EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item A extensão universitária como agente transformadora da sociedade : estudo de caso da Biblioteca Comunitária do bairro Saramenha de Cima - Ouro Preto/MG.(2021) Figueiredo, Thiago Duarte; Alves, Caio Cesar Gonzaga; Souza, Crislaine; Rodrigues, Guilherme Henrique Gualandi; Pereira, Carlos AlbertoAs bibliotecas comunitárias são ambientes sociais criados pela própria comunidade para promover acesso à informação e lazer à população local. Esses ambientes se tornam importantes pontos de apoio, reduzindo desigualdades sociais e garantindo o desenvolvimento pedagógico e cultural. Nesse contexto, no ano de 2005, foi criada a Biblioteca Comunitária de Saramenha de Cima, no bairro de mesmo nome na cidade de Ouro Preto-MG, numa parceria entre grupos locais e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A biblioteca promove atividades de estímulo à leitura, oficinas, reforço escolar e empréstimos de livros, com participação de alunos de extensão universitária dos cursos de graduação da UFOP nas atividades do projeto. Esse artigo avalia o impacto da Biblioteca Comunitária de Saramenha de Cima na melhoria da educação e qualidade de vida da população local, por meio de levantamento de dados de desempenho escolar das crianças participantes, análises dos principais pontos de transformação do projeto na comunidade e no desenvolvimento pessoal e acadêmico dos extensionistas. O estudo destacou como o projeto trouxe o sentimento de orgulho e pertencimento à população local, se tornando ponto de lazer, cultura e, principalmente, desenvolvimento educacional, com a escola do bairro obtendo crescente rendimento acadêmico com apoio da biblioteca, obtendo resultados superiores as médias municipal, estadual e nacional. Além disso, o projeto promove a aproximação entre a comunidade e a universidade, garantindo também um amadurecimento pessoal importantíssimo aos extensionistas participantes, preparando os no âmbito acadêmico, com apresentação de trabalhos relacionados e tornando-os mais humanos e melhor preparados para o futuro.Item Os benefícios da iniciação científica para o desenvolvimento dos alunos de graduação em engenharia segundo ex-membros.(2021) Silva, Paulo Henrique Liberato da; Figueiredo, Thiago Duarte; Alves, Caio Cesar Gonzaga; Oliveira, João Octávio Carvalho Sáez; Pereira, Carlos AlbertoA Iniciação Científica (IC) representa uma das mais importantes atividades para o estudante de graduação. Muitas vezes responsável pelo primeiro contato do aluno à pesquisa na área acadêmica, a IC é ferramenta notável no desenvolvimento do estudante de engenharia, dada a participação em pesquisas importantes para sua área de atuação, a necessidade de estudos aprofundados sobre o tema e a possibilidade de trabalho em conjunto com empresas e profissionais atuantes, exigindo empenho, maturidade e constante evolução. Com isso, o artigo visa analisar qual o ponto de vista de ex-alunos de IC em relação à importância da participação nas atividades de iniciação cientifica durante a graduação, tanto na evolução técnica quanto pessoal dos mesmos. Para isso, foi realizado um questionário aos ex-membros de IC do curso de engenharia de minas da Universidade Federal de Ouro Preto, arguindo-os sobre o quão importante foi a participação em projetos IC para suas conquistas pessoais e profissionais. As respostas obtidas permitiram constatar a tendência de entrada dos alunos aos projetos nos períodos iniciais do curso e após o fim do ciclo básico, com tempo médio de permanência de 2 anos, além de, segundo os ex-membros, proporcionar grande conhecimento técnico aos participantes, além de possibilitar o desenvolvimento de características como a organização, a boa relação com os companheiros e colegas de trabalho e a maturidade, conhecer um pouco mais o ambiente de pesquisa acadêmica e de atuação industrial e, assim, se preparar melhor e com maior potencial de sucesso.Item Estudo da ação de reagentes na dispersão de minério oxidado de zinco por eletroforese.(2021) Figueiredo, Thiago Duarte; Stopa, Isabela dos Santos; Barreto, Paula Bernardes; Nogueira, Francielle Câmara; Ramos, Kennedy da Silva; Pereira, Carlos AlbertoA caracterização de minérios é uma etapa fundamental para dimensionar uma rota de processamento mineral eficaz, prática e estável. Além disso, o domínio do comportamento dos minerais em diferentes cenários permite o melhor aproveitamento de um recurso mineral. No beneficiamento da hemimorfita, um dos principais mineraisminério oxidado de zinco, ocorrem perdas significativas do metal na etapa de deslamagem. Sabendo disso, no presente trabalho avaliou-se o comportamento das partículas finas de hemimorfita (menor que 38 micrômetros) sob a ação de sulfeto de sódio puro e com adição de carbonato de sódio. Observou-se, principalmente, as propriedades de superfície por meio de ensaios de mobilidade eletroforética (e). A mobilidade eletroforética da hemimorfita foi obtida em função do pH do sistema. Na faixa de pH de 9 a 10 foi possível observar uma maior eletronegatividade e, portanto, maior dispersão do sistema devido a repulsão eletrostática. Além disso, o ponto isoelétrico (PIE) da hemimorfita foi determinado pelo método de Mular e Roberts e alcançou um valor carga zero em pH próximo de 7. O estudo permitiu um maior conhecimento do comportamento da hemimorfita durante o beneficiamento mineral podendo, então, contribuir para a otimização do processo.Item Caracterização do minério da mina Extremo Norte e do mineral piromorfita.(2020) Figueiredo, Thiago Duarte; Pereira, Carlos Alberto; Nogueira, Francielle Câmara; Pereira, Carlos Alberto; Oliveira, Michelly dos Santos; Henriques, Andréia BicalhoA mina do Extremo Norte consiste em uma área de exploração de minério de zinco, chumbo e prata localizada na região de Vazante, Minas Gerais, Brasil. Por apresentar mineralogia complexa associada a ocorrência predominante de minerais de chumbo não sulfetados, o beneficiamento do minério vem apresentando baixos índices de recuperação desse elemento. Esta condição se deve ao fato de que os circuitos de beneficiamento do minério da jazida foram projetados para a flotação de minerais sulfetados de chumbo, não sendo eficientes na recuperação de minerais oxidados. O principal mineral de chumbo de Extremo Norte é a piromorfita, um clorofosfatato de chumbo que ocorre usualmente em pequenas quantidades, sendo pouco explorado e com poucos estudos relacionados à sua recuperação. Desta forma, para buscar um melhor conhecimento das características do minério do Extremo Norte e do mineral piromorfita a fim de promover melhores índices de recuperação metálica no circuito de beneficiamento, neste trabalho foram realizados estudos de caracterização do minério de Extremo Norte e do mineral piromorfita. Para tanto, foram realizados experimentos de determinação de massa específica, work index, análise granulométrica, análise mineralógica e química do minério. Para a caracterização da piromorfita foram realizados estudos de determinação de potencial zeta e microflotação em tubo de Hallimond modificado, avaliando a ação de coletores sulfidrílicos e ácidos graxos no comportamento do mineral e sua recuperação, determinando quais reagentes apresentaram melhor desempenho, valores ótimos de dosagem e pH. Os coletores foram submetidos à experimentos de determinação de tensão superficial a fim de avaliar sua função surfactante. Ao final dos dos experimentos, verificouse a predominância de hematita e dolomita na composição do minério, confirmando também a piromorfita como principal mineral de chumbo. Os teores de Zn, Pb e Ag do minério foram determinadas em 9,24%, 3630 ppm e 9 ppm, respectivamente, distribuídos predominantemente na faixa de tamanho inferior à 38 µm. O minério apresentou valores de WI de 23,45 kWh/t e massa específica de 3,71 g/cm³. A caracterização da piromorfita evidenciou a refração do mineral à sulfetização e à interação com coletores sulfidrílicos, enquanto o emprego de ácidos graxos promoveu índices de flotabilidade superiores à 75%. Por fim foi visto que o oleato de sódio foi o reagente de melhor desempenho de recuperação da piromorfita, com 93,26% de flotabilidade na dosagem ótima de 10 mg/Le pH 10.