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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    The ShearStress importance on the spatial distribution pattern of the invader Limnoperna fortunei in the Upper Parana´ River Basin - an assessment based on the spatial distribution models.
    (2016) Campos, Mônica de Cássia Souza; Bezerra, Daniel Peifer; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    A introdução do mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) na América do Sul esteve relacionada ás descargas de água de lastro, com seu primeiro registro em 1991, no estua´ rio do rio da Prata. Desde enta˜o a espe´cie vai adentrando o continente – com varias consequências negativas em aˆmbitos econoˆmicos e ecolo´gicos. Objetivo: modelar em escala local a distribuição espacial de L. fortunei buscando melhor entender os fatores determinantes do padrão atual de distribuição da espécie e estimar o risco de invasão de a´ reais ainda não colonizadas. Métodos: A modelagem do nicho de L. fortunei foi realizada por meio do algoritmo MAXENT (Maximum Entropy Method) aliado a registros de ocorrência do bivalve, a` dados limnológicos e a` forca de cisalhamento medida pelo índice de Hack (SL). A avaliação do desempenho dos diferentes modelos foi feita com base na AUC (área sob a Curva). A análise da contribuição isolada das diferentes variáveis para as respostas dos modelos foi feita com base no teste Jackknife disponível no programa Maxent. Os modelos gerados foram validados com dados reais de ausência coletados entre 2006 e 2007. Com base na caracterização limnológica da área e nas respostas geradas pelos modelos de distribuição potencial, buscou-se entender quais aspectos estariam contribuindo para a distribuição espacial atual e potencial e verificar o risco de invasão de ambientes ainda não colonizados pela espécie. Resultados/Conclusão: A caracterização limnológica mostrou que os requerimentos ecológicos para a espécie como pH, cálcio, oxigênio e clorofila a foram igualmente adequados entre trechos invadidos e não invadidos conectados. Diferenças espaciais significativas foram encontradas em relação a turbidez, que se mostrou mais elevada nos ambientes com maiores índices de Hack (SL), ou seja, com maior energia fluvial. O algoritmo utilizado mostrou a importância de aspectos hidrodinâmicos, expressos pelo índice de Hack (SL) na distribuição espacial da espécie, uma vez que, os modelos com melhor desempenho foram aqueles que consideraram o índice de Hack (SL) como uma das camadas ambientais na composição o do nicho da espécie. Todos os modelos indicaram também o alto risco de invasão para o reservatório de São Simão.
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    Hydrological stress as a limiting factor of the invasion of Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) in the Upper Paraná River (Brazil).
    (2012) Campos, Mônica de Cássia Souza; Lanzer, Rosane; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), é um molusco asiático que chegou na América do Sul em 1991. Desde 2004 verificamos que o avanço da espécie no Baixo Rio Paranaíba, afluente do Alto Rio Paraná, é lento quando comparado com a velocidade média de 240 km/ano nos cursos médio e baixo do rio Paraná. Objetivo: O objetivo deste trabalho é entender quais são os fatores limitantes da dispersão de L. fortunei neste trecho do rio Paranaíba. Métodos: Sua ocorrência e dispersão foram amostradas doze vezes entre março de 2006 e novembro de 2007 no rio Paranaíba, incluindo o reservatório da usina hidrelétrica de São Simão. Resultados: Mexilhões adultos foram encontrados aderidos aos cascos dos barcos que circulam neste trecho da hidrovia Paraná-Tietê e em embarcações atracadas nos portos de empresas exportadoras de grãos localizadas em São Simão (GO). No entanto, larvas e adultos não foram encontrados nas proximidades dos portos nem a montante dos mesmos, no reservatório da hidrelétrica de São Simão. O pH, a concentração de cálcio e os valores médios de oxigênio dissolvido são semelhantes entre ambientes lóticos e o reservatório: as concentrações médias de oxigênio estão próximas de 7 mg.L–1, o pH médio está em torno de 7, os valores médios de Ca total variam entre 4 e 6 mg.L–1 e os níveis de clorofila a não são restritivos para esta espécie de mexilhão. Conclusão: As variáveis físico-químicas da água indicam que os habitats são adequados para o estabelecimento da espécie. Além de uma baixa pressão de propágulos, este trabalho propõe algumas variáveis hidrológicas, tais como, a energia dos trechos fluviais e mudanças da vazão a jusante da barragem, como barreiras para o estabelecimento da espécie, uma vez que estes aspectos podem desfavorecer a fixação e sobrevivência das larvas e diminuir o recrutamento.