DETUR - Departamento de Turismo

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    Gênero e água.
    (2020) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos Santos
    Ao longo da história do Brasil os papéis sociais foram definidos conforme o sexo. A base do patriarcado que foi importada da Europa atrelou e definiu esses papéis ao controle político, econômico e sexual da mulher. Este artigo tem como objetivo expor a influência do patriarcado na sociedade humana, impactando a imagem feminina e o seu papel social e os reflexos desses impactos na gestão de recursos hídricos. O trabalho é centrado numa revisão de literatura sobre a abordagem conjunta da água e do gênero, com foco na influência das relações patriarcais na gestão da água. Conclui-se que por muito tempo houve a naturalização das atividades domésticas como função feminina, o que refletiu na responsabilização das mulheres pela busca e pelo acesso à água para o uso doméstico. Em contrapartida, historicamente, elas têm exercido pouca influência comparada com os homens, quanto a tomada de decisões e a definição de políticas públicas sobre o assunto. Apesar da significativa evolução dos direitos das mulheres, ainda existem desigualdades. A divisão sexual do trabalho e as desigualdades de gênero geram prejuízos no estabelecimento de mecanismos de participação igualitária e efetiva nos processos decisórios e na igualdade no acesso aos benefícios da água. A criação de estratégias, sensibilização e busca de potencialidades são necessárias, instrumentalizado homens e mulheres para que ocorra a efetiva participação nesses processos decisórios. O equilíbrio de gênero permitirá o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental.
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    Acessibilidade e mobilidade urbanas de city-tour a pé em Ouro Preto/MG : turismo e geotecnologias.
    (2018) Ramos, Túlio Cardoso; Silva, Jairo Rodrigues da; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    Na cidade brasileira de Ouro Preto – MG, acessibilidade e mobilidade urbana em conjunto arquitetônico histórico são um desafio entre a preservação e a modernidade. Com paisagem geomorfológica acidentada, cujo uso e ocupação do solo se desenvolveram sem planejamento espacial, de logradouros estreitos e desnivelados, o direito à cidade por meio da mobilidade é uma provocação. Este presente artigo vai ao encontro a atividade turística, e aos turistas que percorrem as ruas da cidade a pé. Compreendendo a produção do espaço urbano, pela mobilidade e acesso do passear ao caminhar, por meio da cartografia, do sensoriamento remoto, como ferramentas de melhoria comunicacional entre a cidade e o turista. Assim, criou-se roteiros turísticos de caminhada city tours, com informações geográficas, cartográficas, históricas, de imagens e croquis, para um caminhar mais confortável pela cidade.