DETUR - Departamento de Turismo

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Resultados da Pesquisa

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    Potencial espeleoturístico das grutas do Circuito do Pião, Parque Estadual do Ibitipoca (MG).
    (2021) Costa, Bruno Diniz; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Lobo, Heros Augusto Santos
    O Parque Estadual do Ibitipoca (MG) é conhecido por suas cachoeiras e cursos d’água com coloração peculiar, bem como diversas cavernas turísticas e um potencial espeleológico a ser explorado. Neste contexto, torna-se necessário avaliar o potencial espeleoturístico das grutas abertas à visitação, a fim de atualizar as informações e percepções sobre sua conservação. A pesquisa realizada avaliou o potencial espeleoturístico das grutas do Circuito do Pião (Monjolinho, Viajantes e Pião), considerando suas fragilidades intrínsecas e potencialidades de uso. Assim, foi possível identificar os fatores condicionantes e limitantes à visitação turística nas três cavernas, apresentando resultados que podem contribuir com a gestão do parque. A interpretação dos resultados sugere a revisão da possibilidade de visitação da gruta do Pião, a limitação do uso público da gruta do Monjolinho e apresenta um alto potencial espeleoturístico para a gruta dos Viajantes, a qual necessita de intervenções de manejo que contribuam para o ordenamento da visitação turística.
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    Percepção do geoturismo por gestores de parques.
    (2020) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    A busca por recursos gera pressão antrópica sobre áreas naturais, essenciais para o balanço geoecossistêmico. Tais quais os parques, das categorias de unidades de conservação (UC’s) mais buscadas pelos turistas, como o Parque Nacional da Serra do Cipó (PNSC) e o Parque Estadual do Itacolomi (PEIT) e o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (PESRM), MG e seus principais atrativos ecogeoturísticos, respectivamente cachoeiras, mirantes e pico. Por sua vez repercutindo na importância da gestão da UC tanto para a conservação quanto para o acesso ao turista. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de identificar a percepção do geoturismo pelos gestores de três parques mineiros. Para tanto, os procedimentos metodológicos considerados foram: revisão de literatura, elaboração de instrumento de coleta de dados, entrevistas dos gestores do PNSC, PEIT e PESRM, tabulação, análise do discurso e discussão dos dados. Os resultados demonstraram sobremaneira que: os gestores conhecem o geoturismo, mas conceituam sem o aspecto interpretativo; os parques têm atrativos geológicos, em parte motivação dos visitantes; o patrimônio geológico é relacionado à paisagem, sendo importante preservá-lo. Observou-se ainda a associação do geoturismo ao ecoturismo já presente nos parques, como estratégia de conservação da geodiversidade e da biodiversidade. Espera-se que a pesquisa sirva à revisão dos planos de manejo e gestão dos parques e possibilitem estratégias de geoconservação.
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    Diferentes olhares do turismo de base comunitária da Reserva Extrativista Marinha de Soure, Amazônia.
    (2020) Soares, Jônatas Bastos; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    As Reservas Extrativistas têm como proteção básica a sociobiodiversidade. Uma das alternativas de uso público sustentável se dá pelo turismo, que está sujeito a gerar impactos negativos. Assim, o presente trabalho aborda os diferentes olhares do Turismo de Base Comunitária (TBC) na Reserva Extrativista Marinha de Soure (RESEXMS). A pesquisa de cunho exploratório e estudo de caso se deram por meio de revisão bibliográfica, elaboração de instrumento de coleta de dados (questionários estruturados qualitativos) e 16 entrevistas a 11 representantes do conselho deliberativo (poder público, setor privado e sociedade civil organizada) e turistas. Complementarmente houve observação participante por meio de estágio voluntário na unidade de conservação. Como resultados observouse que o TBC é um importante transformador socioeconômico, cultural e ambiental, no entanto sendo necessária uma maior articulação dele enquanto participação ativa dos atores sociais, para maior efetividade de gestão da área protegida.
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    Análise de programas de educação ambiental do setor público de Ouro Preto (MG).
    (2019) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Silva, Frederico Martino Simonini da
    O presente estudo analisa os programas de Educação Ambiental (EA) promovidos pelo setor público em Ouro Preto/MG e propõe uma metodologia para o diagnóstico, com o intuito de averiguar a sua eficiência e continuidade. A metodologia considerou: revisão bibliográfica e documental; sistematização analítica com métodos de Educação Ambiental dos programas de EA da Prefeitura Municipal de Ouro Preto de 2005 a 2015 envolvendo a comunidade residente e os visitantes das unidades de conservação municipais. Os resultados encontrados possibilitaram o apontamento de ações para redução de custos desnecessários, melhorias no foco, na singularidade, na continuidade de cada programa como programa de Estado e não de Governos.
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    Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo.
    (2018) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Figueiredo, Múcio do Amaral
    As áreas naturais, mais do que fonte de alimentos e refúgio da rotina urbana, são de informações que devem ser mais bem conhecidas. As unidades de conservação (UC) são espaços profícuos para o desenvolvimento do conhecimento da natureza e das próprias sociedades. No presente trabalho pretendeu-se conhecer o visitante do Parque Nacional da Serra do Cipó – PNSC (MG) e se o mesmo pode ser considerado um geoturista. A amostra de 50 visitantes foi entrevistada aleatoriamente em fluxo na trilha da Cachoeira da Farofa no ano de 2014, por meio de formulário estruturado quali-quantitativo. Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.
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    Roteiro metodológico para planejamento e gestão de turismo em unidade de conservação : o caso do jardim botânico de Ouro Preto, Brasil.
    (2016) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    As Unidades de Conservação (UC) pertencentes à categoria de proteção integral vêm sendo utilizadas sobremaneira para o turismo. Entretanto, a falta de orientação sobre a abrangência da atividade turística resulta em quadros de degradação ambiental. O objetivo do presente trabalho foi a criação de um roteiro para diagnóstico prévio de potencialidades para a visitação, considerando questões socioambientais da área avaliada. Para averiguar a aplicabilidade do roteiro foi escolhido o Jardim Botânico de Ouro Preto (MG), área pleiteada para se tornar uma UC estadual. A metodologia compreendeu o levantamento de dados em campo na área pleiteada, entrevistas semi-estruturadas qualitativas a moradores na comunidade circunvizinha, levantamento de dados secundários em órgãos institucionais e bibliografias acadêmicas no ano de 2014 que embasaram a formulação do respectivo roteiro. Como resultado, obteve-se um roteiro esquematizado dividido em cinco etapas que foi aplicado a área de estudo e que contribuiu para identificação de potencialidades e ameaças ao desenvolvimento da atividade de visitação na futura UC e no entorno a esta.
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    Perfil do geoturista do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, MG.
    (2016) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Ribeiro, Gabriela Sousa
    O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (PESRM) é uma unidade de conservação de Proteção Integral em Minas Gerais, com características geológicas e geomorfológicas que o caracterizam como um geossítio do Geoparque do Quadrilátero Ferrífero, com alto potencial para o geoturismo. A pesquisa teve por objetivo conhecer o perfil do visitante do PESRM, na tentativa de identificar se há entre os visitantes potenciais geoturistas. A metodologia incluiu revisão bibliográfica e digital, e trabalho de campo, por meio da aplicação de questionários estruturados qualitativo-quantitativo a 50 visitantes. Os resultados demonstram que o visitante do Parque, em sua maioria, não sabe o que é geoturismo (57%) e que está em um geoparque (64%), é mineiro (86%), homem (68%), casado (58%), jovem (68% entre 26 e 45 anos de idade), católico (42%), viaja com a família (36%), excursionista (97,96%), utiliza o veículo próprio (74%), motivado por contemplação da natureza (36%), economicamente da classe B (44%) e boa escolaridade (50% nível superior). Desta forma, o perfil do geoturista é de “nível I” (curioso) demonstrando necessidade de melhor interpretação do segmento por meio de um programa educacional de uso público para as geociências.