DETUR - Departamento de Turismo
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Item Protocolo de inventário e avaliação de Lugares de Interesse Pedológico (LIPe) para um “Pedoturismo”.(2019) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Castro, Paulo de Tarso AmorimO solo é parte essencial para a vida na Terra. As Geociências, em especial a Pedologia, têm um papel fundamental no balanceamento desta relação biótica-abiótica. Neste sentido propõe-se o Pedoturismo como segmento turístico por meio da inventariação e avaliação de “Lugares de Interesse Pedológico” (LIPe) como produtos eco- e geoturísticos. Os métodos utilizados abordaram revisão de literatura; elaboração de ficha de inventário quali-quantitativa para aplicação em campo; inserção dos dados de LIPe na base de dados online do Geossit, Terra Mineira e afins; quantificação pedoturística; cálculo do potencial pedoturístico. O resultado se apresenta na forma de um novo segmento turístico, o Pedoturismo, e uma base metodológica teórica para conceituação, descrição e quantificação de geossítios de interesse pedológico (pedossítios) cujo conjunto constitui a pedodiversidade e contribui para a pedoconservação do patrimônio pedológico em unidades de conservação, geoparques e outras áreas protegidas.Item Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo.(2018) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Figueiredo, Múcio do AmaralAs áreas naturais, mais do que fonte de alimentos e refúgio da rotina urbana, são de informações que devem ser mais bem conhecidas. As unidades de conservação (UC) são espaços profícuos para o desenvolvimento do conhecimento da natureza e das próprias sociedades. No presente trabalho pretendeu-se conhecer o visitante do Parque Nacional da Serra do Cipó – PNSC (MG) e se o mesmo pode ser considerado um geoturista. A amostra de 50 visitantes foi entrevistada aleatoriamente em fluxo na trilha da Cachoeira da Farofa no ano de 2014, por meio de formulário estruturado quali-quantitativo. Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.