DETUR - Departamento de Turismo

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Resultados da Pesquisa

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    O fenômeno do turismo religioso no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas-MG.
    (2022) Fernandes, Nayara Souza; Pires, Maria do Carmo
    O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (MG) abriga um conjunto arquitetônico e escultórico de incontestável valor artístico e cultural, entretanto, o sítio se distingue de outros patrimônios de natureza religiosa pois enquanto esses locais normalmente atraem grande público em decorrência de seu valor histórico e artístico, o Santuário apresenta um expressivo turismo religioso que faz dele um dos maiores locais de peregrinação do país. Dentro desta perspectiva, o estudo busca compreender os fatores que justificam esse fenômeno realizando uma análise do Santuário, que leva em conta seu universo material e simbólico além de dados da visitação turística no local. A pesquisa aponta que o grande fluxo de turismo religioso é resultado da secular celebração do Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos que acontece nas imediações do Santuário, contudo, conclui-se que o verdadeiro elemento responsável por esse fenômeno se encontra na junção entre o material e o intangível, no campo das práticas e das trocas culturais que são proporcionadas pela festividade, que por sua vez está condicionada a materialidade do Santuário.
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    A literatura de viagem do século XIX como fonte para o estudo do patrimônio cultural de três distritos de Ouro Preto - MG.
    (2022) Pires, Maria do Carmo; Bohrer, Alex Fernandes
    Este artigo tem como objetivo analisar como três distritos de Ouro Preto – Cachoeira do Campo, Glaura e São Bartolomeu – foram retratados nos diários dos viajantes estrangeiros que visitaram a região no século XIX e avaliar as continuidades dos aspectos relatados no tocante ao patrimônio. A literatura de viagem é uma importante fonte histórica que possibilita a análise da estrutura social, dos aspectos naturais e do patrimônio das localidades. Todos os viajantes em seus diários deram destaque à formação urbana dos locais onde passavam com o arruamento em torno das igrejas. Isso permitiu também vislumbrar manifestações intangíveis que ainda fazem parte da memória afetiva de suas populações e são importantes registros do patrimônio das localidades, como as festas dos santos padroeiros e os festivais que ainda ocorrem no entorno das antigas igrejas. Buscou-se interpretar o patrimônio das localidades e foi possível identificar que a herança cultural dos três distritos, que foi retratada nos diários de viagens, é permeada de elementos materiais e elementos simbólicos que são inseparáveis e ainda resistem.
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    Irmandades, boa morte e o homem Barroco em duas freguesias de Vila Rica de Ouro Preto no século XVIII.
    (2022) Ventura Filho, Valdemar; Pires, Maria do Carmo; Bohrer, Alex Fernandes
    O presente texto tem como objetivo analisar as estratégias desenvolvidas pelos habitantes das Minas para alcançar a salvação da alma, no contexto da Reforma Católica tridentina e das manifestações do mundo Barroco. A metodologia utilizada consiste na análise da documentação paroquial que permite estudos em diversas linhas de abordagem, como as práticas e as representações do sagrado. Para uma melhor compreensão da sociedade e das estratégias de salvação da alma e da boa morte, foram analisados livros de compromissos de irmandades e livros de registros de óbitos das paróquias de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo e de Santo Antônio da Casa Branca, pertencentes ao Termo de Vila Rica de Ouro Preto no século XVIII.
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    O contexto social da produção arquitetônica e artística nas Minas Gerais no início do século XVIII.
    (2021) Pires, Maria do Carmo; Bohrer, Alex Fernandes
    Esse artigo pretende analisar a estruturação dos ofícios mecânicos em Portugal e sua transplantação para o mundo minerador do início do século XVIII. Esses ofícios eram extremamente necessários no novo ambiente construtor que se formava nas lavras da América Portuguesa e foram adaptados ao contexto social local. Almeja também tecer algumas considerações sobre a própria natureza desses ofícios, o contexto do mecenato minerador e a organização dos artistas e dos artífices na região aurífera da Capitania das Minas, além de apontar a trajetória de dois importantes artistas do Barroco mineiro que são ainda praticamente desconhecidos: Manuel de Matos e Antônio Rodrigues Belo.
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    Cozinha mineira e abastecimento alimentar nos campos de Vila Rica de Ouro Preto no século XVIII e início do século XIX.
    (2020) Pires, Maria do Carmo
    A cozinha mineira é reconhecida como elemento identitário das populações que habitavam e habitam as Minas Gerais. Há elementos norteadores comuns que fizeram parte do processo de povoamento inicial e de formação social da região, entretanto também houve espaço para novas incorporações. Este artigo pretende enfocar a formação das freguesias do campo de Vila Rica de Ouro Preto no século XVIII e início do XIX e o papel destas localidades na produção e no comércio de alimentos, além de procurar identificar os produtos que circulavam na região. A produção de muitos víveres em quintais e pomares proporcionou o que atualmente tem se destacado como comida mineira: uma combinação de vegetais, carnes, cereais e laticínios. Esta é a combinação do trivial e costumeiro, mas também das épocas festivas.
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    Das viagens dos cientistas no século XIX aos modernistas : a mineiridade e o despertar do turismo das cidades históricas de Minas Gerais, Brasil.
    (2017) Pires, Maria do Carmo
    O texto tem como objetivo discutir o processo de construção da cidade histórica como principal destino do turismo cultural em Minas Gerais, por meio da análise dos relatos dos viajantes estrangeiros que visitaram tais localidades ao longo do século XIX e escreveram sobre elementos caros para o turismo como, por exemplo, a hospitalidade mineira. Num segundo momento, analisará o discurso dos modernistas que redescobriram as cidades e se interessaram pela preservação do patrimônio, o que também despertou o interesse turístico. Trata-se de uma abordagem histórica do processo, utilizando principalmente a narrativa proposta por Walter Benjamin. O discurso em torno da cidade histórica mineira produziu diferentes impressões. As assim denominadas foram consideradas decadentes e feias por alguns dos viajantes estrangeiros, no século XIX. Já os vários modernistas que visitaram Minas Gerais nas primeiras décadas do século XX viram as cidades como o reduto da nacionalidade, como legítimas exemplares da brasilidade e legítimas representantes de um passado colonial.
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    A “Estrada Real” e a história do processo de construção de roteiros turísticos no estado de Minas Gerais, Brasil.
    (2017) Pires, Maria do Carmo
    A Estrada Real, ou seja, os caminhos do período colonial que ligavam a região das minas do ouro ao litoral brasileiro, virou uma marca que é usada como base para elaboração de roteiros turísticos e é também alvo de um dos maiores programas de incentivo ao turismo no Brasil: o Programa Estrada Real, lançado em 2003. O presente artigo tem como objetivo analisar a história das estradas reais e o processo de construção da área de abrangência dos antigos caminhos como atrativo turístico. A metodologia baseia-se na análise bibliográfica em uma abordagem teórica interdisciplinar que contempla textos das áreas de História, Sociologia e Turismo e uma pesquisa em sites oficiais e de notícias, com o intuito de investigar como o tema vem sendo abordado. Concluiu-se que as ações do Programa são de longo prazo e pode oferecer possibilidades variadas de desenvolvimento do turismo.
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    “Uma elegante e moderna perspectiva” : a pintura do teto da capela mor de Nossa Senhora do Rosário de Mariana.
    (2010) Paiva, Adriano Toledo; Pires, Maria do Carmo
    Este artigo tem como objetivo analisar a pintura do teto da capela-mor da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Mariana. Obra pintada por Manoel da Costa Ataíde. Empregaremos a referida representação iconográfica como fonte histórica, inserindo-a em seu contexto de elaboração; problematizando seu repertório construtivo e sua inserção na sociedade mineira.