DETUR - Departamento de Turismo

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Resultados da Pesquisa

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    Percepção do geoturismo por gestores do sítio do patrimônio mundial Ouro Preto-MG.
    (2022) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Moutinho, Nathalia Machado; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    A cidade histórica de Ouro Preto foi o primeiro sítio patrimonial brasileiro reconhecido pela Unesco, em especial pelos critérios culturais. A cidade e seu entorno têm rico patrimônio cultural e natural, que pode ser mais explorado pelo geoturismo, interpretando os aspectos abióticos, como relevo e rochas. Neste sentido, o objetivo da pesquisa foi o de buscar compreender a percepção do geoturismo por gestores do patrimônio ouro-pretano. A metodologia ocorreu em etapas de escritório e de campo. Na primeira, houve revisão bibliográfica e digital e pesquisa documental, elaboração de instrumento de coleta de dados (formulários estruturados qualiquantitativos). Na segunda, aplicação de entrevista remota pelo Google Meet a grupo focal de gestores do patrimônio de Ouro Preto. Os resultados encontrados demonstram: que a oferta dos atrativos turísticos comercializados tem potencial geoturístico; e que o geoturismo ainda é um conceito pouco compreendido, com ênfase sobremaneira no patrimônio cultural (e turismo cultural), e quando ao patrimônio natural é associado ao ecoturismo e às unidades de conservação. Conclui-se que é necessária maior capacitação de geoturismo dos atores sociais responsáveis pela tomada de decisões patrimoniais.
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    Para além do patrimônio mundial protegido no Brasil.
    (2022) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Oliveira, Maria Amália de; Braga, Solano de Souza; Pimentel, Thiago Duarte
    O patrimônio está em risco por motivações diversas: as crises econômicas, as sanitárias, as climáticas, as políticas, as sociais e as bélicas. Mesmo com os auspícios da Unesco, o título de patrimônio da humanidade, por si só, nem sempre protege proteger os sítios que receberam essa chancela. O Brasil, com 23 sítios do patrimônio da humanidade, seja do cultural, natural e/ou misto, reflete em seu território aspectos desta crise que, em parte, é fruto de um turismo desordenado. O dossiê Turismo e Patrimônios da Unesco do Brasil, dos Anais Brasileiros de Estudos Turísticos, demonstrou, por meio de sete artigos, diversos aspectos e abordagens sobre o turismo em sítios que abrigam o patrimônio nacional reconhecido pela Unesco. Observou-se no dossiê que, para além do título de patrimônio mundial, são necessárias políticas públicas efetivas, gestão territorial com participação popular, para que não se reproduza o “patrimônio-território”, que turistifica de forma insustentável. Espera-se que o patrimônio sirva primeiramente às comunidades inseridas dentro e no entorno destes sítios. E que mesmo em áreas já gentrificadas os governantes, instituições de ensino e empresas privadas possam atuar para a reinserção e integração das comunidades locais e populações tradicionais na atividade turística e como agentes de proteção do patrimônio.
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    Educação ambiental e roteirização : proposta de "campus-tour do Morro do Cruzeiro da UFOP", Ouro Preto (MG).
    (2020) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    A educação ambiental (EA) é uma temática recorrente no dia a dia, porém sua prática aparenta ser distante do cotidiano das pessoas. Neste sentido a disciplina de Educação Ambiental Aplicada ao Turismo do curso de bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) buscou elaborar um “campus-tour” via levantamento de Lugares de Interesse de Educação Ambiental (LIEA) no Campus Universitário Morro do Cruzeiro em Ouro Preto (MG) com vistas a sensibilizar alunos para a EA. A metodologia contou com etapas de escritório e de campo. Na primeira buscou-se revisão bibliográfica por meio de publicações de educação ambiental, trabalhos de campo em campi universitário e roteirização turística; e análise da percepção de 17 estudantes pelo relatório de campo. Na segunda o trabalho de campo a pé por 7 LIEA de temáticas de EA diversas. Os resultados apontam que: os discentes consideram o trabalho de campo como importante na prática; que aprenderam mais de EA; e que o Campus da UFOP tem potencial para roteiros interpretativos, mas que necessita de sinalização e capacitação para guiamento de estudantes e visitantes. Espera-se que a pesquisa possa colaborar para a sustentabilidade do Campus da UFOP, assim como ensino-aprendizagem para servidores públicos, alunos e visitantes.