DETUR - Departamento de Turismo
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Item O bairro Padre Faria às margens da patrimonialização de Ouro Preto-MG.(2022) Leite, Paula Lara; Brusadin, Leandro Benedini; Brusadin, Lia Sipaúba ProençaO presente artigo tem como objetivo analisar o bairro Padre Faria que fi ca às margens do centro histórico da cidade de Ouro Preto (MG). Este bairro integra a principal mancha de proteção de Ouro Preto, porém, por sua localização periférica, se distanciou da imagem que caracteriza a cidade patrimonializada, apresentando uma paisagem própria. Para a análise do bairro foram realizadas pesquisas in loco, levantamento fotográfi co e entrevistas com os moradores locais. A partir do trabalho de campo foi possível observar que as construções que compõem o bairro confi guram-se como inovações híbridas, mesclando a estética colonial valorizada na cidade as possibilidades encontradas na autoconstrução. Por meio de uma refl exão teórica e prática das transformações do bairro frente à imagem típica da cidade de Ouro Preto foi possível concluir que a estética colonial é utilizada até mesmo nos imóveis que não passam por processos de aprovação nos órgãos reguladores, se constituindo como uma imposição assimilada no contexto local. Portanto, a replicação inconforme da estética colonial refl ete a complexidade do território valorado e protegido frente aos sucessivos processos de adensamento e expansão urbana, e às novas necessidades dos moradores locais.Item A cultura e a tradição no imaginário social : ação simbólica no patrimônio e no turismo.(2014) Brusadin, Leandro BenediniA cultura e suas formas de representação, tal como a tradição, possuem um poder simbólico no imaginário social que é representado pelo patrimônio cultural e praticado pela atividade turística. Essas interlocuções contemporâneas se fazem presentes na composição do patrimônio cultural e o seu aproveitamento para o turismo. Esse artigo objetiva associar a cultura e seu poder simbólico no imaginário social às apropriações do patrimônio e seu uso turístico. A metodologia baseia-se no debate epistemológico de autores como Pierre Bourdieu (2002), Bronislaw Baczko (1985) e Eric Hobsbawn(1984). É mister compreender as razões das diversas apropriações do passado, desde a invenção de uma tradição até a incorporação de mitos do passado, em um caminho pelo qual a História reflete as representações desse processo histórico e o Turismo se utiliza disto para melhor compreender a atividade e o comportamento dos turistas e da própria comunidade receptora. Conclui-se que os conceitos de cultura, tradição, poder simbólico e imaginário social se apresentam ao Turismo como uma nova forma de entendimento de sua atividade e do conseqüente aprimoramento de seu campo teórico.Item O público do Museu da Inconfidência : da legitimação do patrimônio nacional às necessidades de fruição para os turistas.(2013) Brusadin, Leandro BenediniO debate que trata do patrimônio cultural no Brasil se faz presente quanto às suas formas de preservação e quanto às suas ferramentas de identidade. Entretanto, torna-se necessário refletir as formas de apropriação de quem o faz existir: o público. Nesse trabalho, por meio de análise documental, ponderamos os índices de visitação do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, desde sua criação em 1944 até o ano de 2009. Tais indicadores quantitativos nos permitem afirmar que o público do Museu da Inconfidência foi quem legitimou a tradição nacionalista inventada no Governo de Getúlio Vargas e materializada em sua exposição. Nesse artigo ainda foram considerados os testemunhos dos visitantes, registrados no Livro de Ocorrências, os quais forneceram subsídios para analisar a visitação ao longo dos anos sob o âmbito do Turismo. Conclui-se que o Museu da Inconfidência teve que se adaptar às necessidades de fruição do turista contemporâneo, muito embora não pode se desvincular das raízes nacionalistas que lhe deram origem.Item O uso turístico do patrimônio cultural em Ouro Preto.(2012) Silva, Rafael Henrique Teixeira; Brusadin, Leandro BenediniO turismo se utiliza do patrimônio de varias formas, causando inevitavelmente impactos diversos no local receptor. As cidades consideradas patrimônio histórico e artístico nacional e da humanidade pela UNESCO foram construídas em diferentes tempos históricos cujas necessidades humanas eram bem diferentes. Nessa conjuntura, torna-se necessário um esforço no âmbito de compreender as diferentes formas de uso de um espaço no passado e sua apropriação contemporânea pelo turismo. É imprescindível traçar a melhor forma de adaptar esses locais para o cotidiano da comunidade, levando em consideração os elementos que estão situados nestes locais e suas especificidades. Nesta pesquisa, focalizada em Ouro Preto – MG, destacam-se os meios de hospedagem por estarem localizados no centro histórico e também por se encontrarem no contexto turístico da localidade,facilitando a troca cultural com a comunidade local. Desse modo, podem ser discutidos aqui os diferentes usos da rede hoteleira em Ouro Preto e sua interlocução com o patrimônio cultural. A partir desta premissa, transpõe-se um novo conceito denominado “hotel-patrimônio” vinculando a questão do patrimônio cultural à gestão hoteleira.