DETUR - Departamento de Turismo

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    Impactos da atividade turística nas falésias de Camocim, Ceará.
    (2022) Bezerra, Karolainy dos Santos; Silva, Letícia Miranda da; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Braga, Solano de Souza
    Os atrativos naturais sempre foram paisagens buscadas por turistas. Todavia, a atividade turística gera impactos também ambientais, como aceleração da erosão em falésias. A Praia das Barreiras, em Camocim no Ceará, tem considerável visitação, devido à beleza exuberante de suas falésias, em perigo devido à ocupação desordenada e risco aos visitantes. Neste sentido, buscou-se analisar os danos sofridos nas falésias da Praia das Barreiras. A metodologia contou com pesquisa qualitativa e exploratória documental e de natureza bibliográfica. Os resultados demonstraram que as feições de relevo são instáveis e que o uso desregrado pode gerar desequilíbrios nos ecossistemas costeiros e urbanos. Em razão disto, o uso de geoindicadores é relevante para ajudar no mapeamento dos perigos costeiros devido aos crescentes impactos ambientais decorrentes dos processos erosivos naturais e das atividades humanas. Apresentamos também como uma das opções de segmento turístico a ser introduzido o Geoturismo, cujo principal objetivo é o de promover o conhecimento científico, a sustentabilidade e a conservação do patrimônio geológico. Conclui-se que são necessárias ações do poder público para a preservação, o incentivo, a pesquisa e os programas de conscientização aos turistas e moradores quanto à fragilidade das falésias e os riscos ambientais, além de ressaltar a importância de um turismo sustentável.
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    Para além do patrimônio mundial protegido no Brasil.
    (2022) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Oliveira, Maria Amália de; Braga, Solano de Souza; Pimentel, Thiago Duarte
    O patrimônio está em risco por motivações diversas: as crises econômicas, as sanitárias, as climáticas, as políticas, as sociais e as bélicas. Mesmo com os auspícios da Unesco, o título de patrimônio da humanidade, por si só, nem sempre protege proteger os sítios que receberam essa chancela. O Brasil, com 23 sítios do patrimônio da humanidade, seja do cultural, natural e/ou misto, reflete em seu território aspectos desta crise que, em parte, é fruto de um turismo desordenado. O dossiê Turismo e Patrimônios da Unesco do Brasil, dos Anais Brasileiros de Estudos Turísticos, demonstrou, por meio de sete artigos, diversos aspectos e abordagens sobre o turismo em sítios que abrigam o patrimônio nacional reconhecido pela Unesco. Observou-se no dossiê que, para além do título de patrimônio mundial, são necessárias políticas públicas efetivas, gestão territorial com participação popular, para que não se reproduza o “patrimônio-território”, que turistifica de forma insustentável. Espera-se que o patrimônio sirva primeiramente às comunidades inseridas dentro e no entorno destes sítios. E que mesmo em áreas já gentrificadas os governantes, instituições de ensino e empresas privadas possam atuar para a reinserção e integração das comunidades locais e populações tradicionais na atividade turística e como agentes de proteção do patrimônio.