DETUR - Departamento de Turismo

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/666

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Turismo, espaço e tempo social : acepções teóricas da modernidade em movimento.
    (2008) Bedim, Bruno Pereira
    Este artigo propõe a concepção do turismo enquanto fenômeno socioespacial nascido das contradições da maquinaria produtiva da modernidade – incorporando inúmeras interfaces capitalistas e seus respectivos mecanismos de expansão ao transformar o próprio espaço (destino turístico) em mercadoria, “fetichizando” lugares e despertando no imaginário do homem moderno o desejo de viajar e consumir paisagens e culturas, movimentar-se pelo mundo e realizar compras por toda parte, fotografar lugares remotos do globo terrestre e para lá ampliar as estruturas de acumulação e reprodução do capital. Dialeticamente, têm-se a massificação dos espaços turísticos e a sua incorporação às esferas produtivas globais sob os respectivos domínios da indústria cultural, processo que se atrela à alienação do uso do tempo de não-trabalho.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    O turismo em Patrimônio da Penha (ES) e suas interfaces com o Parque Nacional do Caparaó.
    (2015) Massini, Victor Silveira; Bedim, Bruno Pereira; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    Este artigo discute o contexto do turismo na comunidade denominada Patrimônio da Penha, localizada no entorno do Parque Nacional do Caparaó, especificamente no município de Divino de São Lourenço (ES), local que possui grande biodiversidade e com isso muitos atrativos naturais. Analisamse aspectos institucionais passando por suas estratégias de manejo e dados sobre o uso público. A partir do método etnográfico (Alberti, 1989), realiza-se um estudo de caso sobre o turismo na referida comunidade, ressaltando-se aspectos socioculturais constatados em pesquisas de campo, que demonstram o desenvolvimento turístico no distrito e as influências advindas da existência de uma unidade de conservação na região.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A chegada do outsider ao rural-paraíso : novos atores e relações econômicas e sociais no contexto turístico da Serra de Ibitipoca (MG).
    (2006) Bedim, Bruno Pereira; Tubaldini, Maria Aparecida dos Santos
    O artigo discute os processos derivados da apropiação da Serra Ibitipoca por demandas urbanas via turismo - enfocando o movimento processual de transformação de espaçoes até então caracterizados por atividades agrícolas de subsistência e peculiares formas de organizaçãosocial. São analisadas as tensões desencadeadas pela chegada de novos atores sociais ao lugar, engendrando, assim, uma série de conflitos entre os recém-chegados "forasteiros" e a população rural já estabelecidade na região - os chamados "nativos". Têm-se no modelo teórico de Norbert Elias - o modelo das figurações sociais - como paradigma a nortear o estudo. Por conseguinte, demonstra-se como ambos os grupos disputam para si as posições de poder mais elevado, delineando estratégias de distinção social e disputas que envolvem tais relações. As mudanças observadas refletem o "rural" de Ibitipoca xomo espaço de (des)encontro entre temporalidades distintas, onde variados atores projetam diferentes representações, interesses e valores.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Perspectivas conceituais na controvérsia da abstração : o lugar histórico do camponês no mundo moderno.
    (2007) Bedim, Bruno Pereira
    Este artigo problematiza as distintas concepções teóricas sobre o campesinato e os diferentes pressupostos político-ideológicos que se interpõem entre as perspectivas de sua análise, tendo em vista os traços distintivos da modernidade. Sendo assim, pensar o camponês como um ator social integrado às formas de produção capitalistas e aos processos sociais que permeiam a vida moderna parece-nos imprescindível. Uma vez sujeito no e do processo histórico moderno, o camponês insere-se entre os inúmeros fenômenos sociais engendrados pela modernidade e suas tendências econômicas, políticas e culturais a transformar o mundo. Traz consigo uma temporalidade que, imersa na desigualdade do desenvolvimento funcional à reprodução do capitalismo, articula a projeção e a contestação, no âmbito acadêmico, do indivíduo rural em movimento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Os usos culturais do tempo no limiar de um destino turístico : da temporalidade camponesa aos ritmos diferenciados da experiência do tempo em Ibitipoca.
    (2007) Bedim, Bruno Pereira
    Tendo em vista os usos e os sentidos culturais do tempo, o artigo discute a experimentação de ritmos diferenciados de tempo verificados numa formação social e econômica especifica presente na Serra de Ibitipoca (MG). Assim como na "lógica do tempo" da agricultura, demonstra-se como o turismo se (re) produz a partir da disparidade entre o tempo de trabalho e o de produção. no universo que permeia a temporalidade camponesa, a marcação do tempoadvémde fenômenos naturais cíclicos. Por sua vez, o tempo do turismo se atrela diretamente ao calendário urbano-industrial, ao tempo de não-trabalho do turista, à incidência de feriados prolongados e ao ritmo da esfera produtiva nas grandes metrópoles.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Equipamentos turísticos do Parque Estadual do Itacolomi (MG) : análise das instalações e dos atrativos construídos.
    (2010) Bedim, Bruno Pereira; Campos, Caiki Flaeschen de; Vidal, Tatiana Corrêa
    A pesquisa analisa os atrativos turísticos construídos que compõem a oferta agregada do Parque Estadual do Itacolomi (MG), incluindo os equipamentos, a estrutura de comunicação do parque e as formas de estímulo à visitação, propondo alternativas de otimização do uso dos mesmos. Foram levantados dados empíricos sobre a superestrutura turística e sobre os componentes operacionais do Programa de Uso Público deste Parque Estadual. A partir da metodologia de inventário, procedeu-se à categorização dos meios de hospedagem (área de camping e alojamentos), alimentos e bebidas, eventos, serviços, transportes, edificações, instalações e atrativos culturais. Diagnostica-se uma concentração geográfica de tais equipamentos na Zona de Uso Intensivo do Parque, a qual se torna cada vez mais frequentada à medida que o mesmo foi aperfeiçoando suas construções e elaborando novos atrativos adequados a um perfil emergente da demanda turística.