EFAR - Escola de Farmácia
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O curso de Farmácia em Ouro Preto foi criado em 1839, sendo a mais antiga Escola de Farmácia da América Latina.
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Item Estruturas e representações sobre a desigualdade de gênero na gestão da água em Ouro Preto/ MG : uma análise da percepção de conselheiros e gestores dos órgãos municipais.(2022) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de Miranda; Alves, Kerley dos SantosO artigo analisa a participação das mulheres na gestão das águas no município de Ouro Preto/MG, identificando se na percepção dos funcionários e conselheiros existem desigualdades de gênero nas estruturas organizacionais dos órgãos e conselhos em que atuam e se os entrevistados reconhecem diferenças relativas a papéis de gênero na esfera pública e privada. Em relação à classificação metodológica se trata de uma pesquisa aplicada, quantitativa, descritiva e de levantamento. A coleta de dados foi através da aplicação de questionários, que foram respondidos por 48 conselheiros e 72 funcionários dos órgãos responsáveis pela gestão da água no município. Os órgãos e conselhos que participaram do estudo foram: SEMAE, COMUSA, CODEMA, Secretária Municipal de Meio Ambiente e Subcomitê de Bacia Hidrográfica - Nascentes. Conclui- se que em relação à percepção dos gestores existem desigualdades de gênero nas estruturas organizacionais e nos papéis sociais de homens e mulheres na sociedade.Item Gestão de recursos hídricos no Brasil : um histórico.(2019) Rosa, Alexsandra Matilde Resende; Guarda, Vera Lúcia de MirandaA água é um recurso essencial para a vida, mas é finita, e, em várias regiões do mundo, já são observados conflitos devido à sua escassez. A preservação desse recurso e a garantia de seu acesso a todos é uma das metas atuais da humanidade. Este artigo tem como objetivo analisar a evolução da gestão de recursos hídricos no Brasil e refletir como o estudo do uso das águas no passado possibilita um planejamento melhor do futuro e o seu uso de forma mais sustentável. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais de natureza qualitativa. O gerenciamento das águas no Brasil não é um fenômeno recente, e já pode ser observado desde o período colonial. A população de baixa renda sempre foi a mais desfavorecida com o abastecimento. Á água foi constantemente explorada como um recurso econômico, sem preocupação com sua preservação. Atualmente, o modelo de gestão integrada de recursos hídricos, introduzido pela Lei n. 9.433/1997, estabelece a importância de compatibilizar a demanda com a oferta de água, garantindo o uso sustentável e a distribuição para toda a população. A legislação brasileira é considerada como a mais avançada do mundo para a gestão de recursos hídricos, mas é necessário garantir a efetividade dela na prática. Para atingir esse objetivo, é preciso levar em conta que não só a escassez física, como também, desigualdades políticas e socioeconômicas, influenciam no acesso à água. Conclui-se que, além da limitação física e climática, o acesso à água está relacionado a desigualdades estabelecidas historicamente entre grupos sociais e a um processo de apropriação de recursos comuns, a serviço de um desenvolvimento desigual e excludente.