MPEC - Mestrado Profissional em Ensino da Ciência

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Resultados da Pesquisa

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    Análise de uma proposta de sequência didática sobre a diversidade genética e sociocultural entre os moradores negros da cidade de Ouro Preto.
    (2023) Schettino, Ana Luiza; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Moreira, Patrícia de Abreu; Cabral, Luciana Ferrari Espindola; Maia, Cristina de Oliveira; Moreira, Patrícia de Abreu; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e
    O presente projeto teve como objetivo principal desenvolver uma sequência didática, pautada em temas relacionados à diversidade biossociocultural dos moradores negros de Ouro Preto, MG, para identificar o potencial do material e proporcionar oportunidades de aprendizado sobre diversidade genética e sociocultural entre jovens e adultos negros da cidade. Este progresso inclui a avaliação dos licenciandos que cursam a disciplina de práticas em ensino de genética como um de seus procedimentos, utilizando conteúdos das disciplinas de ciências e biologia e questões socioambientais relevantes para a área geográfica atingida pela SD. A pergunta que orientou essa pesquisa foi: como licenciandos do curso de Biologia avaliam um produto educacional voltado para a educação antirracista na cidade de Ouro Preto? A expectativa para esse produto educacional é que se possa oferecer um recurso educacional para trabalhar questões étnico-raciais a partir de uma perspectiva multicultural envolvendo a diversidade cultural presente no município. Dessa forma, seria possível subsidiar um processo de educação para valorização das várias culturas nas matrizes históricas e sociais brasileiras, permitindo que as histórias dos afrodescendentes e africanos sejam trabalhadas em sala de aula, inclusive nas que abordam temas científicos. Para que os temas de racismo, preconceito racial, características fenotípicas, sejam trabalhados de forma mais interessante e adequada, desenvolvemos uma proposta que pretende mobilizar aspectos da sociobiodiversidade da população preta ouro-pretana. Na avaliação dos licenciandos o produto educacional desenvolvido tem potencial para uma abordagem de ensino antirracista, trabalhando temas para superar definições de natureza biológica que restrinjam as compreensões sobre o conceito de raça, gene, cor, preconceito colocando na prática em sala de aula as leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
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    Racismo ambiental como questão bioética para o Ensino de Ciências : construção de uma proposta colaborativa de formação inicial de professores.
    (2020) Moreira, Ingriddy Nathaly Santos; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Oda, Welton Yudi; Prudêncio, Christiana Andréa Vianna; Souza, Gilmar Pereira de; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e
    Em sala de aula assuntos relacionados à raça e discriminação podem se apresentar como questões polêmicas. Para refletir sobre esses problemas, a inclusão de questões bioéticas nos programas de incentivo à docência, como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) pode auxiliar na construção de pontes entre as temáticas que envolvem as desigualdades, o racismo ambiental e apontar para diálogos que favoreçam a resolutividade. Para tanto, essa pesquisa teve como objetivo identificar as interações e translações que ocorreram entre os professores em formação do PIBID- Ciências de uma universidade pública do interior de Minas Gerais. Os encontros promovidos contaram com espaços formais de Educação e com um espaço não-formal de Educação, uma mina de galeria da cidade de Ouro Preto, um caminho para a construção de uma estratégia que possa vir a contribuir para que assuntos relacionados à raça se tornem temáticas consideradas relevantes ao Ensino de Ciências. Por se tratar de uma temática polêmica, sendo a pesquisa realizada em um programa de mestrado profissional a proposta será a produção de um produto educacional que abarca uma oficina colaborativa para a formação inicial de professores. Para a análise da pesquisa e consequente criação do produto utilizamos como referencial teórico-analítico a Teoria Ator-Rede (TAR) de Bruno Latour. Sua abordagem considera que não há distinção entre humanos e não-humanos, focando sempre nas ações e interações entre os elementos. Essa interação nos permitiu visualizar uma rede sociomaterial emergindo a partir dos encontros. Trabalhamos a partir de uma abordagem que nos permitiu compreender a afetação como efeito das translações que ocorreram a partir da associação entre diversos actantes. A partir do material obtido, descrevemos nossos resultados mostrando as translações identificadas, as redes performadas entre os actantes e o que emergiu delas durante os encontros realizados. Ao final, os participantes construíram uma sequência didática como atividade final da oficina colaborativa, evidenciando que a visita à mina fora um importante mediador, colocando o espaço não formal de aprendizagem como actante focal desse processo. Dessa forma, foi possível considerar que a oficina colaborativa contribuiu com a discussão, reflexão e emergência de temas tão caros ligados à raça a partir da troca e da construção conjunta.