MPEC - Mestrado Profissional em Ensino da Ciência

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Resultados da Pesquisa

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    Formação continuada de professores em tempos de pandemia : contribuições da neurociência para a educação.
    (2021) Gomes, Larissa Layane; Cruz, Luciana Hoffert Castro; luhoffert@ufop.edu.br; Bortoletto, Adriana; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    A necessidade de formação continuada de professores é uma questão emergente, apresentada como uma das metas a serem cumpridas do Plano Nacional de Educação vigente. Uma das áreas de pesquisa educacional que pode contribuir para os processos de capacitação de docentes é a neurociência. As pesquisas da neurociência na educação atuam de forma a auxiliar o educador a compreender o funcionamento do cérebro, e, portanto, como seus alunos aprendem. Logo, a junção de neurociências na educação pode trazer ganhos significativos para os professores. Neste sentido, o presente trabalho se caracteriza como uma pesquisa qualitativa de natureza participante sobre a formação continuada de professores em neurociências para a educação no contexto da pandemia da COVID-19. A pesquisa teve como objetivo geral: descrever e analisar as percepções dos professores de Nova Era, Minas Gerais, participantes do Curso Multiplicadores do Universidade das Crianças, sobre como o estudo das neurociências para a educação pode contribuir para a prática docente. O curso iniciou em setembro de 2020 e seu término ocorreu em abril de 2021. Ao todo foram desenvolvidas 16 aulas gratuitas no decorrer de 6 meses, sendo cada aula disponibilizada quinzenalmente em uma plataforma online. Como instrumento de constituição de dados foram utilizados questionários, que foram analisados utilizando- se do método de Análise de Conteúdo de Bardin. Os estudos sobre neurociências e educação oferecidos ao longo do curso, levaram os docentes a refletir sobre a sua aplicação prática no ensino aprendizagem dos seus alunos, e em situações cotidianas. Com efeito, ao final dessa análise, os resultados obtidos permitiram inferir que a neurociência se manifesta no cotidiano profissional e pessoal dos professores. Entretanto, nota-se que muitos professores gostariam de ter se dedicado mais aos estudos relacionados ao curso, e que o excesso de tarefas decorrentes da pandemia e fatores externos acabaram por prejudicar a sua dedicação à formação. Ainda que a formação continuada em tempos de pandemia seja um desafio para a rotina docente, observou-se que a grande maioria dos professores conseguiu concluir o curso com êxito e relatou um bom estado de saúde mental. A partir do desenvolvimento do Curso Multiplicadores, foi elaborado um e-book como material didático e instrucional para a consulta de professores que buscam compreender sobre a neurociência e educação.
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    Formação continuada de professores nas perspectivas das neurociências e da educação inclusiva.
    (2019) Pessoa, Fernanda Fonseca Torres; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Sá, Marcos Augusto de; Zama, Uyrá dos Santos; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    O atendimento educacional às pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs), ganha cada vez mais destaque no cenário educacional e na legislação brasileira. A NEE mais comum encontrada nas salas de aula é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que se caracteriza pelo padrão persistente de hiperatividade, impulsividade e/ou desatenção. Embora a inclusão desses alunos seja assegurada na rede regular de ensino, sua prática é insatisfatória, principalmente pelo despreparo dos docentes. Nos últimos tempos, as neurociências se apresentam como uma importante aliada para a educação, já que o processo de ensino-aprendizagem envolve além do cognitivo, diversas emoções. Neste sentido, este estudo buscou verificar a importância da formação continuada dos professores, nas perspectivas das neurociências e da educação inclusiva, e sua contribuição para realidade vivenciada na sala de aula. Para isso promoveu um grupo focal com 15 professores dos anos finais do Ensino Fundamental, elaborando, a partir das discussões desse encontro, dois produtos educacionais: o Curso de Formação de Professores, transformado em vídeo-aula, e a cartilha sobre a contribuição das Neurociências para o processo inclusivo, instrumento para auxílio e atualização docente. Os participantes responderam ainda, a um questionário de satisfação, verificando a relevância da capacitação do professor, na perspectiva do docente. Os dados obtidos neste estudo demonstraram que a compreensão dos professores sobre os temas: educação inclusiva, TDAH e neurociências, melhoraram, significativamente, após a participação da formação continuada. Segundo avaliação dos próprios docentes, o conhecimento anteriormente insatisfatório ou pouco satisfatório transformou-se em satisfatório e muito satisfatório. Os produtos educacionais se destacaram como importantes ferramentas para os professores, melhorando não apenas o conhecimento docente como ainda promovendo uma reflexão desses profissionais quanto à necessidade de adoção de novas e diversificadas metodologias. Desse modo, há a promoção e favorecimento da aprendizagem a todos os alunos, independente se possuem ou não alguma NEEs, sendo este, um importante começo para a implantação do ensino inclusivo.
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    A neurociência como ferramenta para formação continuada de professores.
    (2018) Paranhos, Alessandra de Oliveira; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Oliveira, André Gustavo de; Lima, Guilherme da Silva; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    As Neurociências estudam o sistema nervoso e suas funções, constituindo uma ciência ligada ao cérebro e a forma como ele recebe, decodifica e armazena informações. Contudo, pelo grande interesse pelos conteúdos relacionados à área, mais propriamente ao cérebro e a forma como ele aprende e em decorrência da má divulgação científica ou da dubiedade de sua interpretação, a comunidade escolar tem encontrado óbices na comunicação entre a educação e as Neurociências, gerando equívocos conceituais denominados Neuromitos. Considerados mitos relacionados ao cérebro, os neuromitos apresentam informações de cunho científico sem fundamentação teórica comprovada. O presente trabalho, em uma abordagem qualitativa, buscou caracterizar e desmistificar alguns Neuromitos relacionados à educação, mais comumente aceitos e adotados por docentes, que acabam sendo disseminados nas suas práticas didático-pedagógicas. Foram selecionados, por relevância ao tema e confiabilidade, sendo considerados de maior frequência entre os educadores, dez Neuromitos, nomeados e referidos: 1 - Usamos somente 10% da capacidade de nosso cérebro; 2 - A pílula da Inteligência; 3 - A ginástica cerebral turbina o cérebro; 4 - Pessoas que utilizam o lado esquerdo do cérebro têm facilidade para comunicação oral e são mais lógicas. Já aquelas que usam o lado direito são mais criativas e artísticas; 5 - O "efeito Mozart": Escutar música clássica pode aumentar seu poder cerebral; 6 - O cérebro tem uma idade certa para aprender?; 7 – Neurônios: as células mais importantes do sistema nervoso e elas não se regeneram; 8 - Jogos eletrônicos: estímulo à inteligência “ilimitada” ou vício?; 9 - Os ritmos circadianos e o aprendizado; 10 - Os superdotados: os mitos sobre as altas habilidades do cérebro. O produto final foi desenvolvido mediante revisão bibliográfica criteriosa em diversas fontes da literatura científica, propiciando vasto acervo documental; constituiu-se de um minicurso e material didático disponibilizado de forma gratuita no blog e fanpage “Neuroconsciência. Desta forma, esta pesquisa possibilitou fornecer esclarecimentos sobre os mitos relacionados ao cérebro presentes na educação, buscando corroborar e auxiliar educadores em sua prática docente.
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    Contribuições das neurociências para formação continuada de professores visando a inclusão de alunos com transtorno do espectro autista
    (2017) Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Souza, Gilmar Pereira de; Antunes, Katiuscia Cristina Vargas
    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado no Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5) como Transtorno do Neurodesenvolvimento, apresentando deficit nas dimensões sócios comunicativos e comportamentais, classificados de leve a severo. Podendo apresentar comportamento estereotipado, repetitivo e fixado, comunicação verbal, ecolálico, ou não verbal e ausência de relacionamento social. O ambiente escolar pode se revelar desafiador tanto para o aluno com TEA, quanto para o professor. Para minimizar essas possíveis dificuldades, há necessidade de um ensino adaptado com as contribuições de estudos neurocientíficos em relação ao processo ensino e aprendizagem. A presente pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na Escola Estadual Santo Antônio, Miraí, Minas Gerais, contemplando os professores do Ensino Fundamental II, com o objetivo de investigar se o conhecimento sobre Neurociências e Educação Inclusiva afeta a percepção desses docentes e o atendimento aos alunos com TEA. Realizou-se pré-teste com questões de sondagem fechadas e abertas, no qual os professores expressaram seu conhecimento acerca dos seguintes temas: neurociências e educação, características do TEA e Inclusão escolar. A aplicação do produto foi por meio de minicurso presencial contendo informações sobre neurociências e educação, inclusão escolar e Transtorno do Espectro Autista. Os docentes, sujeitos desta pesquisa, receberam como material para consultas posteriores o minicurso virtual e uma apostila sobre os temas tratados. Após o minicurso e recebimento do material, os docentes responderam ao questionário de pós-teste com a intenção de verificar as percepções dos docentes após a intervenção do minicurso. E a última etapa foi denominada de análise de dados com tratamento qualitativo por meio de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A partir das interpretações dos dados obtidos, foram realizadas inferências da contribuição do minicurso e percebeu-se uma mudança de perspectiva em comparação do pré-teste ao pós-teste em relação ao conhecimento e perspectivas sobre os temas tratados. Os professores, sujeitos desta pesquisa, reconhecem a necessidade de capacitação para o trabalho efetivo de alunos com TEA. Concluiu-se, portanto, que o minicurso vem contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes podendo favorecer a prática pedagógica cotidiana.