PPGEDU - Programa de Pós-graduação em Educação

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    Lugar de pedagoga(o) não é somente na escola : trajetórias formativas e profissionais de pedagogas(os) que atuam em espaços de educação não escolar no estado de Minas Gerais.
    (2023) Lucindo, Nilzilene Imaculada; Nunes, Célia Maria Fernandes; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Nunes, Célia Maria Fernandes; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Jorge, Liliane dos Santos; Silvestre, Magali Aparecida; Severo, José Leonardo Rolim de Lima
    A atuação da(o) pedagoga(o) em espaços de educação não escolar (ENE) vem se constituindo um campo de investigação em crescimento na área da educação. Esta constatação pode estar relacionada com as atuais demandas de formação requeridas pela sociedade contemporânea e com a Resolução CNE/CP no 01/2006 que estabeleceu as diretrizes para o curso de Pedagogia e ressaltou a necessidade de o curso propiciar o conhecimento sobre os espaços não escolares. A pesquisa que ora se apresenta buscou investigar como se constituiu a trajetória formativa e profissional de pedagogas(os) que se inserem em espaços de ENE, especificamente, em espaços de tratamento e promoção de saúde (hospitais, centros e demais unidades ligadas à área de saúde), espaços de promoção da cultura (museus e demais equipamentos culturais) e espaços de privação de liberdade (presídios, penitenciárias, centros socioeducativos etc.), no Estado de Minas Gerais. Como objetivos específicos, a investigação se propôs a caracterizar o perfil profissional das(os) pedagogas(os) que atuam em espaços de ENE no cenário mineiro; compreender como se deu a formação no curso de Pedagogia a partir da percepção dos sujeitos; identificar como ocorreu a inserção profissional das(os) pedagogas(os) nos espaços de ENE; explicitar os fatores que interferem na atuação profissional das(os) pedagogas(os) nos espaços de ENE. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa que adotou como procedimentos técnicos a pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados o questionário e a entrevista semiestruturada. Para tratar os dados coletados recorreu-se à técnica de análise de conteúdo. Os dados produzidos sinalizaram que, na percepção das pedagogas e do pedagogo entrevistados, as instituições de ensino superior onde elas e ele concluíram a graduação ofertaram o curso de Pedagogia voltado para a educação escolar, independente da época em que esse foi realizado. Os achados atestaram que a formação para os espaços de ENE tem se demonstrado insuficiente ou não tem sido contemplada nos cursos de Pedagogia, pois, privilegia-se a formação para a docência e o âmbito escolar. A razão mais indicada pelas pedagogas e pelo pedagogo para ingressarem nos espaços de ENE é o interesse em atuar fora do espaço escolar. Os fatores que interferem na atuação profissional das pedagogas e do pedagogo se referem à articulação entre a área de educação e a área finalística da instituição, à mobilização do conhecimento pedagógico e ao trabalho coletivo. As pedagogas e o pedagogo realizam atividades intrinsecamente relacionadas com a educação do público-alvo vinculado aos espaços investigados nesta pesquisa, sendo a organização do trabalho pedagógico uma ação comum a todos os profissionais. A partir dos dados evidenciados e com base no interesse que as pedagogas e o pedagogo manifestaram pelos espaços de ENE, afirma-se que a formação para esses espaços é uma necessidade formativa. Defende-se que a formação da(o) pedagoga(o) para os espaços de ENE deve ser contemplada de maneira sistemática no curso de Pedagogia e que se deve conhecer com maior profundidade as peculiaridades da atuação para cada um desses espaços com vistas a alcançar uma formação mais consistente.
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    Quem são os pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP : um estudo sobre o perfil, a formação e a trajetória desses profissionais.
    (2015) Lucindo, Nilzilene Imaculada; Araújo, Regina Magna Bonifácio de
    Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFOP cujo objetivo geral foi conhecer quem são os pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP Como objetivos específicos, busquei conhecer os aspectos históricos e legais do curso de Pedagogia; identificar o perfil dos pedagogos que atuam nas instituições de ensino público da SRE-OP; investigar os motivos que levaram esses pedagogos a ingressarem no curso de Pedagogia; verificar como se constituiu seu processo de formação inicial e como ocorre a formação continuada. O estudo de abordagem qualitativa foi desenvolvido na perspectiva biográfica e a metodologia privilegiou a pesquisa documental, tomando por base os dispositivos legais que tratam do curso e que influenciaram suas alterações; a pesquisa bibliográfica embasada no referencial teórico de diversos autores que abordam a história do curso de Pedagogia no Brasil e a pesquisa de campo que contou com uma amostra de 15 pedagogos que atuam na coordenação pedagógica das instituições de ensino público da região investigada. Na coleta de dados foi utilizado um questionário que buscou identificar o perfil dos pedagogos e uma entrevista semiestruturada que, a partir de um roteiro elaborado com questões abertas, procurou desvelar as escolhas dos sujeitos pelo curso, o processo formativo vivenciado na graduação e a formação continuada entre outras questões. A análise dos dados se desenvolveu a partir dos relatos dos participantes, tendo por base a análise de conteúdo. Os resultados indicaram que esses pedagogos se formaram na vigência do Parecer CFE 252/69 e a Supervisão Escolar foi a habilitação mais cursada. Dos quinze entrevistados, doze possuem habilitação em Magistério e, hoje, cinco ocupam o cargo de pedagogo, oito de supervisores e dois de orientadores. Apenas um homem integra o grupo. Os motivos que conduziram os profissionais a ingressarem no curso de Pedagogia são vários, contudo, destaca-se a influência do Magistério. Quanto à formação inicial, observou-se que o curso foi mais teórico que prático e que as metodologias mais adotadas pelos formadores eram as aulas expositivas, os trabalhos em grupos e individuais e os seminários. Dos entrevistados, apenas seis foram estimulados a desenvolver pesquisa e, para cinco sujeitos, o contato com a Educação Básica se deu apenas no momento do estágio. Quanto à formação continuada, os pedagogos se formam participando de cursos, eventos, congressos, além de ler, pesquisar, trocar ideias e experiências com outros profissionais e ainda participam das formações que são ofertadas para docentes. Há a oferta de formações a partir de parcerias firmadas com a UFOP e outros órgãos como os governos estadual e federal. Todavia, nenhum dos entrevistados mencionou algum curso ou ação diretamente voltados para o pedagogo, confirmando a existência de uma lacuna na formação continuada desses profissionais.