DELET - Departamento de Letras
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/617
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item A prática docente em cursos livres de língua inglesa.(2020) Oliveira, Michelle Barbosa de; Gonçalves, Clézio Roberto; Campello, Priscila Campolina de Sá; Gonçalves, José Luiz Vila Real; Gonçalves, Clézio RobertoEste estudo investigou a prática docente de professores de Inglês em cursos de idiomas da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Por meio de entrevistas com professoras graduadas em Letras e à luz dos estudos sobre crenças e atitudes, buscamos analisar as crenças das professoras em questão e o modo em que tais crenças interferem nas práticas dessas professoras. Os estudos sobre crenças têm ganhado força no campo da Linguística Aplicada, uma vez que se mostraram de suma importância para o entendimento das forças que interferem na experiência de ensino e aprendizagem de línguas. Aqui, nos foram caros os estudos de Pajares (1992), Richardson (1996) e Barcelos (2006) para analisarmos as crenças e atitudes das professoras entrevistadas, sendo que, adotamos o conceito de crenas trazido por Barcelos (2006) para embasarmos nossos estudos e análises aqui apresentadas. Problematizamos a desprofissionalização da docência nos cursos de idiomas; a falta de identificação dos professores desses locais e os seus colegas da rede regular de ensino; o tratamento do aluno como um cliente a ser satisfeito; bem como o sentimento de desvalorização e de culpabilização dos professores pelas histórias de insucesso na aquisição de segunda língua. Tocamos, também, em algumas feridas, como o mito de que se aprende Inglês nos cursos de idiomas e o mito do falante nativo como o falante ideal. O método de coleta utilizado por nós constitui-se dos dizeres das professoras, em resposta à entrevista semiestruturada, que vem a ser o corpus de nossa pesquisa. Os dados encontrados após a realização da pesquisa apontaram para uma confirmação dos estudos de Richardson (1996, apud BARCELOS, 2007), ao passo que pudemos comprovar que: a) percebemos, em alguns relatos, uma dissonância entre as crenças das professoras e suas atitudes; b) as crenças das professoras influenciam suas ações e vice-versa e; c) O contexto influencia as crenças e atitudes das professoras, provocando, até mesmo, mudanças do conjunto de crenças iniciais das mesmas.Item Crenças e atitudes linguísticas de professores de língua portuguesa : a variação linguística na oralidade.(2019) Costa, Mariana Mendes Correa da; Gonçalves, Clézio Roberto; Carvalho, Maria Tereza Nastri de; Muniz, Kassandra da Silva; Gonçalves, Clézio RobertoEsta pesquisa trata das crenças e das atitudes linguísticas de professores de Língua Portuguesa sobre o ensino da oralidade em sala de aula. Partindo do objetivo geral o trabalho consistiu em descrever como os professores lidam com a temática em questão, tomando por base se eles veem o ensino da Língua Portuguesa sob a perspectiva da norma padrão e/ou da variação linguística. Para alcançar os resultados esperados empregou-se como metodologia uma entrevista semiestruturada que continha perguntas referentes aos dados pessoais dos professores e sobre o ensino de Língua Portuguesa, sobretudo focando na didática e nas escolhas dos docentes. A entrevista aconteceu com 18 professores, sendo divididos em escolas públicas e particulares e por níveis de ensino: Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. Após coletados os dados foram feitas análises dos relatos dos professores, tomando por base os aportes teóricos referentes às crenças e às atitudes linguísticas, numa perspectiva da Sociolinguística Educacional. Os resultados alcançados reportaram que ainda há muitas crenças que pairam sobre o ensino da Língua Portuguesa, dentre elas a crença predominante de que há uma língua ideal embasada pela norma padrão e que esta deve ser a modalidade mais ensinada nas aulas. A maioria dos professores reconhecem que a língua é rica em variações linguísticas, mas essa temática ainda é pouco explorada em sala de aula. A pesquisa também mostrou que a oralidade não é muito abordada pelos professores, a maioria se debruça sobre conteúdos que abordam a escrita, pois consideram que este conteúdo contempla mais a formalidade da língua. Assim, o presente trabalho procurou contribuir para a área da Linguística Aplicada ao ensino da língua materna sobretudo ao mostrar os pontos de vista dos professores da cidade de Mariana (MG), enfatizando como suas crenças e atitudes podem ser constantemente estudadas e repensadas com o intuito das práticas docentes serem sempre melhoradas.