DELET - Departamento de Letras

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    Antonio Candido por ele mesmo : a entrevista como momento de mediação.
    (2019) Fernandes, Marcos Rogério Cordeiro; Soares, Ivanete Bernardino
    Antonio Candido concedeu inúmeras entrevistas ao longo da vida, oportunidade para não somente aprofundar questões pontuais de sua produção intelectual, como também para estabelecer os devidos vínculos e implicações entre elas. Arranjados em tom coloquial e próximo, esses depoimentos apresentam uma profundidade inquestionável, colocando o papel das ideias em comunicação com o momento histórico vivido e a visão de mundo do autor. Este artigo tem o objetivo de analisar o conteúdo desses depoimentos, procurando assim situar – por meio das considerações do próprio Antonio Candido – a posição como intelectual diante de seus objetos de reflexão e estudo, bem como a concepção de política, sociedade e educação, atentando para o seu caráter integrativo, pautado por um trabalho de mediação de conceitos e princípios que irão marcar a personalidade de nosso homenageado.
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    Nacionalidade como metáfora : fronteira (possíveis?) entre Literatura e História.
    (2000) Souza Júnior, José Luiz Foureaux de
    O presente texto defende a possibilidade de se delinear outras perspectivas da leitura da nacionalidade, considerada enquanto metáfora cultural de uma realidade político-social. O artigo não desenvolve em profundidade a análise das narrativas referidas, pela simples razão de que se quer apenas problematizar a questão. A teorização implícita refaz os encaminhamentos até aqui realizados pelos estudos de História e historiografia, apontando para possibilidades do exercício crítico dessa escrita no campo do literário numa perspectiva absolutamente independente dos parâmetros positivistas. Sem se deter em pormenores de ordem teórica, esse artigo apresenta pontos de vista diferenciados para a leitura do "cânone" tomado como uma construção discursiva da crítica, sem o poder de definir ou. mesmo legitimar a produção ficcional de qualquer autor. Assim, a leitura que se produz a partir desse operador, a "nacionalidade" não referenda o cânone já estabelecido, mas busca demarcar o campo de consolidação de cânones outros, que são fruto de leituras e releituras, a partir de "protocolos" que tornam a operacionalizar os mesmos conceitos.