DELET - Departamento de Letras

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    Estoicismo no drama? Usos de preceitos estoicos nas peças de Sêneca.
    (2020) Alves, Lucas Benevenuto Mitraud Vieira; Costrino, Artur
    É quase consenso, entre os estudiosos de Lúcio Aneu Sêneca, que as tragédias desse filósofo apresentam figurações de matizes da doutrina estoica. Contudo, poucos são os estudos que de fato se detêm em uma análise aprofundada a respeito de como seriam os aspectos filosóficos transpostos para o verso dramático. Em vista disso, busca-se, no presente artigo, traçar uma linha interpretativa que permita com que se tenha uma noção mais precisa de como se dariam, porventura, transposições desse tipo. Para tanto, foi desenvolvido um argumento com fim de identificar, no Agamêmnon senequiano, exemplos que indiquem, de forma sistematizada, a transparência de um tema caro ao estoicismo: a disputa entre razão e paixões humanas, discutida por Sêneca sobretudo em seu tratado Sobre a Ira. Mediante a leitura atenta desse tratado e do drama acima referido, como também de outras três tragédias senequianas e de mais alguns tratados filosóficos, aliada à análise do corpus epistolográfico do estoico, foi possível constatar como a criação trágica de Sêneca aparenta, de fato, ter sido pensada com vista à disseminação de motivos estoicos, uma vez que diversas passagens dos dramas corroboram essa interpretação. Este artigo, então, atua como passo inicial para que a discussão em torno dessa hipótese se torne mais prolífica, de modo a permitir que cada vez mais se torne palpável a possibilidade de se tomar as tragédias senequianas como meio eficaz de ensino de filosofia.
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    Pessoa e Platão : alguns contatos.
    (2014) Amorim, Bernardo Nascimento de
    O texto que ora se publica é o resultado da vontade de aproximação entre dois autores de campos diferentes, um poeta e um filósofo, separados por mais de dois milênios de história. Em Platão, o fundador da Academia, vislumbrasse o nascimento da filosofia ocidental, ou, pelo menos, como muito se tem dito, da metafísica do Ocidente. Em Fernando Pessoa, a metafísica, como muitas outras ideias e posições, será objeto de fundo e dramático questionamento, envolvendo a experiência subjetiva, a perspectiva do poeta lírico, em tempos modernos. O artigo focaliza alguns dos pontos de contato entre os dois autores, ressaltando atritos e afinidades, com a crença de que tal procedimento possa jogar luz à compreensão de questões que permanecem prementes no presente.