DELET - Departamento de Letras
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/617
Navegar
1 resultados
Resultados da Pesquisa
Item A zumbificação de Orgulho e Preconceito : as relações palimpséticas entre a obra original, sua paródia e a adaptação para o cinema.(2021) Souza, Ligia Helena; Galery, Maria Clara Versiani; Galery, Maria Clara Versiani; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Alves, Mirian SousaEsta dissertação pretende compreender como se percebe a intertextualidade entre as diferentes adaptações de uma mesma obra, ainda que elas tenham propostas distintas do romance que lhes deu origem. Para alcançar esse objetivo são analisadas as relações entre três objetos: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, Orgulho e Preconceito e Zumbis, livro de Seth Grahame-Smith que parodia a autora britânica, e o filme homônimo de 2016, dirigido por Burr Steers, que adapta a paródia. Na realização desse estudo é utilizada a imagem do palimpsesto, como colocada por Genette (2010), que afirma que quando um texto é substituído por outro (ou adaptado), é possível ver o anterior por transparência. Desta forma, o trabalho divide-se em três partes: a primeira trata da relação entre as obras de Austen e Grahame-Smith, e utilizamos principalmente as teorias de Hutcheon (1989) e Machado (2007). Na segunda, é feita uma reflexão sobre a teoria da adaptação fílmica e a relação entre a paródia e sua versão para o cinema. Para compará-las, foi utilizada a análise da estrutura de Orgulho e Preconceito proposta por Monaghan (1980), além de serem investigadas como se alteraram suas bifurcações e enchimentos a partir do que Moretti (2003) fala sobre o tema. No terceiro capítulo, a ideia do que é o hipotexto de Orgulho e Preconceito e Zumbis é ampliada quando incluímos a proposta de Stam (2008) de que outras adaptações podem influenciar as que são produzidas posteriormente. Como resultado, percebe-se que leitores e autores não leem apenas um texto quando este é uma nova versão de outro, e que livros, filmes, seriados e outras produções que vêm a partir do trabalho de Austen estão conectados nos imaginários de quem produz e de quem os consome.