DELET - Departamento de Letras

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Resultados da Pesquisa

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    Variação linguística e ensino : conceitos e (im)possibilidades.
    (2020) Sena, Viviane de Andrade Soares; Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    Por meio deste artigo pretendemos discutir achados da pesquisa intitulada “Esta língua vareia: uma análise da variação linguística no ensino de língua portuguesa em Mariana, MG”3 (Soares-Sena, 2018), a partir da qual e sob a perspectiva da Sociolinguística Variacionista Laboviana (2008 [1972]) apresentamos uma análise a respeito do tratamento dado à variação linguística nos ensinos Fundamental II e Médio. Assim, visando desenvolver ainda mais o tema em questão, acrescentamos a esta discussão algumas reflexões acerca da variação linguística no processo de alfabetização-letramento de crianças; conhecimento que nos foi possibilitado trazer a este estudo a partir da realização da disciplina “LIG948 - STV em Linguística Aplicada: Da aquisição da fala à apropriação da escrita pela criança” do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais. Dessa maneira, evidenciaremos resultados da pesquisa empírica e refletiremos, ainda, sobre o processo de alfabetização no Ensino Fundamental I (anos iniciais – 1º ao 5º ano). Isso para que possamos discutir conceitos e (im)possibilidades ao ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa na educação básica como um todo. Os resultados nos mostram que poderemos compreender que, embora existam grandes estudos com foco em um ensino-aprendizagem diverso, criativo, dinâmico, efetivo e significativo com tendências à erradicação do analfabetismo no Brasil (Soares, 2002, 2018; Faraco, 1992, 2008, 2016; Bortoni-Ricardo, 2005; dentre outros), ainda há muitas lacunas no nosso ensino. Da alfabetização ao ensino médio, existe um caminho extenso a ser percorrido para se alcançar a educação de qualidade.
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    Esta língua vareia : uma análise da variação linguística no ensino de língua portuguesa, em Mariana, MG.
    (2018) Sena, Viviane de Andrade Soares; Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Antunes, Leandra Batista; Guimarães, Daniela Mara Lima Oliveira; Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    Esta dissertação apresenta uma análise da variação linguística no ensino de Língua Portuguesa, na educação básica, em turmas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, nas escolas públicas e particular de Mariana. Sob a perspectiva da Sociolinguística, sobretudo, pautando-nos em estudos científicos produzidos por Soares (2002), Bortoni-Ricardo (2005), Faraco (2008), dentre outros teóricos; e, também, nas propostas dos documentos que regem o ensino (PCN e CBC), realizamos observações em salas de aula e colhemos os Planejamentos de Aula, registrando a prática e a teoria de quatro professoras, em três escolas. À vista disso, com o objetivo de investigar o tratamento dado à variação linguística nas aulas de Língua Portuguesa, procedemos à análise dos dados coletados durante as observações e registros da atuação docente. Esses procedimentos foram feitos a fim de constatarmos se as ações docentes encontram-se fundamentadas numa concepção de ensino de língua mais normal e menos normativa, mais diversa e menos uniforme, mais descritiva e menos prescritiva, já que os pressupostos dos documentos oficiais apontam para essa direção. Com isso, evidenciamos um ensino tradicionalista, cujo eixo é (ainda) a gramática normativa. Nesse cenário, percebemos que as professoras não demonstram ter consciência sobre os conceitos teóricos básicos da Sociolinguística Variacionista de Labov (1972, 2008), nem especificamente da Sociolinguística Educacional, como sugere Bortoni-Ricardo (2005). Sendo assim, constatamos que as variedades desprestigiadas da língua não recebem tratamento adequado ao “avanço necessário” ao ensino (BRASIL, 1998, p. 48). Portanto, há uma discrepância entre as ações da escola/professores e os direcionamentos regulamentados pelos PCN e CBC. Finalizamos considerando que esse ensino prescritivista de língua nos indica ser improvável o tratamento adequado e desejado da variação linguística que se espera de uma escola transformadora (SOARES, 2002). Precisamos, pois, repensar esse ensino.