DELET - Departamento de Letras

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    Um estudo do pronome mesmo como termo anafórico em produções discursivas: passado e presente.
    (2021) Santos, Adriana Cordeiro dos; Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Soares, Ivanete Bernadino; Rezende, Tânia Ferreira
    A compreensão de um gênero textual de forma significativa decorre da organização de seus elementos linguísticos e da realidade em que tais elementos estão inseridos. Tal organização, segundo Ingedore Villaça Koch (2004), envolve vários processos sociocognitivos-interacionaisdominados pelos interlocutores com a implementação de fenômenos que só se explicam durante a produção de texto. Entre esses fenômenos destacamos os processos coesivos de referenciação anafórica, como o frequente uso do pronome “MESMO”, da forma que possa vir a estabelecer uma relação significativa com outros elementos linguísticos presentes na produção discursiva. Partindo desse fenômeno, procuramos, através desta pesquisa, mostrar se a aplicação desse pronome de forma anafórica se trata de um uso especificamente contemporâneo ou se, ao contrário, é um uso antigo que permaneceu na língua e vem se propagando até os dias atuais.Com a finalidade de encontrarmos essa resposta, contribuindo para o desenvolvimento dos estudos sincrônicos e diacrônicos da Linguística Histórica, coletamos excertos dos gêneros textuais: Boletim de Ocorrência, correspondente aos séculos XX e XXI; Termos de Devassas, correspondentes ao século XVIII e Estatutos de Irmandade, correspondentes aos séculos XVIII e XIX, nos quais foi coletado o pronome para a observação. Finalmente, após a análise desses dados coletados, relacionados com o referencial teórico desta pesquisa, os resultados mostraram o uso de “O MESMO” de forma anafórica, desde os manuscritos até os documentos correspondentes ao século XXI.