DELET - Departamento de Letras

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/617

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Item
    Estudo comparativo das abreviaturas em documentos politestemunhais do testamento do rei D. Pedro II, de Portugal.
    (2019) Oliveira, Christiane Benones de; Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Costrino, Artur; Duchowny, Alexia Teles Guimarães; Agnolon, Alexandre; Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Costrino, Artur
    Conforme se sabe, documentos manuscritos no passado recuperados pelo trabalho filológico são indispensáveis à análise de ocorrências (ou não ocorrências) de mudanças linguísticas de longa duração. Logo, este trabalho tem o objetivo de sistematizar, analisar e comparar as abreviaturas presentes nos testemunhos do testamento do rei Dom Pedro II, escrito em 1704 pelas mãos de seu amigo e confessor padre Sebastião de Magalhães, e posteriormente transcrito nas datas de 1726, 1746 e 1967. O sistema abreviativo, bem como outros fenômenos linguísticos, sofre mudanças ao longo do tempo e, para compreendê-los, é necessário o estudo exaustivo das fontes documentais em que estão inseridos. Para atingir os resultados almejados, a metodologia aplicada baseou-se no estudo comparativo. Buscamos, por meio dessas análises, abarcar os caminhos filológicos e paleográficos percorridos por esses documentos ao longo das suas transmissões com a intenção de vislumbrar as normas e escolhas dos copistas realizadas para o emprego do sistema abreviativo ao longo da decorrência das publicações dos testemunhos. Concluímos que, possivelmente, até a edição do testemunho do ano de 1746, o uso de abreviaturas em documentos oficiais portugueses era feito conforme o estilo de escrita e a formação intelectual do copista, não havendo, ainda, normas que regiam tais escolhas. Contudo, a edição do documento de 1967, conforme explicado ao longo da dissertação, foi realizada a partir de normas que ditavam o desdobramento das palavras abreviadas.
  • Item
    Breve análise de fenômenos linguísticos presentes no manuscrito eclesiástico setecentista : De Genere, Vitae Et Moribus.
    (2016) Oliveira, Christiane Benones de; Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    Conforme se sabe, documentos manuscritos no passado recuperados pelo trabalho filológico são indispensáveis à análise de ocorrências (ou não ocorrências) de mudanças linguísticas de longa duração. Neste artigo, pretende-se fazer algumas descrições paleográficas de parte de um testemunho eclesiástico, De Genere, Vitae Et Moribus, localizado no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (MG). Também se pretende apresentar e discutir, mesmo que de forma parcial, a ocorrência de alguns fenômenos linguísticos que podem indicar (i) uma mudança sintática no âmbito de regência verbal e (iii) uso categórico de pronomes em posição proclítica.
  • Item
    A transcrição de um manuscrito eclesiástico setecentista para a pesquisa na área de linguística histórica.
    (2016) Mendes, Soélis Teixeira do Prado; Oliveira, Christiane Benones de
    Como não existe outra forma de pesquisar a língua pretérita que não seja por meio de documentação escrita, o corpus que servirá de análise deverá refletir fielmente o testemunho transcrito, do contrário os resultados alcançados podem ser enviesados. Assim, pretendemos apresentar e discutir a transcrição de um documento, que é parte de um processo intitulado De Genere Vita et Moribus, de Francisco de Paula Meireles (1779), feita com critérios filológicos. Tais critérios permitem respeitar o texto original, o que possibilita ao linguista diacronista conhecer o uso linguístico de um estágio passado da língua. Os dados apresentados são o resultado parcial de uma pesquisa realizada na UFOP. (Ed.14/2014/programa institucional de voluntários de iniciação científica da UFOP – 1º. semestre).
  • Item
    A concordância variável em manuscritos civis e eclesiásticos de Minas Geraes.
    (2017) Oliveira, Christiane Benones de; Dores, Marcus Vinícius Pereira das; Mendes, Soélis Teixeira do Prado
    A concordância variável – verbal e nominal – é um fenômeno bastante atual no PB, conforme demonstram as pesquisas já realizadas. Neste artigo, nosso objetivo é apresentar e discutir a ocorrência desse tipo de concordância em manuscritos exarados em Minas Gerais, no período colonial. Os dados levantados mostram que a variação na concordância no período antigo da língua portuguesa não é aleatória, assim como ocorre na sincronia atual, mas motivada por fatores de ordem sintática e morfofonêmica.