DELET - Departamento de Letras
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Item Uma leitura a partir do feminismo decolonial da obra Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie.(2023) Ferraz, Talita Ferreira; Machado, Rodrigo Corrêa Martins; Machado, Rodrigo Corrêa Martins; Rezende, Carolina Anglada de; Cunha, Bruna AraújoA ficção Hibisco roxo, da autora nigeriana Chimamanda Adichie, retrata os efeitos da colonização britânica na Nigéria. A partir da narradora-personagem, Kambili, o leitor tem acesso às marcas de violência e injustiças que recaem sobre as personagens, sobretudo as femininas. Nesse contexto, o principal objetivo dessa pesquisa foi realizar uma leitura crítica da obra, sob a perspectiva do feminismo decolonial, expressão criada por María Lugones a partir dos fundamentos de colonialidade do poder estabelecidos por Aníbal Quijano (2005) e desenvolvida por outras autoras contemporâneas, como Ochy Curiel (2020), Suzana de Castro (2020), Lélia Gonzalez (2020), Sueli Carneiro (2011), Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (2021), bell hooks (2020) e Angela Davis (2017). Assim, procura-se compreender como o livro engendra e questiona a memória moldada pela colonialidade, tendo como alicerce as vivências das mulheres retratadas na obra literária. Em seguida, busca-se analisar a formação das principais personagens femininas representadas no romance adichiano, sendo elas Kambili, Beatrice, Amaka e Ifeoma, a partir da proposta do feminismo decolonial.Item Para educar crianças feministas : um manifesto como um caminho para um ensino antirracista e antimisógino.(2022) Ferraz, Talita Ferreira; Machado, Rodrigo Corrêa MartinsO presente artigo parte de uma reflexão sobre o atual desinteresse pela literatura dos estudantes brasileiros, uma vez que o ensino literário ainda é canônico, excluindo os autores subalternos. Diante disso, propõe-se a análise crítica da obra. Para educar crianças feministas: um manifesto, da autora nigeriana Chimamanda Adichie. Para tanto, o trabalho terá como metodologia os pressupostos da decolonialidade, principalmente os do feminismo decolonial, termo cunhado por Lugones (2020). Com tais medidas, espera-se contribuir com a construção de um ensino de literatura antimisógino e antirracista.