DELET - Departamento de Letras

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/617

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 7 de 7
  • Item
    Alcuíno.
    (Editora Tempestiva, 2020) Costrino, Artur
  • Item
    Castidade, poesia e declamação : comentários ao excerto 6,8 das controvérsias de Sêneca, o velho.
    (2021) Costrino, Artur; Viana, Letícia Maria Quintella
    Neste trabalho, analisaremos o excerto de controvérsia 6.8 de Sêneca, o velho. O texto se trata de um julgamento fictício que tem como ré uma Virgem Vestal, que está sendo acusada de incastidade por ter elaborado um verso enaltecendo as núpcias. Ao longo do estudo, buscaremos entender como as partes, isto é, acusação e defesa, constroem o caráter da Vestal, a fim de atingirem seus objetivos de depreciá-la e defendê-la, respectivamente. Para tanto, traduziremos o texto filologicamente estabelecido por Kiessling (1872) e nos serviremos do aporte teórico de Oldenkotte (2014), Beard (2017), Aristóteles e outros, para que entendamos com maior clareza quem foram as Vestais e o que é o gênero de texto das controvérsias.
  • Item
    Diálogo do príncipe e nobilíssimo jovem pepino com o professor albino.
    (2021) Costrino, Artur
    Apresento aqui nova tradução completa e anotada em português do texto Disputatio regalis et nobilissimi iuvenis Pippini cum Albino scholastico. Esse importante texto de caráter didático é composto quase que inteiramente a partir de outros textos anteriores que circulavam nos domínios carolíngios e evidencia o processo de composição de Alcuíno de Iorque, baseado, senão na emulação, certamente na prática da coleção e mistura de exemplos passados. A tradução acompanha breve introdução e notas que explicitam as respostas dos enigmas mais difíceis.
  • Item
    Reverberações dos procedimentos formais de Luciano de Samósata nos contos de Machado de Assis.
    (2020) Pereira, Geordane Crepalde; Costrino, Artur
    Neste artigo, desejamos averiguar como Machado de Assis aproveitou os procedimentos formais de composição poética de Luciano de Samósata, autor da Antiguidade Clássica que deu continuidade à sátira menipeia. Embora a relação entre os dois autores seja de certa forma muito estudada e explorada pelos críticos, encontramos normalmente pesquisas que comparam apenas os romances de Machado de Assis com as obras de Luciano. Dessa forma, nosso intuito é constatar que é também possível notar em vários contos de Machado a aplicação do modo da sátira luciânica e que, pelo fato de suas obras serem fonte de estudo de diversas vertentes da literatura (além de outras áreas do conhecimento), pode-se também analisá-las por esse viés formal referente à sátira menipeia e a Luciano de Samósata. Desse modo, primeiramente, buscamos analisar as obras de Luciano em que ele discute sobre seu processo de construção poética, a fim de encontrarmos elementos formais de narrativa contumazes em suas obras. Em seguida, analisamos os textos Conto Alexandrino, A igreja do Diabo, Lágrimas de Xerxes e Entre Santos, de Machado de Assis, para identificar as semelhanças entre os dois autores em relação aos seus procedimentos composicionais.
  • Item
    Disputatio de Rhetorica et Virtutibus de Alcuíno de York : críticas às recepções modernas e hipótese sobre a organização dos dois assuntos do diálogo.
    (2020) Costrino, Artur
    O diálogo de Alcuíno, De rhetorica, teve muito sucesso na Idade Média, particularmente no século IX, tendo sido copiado várias vezes e circulado em vários lugares diferentes. Entretanto, apesar desse diálogo ter experimentado uma circulação substancial imediatamente após sua composição, os comentários sobre ele, escritos por estudiosos modernos, não refletem sua popularidade medieval. Neste artigo, farei um resumo das opiniões de estudiosos prévios a respeito de Disputatio de rhetorica de Alcuíno. Meu objetivo é compreender e demonstrar como estudiosos anteriores entendiam (ou não) a dualidade do diálogo, em outras palavras, como a seção sobre retórica e a seção sobre virtudes, ao final do texto, são capazes de coexistir em harmonia. Posteriormente, explorarei a questão que a maior parte dos estudiosos prévios ignoraram completamente: como o uso de Caio Júlio Victor por Alcuíno é mais importante para a compreensão da suposta dualidade textual do que previamente pensado. Assim, concluirei com a minha hipótese do porquê Alcuíno aborda a questão das virtudes cardeais ao final do diálogo, já desconecta da discussão sobre a invenção retórica, encontrada no De inuentione de Cícero.
  • Item
    Estoicismo no drama? Usos de preceitos estoicos nas peças de Sêneca.
    (2020) Alves, Lucas Benevenuto Mitraud Vieira; Costrino, Artur
    É quase consenso, entre os estudiosos de Lúcio Aneu Sêneca, que as tragédias desse filósofo apresentam figurações de matizes da doutrina estoica. Contudo, poucos são os estudos que de fato se detêm em uma análise aprofundada a respeito de como seriam os aspectos filosóficos transpostos para o verso dramático. Em vista disso, busca-se, no presente artigo, traçar uma linha interpretativa que permita com que se tenha uma noção mais precisa de como se dariam, porventura, transposições desse tipo. Para tanto, foi desenvolvido um argumento com fim de identificar, no Agamêmnon senequiano, exemplos que indiquem, de forma sistematizada, a transparência de um tema caro ao estoicismo: a disputa entre razão e paixões humanas, discutida por Sêneca sobretudo em seu tratado Sobre a Ira. Mediante a leitura atenta desse tratado e do drama acima referido, como também de outras três tragédias senequianas e de mais alguns tratados filosóficos, aliada à análise do corpus epistolográfico do estoico, foi possível constatar como a criação trágica de Sêneca aparenta, de fato, ter sido pensada com vista à disseminação de motivos estoicos, uma vez que diversas passagens dos dramas corroboram essa interpretação. Este artigo, então, atua como passo inicial para que a discussão em torno dessa hipótese se torne mais prolífica, de modo a permitir que cada vez mais se torne palpável a possibilidade de se tomar as tragédias senequianas como meio eficaz de ensino de filosofia.