DECSO - Departamento de Ciências Sociais, Jornalismo e Serviço Social

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Resultados da Pesquisa

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    Diagrammatic relations of probative strength and inferential progression through semiotics.
    (2019) Franco, Juliana Rocha; Borges, Priscila Monteiro
    The purpose of this article is to explore the concept of diagram and diagrammatic reasoning involving semiotics in its three branches and not only in speculative grammar. We will concentrate on the apprehension of the move- ment of reasoning, which diagrammatically begins with speculative grammar, runs through critical logic, and consolidates at methodeutics. We seek to apply the trichotomic logic of Peirce to list the modes of reasoning with diagrams. Our intention is to move away from the categorization as taxonomy, and try to understand how sign classes can be used in the inferential process. Thus, considering a possible relationship between the hypoicon, the three classes of iconic signs in the system of ten classes of signs, and the methods of inference, we suggest three subclasses of diagrams in inferential terms that may offer a grading system, which would present degrees of accuracy or probative capacity.
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    O real na filosofia de Charles S. Peirce.
    (2015) Franco, Juliana Rocha; Borges, Priscila Monteiro
    O trabalho buscará, a partir do Realismo de C. S. Peirce, traçar elementos que configuram uma possível ontologia no sistema filosófico de Peirce. Começaremos por trabalhar a noção de real em Peirce mostrando como ela se relaciona com a existência, o possível, e a noção de geral. Em seguida, será apresentada a crítica que Peirce fez ao Nominalismo para mostrar como se constitui seu realismo. Segundo alguns autores, a Virada Linguística, no século XX, foi marcada pela subordinação do ser à linguagem. O Construtivismo, nesse contexto, fomentaria a ideia de que o mundo está contido dentro de nós (Barad, 2003, p. 801). Tal noção tem sido bastante criticada pelo Realismo Especulativo, pois transforma questões ontológicas em questões epistemológicas. Isto é, a busca pelo real foi substituída por questões sobre como acessar o conhecimento, deixando de lado a discussão sobre a realidade ela mesma. Na teoria peirceana, é possível encontrar uma solução interessante para essa questão, pois há nela, ao mesmo tempo, uma teoria metafísica que considera a existência de um certo tipo de realidade e a semiótica que nos indica o modo como representamos e significamos o mundo. Dessa forma, será apresentado um caminho complementar para se fazer uma leitura da ontologia em Peirce, que aborda a noção de objeto e especificamente a noção de objeto dinâmico, evidenciando como Peirce trabalha o problema do acesso ao real na semiótica.
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    O conceito de diagrama em Peirce : uma leitura semiótica para além da gramática especulativa.
    (2017) Franco, Juliana Rocha; Borges, Priscila Monteiro
    A proposta do presente artigo é explorar o conceito de diagrama e de raciocínio diagramático envolvendo a semiótica em seus três ramos e não somente na gramática especulativa. Deteremo-nos na apreensão do movimento do raciocínio que diagramaticamente se inicia na gramática especulativa, atravessa a lógica crítica e se consolida na metodêutica. Buscaremos aplicar a lógica tricotômica de Peirce para relacionar os modos de raciocínio com os diagramas. Dessa forma, considerando uma possível relação entre o hipoícone e as três classes de signos icônicos nas dez classes de signos e os modos de inferência, sugerimos três subclasses de diagramas que, em termos inferenciais, podem oferecer um sistema de gradação que apresentaria graus de precisão do raciocínio ou capacidade probatória. A proposta é um afastamento da categorização como uma taxonomia para tentar compreender como as classes podem ser utilizadas no processo inferencial.
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    Educação em tempos de bolhas online : uma abordagem peirceana.
    (2017) Franco, Juliana Rocha; Borges, Priscila Monteiro
    O desenvolvimento das redes sociais digitais e dos sistemas de busca na internet têm nos levado a repensar os modos como interagimos e adquirimos informação na internet. Apesar de potencialmente a internet, como um repositório gigantesco de dados, aumentar as possibilidades de acesso aos mais diversos dados, assim como o aumento da quantidade de informação, nossos modos de interação em rede hoje têm mostrado algumas restrições nesse universo de possibilidades. Neste artigo, analisaremos o surgimento das bolhas online como um fenômeno que mostra como certos modos de interação na internet podem nos levar a ficar fechados em universos muito restritos e familiares ao invés de nos proporcionar a experiência com o desconhecido a fim de descobri-lo. Embora exista a força dos algoritmos que orientam interações e escolhas, é possível afirmar que a construção da recepção e apropriação de produtos culturais é um processo social complexo, envolvendo uma atividade contínua de interpretação e assimilação de conteúdo significativo por indivíduos e grupos. Assim, apesar de desempenharem um papel decisivo na limitação da exposição a diferentes pontos de vista, é possível afirmar que os algoritmos não são o único elemento determinante na filtragem de conteúdo e agência individual. Diante disso, além do algoritmo, quais são os motivos do “embubblement” fornecido pelo Facebook?