PPGECRN - Mestrado (Dissertações)

URI permanente para esta coleçãohttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/468

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Item
    Geoquímica de micas e turmalinas de pegmatitos do distrito pegmatítico de Conselheiro Pena - MG : implicações para gênese e evolução de pegmatitos.
    (2018) Torres, Jessica Larissa Lima; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Graça, Leonardo Martins; Faulstich, Fabiano Richard Leite
    Estudos geoquímicos em micas e turmalinas e análises isotópicas em turmalinas de pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Conselheiro Pena – Província Pegmatítica Oriental do Brasil – foram conduzidos para: 1) analisar a relação dos corpos com o granito Urucum, que se acredita ser o plúton fonte; 2) investigar sua origem e evolução; e 3) avaliar seu potencial econômico. Considerando o fracionamento de um plúton granítico como o modelo mais aceito para a gênese de pegmatitos, alguns fatores sugerem que os corpos deste estudo não representam magmas residuais provenientes do fracionamento da Suíte Urucum: essa não pode ser classificada como fértil de acordo com a composição química de suas fácies; a posição de pegmatitos a elementos raros ao redor e dentro do Granito Urucum é inconsistente com o modelo de evolução e localização de magmas enriquecidos em elementos raros à medida que evoluem a partir de uma intrusão granítica em comum; e não há padrões geoquímicos claros entre os minerais dos pegmatitos e a Suíte Urucum. Análises de isótopos de boro feitas em cristais de turmalina geraram valores de δ11B na faixa de -16,3 a -11,3 ‰ (n = 86) para os pegmatitos, -13,8 a -11,5 ‰ (n = 8) para os xistos encaixantes da Formação de São Tomé e -14,0 para -13,1 ‰ (n = 6) para a fácies Córrego do Onça da Suíte Urucum. Essa composição isotópica extremamente similar sugere que todas as rochas analisadas provêm de uma fonte comum, mas são necessários mais estudos para determinar se as intrusões são provenientes do fracionamento de um plúton granítico não aflorante ou representam a fusão parcial de um protólito metassedimentar ainda desconhecido. A maioria dos pegmatitos são classificados como complexos e alguns (Boca Rica, Cigana e Pomarolli) são portadores de Li, com espodumênio, trifilita e/ou ambligonita. No entanto, as composições químicas das micas e turmalinas não apresentam correlação com a presença de tais minerais de Li: onde os minerais litiníferos ocorrem, micas e turmalinas possuem baixos valores de elementos raros, enquanto que as micas e turmalinas de pegmatitos sem minerais de Li (Urucum, Sapo e Jonas) contêm maiores quantidades de elementos como Li, Rb, Cs e Sn. Portanto, parece não ser possível usar as análises químicas das micas e turmalinas para avaliar o potencial econômico de cada pegmatito.