Navegando por Assunto "Antropomorfismo"
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Item A crítica de Hume ao argumento do desígnio.(2020) Silva, Tiago Everaldo da; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de; Pettersen, Bruno Batista; Noronha, Daniel de Luca Silveira deO presente trabalho tem como objetivo apresentar e avaliar a crítica do filósofo escocês David Hume ao argumento do desígnio. Para uma melhor compreensão do contexto, bem como para esclarecer com ou contra quem o autor fala, ofereceremos, no primeiro capítulo, um panorama histórico acerca da teologia natural constituída pelo desígnio em sua base, cujo recorte será da revolução científica, século XVI, até meados do século XVIII, período no qual se encontra Hume. No segundo capítulo, faremos uma breve exposição da epistemologia de Hume e discutiremos suas primeiras investidas contra o desígnio, na Seção XI da Investigação sobre o entendimento humano. Finalmente, no terceiro capítulo, discutiremos a crítica humiana sobre o desígnio nos Diálogos sobre a religião natural, buscando avaliar se as objeções do personagem Filo às lacunas da analogia aplicada ao desígnio, ao antropomorfismo e sua alternativa naturalista, como melhor explicação para o desígnio, demonstram, de fato, a debilidade do argumento.Item O tempo conjurado : sobre “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto.(2020) Maciel, Emílio Carlos RoscoeLeitura de “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto (1998), este ensaio explora as complexidades sintáticas e figurativas do poema, tomando como ponto de partida as tensões entre a aposta anti-ilusionista da poesia moderna e as intimações antropomórficas e alucinatórias da tradição lírica ocidental. Ato contínuo, ao destacar a sutil trama de interrupções que atravessa os versos, tenta-se mostrar como, neste poema, o senso de uma clivagem insuperável separando homem e tempo se dá ver menos como enunciado explícito do que como uma estranha solução de compromisso entre resistência e abstração, prosaico e sublime, na qual o mergulho obsessivo e mecânico na pura repetição torna-se o atalho inesperado para um bizarro ritual autodestitutivo.