REDEMAT - Doutorado (Teses)
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Navegando REDEMAT - Doutorado (Teses) por Assunto "Aço"
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Item Efeito do estiramento da tira durante o recozimento e descarbonetação nas estruturas primária e secundária e nas propriedades magnéticas de um aço 3% Si.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Cesar, Maria das Graças Melo Moreira; Cota, André BarrosA textura de Goss (110)[001] do aço 3% Si é desenvolvida por recristalização secundária a partir de uma matriz primária de grãos finos estabilizada por partículas de MnS. O processo de recristalização primária e descarbonetação de tiras de aço 3% Si é feito em fornos de recozimento contínuo com a tira sob uma tensão de tração de aproximadamente 7 MPa. Este trabalho estuda o recozimento e descarbonetação de tiras de aço 3%Si sob tensões de tração de até 25 MPa. Amostras de chapas laminadas a quente foram laminadas a frio em um ou dois estágios. Em seguida, as amostras foram processadas em um forno de recozimento contínuo com uma tensão de tração variável para promover um estiramento das amostras durante o processo. A microestrutura e a textura das amostras foram analisadas por EBSD. A distribuição de tamanho dos precipitados de MnS foi investigada utilizando um microscópio de transmissão TEM e um analisador de imagem. Os recozimentos sob tensões acima de 7 MPa promoveram um alongamento significativo das amostras e os de 20-25 MPa modificaram o tamanho de grão e a textura da matriz primária. O estiramento das amostras de 4 a 6% impactou positivamente a recristalização secundária do material laminado a frio em 2 etapas. A indução magnética B8 atingiu o patamar de 1,89 T. As amostras processadas com uma única etapa de laminação a frio e descarbonetadas de maneira convencional apresentaram apenas crescimento normal de grão durante o recozimento final. O recozimento e descarbonetação sob alta tensão de tração modificou este comportamento. Com um estiramento de 6%, as amostras laminadas a frio em uma etapa apresentaram recristalização secundária. A indução magnética foi de 1,8 T e a perda magnética foi similar a obtida no produto M4 ASTM. O trabalho sugere que a recozimento e descarbonetação de tiras de aço 3% Si sob uma tensão de tração de 20-22 MPa afeta a nucleação e o crescimento dos grãos primários e que o estiramento na faixa de 4-6% pode modificar favoravelmente o tamanho das partículas de MnS, aumentando a inibição ao crescimento normal de grão.Item Influência do antimônio e do grau de deformação na laminação a frio sobre as propriedades magnéticas de aços elétricos de grão não orientado com 3% de Si.(2013) Rodrigues, Márcio Ferreira; Cota, André BarrosForam avaliados a influência da adição de Sb e do processamento termomecânico sobre a estrutura e as propriedades magnéticas de um aço elétrico com 3% em massa de Si e 0,60% em massa de Mn. Foram processadas amostras retiradas do esboço após laminação industrial no desbastador, as quais foram submetidas em laboratório à laminação a quente de acabamento, recozimento inicial, laminação a frio para espessura final de 0,35mm e recozimento final. A adição de 0,045% em massa de Sb e uma deformação a frio de 76% resultaram em menor perda magnética e maior indução magnética, devido ao aumento do fator de textura (razão das fibras η/γ) associado a um tamanho de grão final em torno de 140m. Foi observado que o Sb contribui para redução do tamanho de grão após laminação a quente e após recozimento inicial, principalmente no valor de 0,098% em massa, confirmando o efeito deste elemento em segregar próximo aos contornos de grãos, restringindo o movimento dos contornos. No recozimento final a diferentes temperaturas, para o teor de 0,045% em massa de Sb, foi observado na fase de crescimento de grão que ocorreu um aumento do fator de textura e da fração volumétrica da fibra teta às custas da redução da fibra gama. O mecanismo responsável pela melhoria nas propriedades magnéticas está relacionado à característica do Sb em aumentar durante o recozimento final na fase de crescimento de grãos a mobilidade dos contornos de grãos de baixa energia. Foi observado que a componente da fibra gama próxima de (111)[112] tende a diminuir e a componente da fibra teta próximo de (001)[130] tende a aumentar na etapa de crescimento de grãos durante o recozimento final. Estas duas orientações cristalográficas formam entre si contorno muito próximo de um contorno CSL Σ11 que é um contorno de baixa energia, contribuindo inclusive para melhoria do fator de textura fibras η/γ nesta etapa do recozimento final.Item Velocidade de trefilação e seu efeito no encruamento e no acabamento superficial de um aço SAE 1008.(2016) Pinto, Daniel Fraga; Costa, Adilson Rodrigues da; Pinto, Maria Aparecida; Pinto, Paulo Raimundo; Pereira, Ezequiel Caires; Neves, Frederico Ozanan; Cassino, Flávio Sandro LaysEmbora do ponto de vista tecnológico o processo de trefilação seja relativamente simples, muitas questões relacionadas ao tema ainda não são totalmente compreendidas. O efeito da velocidade de trefilação na produção do arame constituem exemplos disso. Nesse sentido, avaliou-se a influência da velocidade de trefilação no encruamento, no acabamento superficial e no comportamento microestrutural em amostras de aço SAE 1008 com 3,0mm de diâmetro, trefilado nas velocidades de 1,0m/s; 1,5m/s; 2,0m/s; 2,5m/s e 3,0m/s em uma trefila projetada, construída e instalada no DEMET/EM/UFOP. A redução de área foi de 12,9% em uma fieira com semiângulo de 6° e lubrificante à base de sabão de cálcio. Simulação computacional da trefilação utilizando o MEF foi utilizada como ferramenta para correlação dos resultados com os ensaios físicos. Os resultados mostraram que a trefila de laboratório desenvolvida mostrou-se segura e operacionalmente estável. Na faixa de velocidade considerada, a velocidade de trefilação correspondente a 1,5m/s representou a condição de tensão de trefilação mais baixa e com o menor grau de encruamento. A trefilação promoveu a melhora da rugosidade superficial do arame, mas o aumento da velocidade de trefilação não exerceu influência no parâmetro de rugosidade Ra. A metodologia adotada nas simulações mostrou a mesma tendência de comportamento para a tensão de trefilação e para a temperatura do arame em comparação aos ensaios físicos, mas com uma diferença na escala de valores. Simplificações adotadas nas simulações podem ter contribuído para essa diferença nos resultados. Na condição de partida, o arame apresentou valores de tensão residual de ordem trativa e, com o aumento da velocidade de trefilação, essa condição foi alterada para tensões residuais compressivas. Para velocidades de deformação mais elevadas, a acomodação dos planos cristalográficos em processo de deslizamento é restringida, acarretando na formação de uma estrutura texturizada. Isto pode ter contribuído para o aumento da energia necessária para promover a deformação, que se traduziu pelo aumento do esforço de trefilação.