Navegando por Assunto "Áreas protegidas"
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Item Etnobotânica como subsídio à gestão socioambiental de uma unidade de conservação de uso sustentável.(2019) Prado, Amanda Cristina Costa; Rangel, Eliane Barbosa; Sousa, Hildeberto Caldas de; Messias, Maria Cristina Teixeira BragaA etnobotânica é útil para compreender a relação dos povos e plantas, facilitando a proposição e implementação de estratégias de melhoria da qualidade de vida e de conservação ambiental. Portanto, investigou-se o conhecimento etnobotânico na área de proteção ambiental (APA) Cachoeira das Andorinhas em Ouro Preto-MG. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e turnês-guiadas para o levantamento das plantas utilizadas e do contexto socioambiental dos usuários. As espécies foram categorizadas pelo uso. A riqueza de espécies conhecidas entre os diferentes grupos de usuários e entre categorias utilitárias foi comparada pelo teste G. Registrou-se 232 espécies para 10 tipos de uso, sendo a maioria medicinais e alimentares. Mulheres conhecem mais plantas medicinais e homens, madeireiras. Cerca de 50% das espécies utilizadas são exóticas, sobressaindo-se as frutas utilizadas no preparo de doces, atividade tradicional do distrito. As áreas antropizadas são as mais exploradas para obtenção dos recursos, seguida pelas florestas. A tradição secular, o rico conhecimento e a dependência da comunidade no uso das plantas sugerem a sustentabilidade do uso. Propõe-se ações para garantir a consolidação dos objetivos dessa unidade de conservação.Item Unidades de conservação : uma revisão sobre as RPPN no setor de mineração de Minas Gerais.(2022) Pereira, Diego Luiz Carvalho de Brito; Oliveira Júnior, Arnaldo Freitas de; Fonseca Filho, Ricardo EustáquioO presente artigo tem como premissa realizar uma revisão bibliográfica sobre as unidades de conservação (UC) com ênfase na existência das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), como UC de uso sustentável e que se relacionam também com o setor de mineração. A metodologia considerou: busca nas bases Google Acadêmico, Plataforma Scielo e Portal Capes de trabalhos publicados entre 2010 a 2021; e em sites atuais de empresas brasileiras do setor de mineração e gestoras de RPPN com atuação em Minas Gerais. O refino dos dados foi realizado pela técnica de análise de discurso e de nuvem de palavras. Os resultados demonstraram a existência de forte conflito na relação da mineração nas proximidades de RPPN, além da carência de estudos buscando a valorização destas áreas como ativo de preservação ambiental e ferramenta para uma mineração mais sustentável. Conclui-se que é necessário evidenciar como estas UC podem colaborar para a sustentabilidade social da mineração.Item Valoração de serviços ecossistêmicos culturais no Parque Estadual do Ibitipoca – MG.(2021) Bertolin, Camila Magri; Oliveira Júnior, Arnaldo Freitas de; Oliveira Júnior, Arnaldo Freitas de; Alves, Kerley dos Santos; Mota, José AroudoOs serviços ecossistêmicos não têm sido tratados com a devida importância pelos responsáveis na tomada de decisões em geral. Garantir a incorporação desses serviços ao planejamento e projetos de desenvolvimento por meio de processos de valoração é fundamental. O objetivo geral desta pesquisa foi realizar estudo de valoração econômica ambiental dos Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) do Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais. Como objetivos específicos, pretendeu-se caracterizar os SEC fornecidos pela unidade de conservação em estudo. Logo após, executar a valoração de tais serviços ecossistêmicos. E, ainda, esclarecer sobre o papel do Parque Estadual do Ibitipoca no desenvolvimento sustentável local. Este estudo classifica-se como pesquisa de natureza aplicada, com objetivo exploratório e descritivo. Na classificação quanto ao objeto, esta é uma pesquisa bibliográfica e de campo. Quanto à forma de abordagem, aponta-se como quanti-qualitativa. Utilizou-se o Método de Valoração Contingente (MVC) e o Método do Custo de Viagem (CV). Na obtenção dos dados, foram utilizados questionários. Conclui-se que, dentre os serviços de maior expressão do Parque, os de recreação e turismo são os que predominam, em termos de opinião dos entrevistados. O valor dos Serviços Ecossistêmicos Culturais do Parque Estadual do Ibitipoca foi estimado pelo MVC em R$ 10.697.787.600,46. Por meio do CV obteve-se o valor estimado dos serviços ecossistêmicos recreativos: R$ 48.289.541,26, o qual representa uma parte dos serviços culturais.