Navegando por Autor "Xavier, César Coelho"
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Item Autoavaliação da saúde em adultos urbanos, percepção do ambiente físico e social e relato de comorbidades : Estudo Saúde em Beagá.(2015) Meireles, Adriana Lúcia; Xavier, César Coelho; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Friche, Amélia Augusta de Lima; Proietti, Fernando Augusto; Caiaffa, Waleska TeixeiraEste estudo avalia a prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim e investiga sua associação com características individuais e da percepção do ambiente em indivíduos com e sem o relato de morbidades. Inquérito domiciliar com 4.048 adultos de dois distritos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Realizou-se análise de regressão de Poisson com variância robusta estratificada pela presença de morbidade referida. Prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim igual a 29,9%, sendo 42,6% nos indivíduos com morbidade referida e 13,1% nos adultos sem morbidade referida. Todos os domí- nios avaliados foram associados à autoavaliação da saúde nos indivíduos com morbidade referida. No grupo sem morbidade referida, associaram-se à autoavaliação da saúde: ambiente social, sociodemográfico, estilo de vida e saúde psicológica. Problemas percebidos no ambiente de moradia foram associados à autoavaliação da saúde ruim em ambos os grupos, mesmo após ajustamento hierarquizado. Os resultados sugerem a importância da investigação da autoavaliação da saúde de forma estratificada pela presença e ausência de morbidades referidas, e reforçam a necessidade da inclusão de variáveis do ambiente físico e social dos indivíduos.Item Influence of individual and socio-environmental factors on self-rated health in adolescents.(2015) Meireles, Adriana Lúcia; Xavier, César Coelho; Proietti, Fernando Augusto; Caiaffa, Waleska TeixeiraObjetivos: Determinar se características individuais e socioambientais podem influenciar a autoavaliação de saúde dos adolescentes brasileiros. Métodos: Foram incluídos 1.042 adolescentes de 11 a 17 anos de idade, participantes do “Estudo Saúde em Beagá”, inquérito domiciliar realizado no município de Belo Horizonte em 2008-2009. Verificou-se a associação entre autoavaliação de saúde e as seguintes variáveis explicativas: fatores sociodemográficos, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e saúde física. Resultados: Com relação à autoavaliação da saúde, 11,5% consideraram sua saúde muito ruim/ruim/razoável e 88,5% boa/muito boa. Os domínios sociodemográfico, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e física foram associados com autoavaliação de saúde ruim (p ≤ 0,05). As variáveis associadas foram: idade 14 – 17 anos (OR = 1,71; IC95% 1,06 – 2,74), baixo nível socioeconômico (OR = 1,68; IC95% 1,05 – 2,69), poucas (OR = 2,53; IC95% 1,44 – 4,46) e muitas brigas na família (OR = 9,13; IC95% 4,53 – 18,39), não considerar os colegas legais e prestativos (OR = 2,21; IC95% 1,11 – 4,43), consumo de frutas < 5vezes/semana, (OR = 1,78; IC95% 1,07 – 2,95), ser inativo fisicamente (OR = 2,31; IC95% 1,15 – 4,69), excesso de peso (OR = 2,42; IC95% 1,54 – 3,79) e baixo nível de satisfação com a vida (OR = 2,31; IC95% 1,34 – 3,98). Conclusões: A autoavaliação de saúde ruim entre os adolescentes foi associada com características individuais e socioambientais relacionadas com questões da família, escola e vizinhança. Conhecer a autoavaliação da saúde de acordo com o referencial teórico de bem-estar infantil pode nos auxiliar ajudar na argumentação de que a autoavaliação de saúde pode ser um forte indicador de desigualdades sociais para essa população estudada.Item Self-rated health among urban adolescents : the roles of age, gender, and their associated factors.(2015) Meireles, Adriana Lúcia; Xavier, César Coelho; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Proietti, Fernando Augusto; Caiaffa, Waleska TeixeiraHealth status is often analyzed in population surveys. Self-rated health (SRH) is a singleitem summary measure of the perception of one’s health. In Brazil, studies on the SRH of adolescents remain scarce, especially those aiming to understand the domains that compose this construct. Therefore, the aim of this study is to determine the prevalence of poor SRH and its associated factors among 11- to 13-year-olds and 14- to 17-year-olds living in a large urban center in Brazil. This cross-sectional study was conducted using a household survey across Belo Horizonte that included 1,042 adolescents. Stratified logistic regression models were used for each age group to assess the associations between worse SRH and the following variables: socio-demographic, social and family support, lifestyles, psychological health, and anthropometry. Approximately 11% (95% CIs = 8.7–13.6) of the studied adolescents rated their health as poor, and SHR decreased with age among males and females. This trend was more pronounced among girls (from 6.9% among 11- to 13-yearold girls to 16.9% among 14- to 17-year-old girls) than boys (from 8.3% among 11- to 13- year-old boys to 11% among 14- to 17-year-old boys). Worse SRH was associated with family support (as assessed by the absence of parent-adolescent conversations; odds ratio [OR] = 3.5 among 11- to 13-year-olds), family structure (OR = 2.8 among 14- to 17-yearolds), and argument reporting (OR = 8.2 among 14- to 17-year-olds). Among older adolescents, the consumption of fruit fewer than five times per week (OR = 2.4), life dissatisfaction (OR = 2.8), underweight status (OR = 6.7), and overweight status (OR = 2.7) were associated with poor SRH. As adolescents age, their universe expands from their relationship with their parents to include more complex issues, such as their lifestyles and life satisfaction. Therefore, these results suggest the importance of evaluating SRH across adolescent age groups and demonstrate the influence of the family environment (in addition to other factors) on negative health assessments, particularly among 14- to 17-year-olds.