Navegando por Autor "Santos, Adilson Pereira dos"
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Item Evasão em cursos de engenharia de produção da Universidade Federal de Ouro Preto.(2021) Guimarães, Ricardo Morato Fiúza; Silva, André Luís; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Silva, André Luís; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Silva, Sergio Evangelista; Pena, Carolina Silva; Santos, Adilson Pereira dos; Oliveira, Anderson Castro Soares deA evasão de estudantes é um fenômeno recorrente nos sistemas de educação do Brasil. Embora na literatura sejam encontrados muitos estudos que investigaram diversos cenários de evasão, os fatores relacionados à ocorrência desse fenômeno podem variar entre diferentes contextos e instituições de ensino superior. Inicialmente, é fundamental que cada instituição ou curso seja analisado individualmente, para que o perfil de estudantes potencialmente em risco de evasão seja identificado. Assim, a gestão universitária se torna capaz de tomar medidas que visem o aumento da permanência dos estudantes nos seus cursos, até que se tornem graduados. Neste contexto, esta pesquisa quantitativa investigou os cenários de evasão dos dois cursos de graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Ouro Preto. Foram aplicados modelos de regressão logística para analisar como fatores acadêmicos, pouco estudados na literatura, bem como fatores sociodemográficos e socioeconômicos, se associaram com as chances de o estudante evadir dos cursos de graduação. Os resultados dos modelos indicaram que os fatores acadêmicos são os que mais explicam o fenômeno da evasão nestes cursos. As análises dos fatores socioeconômicos reforçaram a importância da assistência estudantil para a permanência do estudante nos cursos.Item Extensão : uma ferramenta para a flexibilidade curricular e a construção social do conhecimento.(2005) Santos, Adilson Pereira dos; Lima, Angélica Alves; Carrilo, Maria Ruth Gaede Gonçalves; Bortolini, Neide das Graças de SouzaEste trabalho analisa a extensão universitária como possibilidade de implantação/implementação da flexibilidade curricular, com base numa metodologia que valoriza a produção social do conhecimento na graduação. Apresenta ainda a posição que ocupa a extensão em relação às outras atividades universitárias (ensino e pesquisa), fazendo uma reflexão crítica sobre o privilégio conferido à pesquisa em detrimento das duas outras. Discute as bases de fundamentação da flexibilidade curricular e apresenta uma experiência desenvolvida por docentes, técnicos e discentes, vinculados aos cursos de Farmácia, Nutrição e Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, em que também aspectos importantes da metodologia da extensão são enfatizados.Item A heteroidentificação na UFOP : o controle social impulsionando o aperfeiçoamento da política pública.(2019) Santos, Adilson Pereira dos; Arantes, Bruno Camilloto; Dias, Hermelinda GomesO artigo tem como objetivo refletir sobre a experiência da Universidade Federal de Ouro Preto com a heteroidentificação étnico-racial nos processos de recrutamento de candidatos para os cursos de graduação, bem como na apuração de denúncias de supostas fraudes na ocupação de vagas reservadas para negros, pela chamada “Lei de Cotas” (Lei nº 12.711/2012). Apresenta breve histórico da Universidade, abordando as discussões institucionais para a criação de políticas de ação afirmativa próprias, a partir de 2008. Analisa criticamente o processo de implementação da Lei e problematiza o uso da heteroidentificação como mecanismo complementar à autodeclaração firmada pelo candidato. Conclui que a adoção de tal medida tem caráter pedagógico e representa uma importante estratégia de controle da execução da política de cotas para negros, afastando das vagas reservadas, aqueles que a ela não fazem jus.Item Internacionalização da educação superior no Brasil: a mobilidade estudantil em uma Universidade Federal mineira(2018) Schultz, Jaqueline Pinheiro; Baeta, Odemir Vieira; Louback, Rita de Cassia Barbosa; Santos, Adilson Pereira dos; Zuin, Debora CarneiroA internacionalização da educação superior é uma realidade e uma tendência mundial, intensificada pela globalização. Entretanto, os níveis de internacionalização e os objetivos almejados com esse processo variam de acordo com as instituições e seus países de origem. Uma das principais atividades relacionadas à cooperação acadêmica internacional é a mobilidade de estudantes, a qual já existe desde antes da Idade Média, mas se intensificou nos últimos anos. No Brasil, o tema internacionalização das universidades tornou-se definitivamente uma pauta importante com o Programa Ciência sem Fronteiras, aumentando a visibilidade do país no exterior. Dessa forma, as parcerias bilaterais já existentes se intensificaram e se ampliaram, fazendo com que as instituições buscassem alternativas para se adaptarem a essa nova realidade. Considerando que a mobilidade de alunos de graduação se mantém principalmente por meio dos acordos bilaterais, independentemente da existência de programas governamentais temporários, entende-se que estudar o processo de mobilidade acadêmica internacional de uma instituição é importante para conhecer sua política de internacionalização e melhorar suas estratégias, o que foi feito neste trabalho tendo-se como referência a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Para isso, este estudo apresenta como pergunta de pesquisa: como institucionalizar e consolidar a política de internacionalização da UFOP no que tange à mobilidade estudantil de graduação? A partir da percepção dos alunos que participaram do programa de mobilidade internacional na UFOP, foi feita uma análise da política de internacionalização da UFOP quanto à mobilidade de estudantes de graduação referente ao período de 2014 a 2017. Por meio da análise de conteúdo dos dados coletados, utilizando-se das teorias relativas à internacionalização da educação superior e da teoria institucional, em sua perspectiva sociológica, foram identificadas potencialidades e fragilidades da política de internacionalização da UFOP no que se refere à mobilidade estudantil de graduação e ações para intensificar a institucionalização desta política na instituição foram propostas.Item A lei nº 10.639/2003 em Mariana/MG : uma análise a partir da gestão municipal na educação.(2020) Dias, Felipe Datti; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Santos, Adilson Pereira dos; Tosta, Sandra de Fátima PereiraO presente estudo teve como objetivo analisar as ações da Secretaria de Educação no processo da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica no município de Mariana-MG. Trata-se de uma breve abordagem dos esforços teórico-metodológicos próprios do Movimento Negro cujo desafio foi a construção de uma pedagogia da emancipação, da diversidade étnico-racial e à implementação da Lei Federal 10.639/03 nas escolas de educação básica. Partindo das contribuições teóricas embasadas por Domingues (2007), Gomes (2012) e de outros autores, a pesquisa apresenta um estudo qualitativo envolvendo 1) levantamento bibliográfico; 2) análise dos documentos oficiais do munícipio acerca da lei 10.639/03, 3) entrevista com uma profissional que atuou como secretária municipal de educação no período de implementação da lei. A análise dos dados da pesquisa possibilitou levantar elementos sobre as primeiras ações da Secretaria Municipal de Educação no processo de implementação da lei 10.639/03 na rede pública de ensino do município, como também as limitações e entraves que dificultaram esta implementação pela Secretaria de Educação.Item O lugar do(a) historiador(a) no debate da lei de cotas raciais no Brasil - 2006.(2024) Paula, Floriza Beatriz de Sena; Araújo, Valdei Lopes de; Araújo, Valdei Lopes de; Santos, Adilson Pereira dos; Pereira, Luisa Rauter; Assunção, Marcello Felisberto Morais deÀ luz do manifesto contra as cotas raciais (2006), a pesquisa buscou tematizar o debate mobilizado por historiadores (as) em torno da lei de cotas, em especial quando o discurso foi publicizado em oposição. O objetivo foi compreender o porquê desses (as) profissionais da História terem assumido essa postura mais conservadora à época, esses (as) que são por natureza metodologicamente treinados (as) para identificar heranças historicamente construídas ao adotarem passados sensíveis como tema de ensino e pesquisa, mas mesmo assim assumiram um ônus público enviesado em preocupações e demandas sérias de recusa, muitas das vezes negacionistas, eufemistas e/ou racistas. Suas posturas estiveram inseridas em um projeto antirracialista que se absolutizou dentro de uma idealizada e não ingênua projeção de ciência histórica neutra e imparcial e refletiu em suas produções, pronunciamentos públicos e formação de futuros (as) professores (as). Apostamos ser incoerente dissociar “raça” enquanto categoria analítica relevante para ler a história das relações étnico-raciais, esta que é a base de pactos narcísicos.Item Vozes ativas : socialização, vivências e resistência de estudantes negros do Ensino Médio em uma escola de Belo Horizonte - MG.(2022) Silva, Charles Luiz da; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Santos, Adilson Pereira dos; Silva, Natalino Neves da; Tosta, Sandra de Fátima PereiraA Lei n. 10639/03 que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro- brasileira no ambiente escolar, enfrentou muitos obstáculos até sua consolidação e a pressão do Movimento Negro foi crucial para sua aprovação. Porém, até os dias atuais a aplicação da Lei nas escolas ainda não se universalizou. O objetivo principal desta pesquisa foi compreender como estudantes negros do Ensino Médio de uma escola estadual de Belo Horizonte reconhecem e vivenciam os saberes invocados pela Lei n. 10.639/03 no ambiente escolar. A investigação teve caráter qualitativo e utilizou-se da pesquisa bibliográfica, da análise documental e da entrevista semi diretiva com quatro jovens negros concluintes do Ensino Médio de uma escola estadual de Venda Nova, uma sub-região de Belo Horizonte, MG. A discussão trazida na investigação abordou inicialmente a trajetória do Movimento Negro e seu envolvimento com a educação enxergando nesse campo uma grande possibilidade de emancipação da população negra desde o pós escravidão no século XX até a aprovação das leis de ações afirmativas de discriminação positiva, em especial a Lei n. 10.639/03. Para tal discussão foram cruciais autores como Gomes (2017) e Domingues (2009) dentre outros. Também foi realizada uma reflexão sobre juventudes, com ênfase nas lógicas socializadoras das camadas populares e na juventude negra, trazendo dados sobre o processo de exclusão dessa população no Ensino Médio. Para isso, autores como Dayrell (2007) e Thin (2010) foram muito importantes, entre outros. Com a análise da literatura, das leis, das entrevistas e do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola estudada buscamos relacionar as respostas dos estudantes sobre as relações étnico-raciais e suas experiências na escola. Os resultados nos mostram que: A abordagem das relações étnico-raciais na escola não reflete um ambiente democrático em sua acepção ampla e cotidiana; é necessário o fomento de uma “cultura escolar para as relações étnico-raciais”. Outro ponto encontrado em nossa pesquisa foi a apropriação heterodoxa de espaços que a escola cedia para os alunos, culminando em manifestações relativas às questões étnico-raciais de maneira mais próxima ao que os alunos julgavam ser uma abordagem apropriada ao tema e ao que preconiza a Lei n. 10.639/03. Por fim, vale ressaltar que fica notória a necessidade de uma maior abertura da escola com relação aos anseios dos jovens, proporcionando canais de uma escuta ativa para possíveis proposições de intervenção.