Navegando por Autor "Rocha, Ana Paula Antunes"
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Item Cognição e uso de itens adversativos em português : questões relativas ao ensino de leitura e produção de texto.(2008) Rocha, Ana Paula AntunesIn this text will be discussed the cognitive aspects involved in the use of adversative items in Portuguese. The item “mas” will be focused on, and it can be considered the prototypical adversative conjunction in the language. The main goal is to present reflections which can aid the teacher of Portuguese in the classes of reading and text production.Item Estudo da onomástica em anúncios fúnebres impressos das cidades de Ouro Preto e Mariana-MG : análise da frequência de hipocorísticos diante de nomes femininos.(Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Camilo, Elisabeth Maria de Souza; Rocha, Ana Paula AntunesAtravés da análise de fôllderes funerários, afixados em postes e paredes das cidades de Ouro Preto e de Mariana, é possível constatar a presença de apelidos, conforme admitidos no Brasil, na maioria dos documentos, tanto para homens quanto para mulheres, incluindo a pessoa morta e seus parentes. Busca-se nesta dissertação verificar a presença de hipocorísticos – formas familiares de tratamento – diante dos nomes e comprovar ou não se, como as primeiras impressões sugerem, as mulheres são tratadas mais delicadamente do que os homens. Como um derivado do tema, sugere-se que nomes e apelidos são frutos de motivação e não de escolhas aleatórias dos pais, o que pode explicar a presença de formas familiares para algumas pessoas e de outras formas para outras pessoas. Fundamentando-se nas teorias da onomástica, mais precisamente na antroponímia, e nas formas sociais de tipificação pessoal, busca-se o aprofundamento com base em corpus nunca estudado dentro deste campo acadêmico. Percebe-se que, além da sociolinguística e da dialetologia, o tema é inter e transdisciplinar, oferecendo outras possibilidades de estudo usando o mesmo material.Item Estudo sincrônico, diacrônico e etnolinguístico da terminologia de ourivesaria presente no “Diccionario da Lingua Brasileira” (1832), de Luiz Maria da Silva Pinto.(2015) Costa, Estefânia Cristina da; Rocha, Ana Paula AntunesEste artigo apresenta os principais resultados de uma pesquisa de mestrado que objetivou o estudo sincrônico, diacrônico e etnolinguístico do léxico correspondente à terminologia de ourivesaria presente no “Diccionario da Lingua Brasileira”, de 1832, de Luiz Maria da Silva Pinto. Para as análises, utilizamos os dicionários de Bluteau (1712-1728), Moraes Silva (1813), Freire (1957), Aurélio (1999), Houaiss (2009) e Cunha (1987) e os questionários aplicados a ourives atuantes em Ouro Preto e região. Nossa análise apontou uma terminologia de base europeia que, embora em sua maior parte continue dicionarizada e relacionada ao universo da ourivesaria, é pouco conhecida pelos entrevistados.Item Um estudo sociolinguístico do uso da preposição “em” no município de Ouro Preto (MG).(2015) Pires, Luís Ricardo Rodrigues; Gonçalves, Clézio Roberto; Coelho, Maria do Socorro Vieira; Rocha, Ana Paula Antunes; Gonçalves, Clézio RobertoEsta dissertação analisa o uso da preposição “em” na fala de moradores do município de Ouro Preto (MG) a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista. São, para tanto, abordados os seguintes temas: a) a análise da variação no uso da preposição “em” na fala de moradores de Ouro Preto (MG); b) a observação do uso da preposição “ni” como uma variante da preposição “em”; c) a discussão de algumas hipóteses relativas ao surgimento da variante “ni”, à sua incorporação ao Português Brasileiro, bem como à estigmatização linguística da qual é alvo. O estudo parte da análise do estatuto gramatical das preposições, em especial da preposição “em”, nas gramáticas normativa, histórica e descritiva. No plano dos estudos linguísticos, são analisados alguns trabalhos desenvolvidos na perspectiva da Sociolinguística Variacionista sobre o uso das variantes “em” e “ni”. As hipóteses sobre o surgimento da variante “ni” discutidas nesta dissertação foram identificadas em trabalhos realizados por Cunha (1960), Carvalho e Nascimento (1984) e Lucchesi, Baxter e Ribeiro (2009). O corpus é composto por 16 informantes nascidos no município de Ouro Preto (MG), os quais foram agrupados de acordo com as seguintes variáveis extralinguísticas: gênero, faixa etária e escolaridade. Após a coleta dos dados, a partir da gravação de entrevistas sociolinguísticas, transcrição e análise do corpus, foram identificadas 557 ocorrências da preposição “em” (e de suas formas contraídas com artigo ou pronome) e da forma “ni”. Constatou-se, a partir da análise, que o uso das variantes não é necessariamente condicionado por fatores extralinguísticos, mas, sim, por aspectos linguísticos, como o traço semântico e o tipo de verbo que ocorre na elocução. Quanto à forma “ni”, embora sua ocorrência no corpus tenha sido bastante reduzida, constatou-se que seu uso se dá em situações de maior informalidade e, consequentemente, menor monitoramento linguístico.Item Garimpando memória : um estudo sincrônico e diacrônico da terminologia de ourivesaria presente no “Diccionario da Lingua Brasileira” (1832), de Luiz Maria da Silva Pinto.(COSTA, E. C. da. Garimpando memória : um estudo sincrônico e diacrônico da terminologia de ourivesaria presente no “Diccionario da Lingua Brasileira” (1832), de Luiz Maria da Silva Pinto. 2014. 256 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2014., 2014) Costa, Estefânia Cristina da; Rocha, Ana Paula AntunesA presente pesquisa teve como objetivo o estudo sincrônico e diacrônico do léxico correspondente à terminologia de ourivesaria, presente no “Diccionario da Lingua Brasileira”, de autoria de Luiz Maria da Silva Pinto. O dicionário foi escrito, editado e impresso na “Typographia de Silva”, pertencente ao autor, no ano de 1832, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, dez anos após a proclamação da independência do Brasil. O dicionário é considerado a primeira obra lexicográfica, escrita, editada e impressa no Brasil. Para a realização do estudo, utilizamos a edição fac-similar do dicionário disponível na biblioteca digital “Brasiliana Guita e José Mindlin”, da Universidade de São Paulo. Inicialmente, fizemos o levantamento das unidades léxicas que remetem ao mundo da ourivesaria. Coletamos 161 vocábulos ligados ao universo dos metais, da mineração entre outros. No entanto, optamos pela análise de 36 termos que receberam as marcações “T. de ourives”, “entre ourives” ou que fazem menção direta ao universo da ourivesaria. Em um segundo momento, os termos selecionados foram organizados em fichas terminológicas. Para cada um dos termos, construímos uma ficha que nos indica se o termo ocorreu ou não no Brasil desde o século XVIII até os dias de hoje. A ficha também nos mostra a origem desses termos e outras informações importantes para a análise linguística. Para esta análise diacrônica, tomamos como base, além do “Diccionario da Lingua Brasileira”, dicionários de cinco autores: Bluteau (1712-1728), Moraes Silva (1813), Freire (1944), Aurélio (1999), Houaiss (2009) e, para a análise etimológica, Cunha (1987; 2007). Para completar a investigação, partimos para o estudo do uso contemporâneo dos termos de ourivesaria. Para tanto, aplicamos questionários semântico-lexicais a dez ourives atuantes na cidade de Ouro Preto e região. As questões foram elaboradas a partir dos verbetes selecionados em Silva Pinto. Nosso objetivo era saber se tais termos continuam vigorando, se caíram em desuso, se ganharam novas acepções e se outras palavras estão sendo usadas em lugar deles. Nossa análise apontou uma terminologia de base europeia que, embora em sua maior parte continue dicionarizada e relacionada ao universo da ourivesaria, é pouco conhecida pelos profissionais atuantes em Ouro Preto e região. Além do estudo sincrônico e diacrônico, e também etnolinguístico da terminologia de ourivesaria, uma vez que pudemos perceber e ratificar as relações entre língua, cultura e sociedade, buscamos verificar se o “Diccionario da Lingua Brasileira” é uma obra nacionalista, já que seu título anuncia essa possibilidade. Constatamos que, embora inove ao nomear o dicionário como “brasileiro”, principalmente porque o espírito nativista dos brasileiros estava bastante aguçado devido à recente independência do Brasil, Silva Pinto não reivindica um caráter nacionalista para sua obra.Item Garimpando memória : um estudo sincrônico e diacrônico da terminologia de ourivesaria presente no “Diccionario da Lingua Brasileira” - 1832, de Luiz Maria da Silva Pinto.(Editora UFOP, 2017) Costa, Estefânia Cristina da; Rocha, Ana Paula AntunesItem Gramaticalização da conjunção mas : reflexões a partir do modelo de Sweetser (1991).(2007) Rocha, Ana Paula AntunesItem Memória Campanária : edição e análise de fontes confrariais da freguesia de Antônio Dias de Ouro Preto - MG.(2016) Santos, Maria do Carmo Ferreira dos; Montanheiro, Fábio César; Montanheiro, Fábio César; Rocha, Ana Paula Antunes; Toledo Neto, Sílvio de AlmeidaEsta pesquisa parte de princípios filológicos e aborda fontes confrariais relacionadas aos símbolos sonoros da cristandade – os sinos –, buscando delinear uma história da presença campanária na Freguesia de Antônio Dias, situada em Ouro Preto, Minas Gerais. Ela tem por finalidade revelar um conjunto de manuscritos produzidos no interior de cinco confrarias que se estabeleceram na Freguesia. Para isso, buscou-se compreender o modo como as irmandades decidiam quando os sineiros deveriam tocar os sinos; quais deliberações sobre a prática campanária eram registradas em seus livros; quem, na irmandade, produzia tais documentos; em qual contexto eram produzidos; e, por fim, a forma como eles eram estruturados. Em primeiro momento, procedeu-se à localização e à edição diplomática a partir dos microfilmes do arquivo da Casa dos Contos. Em seguida, com o apoio das fontes primárias arquivadas no Museu do Aleijadinho, fac-similarmente reproduzidas, foi feita a edição semidiplomática segundo Cambraia et al. (2006), agrupando os manuscritos de acordo com as tipologias documentais propostas por Bellotto (2002). O corpus totaliza 129 manuscritos que foram produzidos por diferentes punhos dos irmãos ao assumirem cargos nas respectivas mesas diretivas, entre os anos 1726 e 1966. Pelo caráter conservador de sua edição, a pesquisa interessa a linguistas, e pelo tema tratado na diversidade documental, interessa os historiadores.Item Mudanças semânticas apresentadas por EMBORA e AGORA em português : reflexões sobre o papel da categoria cognitiva tempo.(2009) Rocha, Ana Paula AntunesItem Os nomes de escolas públicas na cidade de Mariana : microtoponímia urbana.(2016) Gomes Neta, Beatriz Latini; Rocha, Ana Paula Antunes; Seabra, Maria Cândida Trindade Costa de; Menezes, William Augusto; Andrade, Francisco Eduardo deA presente pesquisa teve como objetivo geral realizar um estudo abrangente sobre as motivações dos nomes de todas as escolas públicas situadas na cidade de Mariana/MG, incluindo seus distritos e subdistritos. Delimitamos “escolas públicas” apenas como instituições de ensino gratuito de educação básica: Educação Infantil (1o ao 5o ano), Ensino Fundamental (6o ao 9o ano) e Ensino Médio (1o ao 3o ano). Partindo da observação de que é prática social nomear os espaços físicos em qualquer cidade, e também pelo fato de estarmos envolvidos com o universo escolar de Mariana, nos propusemos a realizar este estudo. Recorremos, entre diversas fontes teóricas, à Toponímia: ciência que investiga os nomes próprios de lugares. Essa é uma área científica da linguagem, ao mesmo tempo específica, por se valer das nomeações espaciais como objeto de pesquisa, e transdisciplinar, por dialogar intimamente com outros ramos do saber científico como a História, a Geografia, a Antropologia entre outros. Dessa forma, em uma investigação interdisciplinar por natureza, fizemos a análise dos trinta e dois nomes de escolas públicas presentes no município, examinando mais detidamente três delas. Sistematizados os dados, foi possível constatar que a maioria dos topônimos escolares são Axiotopônimos, ou seja, topônimos relativos aos títulos e dignidades de que se fazem acompanhar os nomes próprios individuais. Títulos eclesiásticos como Padre, Dom, Monsenhor, Cônego foram os mais comuns, todos em homenagens ao clero da Igreja Católica de Mariana. A cidade é sede de uma Arquidiocese importante no cenário religioso brasileiro e seus integrantes sempre estiveram envolvidos e muito contribuíram com a educação em Mariana, apesar dos conflitos existentes na relação entre Igreja, sociedade e Estado. Com o estudo, foi possível constatar que cada topônimo escolar carrega em si a história do lugar, repleto de significado social, memórias individuais e coletivas. Contudo, o significado e as motivações de cada nome, no presente, muitas vezes, se parecem perdidos no tempo e na memória das pessoas. Trabalhos como este contribuem para o resgate dessa memória.Item A relação entre dialetologia e história : reflexões teórico-metodológicas para o estudo do português usado em Minas Gerais.(2016) Rocha, Ana Paula Antunes; Andrade, Francisco Eduardo deEste texto apresenta uma síntese dos trabalhos dialetológicos já realizados sobre Minas Gerais. A descrição do português usado no estado aponta a delimitação de três ou quatro áreas dialetais básicas, divisão que aparentemente pode ser explicada por fatores históricos. O objetivo do texto é discutir os problemas decorrentes da tentativa de se explicar a divisão dialetal do estado à luz da cartografia e da historicidade convencionais, as quais nem sempre levam em conta o dinamismo do tempo e do espaço.Item Relações de sentido entre os diversos usos de MAS : a formação de uma rede polissêmica motivada metaforicamente.(2008) Rocha, Ana Paula AntunesO foco deste trabalho são as relações de sentido existentes entre os diversos usos de MAS no português atual. Os manuais tradicionais apresentam grande dificuldade no tratamento da referida conjunção. O modelo que Sweetser (1991) emprega na análise de but (inglês) mostra-se eficiente na descrição de usos de MAS e indica que os diversos sentidos atribuídos ao item relacionam-se através de uma rede polissêmica que se forma através de motivação metafórica.Item O tratamento na produção epistolar de João Pinheiro da Silva : análise sociopragmática de tu x você e respectivas formas gramaticais.(2015) Luz, Ricardo Dias; Rocha, Ana Paula AntunesEste trabalho orientou-se para a análise sociopragmática implicada no uso de tu x você nas cartas escritas por João Pinheiro da Silva em finais do século XIX e início do século XX, a partir das relações estabelecidas entre o remetente e os seus destinatários. Para a classificação do tipo de relação (simétricas e assimétricas descendentes), foram empregadas as formulações teóricas de Brown e Gilman (1960) sobre a semântica do poder e da solidariedade. Também foram levados em conta os pressupostos teóricos da Teoria da Polidez idealiza por Brown e Levinson (1987), de modo que se viabilizasse a análise do uso das formas tu x você em função dos atos de ameaça à face, veiculados nos enunciados de João Pinheiro. Em síntese, essa dissertação converge para os resultados obtidos por outros estudos realizados no período coberto pela produção epistolar de João Pinheiro: a alta produtividade da forma pronominal tu em finais do século XIX e início do século XX ao lado do comportamento híbrido de você, que ora apresentava propriedades da categoria destino, ora os traços cerimoniosos herdados da forma nominal de que se originou.