Navegando por Autor "Pereira, Elvina Maria Caetano"
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Item Contribuição para uma nova leitura do texto teatral.(2000) Nova, Vera Casa; Pereira, Elvina Maria CaetanoEsse artigo apresenta uma proposta de leitura que tem como base os princípios teóricos da Análise do Discurso c da Semiótica Teatral. Parte da distinção entre teatro, literatura dramática e teoria teatral e vê como objeto da crítica teatral, por sua estreita relação com a literatura, aquilo que denominamos literatura dramática. O teatro proposto por Grotowski é visto como um conceito em cena, na relação entre o ator e o espectador, mediada ou não por um texto. A partir da discussão levantada por Searle sobre o estatuto lógico do discurso ficcional, dois importantes conceitos são definidos: o de teatro de representação eo de teatro de atuação.Item Da vênus negra ao meu corpo : escrevivências e fabulações em performances de criadoras negras.(2023) São José, Danielle Elisa de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Clóvis Domingos dos; Patrocínio, Soraya MartinsA pesquisa que se reflete na escrita desta dissertação nasce do desejo de, na condição de mulher preta, investigar, por meio da experimentação de dispositivos performativos e de escrevivência (Evaristo, 2020), possibilidades de fissura das imagens de controle coloniais (Gonzalez, 1984; Collins, 2019) que permitam a fabulação de narrativas emancipatórias (Patrocínio, 2021) sobre o feminino corpo da negrura (Martins, 1995). Desde uma perspectiva feminista interseccional, coloco minhas práticas político-estéticas em diálogo com o pensamento-obra de outras mulheridades negras que, em seus trabalhos, confrontam a mulatarização de nossos corpos (Santana, 2021). São elas: a bailarina e coreógrafa Jaqueline Elesbão, com o solo Entrelinhas (2012), a atriz e dramaturga Mônica Santana, com Isto não é uma mulata (2016), a artista visual e performer Priscila Rezende, com Vem... pra ser infeliz (2017); le artista e performer Eli Nunes, com a cena curta Refém Solar (2018) e a atriz e bailarina Anne Vaz, com Benza em Rosas (2019). Também trago para a conversa algumas considerações sobre minha vídeo-performance, Clamor para Estrelas (2021), produzida como resultado prático desta pesquisa.Item Estratégias da arte em estado de guerrilha.(2022) Ferreira, Idylla Silva Silmarovi; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Leal, Dodi Tavares; Matias, Bárbara Leite; Souza, Raquel Castro deEsta dissertação discute, a partir do disparador teórico da Arte de Guerrilha, algumas estratégias artísticas, teóricas e políticas que visam projetos de contra e/ou anticolonização das artes da presença. Junto à análise de quatro obras contemporâneas desenvolvidas por artistas racializades e/ou LGBTQIA+, vai observar seus elementos estéticos e políticos aliados a alguns movimentos de luta de Pindoretá. Propõe, dessa forma, uma perspectiva artística anticolonial como estratégia para visibilizar questões em torno da memória política, coletiva, pessoal, no campo das artes da presença.Item Gestos performativos como atos de resistência : corpas-monstro na cena contemporânea.(2019) Amorim, Frederico Levi; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Castanheira, Ludmila de Almeida; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deEsta dissertação tem por objetivo analisar e refletir sobre os entrecruzamentos entre arte e vida em criações de artistas LGBTTQI-+ sob uma perspectiva T: na performance e, principalmente, na criação de espaços de encontro e [re]existência. Suas vivências como artistas estão diretamente atreladas às suas corpas dissidentes. Para essa análise, levanto alguns saberes decoloniais, partindo das construções artísticas e teóricas constantes nas criações de artistas trans contemporâneas latino-americanas, tais como a performer, cantora e escritora argentina Susy Shock, que se reconhece como uma ‘artista trans sudaca’: "Eu sou um monstro, que os outros sejam o normal!". Lanço um olhar para a cena trans contemporânea no Brasil, partindo das sujeitas das histórias e ações para observar tanto aspectos estéticos quanto políticos que compõem uma perspectiva transfeminista de fazer e pensar a arte, buscando pontos que possam também dialogar com minhas produções artísticas. Em especial as ações propostas por Juhlia Santos, artista, mulher Trans, negra; Jota Mombaça, artista, bicha não-binária, negra, nordestina e pela Academia Transliterária, agrupamento sediado em Belo Horizonte. Finalmente, reflito sobre meu processo criativo e sobre os espaços de fazer artístico que criamos a partir de encontros em Ouro Preto até chegar no que hoje chamamos de coletiva Queerlombo. Desse modo, busco indicar alguns procedimentos e sua relação com esses espaços, para observar suas implicações políticas na minha própria experiência como pessoa em trâns-ito.Item O Grotesco como estratégia de desconstrução da feminilidade na cena cômica contemporânea.(2023) Araujo, Giulia Oliva de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Silva, Matheus; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deQuestionar os estereótipos de gênero dentro da cena cômica e encontrar estratégias performativas para desconstruir a feminilidade cisheteronormativa foram os principais objetivos desta pesquisa, que resultou, para além da escrita desta dissertação, em duas produções artísticas que, nela, serão analisadas: a video-palestra-performance MAQUIA E FALA {Sobre Gênero} (2021) e a personagem Plastika (2022-2023). Para tanto, foi realizado um estudo, baseado principalmente em Judith Butler, Letícia Nascimento, Margot Berthold, Sarah Monteath dos Santos e Neyde Veneziano, sobre a performance de gênero, de modo a refletir sobre suas possíveis consequências para a cena cômica produzida por mulheridades. Em seguida, com o aporte das entrevistas que realizei com as artistas cômicas Luciene Souza, Dagmar Bedê e Joice Aglae, discuto dois conceitos que considero estratégicos para a elaboração uma comicidade crítica de viés feminista: o grotesco, em que me valho das noções de Mikhail Bakhtin, Sodré e Paiva e Mary Russo para pensar suas aproximações e tensões com o feminino; e a paródia de gênero (BUTLER, 2019), por meio da qual identifico estéticas e categorias que me possibilitam a tentativa de desconstruir a feminilidade cisheteronormativa, sendo elas a bufonaria (BORDIN, 2013) e a montação/arte drag (BENTES NASCIMENTO, 2019), ambas experimentadas nas produções artísticas que analiso.Item O habitar como estética do público : apontamentos sobre a prática de habitação teatral.(2020) Castro, Luciana Araújo; Pereira, Elvina Maria CaetanoO artigo traz um recorte de uma pesquisa de mestrado na qual se propôs uma conceituação da prática de habitação teatral do grupo Teatro Público (Belo Horizonte/MG) como processo e poética da cena. Para tanto, as autoras partem aqui das estéticas ligadas ao caminhar para mapear o território da pesquisa e, em seguida, recorrem a outras práticas espaciais próximas à habitação teatral, a fim de traçar as semelhanças e diferenças que justifiquem a escolha de uma nova nomenclatura. Por fim, são delineadas algumas características da habitação teatral, como o convívio em temporalidade estendida, no intuito de pensar o habitar como estética do público.Item O jogo político no Campeonato Interdrag de Gaymada de Belo Horizonte e suas inspirações.(2020) Coelho, Gabriel Miranda; Valença, Ernesto Gomes; Valença, Ernesto Gomes; Muniz, Mariana de Lima e; Pereira, Elvina Maria CaetanoEste trabalho investiga o Campeonato Interdrag de Gaymada de Belo Horizonte, uma performance artística promovida pelo grupo de teatro Toda Deseo que acontece em espaços públicos da cidade, tais como praças e parques, utilizando o jogo esportivo da queimada como mola propulsora para a criação de um ambiente que propicia a visibilidade das causas LGBTTQ+. Para compreendermos a importância política e social da Gaymada, é necessário a realização de um recorte histórico dos movimentos sociais que aconteciam na cidade de Belo Horizonte entre os anos de 2009 e 2010 que serviram de inspiração para o coletivo no processo criativo da performance. Uma vez que a Gaymada é uma reação às constantes ameaças físicas e psicológicas enfrentadas pelos LGBTTQ+ no Brasil, partimos da reflexão de como é ser LGBTTQ+ no país que mais mata LGBTTQ+ no mundo. A dissertação finaliza propondo uma reflexão de como o campeonato, tal qual é conhecido hoje em dia, tem se firmado como ato de luta em favor da afirmação identitária da comunidade LGBTTQ+, da necessidade de criação de políticas públicas em defesa da vida dessa população, e da desmistificação da imagem dos LGBTTA+ para o restante da sociedade mesmo diante de todas as suas singularidades.Item lnsurgências corporais : performances pretas como práticas de [re]existência.(2020) Sousa, Márcia Cristina da Silva; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Renata Aparecida Felinto dos; Santos, Clóvis Domingos dosObjetivamos apresentar um estudo sobre a arte da performance, tendo como ponto de partida uma investigação da de(s)colonização da arte na contemporaneidade. Deste modo, analisamos trabalhos artísticos cujas poéticas pensam as questões políticas e sociais brasileiras e refletem as reverberações constituintes das estruturas históricas da América Latina e, consequentemente, do Brasil. Para tanto, nos detivemos no exame das performances: Sagração de Urubustisin de SaraElton Panamby, Mil litros de Preto de Lucimélia Romão e Quarto de cura e o Trauma é brasileiro de Castiel Vitorino Brasileiro, assumindo um giro epistemológico de(s)colonial ao exercer uma leitura a partir de teóricas da performance latino-americanas, tais como: Ileana Diéguez Caballero, Diana Taylor e Josefina Alcázar. Tendo como suporte conceitos como liminaridade e repertório, o presente trabalho pensa a cena contemporânea permeada por poéticas artísticas de pessoas racializadas, cujas produções são entendidas, então, como formas de resistência contra as estruturas hegemônicas de poder.Item Los Pájaros Se Van Con La Muerte : estudo sobre o trágico no drama moderno latino-americano.(2020) Silva, Frederico D'Paschoal Contarini da; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Medeiros, Elen de; Pereira, Elvina Maria CaetanoA presente pesquisa trata-se de um estudo de caso da peça Los Pájaros Se Van Con La Muerte (1976), de Edílio Peña, para desdobrar a discussão do conceito de trágico e suas especificidades no contexto latino-americano. Dadas as diferenças da experiência do drama moderno entre Europa e América Latina, esta pesquisa tem como objetivo apresentar a obra em seu contexto histórico, social e artístico para analisá-la no nível de seus elementos constituintes a fim de perceber, na forma, especificidades que nos permitam pensar configurações próprias do trágico nesta experiência dramática. A diferença do conceito de trágico dar-se-á através da comparação com o trágico cotidiano (SARRAZAC, 2017) presente no drama moderno, segundo argumentou o crítico em sua Poética contemporânea. Por isso, o segundo momento trata-se da apresentação da Poética do Drama moderno e teorias correlatas no que se refere à mudança de paradigma do drama pós-1880, destacando ali o trágico segundo Sarrazac. No terceiro momento, retornamos ao eixo América Latina, discutindo, através de sua epistemologia, subjetivações de sua literatura no século XX que nos ajudam a encarar com mais detalhes as construções heroicas dos sujeitos dramáticos de Peña, marginais que sucumbem à tirania sádica. Principalmente nesse ponto o drama moderno latinoamericano diferencia-se, sobretudo, pela diferença entre uma ação heroica (ativa) e uma ação anêmica que, segundo Sarrazac, seria própria do drama ocidental e de sua tragédia da felicidade.Item Marcas no corpo : aproximações entre arte, violência e gênero.(2023) Lucia, Renata Andrea Santana de; Fischer, Stela Regina; Fischer, Stela Regina; Seba, Maria Marta Baiao; Pereira, Elvina Maria CaetanoA dissertação apresenta a trajetória da artista-pesquisadora Renata Santana, desenvolvida entre os anos de 2018 e 2022. O texto é apresentado em três momentos, com recortes temporais relacionados à pandemia da covid-19: pré-pandemia, pandemia e a retomada das atividades presenciais. Uma pesquisa radicalmente atravessada pela maternidade, na qual vida e a arte sempre tiveram imbricadas, especialmente no período analisado. A metodologia utilizada é o estudo da autoetnografia e dos feminismos negro, interseccional e decolonial. Analisa as ações artísticas, educativas e políticas realizadas com os coletivos de mulheridades Nós Clandestinas, Marcas no Corpo e Frente Feminista de Londrina, Paraná e o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAs, de Ouro Preto (MG). As práticas com mulheridades valorizaram a construção e/ou reconhecimento de saberes situados compartilhado entre elas. No âmbito pessoal, a artista-pesquisadora desenvolveu ações performativas a partir do uso de objetos e memórias que revelassem aspectos importantes relacionados à maternidade, especialmente no que tange à gestação, ao parto e ao aborto. A partir das ações estudadas, a artista reconheceu a metodologia feminista que desenvolve em sua pesquisa, na qual transita entre o pessoal e o político para evidenciar questões contemporâneas e socioculturais relacionadas às vivências das mulheridades. Considera-se que as ações vivenciadas nessas investigações feministas, sejam oficinas ou performances, sejam inscritas nas liminaridades da cena contemporânea. Com elas, a artista desenvolveu, com mais cuidado e rigor, o olhar para as categorias analíticas de gênero, raça, classe e sexualidade, as quais, interconectadas, marcam os corpos que expressam mulheridades em algum momento da vida. Essa atenção é um posicionamento ético, artístico e político, que pode auxiliar na tomada de ações para minimizar/eliminar as opressões que marcam o cotidiano das mulheridades.Item Mulheres artistas em rede : do Magdalena Project às articulações feministas no contexto latino-americano.(2021) Marcondes, Amanda; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Romano, Lucia Regina Vieira; Ramírez Gálvez, Martha CeliaEsta pesquisa investiga os modos de operação e articulação de redes de colaboração entre mulheres artistas na cena contemporânea. Toma como ponto de partida a análise do Magdalena Project – rede internacional de mulheres do teatro contemporâneo – sob uma perspectiva feminista interseccional e decolonial, a fim de compreender as especificidades das ramificações desta rede no contexto latino-americano. Estas ramificações atuam enquanto redes solidárias através da integração e colaboração entre grupos sociais específicos, neste caso entre mulheres artistas que, quando olhadas sob uma perspectiva feminista interseccional, nos possibilitam identificar diferentes modos de opressões como gênero, classe, raça, etnia, idade, nacionalidade, entre outras que acabam por gerar processos de (in)visibilidade no campo social e também artístico. Deste modo a perspectiva decolonial nos auxilia no processo de “giro decolonial”, ou seja, de (re)pensar a construção de epistemologias, análises e produções artísticas a partir das experiências dos países do sul, em contraposição às visões e produções hegemônicas do hemisfério norte, que nesta investigação, são refletidas nas transformações e contaminações dos processos de agenciamento em rede. Tomou-se como princípio metodológico a observação participante, bem como alguns princípios do método cartográfico, além de uma revisão sistemática das teses elaboradas pelas pesquisadoras brasileiras e integrantes do Magdalena Project (Lúcia Romano, Marisa Naspolini e Stela Fischer), análise dos sites e blogs referentes ao Magdalena Project e suas ramificações. Contemplando também uma série de entrevistas com integrantes do projeto na América Latina; conversas e entrevistas realizadas com um grupo selecionado de seis artistas periféricas ao longo desta investigação e a realização de experimentações artísticas, que se entrecruzam com as perspectivas feministas aqui mencionadas. Desse modo, tem sido possível observar como a articulação nestes movimentos em redes de colaboração e criação entre artistas latino-americanas ainda necessita de um olhar interseccional que possibilite a inserção de artistas da cena sob uma perspectiva plural, que compreenda as diversas mulheridades existentes, assim como a emersão de diálogos mais próximos com seus contextos sociais, políticos e de violências institucionais existentes no contexto latinoamericano.Item Outras narrativas sobre estupro : a performance autobiográfica como forma de subversão.(2021) Prado, Camila da Silva; Pereira, Elvina Maria CaetanoEste artigo parte da experiência traumática do estupro e suas implicações em nível pessoal e social. A fim de investigar as possibilidades de intervenção na esfera pública por meio do teatro performativo, o estudo teve como base a abordagem autobiográfica, analisando trabalhos artísticos realizados sobre o tema. Partindo de uma perspectiva filosófica, foram investigadas estruturas de poder que mantêm a violência sexual, considerando também a subversão que pode emergir de suas brechas. Pensando no senso comum que rodeia o tema, a pesquisa teve como objetivo propor contra-narrativas que desencadeassem processos curativos por meio da atmosfera de denúncia recorrente na cena contemporânea.Item Percurso : uma prática teatral a partir da cidade e na cidade.(2018) Cunha, Felipe Eduardo Lopes da; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Paulino, Rogério Lopes da Silva; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deA pesquisa consiste na investigação do percurso – prática pautada na ideia de caminhar pela cidade, que tem se tornado recorrente na cena contemporânea – como procedimento de criação artística no teatro. Com a finalidade de compreender o conceito de percurso e de contribuir para a pesquisa na área das artes cênicas, empreendemos uma breve revisão de experiências dadaístas, surrealistas e situacionistas calcadas em práticas espaciais realizadas no ambiente urbano, em particular da prática de deriva. Partindo das noções de percurso e de deriva, a pesquisa de caráter teórico-prático discute, então, os possíveis atravessamentos da relação com a cidade na cena expandida. Para isso, buscou-se identificar e sistematizar tal procedimento na experiência realizada em Itabirito (MG) pelo Grupo Teatral Dona Maria do Fulô e nos processos criativos dos espetáculos Intermitentes ou vai e vem, do Grupo Teatro&Cidade e PassAarão, do Grupo Espanca!, de modo a permitir, metodologicamente, uma análise mais detalhada oferecida pelo estudo de caso. Nesse sentido, este trabalho se propõe a refletir sobre o percurso como um movimento de prática estética e política que se apresenta na relação da arte com a cidade.Item Performance preta : encruzilhadas entre arte e política.(2019) Rocha, Winny Silva da; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Alexandre, Marcos Antônio; Muniz, Kassandra da Silva; Santos, Clóvis Domingos dosEsta dissertação tem por objetivo analisar e refletir sobre os entrecruzamentos entre arte e política nas criações de artistas e coletivos negros, no teatro e na performance. Para essa análise, levanto alguns saberes emancipatórios constantes nas criações em arte preta contemporânea brasileira - tais como a encruzilhada, a quilombagem e a centralidade do corpo negro na performance preta - e debruço-me sobre conceitos dos campos artístico e sociológico. Lanço um olhar para a cena preta contemporânea no Brasil, observando tanto aspectos formais quanto organizacionais que compõem uma perspectiva afrocentrada de fazer e pensar a arte, buscando pontos que possam também dialogar com minhas criações artísticas. Também reflito sobre meu processo criativo, indicando alguns procedimentos e sua relação com os espaços e espectadores, para observar suas implicações políticas na minha experiência como pessoa preta e na transformação dos espaços que participo.Item A performatividade como um elemento desterritorializador na encenação contemporânea.(2016) Araujo, Paulo Ricardo Maffei de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Mencarelli, Fernando Antonio; Oliveira, Aline Mendes deEsta pesquisa propõe uma investigação acerca das relações estabelecidas entre teatro e performance na encenação contemporânea, pensando a performatividade como um elemento desterritorializador na concepção do enunciado cênico. Deste modo realizamos uma intersecção entre teorias e reflexões acerca do conceito de encenação – desde seu surgimento, em meados do século XX, até a contemporaneidade –, e a filosofia pós-estruturalista de Gilles Deleuze e Félix Guattari, através dos conceitos de agenciamento, território, desterritorialização e reterritorialização, propondo um desenho conceitual acerca das mudanças de paradigmas na composição da encenação contemporânea, operadas pela presença da performatividade. Assim compreendemos a encenação como um território gestado pela tradição teatral e a performatividade como um elemento desestabilizador deste território, ocasionando mudanças nos modos de composição do enunciado cênico, ao longo da segunda metade do século XX, nos permitindo traçar possibilidades de compreender como a encenação contemporânea vem articulando seus enunciados cênicos.Item Po-éticas pretas de [re]existência.(2020) Sousa, Márcia Cristina da Silva; Pereira, Elvina Maria CaetanoItem Por Marias e Evas : potências dialógicas entre a ação pessoal e a ação política, entre a ação ética e a ação estética, entre a arte, vida e encontro.(2017) Cantasini, Thaiz Barros; Pereira, Elvina Maria Caetano; Fischer, Stela Regina; Dias, Luciana da Costa; Pereira, Elvina Maria CaetanoNesta pesquisa, investigo, a partir das noções de performance e programa performativo (Eleonora Fabião), das formas estéticas dos atos éticos (Ileana Diéguez), bem como da noção de performatividade de gênero (Judith Butler), os mecanismos e estratégias de desconstrução da noção de gênero a partir do desenvolvimento de um programa performativo: “Por Marias e Evas”, iniciado em setembro de 2015.O programa performativo “Por Marias e Evas” foi tecido em cinco etapas. Em todas as etapas, o diálogo entre mulheres foi o motor para as experimentações que partiram de inquietações advindas da esfera privada para a esfera pública. O programa performativo teve como mote o encontro e o diálogo entre mulheres. E dialogando é que o conceito de performatividade de gênero (Butler) foi comprovado e, sendo assim, foi impossível pensar em estética sem pensar em ética. O programa performativo foi elaborado gerando encontros que provocaram possibilidades de desconstrução das noções de gênero, potencializando a urgência do encontro e, principalmente, tomando-o como fazer artístico.Item Segunda pele em mulheridades mineiras : um diário-dissertação sobre performances.(2022) Costa, Ana Carolina Monteiro; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Melo, Thálita Motta; Fischer, Stela ReginaEsta dissertação, escrita em formato de diário, aborda performances contemporâneas realizadas por mulheridades mineiras, entre os anos de 2012 e 2022, que têm como eixo de criação a vestimenta ou, como nomeio, “Segunda Pele”. Tendo como estudos de caso as ações de Ciber_Org, Ana Luisa Santos e Ana Raylander Mártis dos Anjos, aproximo essas produções do meu próprio trabalho, de modo a pensar a Segunda Pele como elemento disparador da ação e da relação com o público. A pesquisa, guiada por arquivos, também se volta para a relação tecida entre o acontecimento efêmero e a produção de registros, buscando compreender como um e outro dialogam na produção de sentidos nos casos estudados.Item Ser estando feminista : práticas estético-políticas de rexistência.(2018) Pereira, Elvina Maria CaetanoEste texto trata de alguns trabalhos feministas que desenvolvo, notadamente a performance de rua Espaço do silêncio, pensandoas como práticas “estético-políticas de rexistência”, ou seja, como ações em que se entrelaçam às dimensões artísticas, não somente questões de ordem ética, mas também aquelas relacionadas à nossa presença no mundo e as possibilidades de nele inventar políticas de rexistência.Item Ser estando feminista : práticas estético-políticas de rexistência.(2018) Pereira, Elvina Maria CaetanoEste texto trata de alguns trabalhos feministas que desenvolvo, notadamente a performance de rua Espaço do silêncio, pensando‐as como práticas “estético-políticas de rexistência”, ou seja, como ações em que se entrelaçam às dimensões artísticas, não somente questões de ordem ética, mas também aquelas relacionadas à nossa presença no mundo e as possibilidades de nele inventar políticas de rexistência.