Navegando por Autor "Oliveira, José Roberto de"
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Item Caracterização da mistura de resíduos de granito e escória de aciaria LD.(2011) Pinto Júnior, Luiz Alberto Baptista; Vieira, Estéfano Aparecido; Tenório, Jorge Alberto Soares; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Oliveira, José Roberto deEsse trabalho estuda a viabilidade técnica do aproveitamento de resíduo proveniente do corte de granito para ajustar a basicidade (relação CaO/SiO2) da escória de aciaria LD, visando a sua utilização na fabricação de cimento Portland. Para isso, foram realizadas a caracterização química dos resíduos e a sua mistura e fusão, a fim de se obter uma relação CaO/SiO2 em torno de 0,9 e 1,2. As misturas fundidas foram resfriadas em água e ao forno. Nas amostras resfriadas em água, após uma análise por difratometria de raios X, constatou-se que estas se apresentaram, predominantemente, amorfas. Para as amostras resfriadas ao forno, que se apresentaram cristalinas, observou-se a presença das fases mineralógicas Akermanita e Gehlenita, as quais são consideradas como as fases mineralógicas ideais para a atividade hidráulica das escórias. Esses resultados permitem concluir que o ajuste da basicidade da escória de aciaria LD através da adição de resíduo de granito mostrou-se eficiente, indicando a sua viabilidade técnica para a fabricação de cimento Portland. __________________________________________________________________________________________Item Construção de banco de dados de minerais brasileiros para Analisador Mineral Integrado, acoplado a sistema MEV-EDS automatizado.(2016) Sampaio, Ney Pinheiro; Araújo, Fernando Gabriel da Silva; Krüger, Fernando Leopoldo von; Oliveira, José Roberto de; Solé, Rubén Antonio Llobell; Silva, Carlos Antônio daA caracterização mineralógica dos diversos minérios de ocorrência brasileira se apresenta como uma das etapas fundamentais no dimensionamento da rota de processamento dos minérios e na melhoria do rendimento global do processo. Tais Informações são essenciais na avaliação da viabilidade técnica e econômica de um projeto mineral. Dentre as diversas técnicas de caracterização mineralógica, os analisadores automatizados vêm ganhando grande destaque, pois fornecem dados qualitativos e quantitativos, de forma automatizada, com grande rapidez e precisão. Tal sistema, disponibilizado no laboratório NanoLab, do Centro Mínero- Metalúrgico da REDEMAT, especificamente, denominado TIMA-MIRA, é composto de um programa de controle de varredura e análise de dados minerais (TIMA – Tescan Integrated Mineral Analizer) e um microscópio eletrônico de varredura, com canhão de elétrons de emissão de campo, associado a dois detectores de dispersão de energia de raios X característicos (MIRA – nome comercial). O sistema se utiliza de um banco de dados minerais nas suas operações, que consiste na associação de imagens por elétrons retro espalhados dos grãos minerais, com seus respectivos espectros de Raios-X característicos e sua comparação com os espectros característicos de um banco de dados. O equipamento conta com uma interface que permite acrescentar minerais e a seu banco de dados básico ou criar-se novo banco de dados de outros materiais, o que é fundamental para a acurácia dos resultados, pois o banco de dados original do equipamento, criado, apenas, com dados composicionais teóricos de amostras minerais oriundas de outros países não identifica os minerais de procedência nacional, com seus característicos elementos majoritários e minoritários. Estas limitações do banco de dados do analisador mineral integrado MEV/EDS automatizado motivaram a construção de um novo banco de dados, através da seleção, preparação e análise, por difratometria de Raios e pelo sistema integrado, de diversas amostras do contexto geológico brasileiro.Com a análise por difração de Raios-X, determinou-se cada mineral a ser analisado no sistema automatizado integrado de análise mineral. Com este, obteve-se os valores máximos e mínimos das intensidades de picos de elementos químicos, que compõem cada mineral analisado e, assim, estabeleceram-se novas regras de identificação, para cada espécie selecionada, bem como adaptou-se regras existentes, para atendimento às necessidades apresentadas. Estes resultados se validaram na caracterização de minérios selecionados do contexto geológico nacional, tais como minério de ferro, ouro, elementos de terras raras que aqui são apresentados, demostrando a importância e validade de tal sistema, na caracterização de bens minerais.Item Uma nova rota metalúrgica para a recuperação de Sn a partir de escórias complexas contendo alto teor de ZrO2.(2023) Clemente, Daniel Mapa; Silva, Carlos Antônio da; Silva, Carlos Antônio da; Oliveira, José Roberto de; Lemos, Leandro Rocha; Peixoto, Johne Jesus Mol; Gameiro, Danton HelenoEstoques de escórias complexas de estanho (Sn), contendo altos níveis de ZrO2, foram reportados na literatura e verificou-se que o método de reprocessamento atualmente aplicado, com uso de calcário como fluidificante, não possibilita obter baixos níveis de SnO2 na saída do processo. Diante disso, esta tese objetivou desenvolver uma nova rota metalúrgica que possibilite rendimento otimizado para o reprocessamento dessa fonte secundária de Sn. Para isso, um concentrado do material foi caracterizado e um teste de refusão foi realizado a 1773K, o que revelou a presença de uma fase metálica e outra oxidada no concentrado. A primeira fase é rica em Fe e Sn, e está oclusa na segunda, que possui componentes como SiO2, CaO, ZrO2, Nb2O5 e Al2O3. Testes efetuados a 1773-1573K em forno de resistência de carbono utilizaram de calcário como fluidificante e confirmaram que parte do Sn é arrastado pela escória, o que é potencializado por processamentos abaixo de 1673K. Em seguida, estudos termodinâmicos indicaram que a fase oxidada teria alta temperatura de fusão. Testes realizados em um forno à arco elétrico (EAF) também confirmaram as inferências anteriores: por exemplo, verificou-se que parte do vazamento do fluxo metal/escória ocorre em temperaturas no qual a escória final não estaria fluida, contribuindo para o arraste de partículas metálicas. Portanto, explica-se a origem da presença de fase metálica nas escórias com alto teor de ZrO2 pela sua alta temperatura de fusão e condições verificadas de processamento. A adição de fluidificantes para processamento do concentrado também foi avaliada nos estudos termodinâmicos e verificou-se potencial de otimização com uso de CaO e FeO. Essas adições diminuiriam a viscosidade e facilitariam a obtenção de fase fluida, com consequente melhoria das condições de coalescência e precipitação da fase metálica. Com base nesse estudo, conduziu-se novos experimentos em forno de resistência de carbono entre 1473-1773 K, objetivando o desenvolvimento de duas estratégias de otimização. A primeira visou otimizar processamento em temperaturas mais baixas de trabalho (1473-1573K). Para isso realizou-se fluidificação da fase oxidada com adições controladas de CaO e FeO. O uso conjunto desses fluidificantes permitiu rendimentos de Sn variando entre 70,8-80,0% de Sn obtido na forma de um botão metálico de FeSn. Entretanto, por meio de separação magnética das escórias finais, aumentou-se o rendimento para 88,8-94,4%, faixa que é compatível com rendimentos obtidos entre 1773-1673K. Então, essa estratégia representa uma melhoria de processo devido ao menor gasto energético e menor taxa de volatilização de Sn. A segunda estratégia objetivou otimizar processamento em temperaturas mais altas de trabalho (testes realizados a 1773K) com uso de CaO e FeO, assim como carbono. Essa última adição promoveria maior geração de fase metálica devido à redução do FeO, acarretando aumento da coalescência e redução do tempo de precipitação da fase metálica. Porém, o carbono em excesso acabou por inibir o contato entre as partículas e formou uma fase mista metal/escória, o que limitou o rendimento a 85,1-92,2%.