Navegando por Autor "Nagem, Tanus Jorge"
Agora exibindo 1 - 20 de 86
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item 2,2’,4-Trihydroxybenzophenone : crystal structure, and anti-inflammatory and antioxidant activities.(2007) Doriguetto, Antônio Carlos; Martins, Felipe Terra; Ellena, Javier Alcides; Salloum, Rogério; Santos, Marcelo Henrique dos; Moreira, Maria Eliza de Castro; Silva, Jose Mauricio Schneedorf Ferreira da; Nagem, Tanus JorgeThe crystal structure of C 2,2’,4-trihydroxybenzophenoneD (¼(2,4-dihydroxyphenyl)(2-hydroxyphenyl) methanone; 1) was determined, and its molecular structure, along with intra- and intermolecular Hbonds, was analyzed. The anti-inflammatory potential of 1, evaluated by means of the rat-paw-edema assay, with carrageenan as inflammation stimulus, was found to be similar high as that of indomethacin. In contrast, benzophenone proper (2) was hardly active in this assay. Our results indicate that these antiinflammatory effects are related to the action of kinins and prostaglandins. The radical-scavenging properties of 1 towards DPPH were found to be similar as those of typical phenolics, but somewhat lower than that of ascorbic acid. The structure–activity relationship (SAR) of 1 is discussed.Item Ação antioxidante de flavonóides modificados.(1999) Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Silva, Marilda Conceição da; Miranda, Luiz Carlos Guedes de; Teixeira, Marco AntônioO objetivo deste trabalho foi verificar o efeito antioxidante de derivados flavonoídicos da quercetina, naringenina, morina, e rutina, isolados da cultivar de soja UFV-5. Após acetilação com anidrido acético e piridina, e metilação com diazometano, esses compostos foram analisados para determinação de ação antioxidante por meio dos índices de acidez, iodo e peróxido e pela reação-de-Kreiss. Os melhores resultados foram obtidos com a naringenina metilada, naringenina acetilada, quercetina metilada e quercetina acetilada.Item Ação do resveratrol e das tinturas das cascas e das folhas de Vitis labrusca L. var. Isabel na hiperlipidemia induzida em coelhos.(2010) Fonseca, Karina Zanoti; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Pedrosa, Maria Lúcia; Oliveira, Tânia Toledo de; Mosqueira, Vanessa Carla FurtadoAs doenças crônicas não transmissíveis acometem milhões de pessoas em todo o mundo e seu principal fator de risco é a hiperlipidemia. A terapia medicamentosa para a hiperlipidemia pode envolver efeitos colaterais que dificultam a adesão ao tratamento. Assim, somando-se ao grande potencial fitoterápico que algumas plantas do território brasileiro possuem e o incentivo da fitoterapia no Sistema Único de Saúde, é necessário investigar novas formas de tratamento. Neste trabalho investigou-se o efeito do resveratrol e das tinturas das cascas e das folhas da uva Vitis labrusca L. var. Isabel em coelhos com hiperlipidemia induzida. Os animais utilizados foram fornecidos pelo setor de Cunicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, sendo 72 coelhos da raça Nova Zelândia, machos, albinos, com idade de 55 dias e peso de 2000 g, divididos em 12 grupos, sendo um doente sem tratamento, um controle, atorvastatina (medicamento utilizado como padrão) e outros 9 grupos que receberam três doses crescentes de resveratrol, tintura das cascas e das folhas. Os animais foram tratados diariamente durante 60 dias, juntamente com a dieta acrescida de 1% de colesterol. Os parâmetros sanguíneos: colesterol total; HDL; triglicérides; Gama GT; creatinina; ácido úrico; uréia; TGO; TGP, lipase foram analisados. A análise histológica das artérias e do fígado foi realizada para complementar as análises. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA seguido pelo teste de Tukey. Para a identificação do resveratrol em todas as partes aéreas da uva pesquisada, foi utilizado o cromatógrafo a líquido Waters Corporation, USA, 2695. Para separação dos compostos utilizou-se uma coluna de fase reversa Symnethy C18 (4,6 x 75 mm, 3,5 μm) com detector de arranjo diodo UV/VIS. No tempo 30, o resveratrol e a tintura das cascas nas maiores doses produziram a maior redução de colesterol total. Para HDL o grupo resveratrol 37,5 mg foi o melhor e para a atividade da lipase foi o grupo que recebeu a tintura das folhas 1,5 mL. Resveratrol na 22,5 mg e tintura das cascas na 2,0 mL foram os tratamentos que mais reduziram os níveis de triglicérides. No tempo 60, o tratamento com tintura das cascas 2,0 mL produziu o melhor resultado para colesterol total, HDL, o grupo resveratrol 37,5 mg, triglicérides e atividade da lipase, o grupo que recebeu tintura das folhas 2,0 mL. A análise histológica revelou que os grupos tintura da casca, tintura da folha e resveratrol nas maiores doses tiveram os melhores efeitos na aterosclerose produzida pela hiperlipidemia, sendo comparados à estatina, enquanto os outros grupos não diferiram do grupo doente sem tratamento.a análise do fígado mostrou que o grupo resveratrol 56,5 mg não diferiu do grupo controle, enquanto a atorvastatina foi o tratamento que produziu maior toxicidade e esteatose. Todos os outros grupos foram melhores que o medicamento de mercado. O trans resveratrol não foi identificado em nenhuma das partes aéreas, enquanto o cis foi detectado em todas.Item Ação terapêutica e inocuidade no metabolismo de quercetina, bixina e norbixina em coelhos hiperlipidêmicos.(2008) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Tinoco, Adelson Luiz Araújo; Silva, José Francisco da; Oliveira, Marly Lourdes deAvaliou-se a ação terapêutica da quercetina, bixina e norbixina na dose diária de 0,01mol/kg em coelhos hiperlipidêmicos induzidos por colesterol a 0,5% e ácido cólico a 0,1%, durante vinte e oito dias, após o qual foram dosados colesterol, colesterol-HDL, triacilgliceróis, uréia, creatinina, ácido úrico, proteínas totais, cálcio, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Estes estudos são importantes para se verificar os efeitos de flavonóides e corantes sobre o metabolismo destes constituintes, permitindo a interpretação de desordens hepáticas ou renais. Os resultados evidenciaram que elas reduziram os níveis de lipídeos, mas alteraram muito pouco os outros parâmetros, demonstrando, assim, a sua inocuidade.Item Análise sérica das enzimas aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e gama glutamiltranspeptidase de coelhos adultos tratados com extrato bruto de própolis.(2005) Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Ribeiro, Joselito NardyDiversos trabalhos têm atribuído a própolis inúmeras propriedades farmacológicas, dentre elas podemos citar, como exemplo, efeitos antibacteriano, antiviral, antiinflamatório, regenerador do tecido cartilaginoso, inibidor da formação de radicais livres e redutor de níveis sangüíneo de glicose e triacilglicerol. Alguns efeitos colaterais são atribuídos à própolis principalmente em doses elevadas. Muitos efeitos tóxicos da própolis são atribuídos ao álcool etílico presente no extrato.Dentre alguns efeitos tóxicos citados em literatura como realmente da própolis temos a dermatite e o aumento da uréia sangüínea. O presente estudo teve como objetivo investigar se o extrato bruto de própolis ocasiona algum efeito adverso nos níveis séricos de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama – glutamiltranspeptidase de coelhos saudáveis. O experimento teve 30 dias de duração, sendo as dosagens dos constituintes do sangue (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama – glutamiltranspeptidase) realizadas a 0, 15 e 30 dias. Os resultados indicaram que, de o extrato bruto de própolis na forma testadea, não ocasionou alteração relevante nos níveis séricos das enzimas marcadoras de metabolismo hepático.Item Antimicrobial activity of Rheedia brasiliensisand 7-epiclusianone against Streptococcus mutans.(2008) Almeida, Luciana Salles Branco de; Murata, Ramiro Mendonça; Yatsuda, Regiane; Santos, Marcelo Henrique dos; Nagem, Tanus Jorge; Alencar, Severino Matias de; Koo, Hyun; Rosalen, Pedro LuizThis in vitro study evaluated the antimicrobial activity of extracts obtained from Rheedia brasiliensis fruit (bacupari) and its bioactive compound against Streptococcus mutans. Hexane, ethyl-acet ate and ethanolic extracts obtained (concentrations ranging from 6.25 to 800mg/ml) were tested against S. mutans UA1 59 through MIC /MBC assays. S. mutans5-days -old biofilm s were treat ed with the active extra cts (100 MIC ) for 0, 1, 2, 3 an d 4 h (time-k ill) and plate d for colony counting (CFU/m l). Active extracts were submitted to exploratory chemical analyses so as to isolate and identify the bioactive compound using spectroscopic method s. The bioactive compo und (concentration s ranging from 0.625 to 80mg/ml) was then tested through MIC /MBC assays . Pee l and seed hexane extracts showed antimicrobial activity against planktonic cells at low concentrations and were thus selected for the time kill test. These hexane extracts reduced S. mutans biofilm viability after 4 h, certifying of the bioactive compo und presence. The bioactive compound identified was the polyprenylated benzophenone 7-epiclusianone, which showed a good antimicrobial activity at low concentrations (MIC : 1.25–2 .5 mg/ml; MBC: 10–20mg/ml). The results indicated that 7-epi clusian one may be used as a ne w agent to control S. mutans biofilms; however, more studies are needed to further elucidate the mechanisms of action and the anticariogenic potential of such compound found in R. brasiliensis.Item Antioxidant, cytotoxic and antimutagenic activities of 7-epi-clusianone obtained from pericarp of Garcinia brasiliensis.(2012) Silva, Luciano Bruno Carvalho; Oliveira, Maysa do Vale; Gontijo, Vanessa Silva; Oliveira, Williana Fernandes de; Derogis, Priscilla Bento Matos Cruz; Stringheta, Paulo César; Nagem, Tanus Jorge; Brigagão, Maísa Ribeiro Pereira Lima; Santos, Marcelo Henrique dosThis paper describes the investigation of the cytotoxic and antioxidant activities and in vivo mutagenic/ antimutagenic potential of different concentrations of the hexane extract (EHP) and isolated molecule 7-epi-clusianone (MI) of Rheedia brasiliensis. The in vitro antioxidant activity of MI was investigated by monitoring the reduction of radical scavenging and metal chelating activity of DPPH (1,1-diphenyl-2-picrylhydrazil). Cytotoxic activity was assessed by measuring the mortality of brine shrimp in the presence and absence of the compounds. The mutagenic, antimutagenic and cytotoxic effects of these compounds were evaluated by a micronucleus test. During the antioxidant activity assessment, the 7-epi-clusianone was significantly higher than that of EHP at all concentrations in three assays. From the results obtained with the assessment of cytotoxic activity, all samples had a mortality rate (LC50b100 mg/mL) lower than the positive control (thymol). The results of the micronucleus test revealed that MI at 5, 10 and 15 mg/kg b.w. is antimutagenic. In conclusion, these results suggest that in the future, the EHP and MI could be used as prophylactic agents in cancer prevention.Item Antiproliferative effect of benzophenones and their infl uence on cathepsin activity.(2010) Murata, Ramiro Mendonça; Yatsuda, Regiane; Santos, Marcelo Henrique dos; Kohn, Luciana K.; Martins, Felipe Terra; Nagem, Tanus Jorge; Alencar, Severino Matias de; Carvalho, João Ernesto de; Rosalen, Pedro LuizThe antiproliferative activity of two prenylated benzophenones isolated from Rheedia brasiliensis, the triprenylated garciniaphenone and the tetraprenylated benzophenone 7-epiclusianone, was investigated against human cancer cell lines. The antiproliferative activity on melanoma (UACC-62), breast (MCF-7), drug-resistant breast (NCI-ADR), lung/non-small cells (NCI460), ovarian (OVCAR 03), prostate (PC03), kidney (786-0), lung (NCI-460) and tongue (CRL-1624 and CRL-1623) cancer cells was determined using spectrophotometric quantifi cation of the cellular protein content. The effect of these benzophenones on the activity of cathepsins B and G was also investigated. Garciniaphenone displayed cytostatic activity in all cell lines, whereas 7- epiclusianone showed a dose-dependent cytotoxic effect. The IC50 values for cell proliferation revealed that 7-epiclusianone is more active than garciniaphenone against most of the cell lines. Furthermore, the antiproliferative effects demonstrated by garciniaphenone and 7-epiclusianone were related to their cathepsin inhibiting properties. In conclusion, 7-epiclusianone is a promising naturally occurring agent which displays multiple inhibitory effects which may be working in concert to inhibit cancer cell proliferation in vitro. The putative pathway by which 7-epiclusianone affects cancer cell development may involve cathepsin inhibition.Item Associations of flavonoids and natural dyes in the control of lipidic metabolism.(1999) Ricardo, Kelly Fabiane Santos; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Pinto, Aloísio da Silva; Stringheta, Paulo CésarThe present work evaluates the effects of rutin and naringenin, isolated and in association with anthocyanin and monascus, on lipidic metabolism of rats. These compounds were dissolved in propylene glycol and administered by intraperitoneal route in two doses of 5mg/kg of body weight. The first dose was administered together witli the Triton, compouiid responsible for induction of hyperlipidaemia, and the second, twenty hours later. After fourty three hours of the first dose aiid Triton administration, the blood was retreat and cliolesterol, HDL-cholesterol, and triacylglycerols were dosed. Results evidence the largest percentual reduction of cholesterol for naringenin + monascus, naringenin + anthocyanin, rutin + monascus and rutin + anthocyanin . On the other hand, for HDL-cholesterol, the best results were obtained with naringenin alone. Finally, the best reduction of triacylglycerols levels was showed for naringenin, naringenin + monascus and rutin + anthocyanin associations.Item Atividade antifúngica das folhas de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata frente a Candida albicans, Candida krusei, Candida parapsilosis e Candida tropicalis.(2011) Braga, Tatiane Vieira; Pinto, Juliana Tensol; Barros, Maria Elisabete da Silva; Oliveira, Tânia Toledo de; Dores, Rosana Gonçalves Rodrigues das; Nagem, Tanus JorgeA espécie vegetal Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata é conhecida como "Insulina vegetal" e utilizada na medicina popular no tratamento da diabetes mellitus. O paciente diabético tem maior risco de infecções urinárias e Candida spp. é o principal gênero envolvido. Avaliou-se a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico e de suas frações frente a Candida albicans ATCC 18804, Candida krusei ATCC 6258, Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida tropicalis ATCC 750. Os resultados obtidos indicaram que folhas de C. verticillata verticillata têm potencial antifúngico promissor nas frações diclorometano e clorofórmio, com concentração inibitória mínima de 125 μg/mL em C. krusei e em C. tropicalis respectivamente. São necessários novos testes com constituintes químicos isolados dessas frações, buscando atividade superior na inibição do crescimento de Candida spp.Item Atividade antinociceptiva de Maytenus sp.(2011) Reis, Marcus Winícius Dias; Oliveira, Tânia Toledo de; Oliveira, Carlos Souza de; Silva, Silvia Ribeiro de Souza e; Zatti, Ricardo Antônio; Peters, Vera Maria; Nagem, Tanus JorgeFisiologicamente, a dor é deflagrada por estímulos intensos e potencialmente lesivos, que ativam os nociceptores, lesam o tecido e desencadeiam reação inflamatória com liberação de mediadores químicos. Este estudo tem como objetivo avaliar a atividade antinociceptiva de espécies Maytenus sp., por meio do teste de contorção abdominal induzida por ácido acético 0,6%. Avaliou-se o número de contorções da musculatura abdominal juntamente com o número de alongamento dos membros traseiros de ratos, submetidos aos tratamentos com Maytenus sp., ao longo de 20 minutos. Observou-se que os tratamentos induziram diminuição no número de contorções abdominais, comprovando a atividade antinociceptiva de espécies de Maytenus sp. Os três extratos testados apresentaram resultados superiores aofármaco controle (dexametasona).Item Avaliação antioxidante de flavonoides de Citrus sp.(2011) Ribeiro, Stephan Oliveira; Oliveira, Tânia Toledo de; Zatti, Ricardo Antônio; Silva, Silvia Ribeiro de Souza e; Nagem, Tanus JorgeOs antioxidantes são substâncias capazes de estabilizar ou desativar os radicais livres, antes que esses ataquem os alvos biológicos nas células. Estudos têm indicado o papel importante dos radicais livres como grandes responsáveis pelo envelhecimento e por patologias degenerativas. Dentre as diversas classes de antioxidantes de origem natural, os flavonoides têm recebido muita atenção nos últimos anos, especialmente os provenientes de Citrus sp. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a capacidade antioxidante dos flavonoides naringina, naringenina e rutina. A avaliação quantitativa da atividade antioxidante foi feita, monitorando-se o consumo do radical livre DPPH pelas amostras, por meio da medida do decréscimo da absorbância de soluções de diferentes concentrações. O comportamento cinético da reação do DPPH demonstrou que os níveis de DPPH remanescentes nas amostras de rutina e controle positivo foram inferiores a 15%; naringina, em torno de 80%, e naringenina não apresentaram aumento significativo do consumo. Os resultados descritos estimulam a continuidade dos estudos in vitro e in vivo da ação antioxidante dos flavonoides naringina e rutina e o desenvolvimento de medicamentos, a partir dessas substâncias.Item Avaliação biológica de extratos vegetais no tratamento de diabetes mellitus e hiperlipidemia em coelhos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Amaral, Waleska Cláudia Dornas; Nagem, Tanus JorgeConsiderando que a prática dos tratamentos das desordens metabólicas em decorrência do crescimento das doenças crônicas não transmissíveis aumenta em todo o mundo, a proposta desse estudo é avaliar os possíveis efeitos biológicos dos extratos hidroalcoólicos das cascas das plantas Calophyllum brasiliense, Connarus perrottetii e Rourea paraensis associadas na diabetes experimental, e, isoladamente, avaliar o tratamentocom extrato da casca de C. brasiliense na hiperlipidemia induzida. Como modelos experimentais, foram utilizados coelhos da raça Nova Zelândia, machos e adultos com a indução através da droga diabetogênica aloxano (100mg/Kg) e para a hiperlipidemia adicionou-se 0,5g de colesterol à ração. Cada experimento utilizou 48 animais em esquema de parcela subdividida de 8 grupos com delineamento inteiramente casualizado em 6 repetições para ambos. Para os experimentos, foram avaliados colesterol, triacilglicerol, lipase, creatinina, proteínas totais, albumina e apenas glicose e hemoglobina glicosilada para o experimento de diabetes no meio e no final de cada fase, com duração de um mês. Esses dados foram analisados por meio de análise de variância seguida de teste de Dunnett e Tukey para comparação das médias entre os grupos e dentro de cada grupo, respectivamente, ao nível de 5% de significância. Após o final de cada experimento, rins e fígados foram retirados para análise histopatológica. Os resultados para o experimento de diabetes evidenciaram redução da glicemia nos animais doentes tratados com o extrato na dose de 100mg e que, nos animais normais tratados com o mesmo extrato, houve aumentoglicêmico assim como no tratamento com diabinese. Avaliação histológica do fígado demonstrou o aparecimento de processo inflamatório e degeneração com intensidade dosedependente mais evidente nos grupos de animais doentes exceto para o grupo tratado com extrato na dose de 100mg. Já no rim de animais diabéticos, mudanças glomerulares, inflamações e degenerações foram vistas sendo que o tratamento com extrato das plantas na dose de 100mgnovamente induziu menor comprometimento e alterações teciduais. Na hiperlipidemia, o tratamento com extrato de C. brasiliensediminuiu triacilglicerol em níveis bem significativos para os animais hiperlipidêmicos. Embora não significativo, o aumento dos níveis de colesterol nos animais com hiperlipidemia induzida foram inibidos quando comparados ao grupo doente sem tratamento. Nos animais normais tratados com extrato na dose de 150mg, observaram-se níveis aumentados de proteínas totais e albumina. Histologicamente, o extrato de C. brasiliense alterou o tecido hepático promovendo focos inflamatórios nos grupos normais, enquanto que animais com hiperlipidemia induzida apresentaram melhoras no aspecto histológico quando comparados com o grupo hiperlipidêmico não tratado que apresentou esteatose hepática, mas não se igualaram aos animais normais. Esses dados sugerem que o extrato das plantas na dose de 100mg utilizada na diabetes exibe atividade hipoglicemiante em modelo de coelhos com diabetes induzida e que C. brasiliense na hiperlipidemia demonstra possuir efeito hipotriacilglicemiante bem significativo. Para utilização dessas plantas como medicamentos, outros estudos devem ser realizados afim de se determinarem os constituintes ativos presentes e seus mecanismosde ação, além de avaliar a toxicidade, uma vez que essas espécies demonstraramalterações teciduais.Item Avaliação da atividade biológica do Taro [(Colocasia esculenta(L.) Schott)] no ensaio de letalidade com Artemia salina Leach, no teste antifúngico de microdiluição em caldo e na hipercolesterolemia em coelhos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Reis, Graciene Dias e; Nagem, Tanus Jorge; Oliveira, Tânia Toledo deA espécie Colocasia esculenta, conhecida como taro, inhame ou cará, é uma planta da família Araceae e apresenta em sua constituição várias moléculas com atividade farmacológica, como flavonóides, fitosteróis, saponinas, entre outras. Relatos etnofarmacológicos indicam o seu potencial como agente terapêutico natural. A busca por tratamentos naturais é de grande interesse já que a intervenção farmacológica está sempre associada a efeitos colaterais indesejáveis. A partir dos tubérculos de C. esculenta, pretendeu-se avaliar a ação do taro no bioensaio de letalidade com Artemia salina Leach para se ter um indicativo preliminar da toxicidade do extrato; no teste antifúngico de microdiluição em caldo sobre quatro espécies de Candida para verificar possível ação fungicida; e no teste de hipercolesterolemia in vivo para analisar a atuação sobre o metabolismo lipídico de coelhos. Como resultado, observou-se que o extrato de taro não apresentou toxicidade aguda significante, não oferecendo risco toxicológico na utilização do mesmo. Apresentou atividade antifúngica contra 4 espécies de Candida: C. Albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei. E, a tintura de taro 20% mostrou-se eficaz na redução do perfil lipídico sérico de coelhos. Assim, considerando que o taro é um alimento bastante nutritivo, a avaliação de sua ação medicinal associará a ele mais um efeito benéfico, sendo de grande valia incentivar o seu consumo em prol da saúde, podendo ainda fazer com que o taro se torne um fitoterápico promissor.Item Avaliação da atividade farmacológica de Cissus verticillata Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata como antioxidante, antifúngico, hipoglicemiante e cicatrizante.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Braga, Tatiane Vieira; Nagem, Tanus JorgeA espécie Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis subsp. verticillata é conhecida popularmente como “insulina vegetal” e utilizada popularmente como hipoglicemiante. Neste trabalho avaliou-se primeiramente o processo de coleta e secagem da amostra vegetal e a qualidade de amostras comerciais de “insulina vegetal”. O material vegetal foi coletado em Ouro Preto, Minas Gerais, e a exsicata depositada no Herbário José Badini da UFOP (OUPR 20570). As folhas de C. verticillata verticillata possuem teor de água de 85,52%. O processo de secagem em estufa de ventilação forçada, a temperatura de 45ºC, foi eficaz, proporcionando folhas com teor de 11,47% de umidade e 17,99% de cinzas totais. Nas amostras comerciais de “Insulina vegetal” foram encontrados altos valores na carga de mesófilos aeróbios. O perfil cromatográfico de C. verticillata verticillata confirmou a presença de rutina na fração acetato de etila das folhas. Também foi avaliado a atividade antioxidante através da determinação de compostos fenólicos totais e metodologia do DPPH. A quantificação de compostos fenólicos totais em EHA, FD e FA foi respectivamente 381,0, 52,0 e 2574,0 mg/mL em equivalentes de ácido tânico. A atividade antioxidante determinada através da metodologia do DPPH foi de 11,68, 20,24 e 70,06% em EHA, FD e FA respectivamente. Determinou-se a atividade antifúngica visando novos compostos antifúngicos de origem vegetal que possam auxiliar a terapêutica. A FD teve CIM de 125 xxii µg/mL para C. krusei, e a FC teve CIM de 125 µg/mL para C. tropicallis. Na avaliação da atividade hipoglicemiante a dose de 4,5 mg/Kg reduziu a glicemia em 35% e a dose de 13,5 mg/Kg foi a mais eficaz, reduzindo a glicemia em 60% aos 28 dias. Nenhuma das doses testadas alterou os níveis plasmáticos de insulina. A dose de 13,5 mg/Kg reduziu os níveis de triglicerídeos em 70%. O extrato de C.verticillata verticillata auxiliou o processo de cicatrização das feridas cutâneas em coelhos.Item Avaliação das atividades de Hortia brasiliana Vand Ex DC. como anti-ulcerogênica gástrica, cicatrizante e anti-fúngica.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Marcondes, Hélcio Cassemiro; Nagem, Tanus JorgeA espécie Hortia brasiliana Vand. Ex Dc. conhecida popularmente como “paratudo” é utilizada popularmente em distúrbios gastrointestinais e cicatrizante. Neste trabalho avaliou-se a atividade gastroprotetora, cicatrizante e tóxica de cascas de Hortia brasiliana. O material vegetal foi coletado no Município de Mariana, Minas Gerais, e a exsicata depositada no Herbário José Badini da Universidade Federal de Ouro Preto. Foram preparados extratos etanólicos da casca da espécie estudada e realizados inicialmente estudos de classes de metabólitos secundários biológicos onde foi verificado a presença de alcalóides, esteróides, triterpenoides e taninos. O perfil cromatográfico por CLAE sugeriu a presença do alcalóide Ruteocarpina. Para cumprir os objetivos propostos, foram preparadas formulações (dos extratos etanólicos de Hortia brasiliana) do tipo suspensão e nanoemulsão utilizadas nos testes de atividade farmacológicos em animais. As lesões gástricas foram induzidas por Etanol absoluto e AINEs sendo tratadas com as duas formulações em 3 doses.O modelo de indução utilizando Etanol Absoluto conferiu para a suspensão de Hortia brasiliana na dose de 100 mg/Kg menor área de lesão formada (0,034± 0,02 cm2) e menor índice de lesão ulcerativa (11,00±1,92). As lesões utilizando a indometacina como agente ulcerante apresentou menor área de lesão formada (0,07±0,02)x10-2 cm2) e menor índice de lesão ulcerativa (6,83±2,60) para o tratamento realizado com a formulação nanoemulsão do extrato na dosagem de 100 mg/Kg. Para o estudo do poder cicatrizante em lesões gástricas foi utilizado o modelo de indução de úlcera por queimadura, tendo o ácido acético como indutor de lesões, apresentando a nanoemulsão, dose de 100 mg/Kg, menor área total lesada (0,04±0,06 cm2). A avaliação anti-secretora do extrato de Hortia brasiliana foi realizada utilizando o modelo de ligadura do piloro não apresentando resultados significantes. A ranitidina e o omeprazol foram os fármacos de referência nos estudos de atividade gástrica da espécie analisada. A atividade sequestradora de radicais livres foi realizada mediante a reação do extrato da planta com o radical livre DPPH, as análises permitiram concluir que a planta não possui atividade antioxidante. O ensaio de letalidade utilizando Artemia salina sp apresentou DL50 igual a 190 μg/mL permitindo a previsão da potencial atividade citotóxica da planta. Por fim foi realizados estudos sobre a atividade antifúngica do extrato etanólicos da planta, resultando em uma CIM de 256 μg/mL para as espécies de C. Albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis e C. krusei.Item Avaliação do efeito da alcachofra (Cynara scolymus) na úlcera gástrica.(2011) Ribeiro, Stephan Oliveira; Oliveira, Tânia Toledo de; Zatti, Ricardo Antônio; Ferrão, Vinicíus Giori; Mello, Vanessa Joia de; Nagem, Tanus Jorge; Carvalho, Gabriel DomingosA úlcera gástrica (UG) é uma lesão na mucosa do estômago, em que os tecidos epitelial e conjuntivo, inclusive músculo liso, vasos e nervos podem ser lesionados. O fármaco de primeira escolha para tratamento de UG é o Omeprazol, um inibidor da bomba de prótons. Os fitoterápicos podem atuar como gastroprotetores. A alcachofra (Cynara scolymus) aumenta a resistência da mucosa gástrica, possibilitando o tratamento da UG. Este estudo teve como objetivo realizar análises pré-clinicas, avaliando o tratamento com alcachofra em coelhos com UG induzida por ácido acetilsalicílico. Para avaliação dos resultados, fez-se o preparo de lâminas histopatológicas da região cárdica do estômago. A análise histopatológica verificou que o tratamento com alcachofra obteve melhora acentuada, em comparação com o fármaco de referência, mostrando-se potencial gastroprotetor.Item Avaliação dos efeitos do extrato de casca de uva e do flavonóide crisina em modelos de hipertensão em ratos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Vasconcelos, Leonardo Henrique; Nagem, Tanus Jorge; Oliveira, Tânia Toledo deA hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal. No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos e mais. A hipertensão arterial apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados. Neste trabalho investigou-se o efeito da tintura da casca da uva Vitis labrusca L. var. Isabel e do flavonóide crisina em ratos com hipertensão induzida com metodologia utilizada na prática clínica para medida da pressão. Os animais utilizados foram fornecidos pelo Biotério do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Viçosa, sendo 66 ratos da raça Wistar, machos, peso entre 210-250 g, divididos em onze grupos, sendo um grupo de animais sadios, um grupo de animais doente sem tratamento, três grupos que receberam três doses de tintura das cascas da uva, outros três com doses de crisina e mais três com doses de losartan. Os animais foram induzidos com 60 mg/kg de L-NAME por via intraperitoneal durante 7 dias e então tratados por 21 dias. A pressão arterial e os parâmetros sanguíneos proteína, albumina, cálcio, ferro, magnésio, fosfato, HDL, colesterol, triglicerídeos e glicose foram analisados ao final do tratamento. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA, seguido pelo teste de Tukey e Dunnet. Os teste de Dunnet foram realizados para o grupo de animais sadios como base de comparação e também para o grupo dos animais doentes não tratados. Os valores para os íons investigados cálcio, ferro, magnésio e fosfato indicam que o metabolismo das células endoteliais é afetado pelo tratamento com o indutor L-NAME e pelos tratamentos com a tintura e a crisina, sendo observado que os valores seguem as necessidades impostas a cada grupo. Os valores de HDL, colesterol, triglicerídeos e glicose mostram um quadro em que os valores de colesterol elevados deve ser consequência da deficiência de NO e dos danos vasculares resultantes do desequilíbrio na homeostase do sistema vascular. Os resultados encontrados para a aferição da pressão arterial sistólica, conforme a prática clínica, mostram que os tratamentos com tintura de uva foram os mais eficientes, até mesmo que os tratamentos com losartan, medicamento de uso aprovado. Os resultados do tratamento com crisina também foram efetivos, embora um pouco abaixo do que o tratamento com losartan.Item Avaliação dos parâmetros sangüíneos de hepatotoxicicidade em coelhos normais submetidos a tratamentos com antocianina e antocianina + naringenina.(2006) Ribeiro, Joselito Nardy; Oliveira, Tânia Toledo de; Nagem, Tanus Jorge; Ferreira Júnior, Davilson Bragine; Pinto, Aloísio da SilvaDiversos trabalhos têm atribuído aos flavonóides inúmeras propriedades farmacológicas. Dentre esses flavonóides a antocianina (extraída da uva roxa) e a naringenina (extraída da laranja) demonstraram redução dos níveis sangüíneos de glicose e triacilglicerol em coelhos diabéticos. Apesar de, segundo relatos na literatura, a toxicidade em relação flavonóides parecer rara, são citadas reações adversas, quando usa-das doses farmacológicas crônicas, como hepatite e perda de peso de alguns órgãos como o fígado. O presente ensaio teve como objetivo investigar se as substâncias testadas nessas doses terapêuticas ocasionavam algum efeito adverso no metabolismo hepático de coelhos normais. O experimento teve 30 dias de duração, sendo as medidas de peso e dosagens dos constituintes do sangue (proteínas totais, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamiltranspeptidase) realizadas a 0, 15 e 30 dias. Os resultados indicaram que, de modo geral, as substâncias teste não ocasionaram alterações relevantes no metabolismo desses animais saudáveis.Item Bases moleculares da ação anti-inflamatória dos ácidos oleanólico e ursólico sobre as isoformas da ciclo-oxigenase por docking e dinâmica molecular.(2011) Magalhães, Wendell Santos; Corrêa, Célia Maria; Alencastro, Ricardo Bicca de; Nagem, Tanus JorgeThe triterpenoids oleanolic (OA) and ursolic (UA) acids show non-selective antiinflamatory activity in vitro for cyclooxygenase (COX) isoforms. 3D conformations of OA and UA, with three possible orientations (1, 1’ and 2) in the active site of isoforms COX, obtained by docking, were submitted to molecular dynamics. The results show that orientation 2 of the OA in COX-2 is more favorable because orientation 1 moved away from the active site. The carboxylate group of OA interact by hydrogen bonds with Ser353 and with Phe357 and Leu359, mediated by water, while hydroxyl in C-3 interact by hydrogen bond, mediated by water, with Tyr385