Navegando por Autor "Michel, Marcela Carolina de Paula"
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Item Anti-inflammatory and antinociceptive activities of Campomanesia adamantium.(2013) Ferreira, Lidiane Cristina; Guimarães, Andrea Grabe; Paula, Carmem Aparecida de; Michel, Marcela Carolina de Paula; Guimarães, Raquel Gomes; Rezende, Simone Aparecida; Souza Filho, José Dias de; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeEthnopharmacological relevance: Campomanesia species are used in folk medicine as anti-inflammatory, anti-rheumatic, anti-diarrheal and hypocholesterolemic. Aim of the study: The present study investigated the in vivo anti-inflammatory and antinociceptive properties of ethyl acetate (AE) and aqueous (Aq) extracts from leaves of Campomanesia adamantium and in vitro anti-inflammatory activity of AE and its isolated flavonols, myricitrin and myricetin. Materials and methods: The antinociceptive activity of AE and Aq was evaluated using acetic acid- induced writhing and formalin methods. The in vivo anti-inflammatory effect of AE and Aq was evaluated using carrageenan-induced paw oedema in mice. AE, myricitrin and myricetin were evaluated for their abilities to modulate the production of NO, TNF-a and IL-10 in LPS/IFN-g stimulated J774.A1 macrophages. Results: It was found that orally administrated AE and Aq (125 and 250 mg/kg) inhibited carrageenan- induced paw oedema in mice. AE (125 and 250 mg/kg) and Aq (125 mg/kg) reduced the time to licking at the second phase of the formalin method in vivo in mice. AE (250 mg/kg) and Aq (125 mg/kg) also reduced the number of writhes. AE, myricitrin and myricetin inhibited NO (320 mg/mL and 6.25–100 mM, respectively) and TNF-a production by macrophages (320 mg/mL for AE, 100 mM for myricitrin and 25–100 mM for myricetin). AE (160 and 320 mg/mL), myricitrin (50 and 100 mM) and myricetin (25–100 mM) increased IL-10 production by macrophages. Conclusions: The ethyl acetate and aqueous extracts from Campomanesia adamantium showed anti- nociceptive and anti-inflammatory effects supporting the use of the plant in folk medicine. The results suggest that anti-oedematogenic effect promoted by aqueous extract involves several anti- inflammatory mechanisms of action. The antinociceptive effect shown by aqueous extract can be due to the modulation of release of inflammatory mediators involved in nociception. The anti-inflammatory effects of AE and of its isolated flavonols may be attributed to inhibition of pro-inflammatory cytokines production, TNF-a and NO and to the increased of IL-10 production.Item Estudo fitoquímico da fração metanólica do extrato etanólico das folhas e avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva de Campomanesia velutina (Cambess.) O. Berg.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Michel, Marcela Carolina de Paula; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Guimarães, Andrea GrabeAs espécies do gênero Campomanesia (Myrtaceae), popularmente conhecidas como gabiroba ou guavira, são utilizadas na medicina popular para o tratamento de diversas condições clínicas, incluindo inflamação e reumatismo. Apesar do uso tradicional destas espécies, não existem estudos que corroborem sua utilização para esta finalidade. Assim, este trabalho teve como objetivo pesquisar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato etanólico de Campomanesia velutina e de suas frações acetato de etila e metanólica, bem como realizar o estudo fitoquímico da fração metanólica desta espécie vegetal. No estudo fitoquímico, o extrato etanólico bruto (EB) das folhas de C. velutina foi submetido à cromatografia em coluna de filtração originando as frações hexânica (FH), acetato de etila (FA) e metanólica (FM). Do fracionamento cromatográfico de FM foi isolado o flavonol miricetina 3-O-ramnosídeo. Com o objetivo de avaliar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva de EB, FA e FM, os mesmos foram submetidos aos métodos in vivo de edema de pata induzido pela carragenina, contorções induzidas pelo ácido acético e placa quente. No método do edema de pata induzido pela carragenina, EB, FA e FM foram administrados por via oral nas doses de 100 e 300 mg/kg e o edema mensurado antes e 3, 6 e 24 h após a administração da solução de carragenina. EB e FA, nas duas doses avaliadas (100 e 300 mg/kg), bem como FM na maior dose (300 mg/kg) inibiram significativamente a formação do edema. A partir da terceira hora foi observada uma redução gradativa no edema desenvolvido para EB (100 mg/Kg; D% 28,53 ± 5,03; 300 mg/kg, D% 26,84 ± 4,79), FA (100 mg/Kg; D% 31,58 ± 8,46; 300 mg/kg, D% 15,02 ± 4,43) e FM (100 mg/Kg; D% 40,21 ± 4,58; 300 mg/kg, D% 19,79 ± 2,89), enquanto para o grupo não tratado esta variação foi de 54,70% ± 8,95. O efeito observado foi comparável ao fármaco padrão, a indometacina (27,32% ± 3,76). No tempo 6 h, foi observada uma menor variação percentual da espessura das patas em todos os grupos. Vinte e quatro horas após a administração da carragenina houve uma acentuada redução no tamanho do edema desenvolvido em todos os grupos. No método de contorções abdominais, EB na dose de 300 mg/kg e FA nas duas doses avaliadas (100 e 300 mg/kg) produziram redução significativa no número de contorções com 84,01%, 65,45% e 71,43% de inibição em relação ao grupo controle, respectivamente. A atividade antinociceptiva destes grupos foi similar à do fármaco padrão, a indometacina (68,66% de inibição). No método da placa quente, o tempo de latência, ou seja, o tempo necessário para que os animais reagissem ao estímulo nociceptivo provocado pelo calor, foi mensurado antes e 30, 60 e 120 minutos após a administração das soluções do extrato, frações, veículo e morfina (fármaco padrão). A administração por via oral de EB, FA e FM não produziu um aumento significativo nos tempos de latência em relação à observação inicial, indicando que a atividade antinociceptiva observada não envolve mecanismos centrais, sendo mediada perifericamente. O extrato etanólico bruto, suas frações acetato de etila e metanólica e as substâncias isoladas da fração metanólica miricetina 3-Oramnosídeo e S43p foram avaliadas in vitro quanto à sua capacidade de modular a produção de NO, TNF-α e IL-10 por macrófagos J774A.1 estimulados por LPS/IFN-γ. A avaliação in vitro mostrou que FA, miricetina e a substância S43p inibiram a produção de NO nos macrófagos J774A.1. A miricetina também induziu a produção da citocina antiinflamatória IL-10. Nenhuma das amostras foi capaz de inibir a produção de TNF-α. Os resultados obtidos demonstraram pela primeira vez a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva de C. velutina. Apesar dos mecanismos de ação envolvidos não terem sido completamente elucidados, parecem envolver a via do NO e da IL-10. As substâncias isoladas parecem contribuir para a atividade. Os resultados obtidos justificam o uso da espécie na medicina popular para o tratamento de condições inflamatórias e dolorosas.Item Extracts from the leaves of Campomanesia velutina inhibits production of LPS/INF-γ induced inflammatory mediators in J774A.1 cells and exerts anti-inflammatory and antinociceptive effects in vivo.(2013) Michel, Marcela Carolina de Paula; Guimarães, Andrea Grabe; Paula, Carmem Aparecida de; Rezende, Simone Aparecida; Sobral, Marcos Eduardo Guerra; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeCampomanesia velutina (Cambess) O. Berg, Myrtaceae, popularly known as “gabiroba” or “guavira”, is used in traditional Brazilian medicine to treat several diseases, including inflammation and rheumatism. Extraction and isolation from leaves of the plant afforded the active compound myricetin 3-O-rhamnoside, also known as myricitrin. The ethanolic extract of leaves of C. velutina and its ethyl acetate and methanolic fractions were evaluated in inflammation (carrageenan-induced paw oedema) and analgesic models (acetic acid-induced abdominal writhing and hot plate test). Moreover, the ethanolic extract, its fractions and the isolated compound were also in vitro evaluated for their ability to modulate NO, TNF-α and IL-10 production from J774A.1 macrophages stimulated by LPS/IFN-γ. In vivo assays showed remarkable anti-inflammatory activity of ethanolic extract, ethyl acetate and methanolic fractions. The antinociceptive activity of ethanolic extract and A was demonstrated in acetic acid-induced abdominal writhing test. In vitro assays demonstrated that ethyl acetate and methanolic fractions fraction and myricitrin inhibited NO production from macrophages J774A.1. Also Myricitrin induced production of IL-10 anti-inflammatory cytokine. None of the samples was able to inhibited TNF-α production. The results demonstrated for the first time the anti-inflammatory and antinociceptive activity of C. velutina.