Navegando por Autor "Menezes, Mariana Carvalho de"
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Item Análise temporal do ambiente alimentar comunitário de uma metrópole brasileira.(2020) Justiniano, Irene Carolina Sousa; Pessoa, Milene Cristine; Menezes, Mariana Carvalho de; Pessoa, Milene Cristine; Menezes, Mariana Carvalho de; Mendes, Larissa Loures; Meireles, Adriana LúciaO ambiente alimentar é caracterizado pela disponibilidade dos tipos de lojas de alimentos, acessibilidade e circunstâncias de aquisição e consumo, podendo ser influenciado por fatores ambientais, políticos, sociais, individuais e demográficos. Destacam-se aqui as características do ambiente comunitário, como a disponibilidade e o tipo de estabelecimentos comerciais de alimentos, como um fator que impacta diretamente no acesso dos indivíduos a alimentos mais ou menos saudáveis. As alterações ocorridas no ambiente alimentar comunitário ao longo do tempo podem alterar o contexto do acesso e consumo alimentar. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar a mudança no perfil do ambiente alimentar comunitário, relacionado ao comércio formal de alimentos, da cidade de Belo Horizonte (MG) nos anos de 2008, 2011, 2015 e 2018. Trata-se de um estudo ecológico realizado na cidade de Belo Horizonte (MG). Para caracterizar o ambiente alimentar comunitário do comércio formal de alimentos foi desenvolvida uma base de dados geocodificados, com informações provenientes de fonte governamental relativa aos estabelecimentos de venda de alimentos segundo a classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) referentes aos anos de 2008, 2011, 2015 e 2018. A partir da CNAE, os estabelecimentos de alimentos foram classificados conforme a atividade fim realizada e os alimentos predominantemente comercializados, sendo categorizados em quatro grupos (in natura e minimamente processados, ingredientes culinários, processados e ultraprocessados). Por fim, estes estabelecimentos foram agregados como estabelecimentos saudáveis, mistos e não saudáveis baseado na metodologia proposta pelo Estudo sobre Mapeamento dos Desertos Alimentares no Brasil, de iniciativa da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Para caracterizar o ambiente alimentar comunitário do comércio formal de alimentos nos quatro períodos analisados foram realizadas análises descritivas por meio do cálculo das distribuições de frequências absolutas e relativas, média e desvio-padrão. Foi quantificada a variação do número de estabelecimentos de venda de alimentos entre os períodos analisados (absoluta e percentual) e entre o período final (2018) e inicial (2008). Indicadores de proporção e de densidade de estabelecimentos, segundo grupos, foram analisados considerando a população estimada, a população média e renda per capita por bairro do município. Para a análise da tendência do número de estabelecimentos de venda de alimentos foram utilizados modelos lineares generalizados (GLM), considerando a distribuição de Poisson. Mapas de Kernel foram construídos a fim de analisar a distribuição espacial de cada tipo de estabelecimento por área (km²) do município entre os anos avaliados. Os resultados indicam que houve um aumento de estabelecimentos não saudáveis (154%), seguido pelos mistos (51%) e pelos saudáveis (32%) durante o período avaliado, além de variação na densidade dos estabelecimentos de acordo com os quartis de renda. A proporção de estabelecimentos não saudáveis em relação aos estabelecimentos saudáveis foi maior, demonstrando que a característica do ambiente alimentar comunitário de Belo Horizonte se modificou ao longo dos anos, evidenciando um ambiente alimentar com características desfavoráveis a uma alimentação adequada e saudável.Item Are women’s empowerment and income inequality associated with excess weight in Latin American Cities?(2022) Tumas, Natalia; Rodríguez López, Santiago; Mazariegos, Mónica; Ortigoza, Ana; Anza Ramírez, Cecilia; Pérez Ferrer, Carolina; Moore, Kari; Yamada, Goro; Menezes, Mariana Carvalho de; Sarmiento Dueñas, Olga Lucia; Pericàs Pulido, Juan Manuel; Costes, Francesc Belvis; Lazo, Mariana; Benach, JoanWhile income gradients and gender inequalities in excess weight have been noted elsewhere, data from Latin American cities is lacking. We analyzed gender-specifc associations between city-level women’s empowerment and income inequality with individual-level overweight/obesity, assessing how these associations vary by individual education or living conditions within cities in Latin America. Data came from national surveys and censuses, and was compiled by the SALURBAL project (Urban Health in Latin America). The sample included 79,422 individuals (58.0% women), living in 538 sub-cities, 187 cities, and 8 countries. We used gender-stratifed Poisson multilevel models to estimate the Prevalence Rate Ratios (PRR) for overweight/obesity (body mass index≥25 kg/m2 ) per a unit change in city-level women’s empowerment (proxied by a score that measures gender inequalities in employment and education) and income inequality (proxied by income-based Gini coefcient). We also tested whether individual education or sub-city living conditions modifed such associations. Higher city labor women’s empowerment (in women) and higher city Gini coefcient (in men) were associated with a lower prevalence of overweight/obesity (PRR=0.97 (95%CI 0.94, 0.99) and PRR=0.94 (95%CI 0.90, 0.97), respectively). The associations varied by individual education and sub-city living conditions. For labor women’s empowerment, we observed weakened associations towards the null efect in women with lower education and in residents of sub-cities with worse living conditions (men and women). For the Gini coefcient, the association was stronger among men with primary education, and a negative association was observed in women with primary education. Our fndings highlight the need for promoting equity-based policies and interventions to tackle the high prevalence of excess weight in Latin American cities.Item Burden of non-communicable chronic diseases attributable to the consumption of sugar-sweetened beverage, 1990-2019.(2022) Leal, Joice Silva Vieira; Vegi, Aline Siqueira Fogal; Meireles, Adriana Lúcia; Machado, Ísis Eloah; Menezes, Mariana Carvalho deBackground and objective: The consumption of sugar-sweetened beverages (SSBs) is one of the main risk factors for chronic noncommunicable diseases (NCDs). This study aimed to estimate the burden of NCDs attributable to the consumption of SSBs in 2019, and the changes that occurred from 1990 to 2019 in Brazil and its five macro-regions. Methods: This descriptive study used data from the Global Burden of Disease 2019. The metrics used were years lived with disability (YLD), years of life lost (YLL), disability-adjusted life-years (DALYs), and deaths. The estimates of crude and age-standardized rates and their respective 95% uncertainty intervals (IIs) were presented per 100,000 inhabitants in 2019, in addition to the changes observed in 1990e2019. Results: Over the last three decades, the age-standardized rate decreased in the Central-West, South, and Southeast regions, while it remained stabled in the Northeast and North regions; meanwhile, the gross DALY rates increased due to the consumption of SSB in all five Brazilian macro-regions. Type 2 diabetes mellitus (DM-2) and ischemic heart disease (IHD) were the main outcomes related to the consumption of SSB, with IHDs showing higher mortality rates and YLL in 1990 and 2019 compared with DM-2, which revealed higher YLD rates. Conclusion: No significant decrease was observed in the burden of disease attributed to the consumption of SSBs between 1990 and 2019, thus revealing the need to implement and strengthen the articulated actions to reduce the consumption of SSBs, while also considering the country's realities and regional inequalities.Item Burden of non-communicable diseases attributable to dietary risks in Brazil, 1990-2019 : an analysis of the Global Burden of Disease Study 2019.(2022) Machado, Ísis Eloah; Parajára, Magda do Carmo; Guedes, Larissa Fernanda Fonseca; Meireles, Adriana Lúcia; Menezes, Mariana Carvalho de; Mendes, Mariana Santos Felisbino; Verly Júnior, Eliseu; Malta, Deborah CarvalhoIntroduction: An unhealthy diet is a modifiable risk factor for non-communicable diseases (NCDs), one of the most important public health problems in Brazil. This study aimed to analyze the burden of NCDs attributable to dietary risks in Brazil between 1990-2019. Methods: Secondary data from the Global Burden of Disease Study were used to estimate the burden attributable to fifteen dietary risks in Brazil. The main sources of data for Brazil were national surveys and international databases. A comparative risk assessment was used to obtain the population attributable fraction. We described the intake of each dietary risk and the distribution of number and rates of deaths and Disability-adjusted life years (DALYs) attributable to diet by sex, age, state, and year from 1990-2019. Results: Cardiovascular diseases, diabetes mellitus, and neoplasms were the main NCDs attributable to an unhealthy diet. Age-standardized mortality and DALYs rates attributable to unhealthy diet decreased between 1990-2019 (-51.5% and -48.8, respectively). Diet high in red meat and sodium, and low in whole grains were the three main risk factors contributing to the burden of NCDs both in 1990 and 2019. The burden of NCDs was higher among males in the middle-aged population (around 50 years), as well as in the states of Maranhão, Rio de Janeiro, and Alagoas. Conclusions: The present study found a suboptimum diet among the Brazilian population. The major contributors to this burden were diet high in red meat and sodium and low in whole grains. This study supports priorities in public policies on food and nutrition to reduce the burden of NCDs.Item Características do ambiente alimentar de Ouro Preto-MG e do entorno das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.(2018) Silva, Gláucia Bernardes; Pessoa, Milene Cristine; Lima, Cláudia Aparecida Marliére de; Tavares, Ricardo; Menezes, Mariana Carvalho de; Meireles, Adriana Lúcia; Lima, Cláudia Aparecida Marliére de; Pessoa, Milene CristineIntrodução: A compreensão de que o ambiente alimentar é o cenário onde as escolhas alimentares são proporcionadas e efetivadas, o condiciona como um fator determinante na composição do comportamento alimentar. Tanto a presença de pântanos alimentares, definidos como sendo áreas geográficas com acesso adequado a varejo de alimentos saudáveis, mas que também apresenta uma superabundância de exposição a alimentos e bebidas menos saudáveis, bem como a presença de desertos alimentares, caracterizados como regiões das cidades com menor disponibilidade e difícil acesso a opções de alimentação saudável à preços acessíveis, favorecem um consumo alimentar não saudável. Portanto, conhecer o ambiente alimentar das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) se faz necessário para que se consiga identificar se as mesmas estão expostas à ambientes que potencialmente favoreçam piores escolhas alimentares, as quais impactariam negativamente na sua saúde, comprometendo um dos objetivos do PBF que é de promover a segurança alimentar e nutricional das famílias assistidas. Objetivo: Caracterizar o ambiente alimentar de Ouro Preto e do entorno das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, analisando a densidade de estabelecimentos de venda de alimentos, as condições socioeconômicas e a distribuição das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Metodologia: Estudo exploratório baseado em dados secundários oriundos do Sistema de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal no ano de 2014 e das informações cadastrais de estabelecimentos de venda de alimentos no mesmo ano para o município de Ouro Preto/MG por meio da Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Os dados de renda per capita, população e limites geográficos dos setores censitários foram obtidos através do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para visualizar a concentração de estabelecimentos de venda de alimentos e de famílias beneficiárias do PBF, realizou-se a técnica de estimativa de densidade de Kernel e para verificar a significância estatística da aglomeração de estabelecimentos, utilizou-se a função K de Ripley univariada. As análises foram realizadas no QGIS 10.4.1 e no SPSS 20.0. Resultados: Havia 732 estabelecimentos de venda de alimentos cadastrados na CNAE e 1379 famílias cadastradas no Programa Bolsa Família. A visualização dos mapas de estimativa de Kernel indicou que os setores censitários com menor renda per capita apresentaram pouco ou nenhum estabelecimento de venda de alimentos, bem como maior aglomeração de famílias beneficiárias do PBF no primeiro tercil de renda. Por outro lado, observou-se uma concentração de todas as categorias de estabelecimentos de venda de alimentos nos setores censitários localizados nos tercis de maior renda per capita com destaque para os estabelecimentos de venda de alimentos não saudáveis (lanchonetes, bares, mercearias, lojas de conveniência, distribuidoras de bebidas, sorveterias, bombonieres e ambulantes de alimentos não saudáveis), os quais representavam 61,1% do total. Conclusão: Evidenciou-se a problemática da presença de pântanos alimentares na região central da sede de Ouro Preto enquanto que, as regiões periféricas, onde aglomeram-se as famílias beneficiárias do PBF, são potenciais desertos alimentares, sugerindo que essa população esteja exposta às piores escolhas alimentares. Tal condição, pode comprometer o direito à segurança alimentar e nutricional previsto na Constituição Federal.Item Carga de doenças crônicas atribuível ao consumo de bebidas açucaradas no Brasil.(2022) Leal, Joice Silva Vieira; Menezes, Mariana Carvalho de; Menezes, Mariana Carvalho de; Machado, Ísis Eloah; Mendes, Mariana Santos FelisbinoIntrodução: O consumo de bebidas açucaradas está entre os principais marcadores do padrão alimentar não saudável, e um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Nesse sentido, esse estudo objetivou estimar a carga financeira e na saúde de DCNTs atribuíveis ao consumo de bebidas açucaradas pela população brasileira, em 2019, e a mudança entre os anos de 1990 e 2019, por sexo e unidade federativa (UF). Métodos: Trata-se de um estudo ecológico descritivo com utilização de dados secundários obtidos a partir do Global Burden of Disease Study (GBD 2019) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), para o Brasil. A carga foi estimada pela fração atribuível populacional (FAP) para cada DCNT, e as métricas utilizadas foram os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY) - obtidos a partir da soma dos anos de vida perdidos por morte prematura (YLL) e dos anos de vida perdidos devido à incapacidade (YLD) - e óbitos. Os valores de custos financeiros foram obtidos pela multiplicação dos custos totais em procedimentos de alta e média complexidade de cada desfecho pela FAP. Para cada métrica, as taxas bruta e padronizada por idade e seus respectivos intervalos de incerteza (IIs), de 95%, são apresentados. Resultados: Em 2019, o consumo de SSB causou uma perda de 233.436,09 (II95% 157.094,89 – 302.483,29) DALY e 7.657,9 (II95% 5.131,26 – 9.795,68) de óbitos por DCNTs no Brasil, sendo esses valores maiores para os homens [132.424,55 DALYS (II95% 89.539,63 – 172.635); 4.174,36 óbitos (II95% 2.871,55 - 5.308,56) ], do que para as mulheres. Esta carga reduziu no período de 1990 a 2019, com diminuição das mudanças percentuais nas taxas padronizadas por idade de DALY e mortalidade. Diabetes Mellitus tipo 2 (DM-2) e Doenças Isquêmicas Cardíacas (DICs) foram os principais desfechos relacionados ao consumo de bebidas açucaradas. As estimativas de YLD foram maiores para o DM-2, enquanto as YLL foram superiores para as DICs. Quanto aos custos financeiros, em 2019, cerca de US$14 milhões foram gastos no tratamento de alta e média complexidades das DCNTs atribuídas ao consumo de bebidas açucaradas no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo esse gasto mais elevado para o sexo masculino e nas Regiões Sudeste e Sul. Conclusão: Embora se tenha observado uma tendência de redução do impacto do consumo de bebidas açucaradas na carga na saúde de DCNTs no Brasil e nas suas UFs, o cenário que se apresenta - marcado também por disparidades regionais - ainda é de alta carga para a saúde da população e para os custos financeiros dos serviços de saúde. Deste modo, os resultados deste trabalho implicam na urgência da implantação de ações e políticas articuladas para a redução do consumo de bebidas açucaradas, tanto em âmbito nacional como estadual.Item Challenges for obesity management in a unified health system : the view of health professionals.(2020) Lopes, Mariana Souza; Freitas, Patrícia Pinheiro de; Carvalho, Maria Cecília Ramos de; Ferreira, Nathália Luíza; Campos, Suellen Fabiane; Menezes, Mariana Carvalho de; Lopes, Aline Cristine SouzaBackground: Obesity is an increasingly prevalent chronic condition. Its multiple causes and the complexity of its treatment pose challenges for health professionals. Objective: To explore and describe the challenges for obesity management in the Brazilian Unified Health System according to health professionals. Methods: An exploratory quantitative web-based study, carried out in 2018 with health professionals, developed from the first stage of a national project that aims to examine the management of obesity in Brazil. The questionnaire was self-applied. Invitations to participate in the research were sent by the Ministry of Health, Health Department of Minas Gerais and members of the research group. We collected data on sex, age, professional category, region and level of care. The challenges were investigated using a Likert scale and categorized into structure and work process. Results: We evaluated 1323 professionals, of which about 45% were dietitians, 90.2% were women, and 83.1% self-reported working in primary health care. The main barriers cited included a high demand for curative and individual assistance, the presence of comorbidities, and the absence or insufficient access to instructional materials, professional qualification and lack of support. Conclusion: Obesity management is a critical challenge for all professionals. Barriers were related to the work process and structural aspects and reinforce the need to empower health teams. We propose that permanent education activities should be established, as well as the development of instructional materials that are applicable to routine work. Finally, the results may be used to develop policies and strategies to improve obesity management.Item Chronic diseases attributable to a diet rich in processed meat in Brazil : burden and financial impact on the healthcare system.(2023) Rocha, Carla Eduarda Faustino; Parajára, Magda do Carmo; Machado, Ísis Eloah; Vegi, Aline Siqueira Fogal; Menezes, Mariana Carvalho de; Meireles, Adriana LúciaBackground: The consumption of processed meat causes negative impacts on health; however, this burden for the population living in developing countries is less explored. This study aimed to describe the burden of chronic noncommunicable diseases (NCDs) attributed to a diet rich in processed meat between 1990 and 2019 in Brazil and its federative units and the financial burden on the Unified Health System (SUS) in 2019. Methods: Secondary data from the Global Burden of Disease (GBD) and SUS Information Systems were used in this ecological study. The metrics to assess the burden of NCDs attributable to processed meat consumption were disabilityadjusted life years (DALYs) and deaths. The age-standardized rates were presented per 100,000 inhabitants with 95% uncertainty intervals (95% UI). The cost of hospitalizations and outpatient procedures covered by SUS for the treatment of NCDs attributable to processed meat consumption was estimated using the population-attributable fraction. Both burdens were estimated for both sex and stratified by sex, specific cause, and federative units. Results: The age-standardized DALY rates attributable to a diet rich in processed meat increased between 1990 (75.31/100,000 [95% UI: 34.92–139.65]) and 2019 (79.35/100,000 [95% UI: 42.84–126.25]); while mortality rates remained stable between 1990 (2.64/100,000 [95% UI: 1.17–5.21) and 2019 (2.36/100,000 [95% UI: 1.22–4.09]). The cost of hospitalization and outpatient procedures in Brazil for NCDs attributable to the consumption of processed meat was approximately US$ 9,4 million, of which US$ 6,1 million was spent on ischemic heart disease, US$ 3,1 million on colorectal cancer, and US$ 200 thousand on type 2 diabetes mellitus. Conclusion: The NCD burden did not decrease during the years evaluated, while the financial burden was high in 2019, with higher treatment costs for ischemic heart disease. These results can guide political, economic, and health education interventions to advance the fight against NCDs.Item City-level travel time and individual dietary consumption in Latin American cities : results from the SALURBAL study.(2022) Guimarães, Joanna Miguez Nery; Acharya, Binod; Moore, Kari; López Olmedo, Nancy; Menezes, Mariana Carvalho de; Stern, Dalia; Friche, Amélia Augusta de Lima; Wang, Xize; Delclòs Alió, Xavier; Rodriguez, Daniel A.; Sarmiento Dueñas, Olga Lucia; Cardoso, Leticia de OliveiraThere is limited empirical evidence on how travel time affects dietary patterns, and even less in Latin American cities (LACs). Using data from 181 LACs, we investigated whether longer travel times at the city level are associated with lower consumption of vegetables and higher consumption of sugar-sweetened beverages and if this association differs by city size. Travel time was measured as the average city-level travel time during peak hours and city-level travel delay time was measured as the average increase in travel time due to congestion on the street network during peak hours. Vegetables and sugar-sweetened beverages consumption were classified according to the frequency of consumption in days/week (5–7: “frequent”, 2–4: “medium”, and ≤1: “rare”). We estimate multilevel ordinal logistic regression modeling for pooled samples and stratified by city size. Higher travel time (Odds Ratio (OR) = 0.65; 95% Confidence Interval (CI) 0.49–0.87) and delay time (OR = 0.57; CI 0.34–0.97) were associated with lower odds of frequent vegetable consumption. For a rare SSB consumption, we observed an inverse association with the delay time (OR = 0.65; CI 0.44–0.97). Analysis stratified by city size show that these associations were significant only in larger cities. Our results suggest that travel time and travel delay can be potential urban determinants of food consumption.Item Condições de vida, saúde e nutrição de agricultores familiares, atingidos pela mineração em tempos de Covid-19.(2023) Pinheiro, Aniele Mágata; Passos, Maria Cristina; Sírio, Marília Alfenas de Oliveira; Passos, Maria Cristina; Sírio, Maria Alfenas de Oliveira; Menezes, Mariana Carvalho de; Araújo, Raquel Maria AmaralIntrodução: Os municípios de Mariana/MG e Ouro Preto/MG apresentam uma relação histórica com a mineração, com efeitos negativos exacerbados pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, da empresa Samarco, ocorrido em 2015, em Mariana. Esse acontecimento é considerado uma das grandes e graves tragédias sociais e ambientais do Brasil, com impactos locais ainda mais dramáticos em populações vulnerabilizadas do ponto de vista econômico e social, situação essa agravada pela atual conjuntura da vigente pandemia por COVID-19. Diante disso, repercussões negativas relacionadas à situação de saúde e segurança alimentar e nutricional (SAN) dos agricultores familiares e suas famílias são esperados, em especial nos grupos mais vulneráveis. Objetivo: Conhecer, identificar e analisar as condições de vida, saúde e alimentação de agricultores familiares e de crianças e gestantes dessas famílias nos municípios de Mariana/MG e Ouro Preto/MG, atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão e pela atual pandemia de COVID-19. Materiais e métodos: O estudo combina métodos qualitativos e quantitativos. A pesquisa seguiu as seguintes etapas: sensibilização, por entrevistas semiestruturadas e coleta de dados quantitativos, contemplando informações sociodemográficas, de nutrição e SAN. As questões foram obtidas a partir de questionários validados (Marcadores de Consumo Alimentar -MCA, e Triagem para Risco de Insegurança Alimentar (TRIA)/Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). As entrevistas foram analisadas por meio da Análise de Conteúdo, modalidade temática e submetidas ao software IRAMUTEQ®, utilizando-se à Classificação Hierárquica Descendente (CHD) para a construção das classes e, por fim, as categorias de análise. Os dados quantitativos foram digitados e processados no software Kobo Toolbox, com a análise descritiva por meio da distribuição das frequências. Resultados: Tratando-se da etapa qualitativa, dos 19 entrevistados, 68,4% (n=13) eram mulheres, a idade média foi 46 anos, 52,6% (n=10) se autodeclararam pretos e 42,1% (n=8) com renda entre 1 e 2 salários- mínimos. A CHD identificou cinco classes que se relacionaram aos eventos estudados e dessas classes emergiram 3 categorias: Trabalho, renda e acesso aos alimentos; Educação e outros serviços essenciais; Saúde, locomoção e lazer. A etapa quantitativa contou com 16 participantes, na totalidade mulheres, gestantes e/ou mães de crianças menores de 5 anos, cor preta e parda, somando 93,8%, idade média de 28 anos. Os MCA, para as 2 crianças menores de 6 meses encontradas, apenas 1 estava em aleitamento materno exclusivo. Para as crianças de 6 a 23 meses (n=5), notou-se que nenhuma havia sido amamentada no dia anterior. De 2 a 5 anos (n=8), a prevalência do consumo de alimentos não saudáveis foi de 50% (Biscoito recheado, doces e guloseimas). Entre as gestantes (n=3), todas haviam consumido feijão, frutas frescas, verduras e legumes. A TRIA revelou que 12,5% (n=2) dos domicílios estavam em risco de Insegurança Alimentar e a EBIA detectou que essas famílias estavam em insegurança alimentar leve. Conclusão: Os resultados revelaram que os eventos repercutiram, de maneira direta ou indireta, nas condições de vida, saúde e nutrição dos agricultores familiares e suas famílias.Item Consumer food environment and overweight.(2019) Freitas, Patrícia Pinheiro de; Menezes, Mariana Carvalho de; Lopes, Aline Cristine SouzaObjectives: The aim of this study was to investigate the association between aspects of the consumer food environment in food stores selling fruit and vegetables (FVs) and the incidence of overweight among users of a Brazilian primary health care service. Methods: This cross-sectional study assessed individual-level and food environment variables, within the context of a representative sample of a primary health care service in a Brazilian city (the Health Academy Program [HAP]) in 2013. Users of HAP units and multiple aspects of the consumer food environment (availability, diversity, variety, quality, advertising, and price) related to FVs and ultraprocessed foods (UPFs) were examined. Multilevel logistic models were used to examine the relationships among overweight and consumer environment characteristics. We analyzed 2810 participants and audited 336 food stores. Results: More than 70% of stores had adequate diversity and variety of FVs; Regarding quality, only 24.5% of stores presented inadequate quality of fruits and 39.6% inadequate quality of vegetables. UPFs were present in 60.6% of FV stores. The results indicated a high prevalence of overweight (62.6%) in participants of the health promotion service and the multilevel models revealed an association with variety of vegetables in stores (0.99; 95% confidence interval, 0.97 0.99; P < 0.05). Conclusions: Given the importance of food environment in food choice at the time of purchase, it is important to consider consumer food environment in determining consumption. The results suggest that increased exposure to healthy foods should be included as guidelines for weight management.Item Consumo alimentar segundo processamento e suas interfaces com a saúde humana durante a pandemia da covid-19 : um estudo sobre saúde mental e insegurança alimentar.(2023) Coletro, Hillary Nascimento; Menezes, Mariana Carvalho de; Menezes, Mariana Carvalho de; Souza, Anelise Andrade de; Vieira, Renata Adrielle Lima; Sá, Naiza Nayla Bandeira de; Lopes, Mariana SouzaIntrodução: Um dos grandes marcos da urbanização e evolução tecnológica se refere a criação de novos produtos alimentícios caracterizados pelo alto grau de processamento, chamados de alimentos ultraprocessados. Evidências científicas apontam para os efeitos negativos à saúde em resposta ao consumo de tais alimentos, contrapondo os efeitos benéficos do consumo de alimentos naturais. Durante a pandemia da covid – 19, medidas restritivas afetaram a produção de diversos alimentos naturais, de forma que houvesse maior comercialização e grande consumo de alimentos com maior processamento industrial caracterizados por serem não perecíveis, palatáveis, práticos e de menor custo. Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo alimentar segundo extensão e propósito de processamento com a saúde mental e a insegurança alimentar, durante a pandemia da COVID - 19, em adultos de duas cidades da região sudeste do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal a partir de uma pesquisa epidemiológica em Ouro Preto e Mariana, com dados coletados entre os meses de outubro e dezembro de 2020. A amostra foi selecionada a partir de amostragem por conglomerado em três estágios: setor censitário, domicílio e residentes. Os dados foram coletados por meio de questionário face a face, contendo informações socioeconômicas, estilo de vida, condição de saúde, incluindo saúde mental (sintomas de ansiedade e sintomas de depressão), consumo alimentar e insegurança alimentar. Para avaliar o consumo alimentar, foi utilizado Questionário de Frequência Alimentar qualitativo referente ao consumo dos últimos três meses e a categorização dos alimentos segundo classificação NOVA. Assim, o consumo alimentar foi tratado como variável explicativa, em todas as análises, contemplando diferentes formas de categorização segundo os desfechos propostos. A variáveis sintomas de ansiedade e depressão e insegurança alimentar foram tratadas como desfecho. Para o primeiro objetivo específico, identificar a associação entre o consumo alimentar e sintomas de ansiedade e depressão, tais desfechos foram medidos por meio de duas escalas validadas para população brasileira, Generalized Anxiety Disorder 7-item (GAD-7) e Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Para avaliar a associação entre comportamentos de risco à saúde (medido pelo alto consumo de alimentos ultraprocessados, consumo não diário de frutas e hortaliças, e comportamento sedentário) e sintomas de ansiedade ou depressão, este desfecho foi novamente medido pelas escalas GAD-7 e PHQ-9, para o cumprimento do segundo objetivo específico. Para avaliar a associação entre o consumo alimentar, medido pelo consumo combinado de alimentos in natura/minimamente processados e ultraprocessados e a insegurança alimentar, o desfecho foi avaliado pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, validada para população brasileira, no terceiro objetivo específico. Para todas as análises foi usada a regressão Poisson ajustada para estimar a razão de prevalência e intervalo de confiança de 95%. Para selecionar as variáveis de ajuste, um modelo teórico de causalidade foi construído por meio de um Gráfico Acíclico Direcionado. Resultados: Como cumprimento do primeiro objetivo específico, o presente estudo evidenciou que o maior consumo semanal de alimentos in natura/minimamente processados está associado a uma menor prevalência de sintomas de depressão (RP: 0,5, IC95%: 0,3; 0,7), assim como o maior consumo semanal de alimentos ultraprocessados está associado a uma maior prevalência de sintomas de ansiedade (RP:1,5, IC95%: 1,03; 2,3) e depressão (RP: 1,5, IC95%: 1,1; 2,1). Para o segundo objetivo específico, observou-se uma razão de prevalência 2,69 maior para sintomas de ansiedade ou depressão (RP: 2,69 e IC95%: 1,11 - 6,59) dentre os indivíduos que não consumiam diariamente frutas e hortaliças e tinham um maior consumo semanal de alimentos ultraprocessados, assim como aqueles com a co- ocorrência dos três comportamentos de risco tinham uma razão de prevalência 2,87 maior para sintomas de ansiedade ou depressão (RP: 2,87 e 95%IC: 1,35 – 6,14). No terceiro objetivo específico, foi possível observar que o maior consumo semanal de alimentos ultraprocessados está associado a uma razão de prevalência 60% maior para a insegurança alimentar (RP: 1,60 e IC95%: 1,06 - 2,40). Além disso, o maior consumo de in natura/minimamente processados e o menor consumo de alimentos ultraprocessados representa uma razão de prevalência 45% menor para insegurança alimentar (RP: 0,55 e IC95%: 0,40 - 0,80). Conclusão: A crise sanitária ocasionada pela pandemia da covid -19 pode ter sido catalizadora para o aumento das prevalências de sintomas de ansiedade e depressão, bem como da insegurança alimentar. Consequentemente, diferentes âmbitos da saúde foram afetados, bem como as escolhas alimentares e estilo de vida. O presente estudo conclui que, neste cenário, o maior consumo de alimentos ultraprocessados pode ter impactos negativos à saúde mental e à segurança alimentar, ao passo que os alimentos in natura/minimamente processados são benéficos para ambas as situações. Assim, reforça-se a importância de políticas públicas integradas que atuem sobre a produção, marketing, disseminação e comercialização de alimentos ultraprocessados, bem como o incentivo à produção e venda de alimentos in natura/minimamente processados.Item COVID-Inconfidentes - SARS-CoV-2 seroprevalence in two Brazilian urban areas in the fourth quarter 2020 : study protocol and initial results.(2023) Meireles, Adriana Lúcia; Lourenção, Luciano Garcia; Menezes Junior, Luiz Antonio Alves de; Coletro, Hillary Nascimento; Justiniano, Irene Carolina Sousa; Moura, Samara Silva de; Diniz, Amanda Popolino; Sabião, Thaís da Silva; Rocha, Ana Maria Sampaio; Batista, Aline Priscila; Lage, Nara Nunes; Simões, Bárbara dos Santos; Santos, Carolina Ali; Mendonça, Raquel de Deus; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Barbosa, Keila Furbino; Masioli, Cássio Zumerle; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Menezes, Mariana Carvalho de; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Roever, Leonardo; Caiaffa, Waleska Teixeira; Coelho, George Luiz Lins MachadoObjective: To describe study protocol and initial results of research project COVID-Inconfidentes. Method: This paper described the methodological procedures adopted and the prevalence of the SARS-CoV-2 infection in the population. A household survey was conducted between October and December 2020, in two historic cities of Brazil's mining region. Anti-SARS-CoV-2 antibody was detected using the Wondfo® rapid test. The face-to- face interview consisted of administration of a questionnaire containing registration data, sociodemographic and economic variables, living habits, general health condition, mental health, sleep habits, and eating and nutrition. Results: We evaluated 1,762 residents, of which 764 (43.4 %) were in Mariana and 998 (56.6 %) in Ouro Preto. For both cities, 51.9 % of the interviewees were female, with a predominance of the age range 35 to 59 years old (47.2 %). The prevalence of the SARS-CoV-2 infection was 5.5 % in both cities, 6.2 % in Ouro Preto, and 4.7 % in Mariana (p-value > 0.05). Conclusion: The study was effective to estimate the seroprevalence of infection by the virus and its findings will enable further analyses of the health conditions of the population related to social isolation and the risk of infection with SARS-CoV-2.Item Desenvolvendo modelos para o programa de promoção da alimentação adequada e saudável : um estudo de avaliabilidade.(2021) Bicalho, Juliana Mara Flores; Guimarães, Eliete Albano Azevedo; Freitas, Patrícia Pinheiro de; Lopes, Mariana Souza; Menezes, Mariana Carvalho de; Lopes, Aline Cristine Souza; Oliveira, Cláudia Di LorenzoAs doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) figuram-se mundialmente como importante problema de saúde pública, sendo a alimentação inadequada um de seus principais determinantes. Dessa forma, a qualificação dos profissionais de saúde para realização de ações de promoção da alimentação adequada e saudável, que sejam práticas, efetivas e viáveis, é essencial. O objetivo deste artigo foi realizar o estudo de avaliabilidade, considerando a descrição da intervenção (implantação do Programa de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável – PPAAS na Atenção Primária à Saúde brasileira), a elaboração do modelo lógico e a identificação e validação das questões avaliativas. Adotou-se como referencial o sistema de sete elementos proposto por Thurston e Ramaliu. Foram realizadas análises de documentos, revisão teórica, reuniões para elaboração do modelo teórico lógico do Programa e a identificação das questões avaliativas, que resultou no instrumento de medidas multidimensional para avaliar sua implantação. A validação de conteúdo das questões avaliativas foi realizada por técnica Delphi. O modelo lógico desenvolvido foi essencial para compreender as premissas teóricas básicas do PPAAS, condensando em uma imagem as peculiaridades dos seus componentes e constituindo um produto que pode ser utilizado em pesquisas avaliativas posteriores. O instrumento multidimensional apresentou um índice de validação de conteúdo de 91%. O estudo fornece um modelo lógico e um instrumento multidimensional válidos, imprescindíveis para o planejamento da avaliação propriamente dita da implantação do PPAAS.Item Dietary self-care and hospital readmission among individuals with diabetes mellitus.(2022) Menezes, Mariana Carvalho de; Ribeiro, Márcia Machado Cunha; Coletro, Hillary Nascimento; Oliveira, Cláudia Di Lorenzo; Cardoso, Clareci Silva; Lopes, Aline Cristine SouzaBackground/Purpose Diabetes mellitus is one of the main public health problems worldwide. One important strategy for increasing the efectiveness for controlling diabetes mellitus and preventing complications is self-care supported by health- care professionals. The aim of the study was to analyze dietary self-care strategies performed by individuals with diabetes mellitus (DM) after hospitalization and their possible infuence on hospital readmissions. Methods A cross-sectional study was conducted in the public health services qualifed to hospitalize individuals with DM in a medium-sized municipality of Brazil. Adults were evaluated 24 months after discharge, assessing self-care strategies (dimensions: diet, physical activity, blood glucose monitoring, foot care, medication, and smoking); and clinical, anthropo- metric, and biochemical measurements. Results A high death rate (33.7%) was verifed after 24 months of hospitalization. Almost half (45.9%) of the 37 remaining patients were readmitted to hospital; however, during the 24 month period, only 42.0% received guidance about DM self- care from healthcare professionals. In the evaluation of dietary self-care, only 35.1% of the individuals reported taking care of their diet on 5 or more days a week. Individuals who adhered to self-care guided by health professionals presented twice the prevalence of not being readmitted to hospital (Prevalence ratio=2.52; 1.27–5.01). Conclusions After hospital discharge, individuals with DM presented poor adherence to self-care, especially regarding diet. However, when these individuals adhered to nutritional guidance, there were fewer hospital readmissions. These results reinforce the importance of interdisciplinary educational actions for DM management. However, due to the small sample size because of the high mortality, further studies for this purpose should be conducted.Item Does access to healthy food vary according to socioeconomic status and to food store type? : an ecologic study.(2019) Costa, Bruna Vieira de Lima; Menezes, Mariana Carvalho de; Oliveira, Cláudia Di Lorenzo; Mingoti, Sueli Aparecida; Jaime, Patricia Constante; Caiaffa, Waleska Teixeira; Lopes, Aline Cristine SouzaBackground: The food environment can influence opportunities and barriers to food access. This study aimed to investigate whether access to healthy foods varies according to store types and the socioeconomic status of the users of the public health promotion program in Brazil, known as the Health Academy Program. Methods: A total of 18 Health Academy Program centers were selected via simple conglomerate sampling. Health Academy Program users living up to 1 km from the food stores were evaluated (n = 2831). Their socioeconomic status was investigated via face-to-face interviews. The food stores were audited through direct observation. Variables included the community nutrition environment (type and location) and consumer nutrition environment (healthy food store index, involving variables such as availability, variety, and advertising of healthy and unhealthy products). Multiple linear regression analysis was performed to examine the association between access to healthy foods, socioeconomic status, and food store type. Results: A total of 336 stores were investigated. The majority were specialty fruit and vegetable markets/stores or open-air food markets. Access to healthy food was only associated with the food store type. An increase of 1% in the availability of specialized fruits and vegetable markets or open-air food markets and supermarket raised healthy food store index values by 0.12 and 0.07, respectively. Conclusions: Public food supply policies aimed at improving the diet quality of the population and reducing inequality in access should prioritize the implementation of stores of better quality, such as specialty fruit and vegetable markets and open-air food markets.Item Does misperception of fruit and vegetable intake adequacy affect progression through the stages of behavior change after nutritional intervention?(2020) Carvalho, Maria Cecília Ramos de; Menezes, Mariana Carvalho de; Bertolin, Maria Natacha Toral; Lopes, Aline Cristine SouzaPseudomaintenance (PM) is a Transtheoretical Model (TTM) stage of change that refers to individuals who believe they eat enough fruit and vegetables (FV) despite their low FV intake. It is not known how they change behavior after usual TTM-based interventions. Thus, this randomized controlled community trial describes the effect of PM on progression through the stages of change for FV intake among adult and elderly health promotion service users after TTM-based intervention. The stage of change for FV intake was assessed; FV intake was estimated from brief validated questions at baseline (n = 3414) and follow-up (n = 1782). Individuals whose perception of adequacy matched the estimated intake were labeled as “concordant perception,” while those with low intake who believed that their intake was adequate were classified as being in PM. The intervention group received the intervention while the control group received usual care. The prevalence of “no stage progression” at follow-up was close to 50% for those in PM at baseline. After adjustment for demographics, randomization, self-efficacy, decisional balance, and baseline intake, users in PM at baseline had higher odds [OR = 1.53 (1.21–1.94)] of progressing to higher stages for fruit and no difference in progression for vegetables. We propose strategies to approach FV intake in future studies and reinforce the need for additional trials aimed at describing changes in FV intake among individuals in PM, in order to continue answering the scientific questions that we began to investigate.Item Efetividade de intervenção nutricional pautada no programa Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) na Atenção Primária : Ensaio comunitário controlado randomizado.(2021) Lima, Bianca Bastos; Menezes, Mariana Carvalho de; Menezes, Mariana Carvalho de; Lopes, Aline Cristine Souza; Mendonça, Raquel de DeusA prevalência de doenças crônicas constitui, hoje, problema de grande magnitude no Brasil e no mundo, sendo um de seus principais determinantes a alimentação inadequada. Esse cenário demanda ações efetivas e políticas públicas que garantam, além de ações assistenciais, qualificação profissional e ações de educação em saúde, sobretudo na Atenção Primária à Saúde (APS), por ser o nível de atenção prioritário para realização de atividades de promoção da saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do Programa de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) conduzido por profissionais da APS dos municípios de Carmo do Cajuru - MG e de Nova Lima - MG. Trata-se de um ensaio clínico comunitário controlado com usuários da APS de 20 anos ou mais. As Unidades Básicas de Saúde nas quais os usuários estavam cadastrados, foram randomicamente divididas em grupos intervenção (GI) e grupo controle (GC). Na primeira fase, foi desenvolvida capacitação para os profissionais das unidades alocados no GI. Na segunda, foi aplicado questionário quantitativo com questões sociodemográficas e de consumo alimentar e aferidas medidas antropométricas entre os participantes do GI e GC. Na terceira fase, os usuários do GC participaram das atividades tradicionais do serviço e usuários do GI receberam a intervenção: oferta de ações de educação alimentar e nutricional pautadas no PAAS. A fase quatro constituiu na reaplicação do questionário quantitativo acrescido de questões de adesão e satisfação dos usuários. A avaliação da efetividade foi realizada por meio da investigação da evolução do consumo alimentar, das medidas antropométricas e questões de adesão e satisfação com as atividades. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas; análises estatísticas intragrupos (McNemar e Wilcoxon) e intergrupos (T de Student e Qui-Quadrado), sendo em todas as análises consideradas o valor significante de p<0,05. Avaliou-se a evolução de 99 adultos e idosos; 39 do GC e 60 do GI, com características sociodemográficas similares. Após intervenção, os participantes do GI aumentaram o consumo semanal de alimentos in natura (3,90 vezes para 4,30; p=0,017) e consumo regular de frutas (46,70% para 73,30%; p=0,002), reduzindo o consumo semanal de alimentos ultraprocessados (1,40 vezes para 0,67; p=0,01). O GC diminuiu o consumo semanal de alimentos ultraprocessados (1,30 vezes para 0,67; p<0,01). A intervenção nutricional pautada no PAAS foi efetiva para melhora do perfil alimentar dos usuários do APS, confirmando a necessidade de se recomendar a extensão do PAAS para outros públicos.Item Effect of a transtheoretical model-based intervention on fruit and vegetable intake according to perception of intake adequacy : a randomized controlled community trial.(2021) Carvalho, Maria Cecília Ramos de; Menezes, Mariana Carvalho de; Bertolin, Maria Natacha Toral; Lopes, Aline Cristine SouzaInterventions based on the Transtheoretical Model (TTM) are usually effective at increasing fruit and vegetable (FV) intake, but it is not known whether individuals with misperceived intake [e.g., in pseudomaintenance (PM)] for FV intake also benefit from these interventions. This study aims to describe the effectiveness of a TTM-based intervention for FV intake according to baseline perception of intake adequacy. A randomized controlled com- munity trial was carried out with 3414 users of a health promotion service in Belo Horizonte, Brazil, aged 20 years or over, in 2013–2014. FV intake was estimated using a validated instrument. PM was identified when participants had insufficient FV intake and thought their intake was adequate. The intervention group (IG) received a TTM-based intervention, and the control group (CG) received usual care. Baseline FV intakes were lower among individuals in PM compared to those with a concordant perception (CP). In both the IG and CG, FV intake increased among those in PM. Fruit intake remained stable, and vegetable intake decreased among those with CP. Generalized estimating equations revealed a significant effect of the intervention on fruit intake at follow-up, which was slightly higher among those in PM. We conclude that participants in PM were partially sensitive to the intervention and improved fruit intake at follow-up. We suggest that future studies emphasize vegetable intake and elucidate how TTM pillars (self-efficacy, decisional balance, processes of change) can be best used to increase FV intake.Item Environmental and individual factors associated with quality of life of adults who underwent bariatric surgery : a cohort study.(2020) Lima, Marina Dayrell de Oliveira; Silva, Thales Philipe Rodrigues da; Menezes, Mariana Carvalho de; Mendes, Larissa Loures; Pessoa, Milene Cristine; Araújo, Lauro Pinheiro Ferreira de; Andrade, Roberto Guimarães Cabezas; D’Assunção, Alexandra Dias Moreira; Manzo, Bruna Figueiredo; Corrêa, Allana dos Reis; Santos, Fernanda Batista Oliveira; Lachtim, Sheila Aparecida Ferreira; Freitas, Giselle Lima de; Andrade, Lucas Adailton Viana de; Sousa, Marco Aurélio de; Matozinhos, Fernanda PenidoIntroduction: Obesity is a multifactorial chronic condition associated with genetic, behavioral and environmental factors. Understanding the role of the built and social environment in Quality of Life (QOL) is critical to reducing the negative impacts of the environment on health. Objective: To estimate the built and social environmental and individual factors that influence the QOL of adults who underwent bariatric surgery. Methods: A prospective cohort study conducted with adults who underwent bariatric surgery. Using longitudinal linear regression analysis, we verified the association between the domains of World Health Organization Quality of Life in version bref (WHOQOL-Bref) – General QOL and domains psychological, physical health, social relations and environment – and possible influencing factors. Results: The increase in Body Mass Index (BMI) reduces on average 0.47 points in physical domain assessment score. The increase of healthy establishments within the buffer increases on average 0.52 points in the physical domain score. Being female reduces, on average, 5.35 points in the psychological domain evaluation score. Adults who practiced less than 150 min a week of leisure-time physical activity had a 3.27 point average reduction in the social relations domain assessment score. The increase in the number of Supermarkets and Hypermarkets in the buffer increases on average 2.18 points from the Social Relations domain score. Conclusions: Individual and contextual factors were associated with the QOL of adults who underwent bariatric surgery. Although the surgery yields positive results, the maintenance of same is strongly related to changes in lifestyle, the built environment and multi-professional guidance.
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