Navegando por Autor "Mello, Carlos Eduardo Ferraz de"
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Item Análise ambiental da bacia hidrográfica do Rio do Peixe, Quadrilátero Ferrífero.(2016) Nascimento, Laura Pereira do; Roeser, Hubert Mathias Peter; Santiago, Aníbal da Fonseca; Horn, Adolf Heinrich; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deA partir da utilização de técnicas investigativas, o presente estudo realizou uma análise ambiental da bacia hidrográfica do rio do Peixe, no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Com intuito de compreender o comportamento da qualidade dos sistemas fluviais em distintos cenários climáticos, foram realizados duas campanhas de amostragens de águas superficiais e sedimentos de fundo, em doze sítios amostrais, uma no período úmido (março/2015) e outra no período seco (julho/2015). Realizou-se nesta pesquisa, a caracterização do uso e ocupação do solo na bacia e análises nas matrizes ambientais de água e sedimento de fundo. O levantamento do uso e ocupação do solo permitiu identificar que os principais usos na bacia são marcados por 4,8% de mineração, 3,9% de áreas edificadas, 2,4% de cultivo de pinus, 11,4% cultivo de eucalipto, 27,9% de floresta estacional semidecídual, 1,6% pátio da VALE, 1,3% de área industrial e 44,5% de áreas de pastagens degradadas. Os resultados analíticos obtidos dos parâmetros de qualidade das águas superficiais comparados com limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, revelaram percentuais de inconformidade para os parâmetros OD (25%), DBO (42%), Turbidez (50%), E.coli (83%), Ba (8%), Cu (25%), Fe (100%), Mn (67%), Ni (83%), P (67%) e Zn (58%) no período úmido. E no período seco, o OD (17%), DBO (42%), Turbidez (17%), E.coli (75%) Cu (25%) Fe (100%) Mn (67%) Ni (75%) P (75%) Zn (42%). Em relação aos resultados do IQA’s, foi constatada a persistência de IQAs “Ruim” para os pontos de amostragens P2, P3, P5 e P8 para as duas campanhas de amostragens. Os resultados dos metais em sedimentos comparados com os valores de background regional e com a literatura permitiram identificar a atuação da assinatura geoquímica sobre os sistemas fluviais da bacia. Mas apesar da origem dos metais nos sistemas fluviais serem justificados pela litologia para a maioria dos pontos amostrais, o revolvimento e exposição dos substratos litológicos pela atividade minerária, o despejo de efluentes domésticos in natura e os resíduos das atividades industriais e agropecuárias tem propiciado a disponibilização e enriquecimentos do Al, Cu, Ni, Co, Ca, Fe, Mn, Ni, Ti e Zn nos sedimentos da bacia. Neste sentido, recomendam-se o monitoramento e fiscalização mais rigorosa dessas áreas fontes, visto que quaisquer mudanças que venham a ocorrer em função das atividades antrópicas podem alterar as condições ambientais e favorecer ainda mais a disponibilização dos metais para o sistema hídrico.Item Análise espacial e de frequência de chuvas máximas nas sub-bacias do médio e baixo Rio Doce.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Campos, Thiago Batista; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deA bacia hidrográfica do rio Doce foi submetida, quase sempre, a intervenções humanas que cada vez mais a degradaram, piorando as condições de vida de seus habitantes. As sub - bacias do Médio e Baixo rio Doce possuem uma áreade quase 60.000km² e abrigam maior parte da população de toda bacia, além de possuírem uma economia que se destaca no cenário nacional. Nessa região, diversos são os casos em que seus habitantes foram afetados por chuvas de grandes intensidades que, ocasionaram grandes inundações, que, por sua vez, favorecem os deslizamentos de encostas. Para um manejo racional dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica é imprescindível que haja monitoramento das variáveis hidrológicas e também maneiras de transmissão das informações coletadasde uma forma rápida e segura. Este trabalho tem como objetivo principal fornecer subsídios capazes de proporcionar informações de proveito aos projetistas de obras hidráulicas e usuários de recursos hídricosdas sub-bacias do Médio e Baixo rio Doce a partir do emprego de metodologias de espacialização de chuvas acumuladas máximas com durações de um, três e cinco dias sob diferentes níveis de probabilidade de ocorrência, estimadas por meio de distribuições probabilísticas adequadas. Tais estimativas foram georreferenciadas, segundo modelos advindos da geoestatística, em mapas específicos que caracterizam o comportamento das chuvas máximas naquela região. Através desses mapas é possível reconhecer locais mais ou menos propensos à ocorrência de chuvas de grandes intensidades. Observa-se chuvas com maiores magnitudes nas partes altas da área analisada e em pontos mais próximos do litoral. A correlação espacial entre eventos chuvosos cresceu à medida que se aumentou a duração das chuvas.Item Atendimento às atividades da componente 1 do plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio das Velhas.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Santos, Robson Rodrigues dos; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Rezende, Ana Augusta PassosNas últimas décadas o mundo tem vivido um cenário altamente conflituoso em relação ao uso dos recursos hídricos, sendo que, em algumas partes do planeta, este precioso recurso já não é encontrado em condições de qualidade e em quantidade necessária para atendimentos às diversas demandas da sociedade. O acesso a água em condições de uso adequado tem se tornado um grande desafio para homem, em função do avançado processo de degradação ambiental que o mundo tem vivido. O Brasil detém aproximadamente 13% das reservas de água doce do mundo e visando garantir o adequado gerenciamento desses recursos, foi instituído em 1997, por meio da Lei Federal nº 9.433 a Política Nacional de Recursos Hídricos. Essa Política tem como um dos principais objetivos assegurarem às atuais e futuras gerações a necessária disponibilidade hídrica, em padrões de qualidade aos usos múltiplos. Para alcançar esse objetivo, a referida Lei criou também os instrumentos de gestão, dentre eles, o Plano Diretor de Recursos Hídricos, que visa orientar a gestão das águas em todo o país, diagnosticando problemas e propondo diretrizes, programas e projetos a serem implementados, visando à manutenção e recuperação dos recursos hídricos. O presente trabalho apresenta um panorama da gestão de recursos hídricos no Brasil e no Estado de Minas Gerais, bem como, uma análise do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio das Velhas elaborado em 2004, e, uma verificação da implementação das atividades propostas na componente 1 deste plano.Item Avaliação da evolução do comitê de bacia hidrográfica do Rio Piracicaba/MG.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Cruz, Lucas Paiva; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deO Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) pode ser visto como uma arena política de discussão, cujo processo de participação será maior ou menor, dependendo de sua forma de constituição e de funcionamento, da postura de seus membros e interesses envolvidos. Este trabalho procura fazer uma análise do processo de construção e evolução do CBH do rio Piracicaba/MG. Faz-se um relato de sua história, desde a mobilização social até o final de 2008, discutindo a importância deste para a sociedade e o seu grau de evolução à luz da Lei n0 9433/97 e frente a outros comitês do Brasil. O CBH Piracicaba/MG precisa efetivamente se organizar melhor democraticamente e politicamente. Mas é correto salientar que a criação deste é recente e a sua maturidade só virá com o passar dos anos. Na análise do Comitê, considerou-se a gestão da água sob dois focos: integrativo e do processo de política pública. Quanto ao primeiro, no âmbito do Comitê, a visualização dos problemas privilegia aspectos econômicos, hidrológicos e ambientais, havendo necessidade de aprofundar os aspectos sócio-culturais. Quanto ao segundo, todavia não foram incorporados instrumentos que viabilizem o acompanhamento e a avaliação de resultados, de modo a medir a efetividade das ações que forem empreendidas. O trabalho foi realizado com base em um estudo quali-quantitativo, onde as principais fontes de dados foram obtidas através de entrevistas com os membros do CBH Piracicaba/MG, „observação participante‟ em eventos deste Comitê e em suas atas de reuniões.Item Balanço hídrico do bota-fora BF4 da mina de Urânio Osamu Utsumi, como subsídio para projetos de remediação de drenagem ácida.(2008) Fagundes, Júnio René Toledo; Leite, Adilson do Lago; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Gomes, Romero CésarA drenagem ácida de mina (DAM) constitui um dos grandes problemas ambientais associados às atividades mineradoras. Ela se caracteriza basicamente pela elevação da acidez no meio e, consequentemente, pela dissolução de metais pesados associados às matrizes rochosas. O impacto direto da DAM se reflete na degradação da qualidade dos corpos hídricos, com suas conhecidas consequências. Inserido na avaliação da geração da DAM, o presente trabalho tem como objetivo principal a obtenção do balanço hídrico na região do bota-fora BF4, um dos maiores responsáveis pela formação da DAM na mina de urânio Osamu Utsumi, propriedade das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), situada em Caldas MG. A utilização desta “ferramenta” hidrológica serviu como medida preliminar, na tentativa da determinação dos principais contribuintes hídricos e na melhoria do entendimento do fluxo aquoso para a geração de DAM, no local. Para o balanço, dados meteorológicos fornecidos pela INB e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foram utilizados e também vazões hídricas monitoras pela INB. Considerando-se as hipóteses adotadas, os resultados indicam a precipitação como o principal contribuinte para o volume de DAM gerado na base do BF4, norteando assim possíveis medidas de remediação.Item Balanço hídrico do bota-fora BF4 da mina Osamu Utsumi, INB, como subsídio para projetos de remediação de drenagem ácida.(2005) Fagundes, Júnio René Toledo; Leite, Adilson do Lago; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deA Mina Osamu Utsumi, localizada no município de Caldas/MG, é pertencente às Indústrias Nucleares do Brasil (INB), de onde extraiu-se urânio desde 1982 até 1996. A exploração da mina teve início em 1977, com o decapeamento do material sotoposto à jazida de urânio. Os resíduos gerados a partir deste processo eram, por decisões de planejamento, dispostos em locais denominados bota-foras, lançados segundo o método ponta de aterro, sem nenhuma selagem de base. Segundo maior depósito de estéreis da INB, o bota-fora BF4 representa o foco de estudo deste trabalho. Constituindo um dos grandes responsáveis para o volume total dos efluentes ácidos que são tratados pela INB, os contribuintes hídricos para a geração de drenagem ácida (DAM) em sua região de abrangência são ainda desconhecidos. Sendo a DAM um problema de origem hídrica, e considerando o grande número de informações meteorológicas disponibilizado pelo Laboratório de Controle Ambiental da INB (LCA/INB), o presente trabalho teve como objetivo principal a obtenção do balanço hídrico na região do bota-fora BF4. Seus resultados serviriam, em princípio, como um instrumento preliminar de investigação dos principais componentes hídricos causadores da DAM no local, além de fornecer subsídios técnicos para futuras intervenções remediadoras. Registros históricos de precipitação, velocidade dos ventos, temperatura, umidade etc, juntamente com dados de vazão dos efluentes ácidos do BF4 foram utilizados neste balanço hídrico. A evapotranspiração foi obtida com a utilização do modelo matemático proposto por Penman. Além disso, algumas hipóteses foram consideradas e assumidas nos cálculos. Os resultados obtidos indicaram a chuva como o principal contribuinte para a formação da DAM no BF4, o que concorda com medidas que visem a redução da infiltração neste bota-fora.Item BEM numeric simulation of spillway flows with discontinuous linear elements.(2002) Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Azevedo, José Paulo Soares deThe study of gravity free surface flows presents difficulties as the nonlinearity of the dynamic boundary condition in the free surface, and also the fact that the location of this surface is not known a priori. Traditionally, this phenomenon has been investigated by physical models, but the progress of computer science and numeric methods has been allowing more and more the successful use of mathematical models to simulate this type of flow. This work presents a boundary element method (BEM) numeric simulation of spillway flows with discontinuous linear elements. The solution procedure involves an iterative process in the determination of the free surface. The Newton-Raphson method is adopted together with the use of pseudo-nodes on the free surface and an empiric step factor (or damping factor) which controls the stability and the rate of convergence. An example of WES standard spillway shape is presented. The obtained results are compared with experimental data and they check the efficiency and good precision of the adopted method.Item Contribuições para diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do rio Manhuaçu.(2017) Silva, Gabriel Figueiredo Pantuzza; Roeser, Hubert Mathias Peter; Roeser, Hubert Mathias Peter; Santiago, Aníbal da Fonseca; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Santos, Luciano Miguel Moreira dosO diagnóstico ambiental é uma importante ferramenta no controle e preservação do meio ambiente, por ser uma caracterização da qualidade ambiental atual da área estudada, de modo a fornecer conhecimento suficiente para identificar e avaliar os impactos nos meios físico, biológico e socioeconômico. A partir do conhecimento dos recursos da região, é possível planejar as devidas intervenções. A bacia do rio Manhuaçu, uma sub-bacia do rio Doce, está localizada nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, contendo 9.186,06 km2 de área de drenagem. Os problemas hídricos e ambientais mais presentes na bacia do rio Manhuaçu são falta de tratamento de esgoto, poluição urbana, erosões, assoreamento, falta de proteção a matas ciliares, e diminuição das águas dos rios. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para um diagnóstico ambiental da bacia do rio Manhuaçu, a partir da caracterização de parâmetros físicos e químicos (pH, temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, resistividade, TDS, ORP, turbidez, alcalinidade, sólidos totais, cloretos, nitrato) e da determinação da presença e concentração de diversos elementos metálicos nas águas e sedimentos. A bacia do rio Manhuaçu foi também caracterizada em seus aspectos demográficos, geográficos, econômicos, sociais e ambientais. O monitoramento hídrico e geoquímico foi feito em 2016 em duas campanhas realizadas em períodos diferentes: seco e chuvoso. Foram selecionados 30 pontos ao longo do rio Manhuaçu e seus principais afluentes, e os materiais coletados em cada local foram água e sedimento. Pode-se perceber que a água e sedimentos desta bacia estão impactados principalmente por poluição urbana e de atividades de plantio ou cultivos familiares e de pequeno porte. Os parâmetros físico-químicos encontraram-se dentro dos limites estipulados pelo CONAMA. Os valores de oxigênio dissolvido só apresentaram depleção em dois pontos. A condutividade elétrica em um ponto apresentou valores muito acima dos demais. O potencial de oxi-redução e nitrato diminuíram no período chuvoso em todos os pontos, de acordo com o esperado com o aumento da vazão da bacia. Os metais encontrados na bacia do rio Manhuaçu não demonstraram nenhum impacto ambiental antrópico, tendo sido encontrados em concentrações baixas que não apresentam riscos à saúde.Item Contribuições para o diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do Rio Doce, estudo de caso : sub-bacia do Rio Piranga.(2016) Oliveira, Edilson Gonçalves de; Roeser, Hubert Mathias Peter; Santiago, Aníbal da Fonseca; Roeser, Hubert Mathias Peter; Santiago, Aníbal da Fonseca; Dussin, Tânia Mara; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deA presente pesquisa tem como objetivo compreender a relação entre as atividades antrópicas e as alterações na qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Piranga, localizada em Minas Gerais, principal contribuinte da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Essa pesquisa consistiu na identificação das unidades de paisagem e na caracterização limnológica do ambiente aquático da bacia, com base nos valores encontrados para os parâmetros químicos-físicos e biológicos identificados em campanhas realizadas em março (período chuvoso) e agosto (período seco) de 2015. Foram selecionados 15 pontos de amostragem, distribuídos ao longo bacia, da forma que refletissem todos aspectos ambientais inerentes a Bacia Hidrográfica do Rio Piranga. As variáveis ambientais: Oxigênio Dissolvido (OD), Potencial de Redução da Oxidação (ORP), Turbidez, Temperatura, Condutividade, Resistividade, Sólidos Dissolvidos Totais (TDS) e potencial Hidrogeniônico (pH), foram mensuradas em campo pelo Multiparâmetro, e os parâmetros: Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Nitrato, Fósforo, Sólidos Totais, Escherichia coli, Coliformes Totais e Cloretos; analisados no Laboratório de Saneamento da UFOP. Já as análises dos metais e metaloides foram realizadas no Laboratório de Geoquímica da UFOP. tudDe acordo com as análises empíricas da paisagem realizadas em campo, percebe-se a ausência de vegetação nativa e contradições no uso e ocupação de solo resultando em exposição do solo em alguns pontos. Foi possível também diagnosticar a predominância de monoculturas no interior da bacia e grandes extensões de áreas para pastagem, o que acentua a degradação ambiental em seu interior. A agropecuária somada ao uso inadequado do solos, foram refletidas nas análises, que constaram a presença em excesso de E. Coli e Coliformes Totais, tais valores comprometem os seus usos indicados para curso d’água enquadrado na Classe 02, os demais parâmetros analisados ficaram dentro dos seus respectivos limites dentro da Resolução CONAMA 357 de 2005, com exceção de alguns pontos, que tiveram ligeira variação, como o de Turbidez, pH e Condutividade, nos pontos 12, 05 e 01 respectivamente. As variáveis que obtiveram valores elevados estão diretamente relacionadas com a ausência de tratamento de esgoto e o lançamento do mesmo in natura nos corpos d’água, tanto do esgoto doméstico, quanto do esgoto proveniente de industrias presentes na bacia, além da ausência de mata ciliar.Item Fatores intervenientes no processo de enquadramento : o caso da bacia hidrográfica do Rio Verde.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Mundim, Rodrigo Antônio di Lorenzo; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deA gestão de recursos hídricos vem sendo aplicada no Brasil, de períodos anteriores ao Código das Águas de 1934, porém, somente em 1997 com a promulgação da Lei 9433 os instrumentos de gestão foram instituídos. Foram estabelecidos seis instrumentos, no qual dois são voltados para o planejamento dos usos das águas, sendo o enquadramento de corpos de água, um destes instrumentos e ele o objeto de estudo desta dissertação. A escolha pela análise do enquadramento das águas superficiais da bacia do rio Verde deve-se a metodologia adotada para a sua atualização, que se baseou na Resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos n.º 091, de 05 de novembro de 2008, legislação mais atual que estabelece os procedimentos de enquadramento. Com isso, objetivou-se conhecer os fatores intervenientes a elaboração, de modo que os resultados encontrados pudessem sugerir demandas de melhorias dos procedimentos e de organização dos dados para os trabalhos futuros do Instituto Mineiro de Gestão da Águas - IGAM. A construção do trabalho pautou-se em análise de diversas fontes bibliográficas, dentre elas, de documentos institucionais da Agência Nacional de Águas e do próprio IGAM, visando sempre identificar aspectos que pudessem contribuir de algum modo para o aperfeiçoamento do modelo adotado. Os resultados encontrados permitiram avaliar que a metodologia adotada para elaboração da proposta de enquadramento foi satisfatória, e que pequenos ajustes a tornaria mais eficiente. Por outro lado, a base de dados, a sua organização e os meios para obtê-los deverão passar por uma profunda reforma, caso desejem que este instrumento seja elaborado e implementado nas bacias mineiras.Item Gestão integrada de recursos hídricos - o caso da bacia hidrográfica do Rio Doce.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Domingues, Lilian Márcia; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deO desenvolvimento econômico e a ampla utilização da água como parte imprescindível dos processos produtivos acarretaram na degradação acelerada dos mananciais e escassez em muitas regiões no mundo, razão pela qual o tema “Gestão Integrada de Recursos Hídricos (GIRH)” tem ganhado mais força e importância nos últimos anos. No Brasil, na bacia do rio Doce – bacia de domínio da União, com cerca de 86% de sua área pertencente ao Estado de Minas Gerais e 14% ao Espírito Santo, o processo de GIRH vem sendo implementado. A partir da necessidade comum destes Estados e da União em preparar seus Planos de Recursos Hídricos, foram reunidos esforços com outros atores sociais da bacia para a elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos – PIRH - e dos Planos de Ações para as bacias afluentes – PARHs, culminando na celebração de um Convênio de Integração - “Pacto das Águas” - para uma gestão compartilhada. A avaliação do processo de integração na gestão dos recursos hídricos desta importante bacia hidrográfica brasileira baseou-se nas treze fundamentais áreas de mudança em GIRH e sua caixa de ferramentas, defendidas pela Parceria Mundial da Água (GWP) como um importante caminho para a gestão mais coordenada dos recursos hídricos. O PIRH-Doce, juntamente com os PARHs e o Pacto das Águas revelaram-se como marcos de governança na adoção de uma gestão voltada para GIRH. Das 54 (cinqüenta e quatro) ferramentas de GIRH estudadas, um número razoável foi considerado no presente estudo como ferramentas utilizadas. Outras, cujos processos estão em discussão, foram consideradas ferramentas promissoras, algumas não se aplicaram ao estudo de caso e muitas não foram identificadas, devido à falta de acesso a informações que pudessem contribuir para o estudo de caso. Como recomendação espera-se que os estudos envolvendo outras bacias brasileiras considerem as ferramentas de GIRH, visto ser possível traçar novos caminhos para uma gestão mais coordenada da água em cada caso específico.Item Modelagem hidráulica e hidrológica para diagnóstico de áreas susceptíveis a inundações com limitações de dados fisiográficos e hidrometeorológicos : estudo de caso Guidoval-MG.(2017) Andrade, Cecília Júlia da Silva; Santiago, Aníbal da Fonseca; Barbosa Júnior, Antenor Rodrigues; Santiago, Aníbal da Fonseca; Queiroz, Paulo Ivo Braga de; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Barbosa Júnior, Antenor RodriguesItem Modelagem matemática da qualidade de água para o alto rio das Velhas/MG.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Reis, José Sérgio Aleluia dos; Mello, Carlos Eduardo Ferraz deUma das principais fontes de vida dos seres, em especial a do homem, é a água. O seu uso envolve uma modificação das condições naturais da bacia hidrográfica. Por esse motivo, torna-se importante a gestão e a previsão dos efeitos causados pelo homem sobre a bacia hidrográfica. Os modelos matemáticos são uma das ferramentas que podem ser utilizadas como auxílio na tomada de decisões, pois permitem a previsão de danos ou melhorias acerca da qualidade da água de bacias hidrográficas. Este trabalho tem como objetivo fazer a modelagem da qualidade de água, usando o QUAL2E, de forma a gerar uma ferramenta de apoio ao gerenciamento da qualidade da água no Alto Rio das Velhas, principal afluente do rio São Francisco, localizado em Minas Gerais. Os dados quantitativos, qualitativos e hidráulicos utilizados para fazer a calibração do modelo foram obtidos de quatro campanhas de amostragem de água referentes ao ano de 2004 em que foram simulados os parâmetros oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO). Esses dados foram obtidos no Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), em estações de amostragem da Agência Nacional de Águas (ANA) e via “Atlas Digital das Águas de Minas”, uma ferramenta para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. A etapa de validação é a demonstração de que o modelo foi capaz de reproduzir os processos que ocorrem na bacia hidrográfica em estudo. Essa etapa do modelo foi feita com dados de qualidade referentes ao ano de 2003. Depois de calibrado e validado com as características do sistema em estudo, torna-se possível fazer avaliações da qualidade da água por meio da simulação de situações futuras. O processo de simulação da qualidade das águas do Alto Rio das Velhas foi baseado no cenário de vazões críticas, empregando-se a vazão Q7,10 (vazão média das mínimas de sete dias consecutivos em 10 anos de recorrência) no período de estiagem em cada seção do corpo receptor. No processo de simulação as concentrações de DBO foram mais altas que os valores observados na calibração. Os valores foram superiores ao limite máximo de 3mg/L fixado pela resolução Nº 357/05 do CONAMA, para classe 1. Este estudo permite, portanto, a continuidade e ampliação das pesquisas,visando o conhecimento mais amplo e aprofundado da qualidade da água do sistema, ou então, o aprimoramento das metodologias de avaliação. De qualquer modo, as informações resultantes de trabalhos dessa natureza têm o seu valor dentro do contexto de gerenciamento ambiental, tão discutido atualmente.Item O plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do alto Rio Grande/MG : uma análise do relatório de diagnóstico.(2011) Freitas, Paulo Moreno Campos; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Rezende, Ana Augusta Passos; Santos, Luciano Miguel Moreira dos; Fonseca, Alberto de Freitas CastroOs recursos hídricos são bens de relevante valor para a promoção do bem estar de uma sociedade. A água é um bem de consumo final ou intermediário na quase totalidade das atividades humanas. Com o aumento da intensidade e variedade desses usos ocorrem conflitos entre usuários. Uma forma eficiente de evitar e/ou administrar estes conflitos é a gestão integrada do uso, controle e conservação dos recursos hídricos. Nos últimos séculos, principalmente após a revolução industrial e conseqüentemente com o desenvolvimento tecnológico e econômico, a demanda pelo uso da água tem atingindo níveis maiores que sua capacidade de atender a esta demanda. Visando um cenário de escassez de água e conseqüentemente conflitos entre seus usuários advindos de uma demanda crescente por diversos tipos de uso da água a Gestão de Recursos Hídricos constitui quesito fundamental para um desenvolvimento pleno em consonância com os padrões ambientais adequados. Desta forma, A presente dissertação tem por objetivo a analise da implementação do Instrumento de Gestão - Plano Diretor de Bacia Hidrográfica do Alto Rio Grande (diagnóstico), através de levantamento de dados referentes à metodologia utilizada. Mediante os resultados obtidos em pesquisa o presente o trabalho deverá propor adoção de procedimentos que minimizem ou anulem possíveis equívocos na fase de Diagnóstico, levando-se em consideração as características deste Comitê de Bacia.Item Valoração econômica do serviço ambiental realizado pelas abelhas na cultura da laranja.(2017) Ferreira, Carla Virginia; Oliveira Junior, Arnaldo Freitas de; Oliveira Junior, Arnaldo Freitas de; Mello, Carlos Eduardo Ferraz de; Cavalcanti, Ricardo SousaO trabalho teve como objetivo demonstrar a importância do serviço ambiental que as abelhas realizam na cultura da laranja variedade Pera Rio, por meio da estimativa da valoração do serviço ambiental a partir do método baseado em preço de mercado considerando o valor econômico total, e analisando os relatórios de aplicação aérea de agrotóxico e também identificando junto ao produtor rural de laranja seus conhecimentos sobre a importância desse inseto para o pomar de laranja. O trabalho foi dividido em três fases; a primeira fase foi realizada aplicando um questionário aos produtores rurais de laranja da região mineira de Frutal, Planura e Comendador Gomes no ano de 2016. A segunda fase centrou-se em analisar os Relatórios Operacionais da empresa que realiza aplicação aérea de agrotóxico na cultura da laranja na região de Frutal MG nos anos de 2014 e 2015. A terceira fase consistiu na coleta de dados para estimar a valoração econômica do serviço de polinização realizado pelas abelhas na região considerada como cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro nos anos safra (2009/2010, 2010/2011, 2011/2012, 2013/2014, 2015/2016). O questionário foi aplicado para 79% dos produtores rurais de laranja da região estudada, sendo observado que 31,6% das propriedades utilizam a pulverização aérea como forma de aplicação de agrotóxicos, 68,4% dos entrevistados informaram que realizam aplicação de agrotóxicos no período da manhã sendo esse o período de visitação das abelhas, mesmo assim 84,2% dos produtores rurais informaram que existe preocupação sobre a aplicação de agrotóxico e cuidado com as abelhas. Analisado os relatórios de aplicação aérea foi verificado que 49,4% das aplicações foram realizadas com velocidade abaixo do recomendado favorecendo a deriva, foi encontrado irregularidades em relação a altura do voo e volume de calda em comparação ao informado nas bulas dos produtos. As aplicações chegam a ser realizadas em épocas de floração, e em horários que existe a presença das abelhas na área. 100% das aplicações aéreas foram realizadas com o uso de inseticida que são liberados para esse uso e todos os inseticidas utilizados são prejudiciais para as abelhas causando mortandade, diminuição na taxa de fecundidade e do desenvolvimento desses insetos. O valor do serviço ambiental das abelhas foi estimado em R$ 397.816.293,02 para toda a área de plantio de laranja da área estudada, ou seja, R$2.315,05 por hectare.