Navegando por Autor "Martins, Flávio Luiz"
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Item Aplicação do modelo do núcleo não reagido à lixiviação da calcopirita pelo íon Fe+3.(2015) Porcaro, Rodrigo Rangel; Martins, Flávio Luiz; Leão, Versiane AlbisA lixiviação da calcopirita pelo íon férrico é um processo considerado lento e com baixa recuperação de cobre, fato atribuído à passivação do mineral. Nesse sentido, o presente trabalho investiga a cinética de lixiviação de uma amostra de calcopirita de elevada pureza, utilizando sulfato férrico como oxidante. Os efeitos da agitação, temperatura, Eh e concentração de Fe3+ na extração de cobre foram avaliados. Os dados experimentais seguiram o modelo do núcleo não-reagido com controle por difusão na camada de cinzas e alta energia de ativação (103,9±6,5kJ/mol), provavelmente devido à não consideração do efeito da distribuição de tamanhos de partículas (PSD) nas equações cinéticas. A aplicação da hipótese do estado quasi-estacionário em sistemas líquido-sólido bem como o efeito da PSD na interpretação dos dados cinéticos são discutidos.Item Biolixiviação da calcopirita utilizando microorganismos termófilos extremos na presença de íons cloreto.(2015) Martins, Flávio Luiz; Leão, Versiane Albis; Leão, Versiane Albis; Rodrigues, Isabel Cristina Braga; Monte, Marina Bezerra MelloA calcopirita é o sulfeto de cobre mais abundante que existe, sendo o processo de extração do metal a partir desse mineral realizado principalmente via processos pirometalúrgicos. Rotas hidrometalúrgicas, têm sido desenvolvidas e investigadas, porém devido a passivação, a lixiviação da calcopirita apresenta cinética lenta e baixos percentuais de extração, o que oferece baixa recuperação do metal. Dentro desse contexto a biohidrometalurgia, que utiliza micro-organismos para auxiliar no processo de dissolução dos sulfetos metálicos, tem ganhado cada vez mais espaço. Uma vez que, a passivação diminui com o aumento da temperatura, pesquisadores se interessaram em usar arqueias termófilas extremas para aumentar a taxa de dissolução da calcopirita. Além disso, um aumento na velocidade de lixiviação da calcopirita pode ser alcançado através da utilização de íons cloreto. Neste trabalho, foi estudada a influência de 0,25mol/L, 0,50mol/L e 1,0mol/L de cloreto de sódio e dos pH 1,50, 1,80 e 2,10 na biolixiviação da calcopirita utilizando micro-organismos termófilos extremos. Os resultados indicaram que o cloreto tem um efeito positivo no sistema de biolixiviação sendo possível alcançar 100% de extração de cobre na condição 1,0mol/L e pH 1,50. Para o pH 2,10, nesta mesma concentração de cloreto, a extração de cobre cai para cerca de 85%. No sistema onde havia presença de 1,0mol/L de cloreto de sódio, porém na ausência de micro-organismo, a extração de cobre foi cerca de 55%. Resultados da caracterização dos resíduos por Raman detectaram enxofre elementar no quinto dia de experimento, sendo que ao final dos quatorze dias de experimento jarosita e enxofre elementar estavam presentes nos resíduos dos ensaios contendo Sulfolobus acidocaldarius e 1,0mol/L de cloreto de sódio. Logo, a presença de jarosita e enxofre elementar nestas condições experimentais não foi responsável pela passivação da calcopirita.Item Biolixiviação de sulfetos secundários de cobre por Acidithiobacillus ferrooxidans.(2017) Cruz, Flávio Luciano dos Santos; Martins, Flávio Luiz; Carvalho, Liliane Coelho de; Oliveira, Víctor de Andrade Alvarenga; Leão, Versiane AlbisNeste trabalho, foi investigada a biolixiviação de sulfetos secundários de cobre com Acidithiobacillus ferrooxidans. O efeito dos parâmetros pH, concentração dos cátions Fe2+, Al3+ e Mg2+, sob a extração de cobre foram avaliados. Os experimentos em frascos agitados mostraram elevadas recuperações de cobre próximas a 75%. A cinética de extração do metal foi afetada pelo pH e concentração de Fe2+ e os valores ideais foram 1,6-1,8 e 5-10 g.L-1, respectivamente. A adição de fontes externas de alumínio (até 5 g.L-1) favoreceu a biolixiviação devido à complexação do íon fluoreto liberado durante a dissolução do mineral.