Navegando por Autor "Magalhães, José Carlos de"
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Item Análise da atividade antiviral de compostos derivados de naftoquinonas naturais e sintéticas sobre a replicação de Dengue virus em modelo in vitro.(2016) Silveira, Paola Faria da; Silva, Breno de Mello; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Magalhães, José Carlos deO Dengue virus (DENV) possui quatro sorotipos diferentes (1-4) que são principalmente transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A infecção resulta na patogênese da dengue, que é uma epidemia de proporções globais. Apesar dos esforços, ainda não existe uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos, bem como drogas eficientes no tratamento de pacientes. Portanto, vários estudos tem sido conduzidos na busca de fármacos com atividade antiviral contra o DENV e outros Flavivirus. Dentre os compostos estudados para este fim, estão as naftoquinonas, metabólitos secundários produzidos por algas, fungos, plantas e animais. Estes compostos podem ser extraídos principalmente a partir de plantas do gênero Tabebuia (família Bignoniaceae), são caracterizados por apresentar atividade antiviral, destacando-se a ß-lapachona, potente inibidor da enzima transcriptase reversa dos vírus mieloblastose aviária (AMV) e leucemia murina de Rauscher (RLV). O objetivo deste trabalho foi testar oito diferentes compostos derivados de naftoquinonas sintéticas e naturais com potencial atividade antiviral contra DENV. Para isso, uma triagem foi realizada por redução de MTT (brometo de 3- (4,5-dimetiltiazol-2-il) -2,5-brometo difenil tetrazolina) para avaliar a atividade citotóxica de oito compostos na linhagem celular BHK-21, resultando no cálculo da concentração citotóxica 50% (CC50) e as concentrações não citotóxicas a serem utilizada em testes subsequentes para os compostos A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7 e A8 (lapachol, β-lapachona, 2-Hidroxi-3-(β,β-dimetilvinil)-1,4-naftoquinona, 2-Cloro-1,4-naftoquinona e 4 derivados de lapachol). Em seguida, células BHK-21 foram incubadas com os compostos em concentrações não citotóxicas em diferentes diluições e infectadas com os sorotipos 1 e 2 DENV na multiplicidade de infecção (MOI) de 5 e 2 para os sorotipos 1 e 2, respectivamente. A atividade antiviral foi testada através da análise de redução de MTT e pela titulação de virus liberados no sobrenadante. Apesar de alguns compostos terem apresentado redução de até uma unidade logarítmica no número de partículas virais, os resultados indicaram que estes fármacos não demonstraram atividade antiviral nas condições experimentais testadas.Item Antiviral activity of silymarin against Mayaro virus and protective effect in virus-induced oxidative stress.(2018) Camini, Fernanda Caetano; Silva, Tales Fernando da; Caetano, Camila Carla da Silva; Almeida, Letícia Trindade; Ferraz, Ariane Coelho; Vitoreti, Verônica Maria Alves; Silva, Breno de Mello; Silva, Silvana de Queiroz; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoMayaro virus (MAYV) is a neglected arbovirus belonging to the family Togaviridae. Its infection leads to Mayaro fever, with clinical manifestations such as fever, myalgia, headache, rash, arthralgia, vomiting, and diarrhea. The most prominent complaint from infected person is the long-lasting arthritis/arthralgia. The treatment for Mayaro fever is mainly symptom-based and there are no vaccines or antiviral drugs currently available, thus, natural products with anti-MAYV activity may provide a potential alternative. Recent evidences suggest that oxidative stress plays an important role in MAYV infection and compounds capable of modulating oxidative stress could represent a novel therapeutic approach in modulating MAYV-associated oxidative cellular damage. Silymarin is a complex extracted of Silybum marianum, or milk thistle, and its major active compound is silybin, which has a remarkable biological effect. Its antioxidant and antiviral effects, including its antiviral activity against the Chikungunya virus (CHIKV), prompted us to think whether silymarin could also reduce the replication of the MAYV and restore the pro-oxidant/antioxidant balance in the context of MAYV infection, leading to reduced cellular oxidative stress. We assessed the antiviral activity and protective effect of silymarin against oxidative stress in MAYV-infected HepG2 cells. Cytopathic effect inhibition, viral replication, and plaque reduction assays were used to determine the anti-MAYV activity of silymarin. Additionally, we determined whether silymarin could reduce MAYV-induced oxidative cell damage. Briefly, silymarin exhibited potent antiviral activity against MAYV and reduced MAYV-induced ROS formation and levels of malondialdehyde (MDA) and carbonyl protein, which are biomarkers of oxidative stress. In conclusion, the ability of silymarin to inhibit MAYV replication and attenuate MAYV-induce oxidative stress warrants further investigation of this compound as a novel therapeutic approach to Mayaro fever disease.Item Antiviral effect of silymarin against Zika virus in vitro.(2020) Silva, Tales Fernando da; Ferraz, Ariane Coelho; Almeida, Letícia Trindade; Caetano, Camila Carla da Silva; Camini, Fernanda Caetano; Lima, Rafaela Lameira Souza; Andrade, Ana Cláudia dos Santos Pereira; Oliveira, Danilo Bretas de; Rocha, Kamila Lorene Soares; Silva, Breno de Mello; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoZika virus (ZIKV) epidemic and its association with severe neurological syndromes have raised worldwide concern. Despite the great clinical relevance of this infection, no vaccine or specific treatment is available and the search for antiviral compounds against ZIKV is extremely necessary. Several natural compounds, such as silymarin, exhibit antioxidant, hepatoprotective, and antiviral properties; however, the antiviral potential of this compound remains partially investigated. Therefore, the objective of this study was to evaluate in vitro the antiviral activity of silymarin against ZIKV infection. Global antiviral activity, dose-dependent, plaque reduction, and time-of-drug-addition assays were used to determine the anti-ZIKV activity of silymarin. Additionally, to start characterizing the mechanisms of action we determined whether silymarin could have a virucidal effect and inhibit viral adsorption and penetration stages. Regarding its global antiviral activity, silymarin showed significant inhibition of ZIKV infection, protecting cells infected with EC50 equal to 34.17μg/mL, with a selectivity index greater than 17 and 4x greater than that of the positive control (ribavirin). Its greatest efficiency was achieved at 125μg/mL, whose cell viability did not differ from the control without infection and treatment. Furthermore, treatment with silymarin reduced viral load by up to two logs (> 90%) concerning viral control, when evaluating virucidal activity and the precocious times of infection. Thus, our results set to show the promising anti-ZIKV activity of silymarin, which does not seem to have a single inhibition mechanism, acting at different times of infection, and still has the advantage of silymarin be a phytotherapy already available on the market.Item Avaliação da atividade antioxidante do fulerol em infecções por Zika virus.(2020) Pereira, Samille Henriques; Silva, Breno de Mello; Silva, Breno de Mello; Magalhães, José Carlos de; Gomes, Silvia de PaulaO Zika virus é um arbovírus de grande importância na saúde pública. O aumento de casos de febre Zika nos últimos anos levou a uma preocupação mundial, devido à facilidade de disseminação, dificuldade no combate dos vetores e associação a doenças graves. A febre Zika é caracterizada por sintomas semelhantes à de outras arboviroses como febre, cefaleia, dores no corpo, erupção cutânea, conjuntivite, dores musculares e nas articulações. A preocupação em torno dessa doença é sua associação com doenças importantes, como síndromes congênitas e a síndrome de Guillain-Barré. Até o momento não existem vacinas e medicamentos antivirais contra o Zika e o desenvolvimento de terapias alternativas torna-se necessária. Já foi descrito que durante infecções virais ocorre o aumento das espécies reativas de oxigênio (ERO), esse aumento leva a um desequilíbrio na homeostase redox, fazendo com que a célula entre em estresse oxidativo, que causa danos biológicos e está envolvido na patogênese viral. Além disso, estudos sugerem que alguns vírus se multiplicam melhor em estado de estresse oxidativo. Assim, controlar as ERO pode ser uma estratégia para combater a infecção. O fulerol, um nanomaterial à base de carbono, possui atividade antioxidante devido a sua alta capacidade de sequestrar ERO. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante do fulerol em infecções celulares causadas pelo vírus da Zika. Para isso, foi avaliada a citotoxicidade do fulerol em células Vero e U-87MG. A capacidade antioxidante do fulerol foi testada pelo índice ORAC, utilizando-se uma curva padrão de trolox e o potencial antioxidante foi medido por ensaio de ERO após infecção pelo vírus. Foi investigada a modulação da principal via de antioxidante (NRF-2/ARE) pelo vírus da Zika e o efeito do tratamento com fulerol, além da avaliação de seu potencial efeito antiviral. Os resultados demonstraram que para todas as concentrações de fulerol testadas não foi observado efeito citotóxico apresentado citotoxicidade e uma capacidade antioxidante em baixas concentrações 50, 20, 10 e 5 nM, como já esperado, visto que em maiores concentrações ocorre formação de cristais, que prejudica sua ação. A redução da produção de ERO foi observada nas concentrações de 50 a 6,25 nM. O fulerol foi capaz de normalizar a modulação negativa de NRF-2/ARE nas concentrações de 12,5 e 6,25 nM após infecção pelo vírus e, além disso, resultados mostraram uma redução de até 90% na multiplicação do vírus em células tratadas. Dessa forma, o conjunto dos resultados sugere que o fulerol possui um grande potencial em auxiliar o tratamento contra o Zika virus, ou na redução dos efeitos causados pela infecção.Item Avaliação da atividade hepatoprotetora, antioxidante, anti-inflamatória e antiviral da silimarina em camundongos BALB/c infectados com o vírus Mayaro.(2022) Ferraz, Ariane Coelho; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos de; Souza, Daniele da Glória de; Costa, Vivian Vasconcelos; Costa, Daniela Caldeira; Brandão, Geraldo CélioEmbora pouco conhecido pela população, o vírus Mayaro (MAYV), agente etiológico da Febre Mayaro, é responsável por causar doença febril aguda inespecífica, na qual a maioria dos pacientes desenvolve artrite/artralgia incapacitante e persistente. A Febre Mayaro é uma doença negligenciada e subnotificada, sem tratamento ou vacina, que vem ganhando atenção nos últimos anos após a observação laboratorial da competência do vetor urbano Aedes aegypti transmitir o vírus. Além disso, com a crescente modificação humana do ecossistema, os casos de Febre Mayaro estão sendo cada vez mais relatados fora de áreas florestais endêmicas, sendo um alerta sobre a possibilidade de estabelecimento de uma epidemia em um futuro próximo. Assim, para mitigar a falta de informações sobre os aspectos patológicos decorrentes da infecção pelo MAYV, descrevemos anteriormente o envolvimento do estresse oxidativo em cultura de células hepáticas infectadas e também em um modelo animal susceptível à infecção. Esses trabalhos ascenderam questões sobre uma possível abordagem terapêutica utilizando compostos antioxidantes na tentativa de modular o dano celular oxidativo desencadeado pelo MAYV. Então, mostramos que a silimarina, um complexo de antioxidantes obtido da erva Silybum marianum, atenuou o estresse oxidativo induzido pelo MAYV, bem como foi capaz de exercer atividade antiviral em cultura de células, uma vez que reduziu significativamente a multiplicação viral. Dessa forma, esses resultados in vitro nos levaram a determinar se a silimarina poderia reduzir o dano hepático e a inflamação, além do estresse oxidativo e da multiplicação do MAYV após a infecção em um modelo animal imunocompetente. Assim sendo, no presente trabalho, demostramos que camundongos BALB/c (3 semanas) infectados via subcutânea com o MAYV são susceptíveis à infecção, sem mortalidade, mas com menor ganho de peso, hepatomegalia, esplenomegalia, anemia, trombocitopenia, leucopenia e aumento dos níveis séricos das transaminases hepáticas. Ainda, no fígado desses animais observamos aumento de citocinas pró-inflamatórias, infiltrado inflamatório, aumento dos biomarcadores de estresse oxidativo e redução do sistema de defesa antioxidante. No entanto, no grupo de animais infectados e tratados com silimarina (100mg/kg/dia via gavagem) durante 5 dias, todos esses parâmetros foram revertidos ou significativamente melhorados, e a detecção de carga viral no fígado, baço, cérebro, músculo quadríceps e pata foi significativamente reduzida. Portanto, este trabalho reforça os potentes efeitos hepatoprotetor, antioxidante, antiinflamatório e antiviral da silimarina contra a infecção por MAYV, demonstrando seu potencial terapêutico contra a Febre Mayaro.Item Avaliação dos efeitos dos antioxidantes silimarina, N-aceilcisteína, fulerol, quercetina e rutina na produção de “Espécies Reativas de Oxigênio” após a infecção pelo Mayaro virus (Togaviridae) e na multiplicação viral.(2022) Silva, Letícia Maria; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos de; Costa, Daniela CaldeiraO Mayaro virus (MAYV) é um arbovírus responsável pela Febre Mayaro, uma doença aguda autolimitada, que em alguns casos pode se estender com um quadro de artrite e artralgia debilitante. Apesar de há muito conhecido, pouco se sabe sobre os aspectos relacionados à infecção e patogênese do MAYV. A fim de mitigar essa ausência de conhecimento, nosso grupo demonstrou que a infecção de células pelo MAYV culmina com maior produção de “Espécies Reativas de Oxigênio” (ERO) e consequente estresse oxidativo. Ainda, em modelo animal, observamos que estresse oxidativo está presente na patologia hepática desencadeada pelo vírus. As ERO desempenham papel importante na fisiologia da célula e na defesa contra patógenos invasores, mas quando em excesso podem causar danos aos constituintes celulares, levando ao desequilíbrio redox, que numa infecção viral pode contribuir para a patogênese. Assim, considerando que o aumento de ERO e o estresse oxidativo são eventos conspícuos na infecção pelo MAYV, avaliamos o efeito da Silimarina, um fitoterápico antioxidante bem conhecido, na infecção in vitro e in vivo pelo MAYV. Além de inibir a produção de ERO e o estresse oxidativo desencadeados pela infecção, a Silimarina apresentou notável efeito antiviral. Dessa forma, os resultados obtidos com Silimarina na infecção pelo MAYV nos levaram a questionar se a ação antioxidante desse composto estaria diretamente relacionada à sua ação antiviral, ou seja, se inibindo a produção de ERO, qualquer composto antioxidante poderia inibir a multiplicação do MAYV. Para responder essa pergunta, no presente trabalho, em células Vero infectadas com o MAYV e tratadas com diferentes antioxidantes (Silimarina, N-acetilcisteína, Fulerol, Quercetina e Rutina), avaliamos a produção de ERO, a atividade antiviral global e a produção de partículas virais infecciosas, em diferentes tempos. Todos os antioxidantes testados inibiram a produção de ERO após a infecção 15 e 24 horas. Entretanto, as células infectadas e tratadas com N-acetilcisteína, Fulerol, Quercetina e Rutina, a multiplicação do MAYV não foi inibida 48 horas pós-infecção (hpi), demonstrando apenas uma ação antioxidante destes compostos. Somente a Silimarina foi capaz inibir as ERO e a multiplicação do vírus, 24 e 48 hpi, confirmando suas ações já demonstradas. Estes resultados sugerem que a multiplicação do MAYV em células Vero não sofre interferência direta das ERO, uma vez que reduzindo essas espécies através do tratamento com antioxidantes (exceto a Silimarina) a produção de partículas infeciosas não foi inibida, e também abre novas perspectivas para melhor caracterizar o mecanismo anti-MAYV da Silimarina.Item Avaliação in vitro da atividade antitumoral e antiviral frente ao Zika vírus de naftoquinonas sintéticas.(2017) Moura, Hélia Maria Marques de; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Brandão, Geraldo Célio; Magalhães, José Carlos de; Santos, Orlando David Henrique dosAs quinonas constituem uma classe de substâncias bastante conhecidas e com grande diversidade estrutural. Essa diversidade estrutural, bem como as várias atividades biológicas já descritas para elas, motiva o interesse de novas pesquisas com esta classe de substâncias. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da atividade antitumoral e antiviral frente ao Zika virus de naftoquinonas sintéticas em modelos in vitro. A atividade antitumoral foi avaliada frente a três linhagens celulares de origem tumoral, TOV-21, HepG-2 e T 24. Já a atividade antiviral foi avaliada in vitro contra o ZIKV empregando o método colorimétrico do MTT (n = 3); a citotoxicidade foi determinada in vitro em linhagem celular Vero, susceptível ao ZIKV. Adicionalmente, as substâncias que apresentaram maior citotoxicidade foram testadas contra fibroblastos de humanos (MRC-5), linhagem de célula não tumoral, com o objetivo de avaliar a seletividade. Foram avaliadas vinte e três naftoquinonas frente a cinco linhagens de células, onde as concentrações citotóxicas cinquenta por cento CC50 variaram de 0,0001 a 515,7 μg/mL. Nos ensaios antivirais, as substâncias selecionadas não foram capazes de inibrir a replicação do ZIKV, uma vez que nas concentrações não citotóxicas para as células o efeito antiviral não foi significativo em relação ao controle de vírus. Os resultados deste estudo mostraram que as substâncias testadas, em sua maior parte, foram citotóxicas nas concentrações testadas. Além disso, podemos destacar o alto índice de seletividade (300.0) da substância NQ 2 diante da linhagem tumoral Hep-G2, quando comparamos às células da linhagem de fibroblastos de humanos MRC-5.Item Caraparu virus induces damage and alterations in antioxidant defenses in the liver of BALB/c mice after subcutaneous infection.(2014) Camini, Fernanda Caetano; Almeida, Letícia Trindade; Bernardes, Carolina Silva; Silva, Maísa; Pedrosa, Maria Lúcia; Costa, Daniela Caldeira; Lima, Wanderson Geraldo de; Pinto, Carla do Amaral; Ferreira, Paulo César Peregrino; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoOxidative stress is a disturbance in the oxidantantioxidant balance leading to potential cellular damage. Most cells can tolerate a mild degree of oxidative stress because they have a system that counteracts oxidation that includes antioxidant molecules such as glutathione (GSH) and superoxide dismutase (SOD). Disruption of the host antioxidant status has been recognized as an important contributor to the pathogenesis of many viruses. Caraparu virus (CARV) is a member of group C of the Bunyaviridae family of viruses. In South American countries, group C bunyaviruses are among the common agents of human febrile illness and have caused multiple notable outbreaks of human disease in recent decades; nevertheless, little is known about the pathogenic characteristics of these viruses. The purpose of this study was to examine the hepatic pathogenesis of CARV in mice and the involvement of oxidative stress and antioxidant defenses on this pathology. Following subcutaneous infection of BALB/c mice, CARV was detected in the liver, and histopathology revealed acute hepatitis. Increased serum levels of aspartate and alanine aminotransferases (AST/ALT) and greater hepatic expression of the proinflammatory cytokine tumor necrosis factor- a (TNF-a) were found in infected animals. CARV infection did not alter the biomarkers of oxidative stress but caused an increase in GSH content and altered the expression and activity of SOD. This is the first report of an alteration of oxidative homeostasis upon CARV infection, which may, in part, explain the hepatic pathogenesis of this virus, as well as the pathogenesis of other Bunyaviridae members.Item Combination of extracts from Aristolochia cymbifera with streptomycin as a potential antibacterial drug.(2013) Silva Júnior, Willer Ferreira da; Cecílio, Samyra Giarola; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Ferreira, Jaqueline Maria Siqueira; Tótola, Antônio Helvécio; Magalhães, José Carlos deThe appearance of new antibiotic-resistant bacteria is a societal problem that requires the development of new alternative treatments. Therefore, this work evaluated the antibacterial activity of ethanolic (EHI), dichloromethanic (EDI) and hexanic (EHE) extracts from Aristolochia cymbifera stems and the combination of these extracts with an antimicrobial drug to develop a new antibacterial therapy. The EDI, EHE and EHI extracts were obtained by maceration using three different solvents. The minimal inhibitory concentrations (MIC) of these extracts were determined using the microdilution test to determine the antibacterial potential of these extracts and their combination with streptomycin against Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Klebsiella pneumoniae and Shigella flexneri. The extract dose leading to the cytotoxicity of 50% of the cells (CC50) was evaluated using mammalian cells MA104 and the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT) colorimetric assay. The extracts had a MIC under 500 mg/L and a CC50 lower than 50 mg/L. The antibiotic/extract proportion influenced the antibacterial activity of the mixtures, and the proportion that optimized the antibacterial activity of streptomycin was a mixture that contained 75 percent of extract. This composition included less than 6.5 mg/L of extract and 2.5 mg/L of streptomycin and has potential as a new antibacterial therapy.Item Cytotoxicity, anti-poliovirus activity and in silico biological evaluation of constituents from Maytenus gonoclada (Celastraceae).(2014) Oliveira, Mauro Lúcio Gonçalves de; Assenço, Regina Aparecida Gomes; Silva, Grácia Divina de Fátima; Lopes, Júlio César Dias; Silva, Fernando César; Lanna, Maria Célia da Silva; Magalhães, José Carlos de; Duarte, Lucienir Pains; Vieira Filho, Sidney AugustoObjective: The in silico free access web tools PASS online and ChemMapper were used to predict potential biological activities of compounds 1 to 8 isolated from Maytenus gonoclada (Celastraceae). The constituents 4’-O-methylepigalocatequin (6), tingenone (7) and proanthocyanidin A (8), and ethanolic extracts were subjected to in vitro cytotoxicity using VERO cells and anti-Poliovirus assays. Methods: QSAR and molecular superposition, correlating the average number of pharmacophores were used in the prediction studies. Cellular line VERO ATCC CCL-81 was used to determine anti-Poliovirus effect, observed by colorimetric (MTT) method. The annexing V/propidium iodide assay was used to determine the occurrence of apoptosis in the cytotoxicity assays. Results: The experimental results found for constituents 6-8 were in accordance with observed data obtained through PASS online and ChemMapper simulation. Conclusion: Compound 7 showed higher cytotoxic and apoptosis induction properties, and 6 and 8 presented anti-Poliovirus activity.Item Detection of the antiviral activity of epicatechin isolated from Salacia crassifolia (Celastraceae) against Mayaro virus based on protein C homology modelling and virtual screening.(2018) Ferreira, Priscila Gonçalves; Ferraz, Ariane Coelho; Figueiredo, Jenyfer Emanuelle; Lima, Caroline Ferrante; Rodrigues, Vanessa Gregório; Taranto, Alex Gutterres; Ferreira, Jaqueline Maria Siqueira; Brandão, Geraldo Célio; Vieira Filho, Sidney Augusto; Duarte, Lucienir Pains; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos deMayaro fever, caused by Mayaro virus (MAYV) is a sub-lethal disease with symptoms that are easily confused with those of dengue fever, except for polyarthralgia, which may culminate in physical incapacitation. Recently, outbreaks of MAYV have been documented in metropolitan areas, and to date, there is no therapy or vaccine available. Moreover, there is no information regarding the three-dimensional structure of the viral proteins of MAYV, which is important in the search for antivirals. In this work, we constructed a three-dimensional model of protein C of MAYV by homology modelling, and this was employed in a manner similar to that of receptors in virtual screening studies to evaluate 590 molecules as prospective antiviral agents. In vitro bioassays were utilized to confirm the potential antiviral activity of the flavonoid epicatechin isolated from Salacia crassifolia (Celastraceae). The virtual screening showed that six flavonoids were promising ligands for protein C. The bioassays showed potent antiviral action of epicatechin, which protected the cells from almost all of the effects of viral infection. An effective concentration (EC50) of 0.247 μmol/mL was observed with a selectivity index (SI) of 7. The cytotoxicity assay showed that epicatechin has low toxicity, with a 50% cytotoxic concentration (CC50) greater than 1.723 µmol/mL. Epicatechin was found to be twice as potent as the reference antiviral ribavirin. Furthermore, a replication kinetics assay showed a strong inhibitory effect of epicatechin on MAYV growth, with a reduction of at least four logs in virus production. Our results indicate that epicatechin is a promising candidate for further testing as an antiviral agent against Mayaro virus and other alphaviruses.Item Divergent cytokine response following maximum progressive swimming in hot water.(2011) Azevedo, Ana Carolina Campi; Cleto, Lorena Sabino; Silva, Renata Sabino da; Franco, Junia de Sousa; Magalhães, José Carlos de; Penaforte, Claudia Lopes; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Vieira, Etel RochaExercise promotes transitory alterations in cytokine secretion, and these changes are affected by exercise duration and intensity. Consideringthat exercise responses also are affected by environmental factors, the goal of the present study was to investigate the effect of watertemperature on the cytokine response to maximum swimming. Swiss mice performed a maximum progressive swimming exercise at 31 or38C, and plasma cytokine levels were evaluated immediately or 1, 6 or 24 h after exercise. The cytokine profile after swimming at 31Cwas characterized by increased interleukin (IL)-6 and monocyte chemotactic protein-1 (MCP-1) levels, which peaked 1 h after exercise, sug-gesting an adequate inflammatory milieu to induce muscle regeneration. Transitory reductions in IL-10 and IL-12 levels also were observedafter swimming at 31C. The cytokine response to swimming was modified when the water temperature was increased to 38C. Althoughexercise at 38C also led to IL-6 secretion, the peak in IL-6 production occurred 6 h after exercise, and IL-6 levels were significantly lowerthan those observed after maximum swimming at 31C(p =0030). Furthermore, MCP-1 levels were lower and tumour necrosis factor-alevels were higher immediately after swimming at 38C, suggesting a dysregulated pro-inflammatory milieu. These alterations in the cyto-kine profile can be attributed in part to reduced exercise total work because exhaustion occurred sooner in mice swimming at 38C than inthose swimming at 31oC.Item Estudo de atividades biológicas dos extratos de folhas de Psychotria viridis (Ruiz & Pav.) e de caules de Banisteriopsis caapi [(Spruce ex Griseb) c.v. Morton] e incorporação em formulações micelares.(2018) Azevedo, Mariana Costa; Santos, Orlando David Henrique dos; Magalhães, José Carlos de; Brandão, Geraldo Célio; Santos, Orlando David Henrique dosEste trabalho se baseia na obtenção de extratos de polaridade crescente a partir de caules do cipó Banisteriopsis caapi, também conhecido como Mariri ou Jagube, e de folhas de Psychotria viridis, também conhecida como Chacrona ou Rainha. Estas plantas foram utilizadas, em associação para o preparo de um chá (Ayahuasca), originalmente por povos indígenas latino-americanos em rituais religiosos. Sabe-se que este chá possui ações psicoativas, e acredita-se que isso ocorra em função da presença do alcaloide indólico N,N-dimetiltriptamina (DMT), um agonista dos receptores serotoninérgicos, nas folhas da Chacrona. A DMT é ativa oralmente pela ação de alcaloides beta-carbonílicos presentes nos caules do Jagube, a harmina, a harmalina e a tetrahidroharmina, que inibem a enzima monoaminooxidase (MAO) a qual degrada a DMT. Outras ações farmacológicas foram demonstradas em pesquisas com a DMT e extratos de folhas da P. viridis, como atividade antitumoral e inibição da acetilcolinesterase (AChE). O extrato aquoso de B. caapi é utilizado para tratar pacientes acometidos com a doença de Parkinson, uma vez que os alcaloides contidos nesse cipó têm a capacidade de inibir a enzima MAO e estimular a liberação de dopamina, dois mecanismos que melhoram os sintomas dessa doença. O presente estudo demonstrou que os extratos metanólico e etanólico de folhas da Chacrona possuem a molécula DMT, enquanto que os extratos acetato de etila e metanólico de caules do Jagube contêm alcaloides beta-carbonílicos. Os extratos, de ambas as plantas, onde foram detectadas a presença de alcaloides demonstraram melhores atividades biológicas nos testes realizados. Das dezoito espécies de bactérias testadas, os extratos de folhas de Chacrona apresentaram atividade antibacteriana moderada para quatro espécies e fraca atividade para onze bactérias testadas, enquanto que os extratos de caules de Jagube demonstraram fraca atividade para três bactérias e forte atividade para treze espécies testadas. O extrato metanólico de folhas da Chacrona apresentou uma moderada atividade antioxidante e o de caules de Jagube uma forte atividade, quando comparados com a atividade antioxidante de outros extratos vegetais. Os extratos metanólicos das duas plantas foram incorporados em formulações do tipo soluções micelares as quais demonstraram, através dos testes de caracterização, uma boa estabilidade e incorporação dos extratos pelas micelas. Nos testes de atividade antioxidante realizados com as formulações preparadas foi observada uma melhor atividade dos extratos metanólicos de folhas da Chacrona e de caules do Jagube quando comparados aos resultados obtidos nas análises dessa atividade quando realizadas somente com esses extratos metanólicos isolados.Item Estudo de variação sazonal e circadiana de óleos essenciais da espécie Matayba marginata ocorrente em campo rupestre sobre canga.(2022) Silva Neto, Leonel Antonio da; Nascimento, Andréa Mendes do; Nascimento, Andréa Mendes do; Magalhães, José Carlos de; Souza, Gustavo Henrique Bianco deOs campos rupestres sobre canga são pouco conhecidos e destacam-se como ambientes ricos em diversidade biológica e espécies endêmicas, ressaltando a importância de pesquisas que visem ao maior conhecimento químico-biológico das vegetações associadas. Nesta atividade de pesquisa, foram coletadas quatorze espécies de plantas, em campo rupestre sobre canga no Campus Morro do Cruzeiro da Universidade Federal de Ouro Preto, das quais duas delas, Lippia hermannioides e Matayba marginata produziram quantidades suficientes de óleos para dar continuidade nos estudos fitoquímicos. Essas plantas foram analisadas com relação à produção de óleos essenciais, obtidos por arraste a vapor das folhas, usando-se um aparelho de Clevenger modificado. A espécie M. marginata foi escolhida para estudo da variação sazonal e circadiana, porque apresentou maior abundância no campo rupestre sobre canga. Os óleos essenciais da espécie foram submetidos à análise por cromatografia a gás acoplada a espectrômetro de massas para identificação de seus constituintes químicos. A identificação foi realizada por comparação dos seus índices de retenção relativo, com referência a uma série homóloga de n-alcanos (C9-C20), com os respectivos índices de retenção obtidos da literatura. A atividade antimicrobiana in vitro dos óleos essenciais também foi realizada, usando o método de microdiluição, frente à duas bactérias Gram-positivas, Staphylococcus aureus ATCC 43300 e Enterococcus faecalis ATCC 51299, uma bactéria Gram-negativa Escherichia coli ATCC 25922, e uma cepa de levedura Candida albicans ATCC 10231. O germacreno D, da classe dos sesquiterpenos hidrocarbonetos, é o principal componente dos óleos essenciais de M. marginata, presente nas quatro estações do ano e nos três períodos do dia. Da classe dos sesquiterpenos oxigenados o espatulenol é o que está em maior evidência, presente em todas as estações do ano, mas nem em todos os períodos do dia. Os melhores valores de CIM, 0,5 mg/mL, para os óleos essenciais de M. marginata, foram obtidos para as estações primavera e outono no período da manhã. As cepas de bactérias inibidas foram S. aureus e E. faecalis, ambas Gram-positivas, indicando seletividade.Item Estudo fitoquímico e atividades biólogicas de extratos etanólicos especiés Nectandra nitidula, Curatella americana e Albizia niopoides.(2019) Lima, Lienne D’Auria; Brandão, Geraldo Célio; Teixeira, Luiz Fernando de Medeiros; Magalhães, José Carlos de; Santos, Orlando David Henrique dos; Brandão, Geraldo CélioFoi realizada uma triagem fitoquímica preliminar de extratos das espécies Curatella americana, Nectandra nitidula e Albizia niopoides ocorrentes no estado de Minas Gerais. Os extratos foram preparados via percolação exaustiva a frio com etanol (92,8o GL), os principais metabólitos secundários foram identificados por cromatografia em camada delgada comparando-se com amostras de referência, e pela técnica de cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a ultravioleta, espectrometria de massa (CLUE-UV-EM) e espectrometria de massa sequencial (EMEM). Os principais constituintes identificados foram flavonoides da classe flavonol para a espécie Curatella americana e alcaloides da espermidina para a espécie Albizia niopoides. O extrato de folhas de C. americana foi submetido a um fracionamento por partição líquido-líquido, utilizando solventes de polaridade crescente. A fração em acetato de etila foi refracionada por cromatografia de exclusão molecular utilizando resina de Sephadex LH-20, e por cromatografia em coluna de sílica gel de fase reversa ligada a octadecilsilano (C18), e obteve dois sólidos isolados denominados CAFAE-1 e CAFAE-2. Neste trabalho foram realizados ensaios que permitiram a avaliação da atividade citotóxica, anti-Zika vírus, antibacteriana e anti-Trypanosoma cruzi dos diferentes extratos. O extrato de folhas de C. Americana mostrou-se moderamente citotóxico, mas com atividade significativa contra o Zika vírus, com CE50 de 85,23 μg/mL (IS = 2,56). Adicionalmente, a fração acetato de etila também apresentou forte atividade contra o Zika vírus com CE50 de 40,72 μg/mL (IS = 1,38), enquanto que somente a CAFAE-1 mostrou atividade contra o Zika vírus com CE50 de 152,8 μg/mL (IS = 2,0). A espécie N. nitidula revelou-se moderadamente citotóxica e foi ativa contra o Zika vírus com CE50 104,2 μg/mL (IS = 1,38), além disso, apresentou atividade antibacteriana contra Staphylococcus spp. O extrato de caules da espécie A. niopoides mostrou-se moderamente citotóxico para linhagens de células Vero e MRC-5 com CC50 de 62,22 e 30,54 μg/mL, respectivamente. Adicionalmente, este extrato apresentou uma atividade antibacteriana significativa contra a maioria das bactérias Gram-positivas e negativas testadas. Já o extrato de folhas dessa espécie demonstrou ausência de citotoxicidade e foi o mais ativo contra as formas amastigotas de T. cruzi, demonstrando 85% de inibição desses parasitos (IS = 2,65). Portanto, conclui-se que os constituintes de média polaridade podem ser os responsáveis pela atividade anti-Zika vírus observada e que os alcaloides da espermidina podem ser os responsáveis pelas atividades biológicas observadas para a espécie Albizia niopoides.Item Evaluation of the activity of Tontelea micrantha extracts against Bacteria, Candida and Mayaro virus.(2018) Nizer, Waleska Stephanie da Cruz; Ferraz, Ariane Coelho; Lima, William Gustavo de; Moraes, Thaís de Fátima Silva; Ferreira, Fernanda Lopes; Ferreira, Jaqueline Maria Siqueira; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Duarte, Lucienir Pains; Vieira Filho, Sidney Augusto; Magalhães, José Carlos deObjectives: This work aimed to evaluate the antibacterial, antifungal, and anti-Mayaro virus(MAYV) activity of leaf and branch extracts from Tontelea micrantha. Materials and Methods: T. micrantha extracts were prepared through the partition of the leaf and branch samples in different solvents. Then, the antibacterial and antifungal activity was assessed against bacterial pathogens and Candida sp. by the determination of the minimum inhibitory concentration (MIC) by the broth microdilution method. The activity against anti-MAYV was evaluated through the quantification of the extract concentration that promoted the protection of 50% of the cells after the viral infection. Results: The extracts of T. micrantha were inactive (MIC >500 µg/mL) against Gram-positive, Gram-negative and Candida species at the highest concentration tested (500 µg/mL). Anti-MAYV activity was also not detected, with SI <10, ranging from 1.2 to 3.6. Conclusion: Although it is used in traditional medicine, Leaf and branch extracts from T. micrantha did not present antimicrobial activity, which could be caused by the antagonistic effect of the compounds present in the extract.Item Fitoquímica, citotoxicidade e atividade anti-Zika vírus in vitro de extratos etanólicos de espécies da família Rutaceae.(2020) Sousa, Jordano Augusto Carvalho; Brandão, Geraldo Célio; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Magalhães, José Carlos deExtratos etanólicos de folhas e caules das espécies Rauia resinosa, Galipea jasminiflora, Dictyoloma vandellianum e Zanthoxylum riedelianum foram submetidos à uma triagem fitoquímica preliminar. Os extratos foram obtidos por percolação exaustiva com etanol (92,8° GL) e analisados por CCD para identificação de metabólitos secundários presentes. Foi empregada cromatografia líquida de ultra eficiência em fase reversa, acoplada com detector de arranjo de diodos e espectrometria de massas para identificação de compostos tais como flavonas polimetoxiladas e alcaloides furoquinolínicos. Do extrato etanólico das folhas de Rauia resinosa foram isoladas cinco substâncias: β-sitosterol, 5-hidróxi-3´,4´- metilenodioxi,5´,6,7-trimetoxiflavona inédita na literatura, 5,7,3´,4´,5´-pentametoxiflavona, 5,7,8-trimetoxi-3´,4´-metilenodioxiflavona e 5,7,8,3´,4´-pentametoxiflavona. As substâncias tiveram suas estruturas elucidadas por RMN 13C, 1H, DEPT 135, HSQC, HMBC e espectrometria de massas. A atividade citotóxica in vitro de 14 amostras (extratos etanólicos de folhas e caules das espécies, frações e substâncias isoladas) foi determinada para células: MRC5 (fibroblasto pulmonar), T24 (carcinoma de bexiga) TOV-21-G (adenocarcinoma de ovário) e HepG2 (carcinoma hepático), utilizando o método do MTT para determinação da CC50. Os ensaios de atividade antiviral foram realizados para os extratos etanólicos de folhas e caules da espécie Rauia resinosa, frações e substâncias isoladas, totalizando 10 amostras testadas em células Vero infectadas pelo ZIKV e avaliadas pelo método do MTT para a determinação da CE50. Das 14 amostras avaliadas no ensaio de citotoxicidade, nove apresentaram atividade antiproliferativa contra as linhagens celulares com índices de seletividade superiores a 2,0. Destas, destacam-se a fração diclorometânica dos caules de Rauia resinosa com CC50 = 21,20 µg/mL (IS =5,01) para a linhagem HepG2 e o extrato etanólico das folhas de Galipea jasminiflora com CC50 = 31,98 µg/mL (IS =4,84) também para a linhagem HepG2. 5,7,8,3´,4´- pentametoxiflavona apresentou atividade citotóxica para as linhagens celulares T24 (CC50 = 30,22 µg/mL), (IS =2,42) e TOV-21-G (CC50 = 29,16 µg/mL), (IS =2,52). Das 10 amostras avaliadas, duas apresentaram atividade anti-ZIKV com índices de seletividade inferiores a 2,0, o extrato etanólico dos caules de Rauia resinosa (CE50 = 184,50 µg/mL), (IS =1,15) e a fração diclorometânica das folhas de Rauia resinosa (CE50 = 51,13 µg/mL), (IS =1,29).Item Hepatoprotective, antioxidant, anti-inflammatory, and antiviral activities of silymarin against mayaro virus infection.(2021) Ferraz, Ariane Coelho; Almeida, Letícia Trindade; Caetano, Camila Carla da Silva; Menegatto, Marília Bueno da Silva; Lima, Rafaela Lameira Souza; Senna, João Pinto Nelson de; Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira; Perucci, Luiza Oliveira; Silva, André Talvani Pedrosa da; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Breno de Mello; Reis, Alexandre Barbosa; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoInfection caused by Mayaro virus (MAYV) is responsible for causing acute nonspecific fever, in which the ma- jority of patients develop incapacitating and persistent arthritis/arthralgia. Mayaro fever is a neglected and underreported disease without treatment or vaccine, which has gained attention in recent years after the competence of Aedes aegypti to transmit MAYV was observed in the laboratory, coupled with the fact that cases are being increasingly reported outside of endemic forest areas, calling attention to the potential of an urban cycle arising in the near future. Thus, to mitigate the lack of information about the pathological aspects of MAYV, we previously described the involvement of oxidative stress in MAYV infection in cultured cells and in a non- lethal mouse model. Additionally, we showed that silymarin, a natural compound, attenuated MAYV-induced oxidative stress and inhibited MAYV replication in cells. The antioxidant and anti-MAYV effects prompted us to determine whether silymarin could also reduce oxidative stress and MAYV replication after infection in an immunocompetent animal model. We show that infected mice exhibited reduced weight gain, hepatomegaly, splenomegaly, anaemia, thrombocytopenia, leukopenia, increased liver transaminases, increased pro- inflammatory cytokines and liver inflammation, increased oxidative damage biomarkers, and reduced antioxi- dant enzyme activity. However, in animals infected and treated with silymarin, all these parameters were reversed or significantly improved, and the detection of viral load in the liver, spleen, brain, thigh muscle, and footpad was significantly reduced. This work reinforces the potent hepatoprotective, antioxidant, anti- inflammatory, and antiviral effects of silymarin against MAYV infection, demonstrating its potential against Mayaro fever disease.Item High prevalence of dengue antibodies and the arginine variant of the FcγRIIa polymorphism in asymptomatic individuals in a population of Minas Gerais State, Southeast Brazil.(2017) Pereira, Anna Carolina Toledo da Cunha; Siqueira, Tatiane Ribeiro de; Prado, Andressa Anunciação de Oliveira; Silva, Camila Almeida Veiga da; Moraes, Thaís de Fátima Silva; Aleixo, Alan Alex; Magalhães, José Carlos de; Souza, Gabriel Augusto Pires de; Drumond, Betânia Paiva; Ferreira, Gustavo Portela; Silva, Breno de Mello; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Santos, Luciana Lara; Ferreira, Jaqueline Maria Siqueira; Malaquias, Luiz Cosme Cotta; Coelho, Luiz Felipe LeomilDengue is the most prevalent arthropod-borne viral illness in humans worldwide. Single-nucleotide polymorphisms (SNPs) in genes involved in the immune response, such as dendritic cell-specific intercellular adhesion molecule-3-grabbing non-integrin (DC-SIGN), IgG Fc receptor II-A (FcγRIIa), vitamin D receptor (VDR), and tumor necrosis factor alpha (TNF-α), were previously reported to be associated with susceptibility to dengue disease in different human populations. Therefore, due to the relevant association of host immune and genetic status with disease susceptibility/severity of dengue, this work aims to verify the frequency of anti-dengue virus antibodies and some dengue-associated risk SNPs in a population in Minas Gerais State, Southeast Brazil. A total of 1560 individuals were genotyped for polymorphisms in DC-SIGN (rs4804803), FcγRIIa (rs1801274), VDR (rs7975232), and TNF-α (rs1800629). The presence of anti-dengue antibodies (IgM and/or IgG) in these samples was also assayed. Anti-dengue antibodies were detected at an overall frequency of 16.86%, indicating a virus infection in asymptomatic individuals. The genotypic frequencies of all SNPs studied did not differ between the asymptomatic and control groups. Regarding the allelic frequencies of the four SNPs analyzed, a higher frequency was detected of the G allele of FcγRIIa/rs1801274 in the asymptomatic individuals when compared to that in the control group (p =0.03). Therefore, the results showed a high prevalence of asymptomatic individuals in Minas Gerais State, with a potential association between the presence of the G allele of FcγRIIa/rs1801274 and protection against symptomatic disease.Item Identificação de substâncias bioativas presentes em extratos de fungos endofíticos associados à Eremanthus erythropappus (Asteraceae) e atividade alelopática do óleo essencial das folhas.(2016) Pinto, Ana Paula Resende; Nascimento, Andréa Mendes do; Magalhães, José Carlos de; Vieira Filho, Sidney AugustoOs micro-organismos endofíticos são aqueles que são detectados em um momento particular associados aos tecidos aparentemente saudáveis de plantas hospedeiras. A relação bioquímica e a produção de metabólitos entre micro-organismos e suas plantas hospedeiras ainda é pouco investigada. Como resultado da importância destes metabólitos secundários na natureza, eles estão sendo estudados para ter aplicabilidade na medicina, na indústria e na agronomia. Este estudo propôs o isolamento, identificação e avaliação de atividades biológicas (antimicrobiana e antiproliferativa) dos metabólitos secundários produzidos por fungos endofíticos associados às folhas de Eremanthus erythropappus, além de caracterizar quimicamente o óleo essencial obtido das folhas da mesma, bem como avaliar sua atividade alelopática. Os 11 fungos endofíticos isolados de E. erythropappus foram cultivados em meio de cultura sólido (arroz), obtendo assim os extratos etanólicos brutos. Dos 11 fungos endofíticos isolados, 7 foram identificados por métodos moleculares, em termos de ordem e classe. Em seguida, foi realizada uma bioprospecção desses extratos brutos em bioensaios para avaliação das atividades biológicas. Em relação ao efeito antiproliferativo os extratos fúngicos 9 e 11 induziram atividade moderada das três linhagens celulares tumorais humanas testadas: PC3 (próstata-humano), HCT-116 (cólon-humano) e SF-295 (glioblastoma-humano). Para a atividade antimicrobiana as frações obtidas com hexano e acetato de etila do fungo 4 induziram efeito sobre as bactérias Gram-negativas Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Para o fungo 5 apenas a fração acetato de etila gerou efeito sobre a bactéria Gram-negativa Escherichia coli. Os extratos brutos com ação antimicrobiana e citotóxica, fontes potenciais de moléculas bioativas, foram investigados quimicamente, após cultivo em maior escala dos fungos endofíticos que os produziram. Realizaram-se duas triagens químicas, a primeira com todos os 11 extratos etanólicos, e a segunda com apenas as frações em hexano e acetato de etila, oriundas de partições dos extratos etanólicos dos fungos ativos. Os metabólitos secundários foram isolados através de métodos cromatográficos e a determinação estrutural foi realizada por métodos espectroscópicos. O metabólito secundário da sub-fração F4-P10–Se, isolado do extrato em acetato de etila do fungo 4 foi submetido à identificação por RMN de 1H e 13C uni e bidimensionais. Com os dados dos espectros de RMN foi possível propor a estrutura como sendo um derivado do naftaleno. Também foi isolada, da fração acetato de etila do fungo 11, uma fração rica em griseofulvina (72,89%), uma substância que já foi isolada de extratos de outros fungos endofíticos, e possui atividade antiproliferativa e antifúngica descritas na literatura. Utilizando-se o aparelho de Clevenger, foi extraído o óleo essencial das folhas de E. erythropappus obtendo-se 0,049% de rendimento. Neste óleo foram identificados por meio de CG-EM, 47 componentes representando 97,12% da sua constituição química, formada principalmente por sesquiterpenos e monoterpenos. Para o óleo essencial extraído no hidrodestilador, o rendimento foi de 0,12%, e foi utilizado para a realização do ensaio de atividade alelopática. Foi possível determinar pela primeira vez o potencial alelopático deste óleo sobre as sementes de alface, tomate, mostarda e picão-preto. Por meio dos valores da CI50% verificou-se inibição para as plantas daninhas (mostarda e picão-preto) evidenciando um possível uso do óleo como um bioerbicida para o controle de gerenciamento das mesmas.