Navegando por Autor "Lopes, Tatiane Felipe"
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Item Atendimento educacional especializado e a pandemia de COVID-19 : desafios e possibilidades.(2023) Lopes, Tatiane Felipe; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Jardilino, José Rubens Lima; Jesus, Denise Meyrelles deO Atendimento Educacional Especializado (AEE) é realizado por professores de educação especial e destina-se a alunos em situação de deficiência. Geralmente, o AEE ocorre na sala de recursos multifuncionais, fora do horário escolar regular da criança, com o principal objetivo de eliminar as barreiras pedagógicas, complementando ou suplementando seu processo de aprendizagem. Neste estudo, buscamos analisar como o AEE foi realizado antes da pandemia e identificar as estratégias adotadas durante o período pandêmico para garantir a continuidade do atendimento aos alunos em situação de deficiência do Ensino Fundamental I de uma escola municipal na cidade de Mariana, Minas Gerais. Os objetivos específicos da pesquisa foram: a) descrever as estratégias e dispositivos utilizados para o AEE e seus alunos, tanto antes quanto durante a pandemia de Covid-19; b) analisar a relação entre o professor do AEE, os alunos e suas famílias em relação à aprendizagem dos alunos durante o período pandêmico; c) analisar as diferentes reações dos alunos do AEE durante a pandemia. A fundamentação teórica da pesquisa baseia-se em estudos sobre o processo sócio-histórico da educação especial, bem como em pesquisas sobre políticas públicas inclusivas, especificamente na área do Atendimento Educacional Especializado. No que diz respeito ao percurso metodológico, o estudo adotou uma abordagem qualitativa de pesquisa, utilizando o método descritivo e o estudo de caso. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da categorização das entrevistas. A pesquisa contou com a participação de duas professoras do Atendimento Educacional Especializado, duas mães responsáveis pelas crianças e dois alunos. O problema de pesquisa que norteou o estudo foi: O Atendimento Educacional Especializado foi capaz de criar possibilidades para manter o contato com as crianças e adaptou algumas das suas estratégias inclusivas, previamente utilizadas na sala de recursos multifuncionais, durante o período pandêmico? Após análises e discussões, constatamos que foi inviável manter o Atendimento Educacional Especializado através do Plano de Estudos Tutorado. No entanto, percebemos o esforço das professoras, mesmo diante de seus recursos materiais limitados e comunicação virtual para a aplicação nos processos de ensino e aprendizagem que as crianças em situação de deficiência receberam. Durante esse período, os atendimentos ocorriam por meio de ligações via WhatsApp, trocas de mensagens, apoio na elaboração das atividades a serem enviadas aos alunos, sob tutoria dos pais/responsáveis, na execução dessas atividades em casa. Foi observado que o Atendimento Educacional Especializado enfrentou desafios e teve poucas possibilidades de execução em sua modalidade virtual devido à pandemia de Covid-19. Além disso, considera-se que as metodologias empregadas tanto antes quanto durante a pandemia devem ser questionadas no que diz respeito ao conceito de inclusão e integração do aluno em situação de deficiência.Item A escola e a educação inclusiva : professoras e alunos em cena.(2017) Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Lopes, Tatiane FelipeO artigo analisa tópicos da educação inclusiva relativos a professoras e alunos. Para isto apresenta desafios presentes no interior de duas escolas públicas de uma cidade do interior mineiro destacando elementos discursivos, situações observadas e opiniões emitidas por professoras e alunos das respectivas escolas quanto à educação inclusiva. Estes dados se configuram como resultado de uma pesquisa desenvolvida com o apoio do Programa de Iniciação Científica da Universidade Federal de Ouro Preto, no período 2011-2013. A pesquisa é qualitativa e os dados foram coletados através de observações sistemáticas e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apresentados no artigo apontam desafios ligados ao desconforto e queixa pelo despreparo pedagógico para o exercício de uma educação inclusiva, por parte das professoras. O artigo ao abordar a educação inclusiva argumenta em favor de uma melhor compreensão do cotidiano escolar, quando este se apresenta permeado por situações que podem ser tratadas de maneira inclusiva. Em modo conclusivo, destaca a urgência de mudanças no olhar docente sobre aquelas crianças que demandam atenção diferencial, atentando-se para que “déficits” sejam minimizados e possibilidades educativas buscadas, como possível saída para o imobilismo que transparece nos pronunciamentos docentes.