Navegando por Autor "Lima, Edilson Vicente de"
Agora exibindo 1 - 9 de 9
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item História e filosofia hermenêutica como parâmetros para a reflexão musical.(2014) Lima, Edilson Vicente deTrata-se de aceitar o jogo das ideologias que geram diferenças de pontos de vista. O jogo democrático é o jogo do diálogo, livre, amplo e irrestrito. Se estivermos convictos de que na base de uma definição qualquer do caráter brasileiro estará sempre uma ideologia inspiradora e geradora dessa definição. Se nos convencermos de que, como sugere Vattimo (1999, p.38-48) a interpretação, ou melhor, a hermenêutica, não é apenas uma fase provisória de diálogo e debate que possa nos conduzir ao conhecimento ou formulação do entendimento acabado e definitivo de algo, mas sim a própria permanência do diálogo, do debate. A Hermenêutica não como Teoria do Diálogo, mas como o próprio diálogo. Vamos compreender melhor a História e a correlação entre identidade e diferença. E, no nosso caso, o que é música brasileira para cada um de nós e para o outro, já que as diferenças seriam justamente o pólo a dar sentido às eventuais identidades. (DUPRAT, 2001. p. 9-10).Item A modinha e o lundu : uma possível proposta pedagógica.(2019) Lima, Edilson Vicente deA proposta desde artigo foi efetuar uma breve história da modinha e do lundu, dois gêneros musicais que se ligam a própria história da música brasileira. Articulados à complexidade dos sujeitos sociais envolvidos em suas práticas de composição, execução e recepção, os gêneros em questão, ora acentuam os encontros interculturais, ora destacam os conflitos. Além disso, textos poéticos e a iconografia presente na historiografia dessas manifestações podem nos ajudar a buscar uma pedagogia que articule os processos sinestésicos (perceptivos-cognitivos) ligados à realidade musical.Item A música e o sagrado : corporações musicais entre a liturgia e a religiosidade popular (1903-1951).(2021) Souza, Ana Carolina Marques de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Costa, Manuela Areias; Lima, Edilson Vicente deNosso trabalho tem como objeto duas sociedades musicais localizadas no interior de Minas Gerais, mais precisamente na cidade de Mariana, nos distritos de São Caetano e Furquim. Seus nomes são, respectivamente, Sociedade Musical São Caetano e Sociedade Musical Nossa Senhora da Conceição de Furquim. Fazendo uso das contribuições metodológicas trazidas pela história cultural, pretendemos observar nesse texto como essas duas instituições se relacionavam com a sociedade em geral e com a comunidade onde se inserem. Também nos atentaremos que, ainda que as bandas trouxessem consigo vários elementos ligados à militarização e à modernização, pretendemos demonstrar que a forma como a Igreja, na figura das paróquias, se dedicava em manter uma relação estreita com as bandas, de maneira a se aproximar de grupos com importância sociocultural em suas localidades, bem como manter o seu prestígio enquanto instituição religiosa, que no início do século XX vinha sendo abalado.Item A música e o sagrado : corporações musicais entre a liturgia e a religiosidade popular (1903-1951).(2020) Souza, Ana Carolina Marques de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Costa, Manuela Areias; Lima, Edilson Vicente deNosso trabalho tem como objeto duas sociedades musicais localizadas no interior de Minas Gerais, mais precisamente na cidade de Mariana, nos distritos de São Caetano e Furquim. Seus nomes são, respectivamente, Sociedade Musical São Caetano e Sociedade Musical Nossa Senhora da Conceição de Furquim. Fazendo uso das contribuições metodológicas trazidas pela história cultural, pretendemos observar nesse texto como essas duas instituições se relacionavam com a sociedade em geral e com a comunidade onde se inserem. Também nos atentaremos que, ainda que as bandas trouxessem consigo vários elementos ligados à militarização e à modernização, pretendemos demonstrar que a forma como a Igreja, na figura das paróquias, se dedicava em manter uma relação estreita com as bandas, de maneira a se aproximar de grupos com importância sociocultural em suas localidades, bem como manter o seu prestígio enquanto instituição religiosa, que no início do século XX vinha sendo abalado.Item Nota introdutória ao Lundu de Marruá.(2016) Lima, Edilson Vicente deBreve apanhado sócio-histórico do lundu – gênero de dança, canção e instrumental luso-afro-brasileiro – e apresentação da edição musicológica do Lundu da Marruá, a partir do documento P-Ln, M.M. 4460 pertencente à Biblioteca Nacional de Lisboa, Portugal. Os poucos manuscritos musicais ainda existentes de alguns lundus sugerem que a variação, a glosa e o improviso eram práticas musicais comuns aplicadas àquele gênero durante o período.Item Poder religioso e poder secular no embate pelo modelo civilizador musical em fins do século XVIII.(2017) Lima, Edilson Vicente deEste artigo discute a disputa entre o poder secular e o poder religioso na capitania de São Paulo colonial, no último quartel do século XVIII, pelo modelo musical a ser exercido na igreja da Sé por ocasião da chegada do quarto mestre de capela André da Silva Gomes. Aborda os modelos comunicativos em jogo e como a música, a partir de sua expressividade calcada no modelo retórico, incluindo as tópicas, poderia representar o poder divino (o estilo antigo, mais próximo a um modelo barroco) ou o poder secular ilustrado (o estilo moderno, mais afeito ao modelo musical rococó-clássico). “Civilizar” os paulistas passava também pelo controle do modelo comunicacional musical, ligado não só ao caráter (ethos) da obra, mais suscitado por uma gama de afetos (pathos) articulados a partir das possibilidades expressivas do texto religioso ou profano. Mais do que uma disputa estético-estilística, dominar as estratégias sensíveis era governar também as almas e os corações dos ouvintes e, desse modo, controlar um modelo de conduta social.Item Uma revisão da ontologia musical.(2019) Couto, Vanessa Martins; Patriota, Rainer Câmara; Oliveira, Clovis Salgado Gontijo; Lima, Edilson Vicente de; Patriota, Rainer CâmaraA presente dissertação visa apresentar e analisar os principais problemas acerca da ontologia das obras musicais. Apesar de apresentarmos neste trabalho questões pertencentes à filosofia da arte em geral, buscou-se priorizar a música, mas não apenas como temática, e sim por seus problemas suis generis. Temos, portanto, problemas da natureza da música (ontologia e definição) e também problemas da nossa relação com a música, estes são de (expressão), pois busca-se compreender se a música é capaz de exprimir, evocar ou representar emoções. Esta pesquisa almeja discutir a questão da definição musical: “O que é uma música?”; e dois dos principais problemas da ontologia da música: (A) “A qual categoria ontológica pertence uma obra musical?”; e (B) “O que é uma obra musical?”. Adotaramse algumas perspectivas históricas, contudo, majoritariamente usaram-se concepções contemporâneas e de viés da tradição analítica da filosofia. Em suma, buscamos revisar e analisar as principais correntes que abordam o caráter ontológico da música. Desse modo, pretendeu-se responder em termos ontológicos se a obra musical é algo concreto, abstrato e se segue as relações metafísicas do tipo-token. Ao fim de nossa análise concluimos ser o platonismo musical a corrente que melhor responde aos problemas aqui levantadosItem Revolução dos Cravos e os trânsitos coloniais.(2016) Lima, Edilson Vicente deItem Som e(m) cena : sonoridades negras nas artes da presença.(2020) Araujo, Itamar Salviano Borges de; Oliveira, Aline Mendes de; Oliveira, Aline Mendes de; Damaceno, Janaína Gomes; Lima, Edilson Vicente deEssa pesquisa busca compreender melhor o papel performativo das sonoridades no ambiente da cena do Teatro Experimental do Negro. Para tanto, procuramos entender sobre como as sonoridades negras performam em Sortilégio (1961), texto dramatúrgico de Abdias do Nascimento dos anos 50, estando muito além de um mero pano de fundo: seu papel é decisivo não só no rumo do percurso trágico do herói Emanuel, protagonista da peça, mas também atua como ferramenta de mobilização da população negra em seu processo de construção de sua consciência racial. Proponho em minha pesquisa, portanto, uma análise das sonoridades da obra, tendo como objetos, desde as partituras musicais impressas, até as rubricas e indicações de sonoplastias, silêncios e as falas de personagens. Partindo de nossa escuta, percebemos, no manejo das sonoridades das culturas afrodiaspóricas, quando em ambiente de criação cênica, um contexto estratégico que considera a potencialidade dessas sonoridades em seu caráter iminentemente decolonial, principalmente no que se refere ao processo de resistência ao poder vigente, desde o período escravagista, até os dias de hoje; e ao seu caráter antropológico, quando este compreende corpo como arquivo epistemológico. Por fim, busco compreender como esse estudo das sonoridades afeta meu trabalho de criação enquanto diretor e performer, sobretudo na criação de duas obras impulsionadas por esta pesquisa: Padê: ensaios sonoros sobre Sortilégio(2018) e 80 toques para 80 tiros (2019): em ambas busquei usar as sonoridades como elemento guia de uma direção cênica. Nessa percepção da sonoridade, na qual som e a escuta interagem na produção de sentidos, o som é, para além de sua imanência física, constituído e atravessado por marcas identitárias, culturais, sociais, filosóficas e subjetivas.