Navegando por Autor "Franco, Marco Antônio Melo"
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Item Alfabetização de crianças no primeiro ano do Ensino Fundamental: saberes e fazeres pedagógicos de professoras das redes pública e privada do município de Mariana/MG.(2020) Santos, Carine Soares dos; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Gláucia Maria dos Santos; Santiago, Mylene CristinaPensar a prática do professor alfabetizador e o processo de aquisição do sistema de escrita pelo aluno tem sido um desafio constante, particularmente na contemporaneidade, Nesse caso, as ações do professor alfabetizador devem mobilizar conhecimentos e estratégias que melhor respondam às necessidades e demandas dos alunos. Considerando essa perspectiva, este estudo tem por objetivo analisar como as bases teórico-metodológicas, que fundamentam a alfabetização, se manifestam nas percepções e nas práticas de professoras do 1o ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e particulares no município de Mariana, Minas Gerais. Para realizar a pesquisa utilizamos a abordagem qualitativa e instrumentos como a entrevista semiestruturada e observações em campo. Participaram da pesquisa duas professoras, sendo uma de escola da rede particular e outra de escola da rede pública de ensino da cidade de Mariana/ MG. A análise dos dados foi organizada em duas etapas: na primeira, buscamos analisar as respostas das professoras às entrevistas como forma de compreender as percepções que possuem sobre o processo de alfabetização e o seu planejamento e organização do trabalho em sala de aula. Na segunda, buscamos apresentar práticas alfabetizadoras desenvolvidas pelas professoras a fim de compreendermos como as bases teórico-metodológicas do campo da alfabetização se manifestavam. Os resultados nos evidenciam que na fala das professoras os conceitos sobre a alfabetização não aparecem de forma clara demonstrando pouco domínio teórico no exercício de suas práticas. Por outro lado, ao observarmos as práticas, foi possível identificar a manifestação de determinadas bases teóricas no planejamento e na sua execução. Os dados nos levam a considerar que as práticas realizadas pelas professoras, de alguma forma, revelam a utilização de bases teórico-metodológicas da alfabetização, porém, as docentes não evidenciam clareza ou domínio ao falarem sobre as suas concepções. Tais resultados nos permitem considerar que as práticas, muitas vezes, se dão de maneira mecânica e pouco reflexiva, se apoiando em materiais prontos que consideram muito mais a perspectiva do ensino do que a aprendizagem dos alunos.Item Alfabetização e literatura na sala de aula : um estudo sobre práticas de uma professora com crianças de 6 anos.(2019) Gonçalves, Daniela de Carvalho Pena; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Aragão, Cleudene de OliveiraOs estudos recentes no campo da alfabetização e da literatura têm demonstrado a relevância da abordagem dos textos literários em práticas pedagógicas desde o início do processo de escolarização como instrumento para aprendizagem sobre a língua escrita e formação do leitor. Considerando esses aspectos, a pesquisa aqui apresentada buscou investigar a prática pedagógica de uma professora no trabalho com a literatura infantil no processo de alfabetização de crianças de seis anos. O campo de pesquisa contemplou uma turma de primeiro ano de uma escola da Rede Municipal de Educação de Itabirito, Minas Gerais. Para desenvolver a pesquisa, a abordagem metodológicas se deu numa perspectiva qualitativa, em que foram usados instrumentos variados para a coleta de dados, como a observação da prática docente, entrevista semiestruturada realizada com a professora participante, anotações no diário de campo e gravações audiovisuais. O embasamento teórico da pesquisa está alicerçado em trabalhos sobre alfabetização e letramento como os de Soares (2008), Ferreiro e Teberosky (1999), Morais (2005), Rojo (2010) e referentes a literatura infantil e o processo de letramento literário pautados em Cosson (2006), Paiva (2008), Machado e Corrêa (2010). Para as análises, foram selecionadas aulas que evidenciaram as práticas e espaços de inserção da literatura infantil no processo de alfabetização. Como resultados, a pesquisa evidenciou que: (i). a literatura infantil foi utilizada nas ações pedagógicas da docente em: práticas de leitura em voz alta, práticas com foco em habilidades de consciência fonológica, práticas de produção textual, práticas de promoção de leituras espontâneas dos alunos e práticas fundamentadas em perspectivas inovadoras e perspectivas tradicionais; (ii). os critérios para seleção do material de leitura relacionavam-se às crenças da professora quanto a especificidades da turma, aos fins pedagógicos e moralistas; (iii). as estratégias de mediação empregadas pela docente objetivaram propiciar aos alunos o prazer em ouvir as histórias e evocar algum tipo de ensinamento. É possível concluir, frente aos resultados, que a prática da docente apresentou elementos advindos de sua formação continuada, de suas crenças, bem como de sua ação pedagógica diversificada na utilização dos livros ofertados para aprendizagem da criança sobre a língua escrita por meio da literatura. Entretanto, há que se investir na articulação do domínio do sistema alfabético com conhecimentos sobre a língua escrita e seu uso na busca pela constituição de uma comunidade de leitores ativos e autônomos.Item Alfabetização/educação científica no município de Salinas MG : estudo voltado para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar e derivados.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Siqueira, Lázaro Gonçalves; Moreira, Leandro Marcio; Franco, Marco Antônio MeloA alfabetização/educação científica envolvendo a realidade contribui para melhor compreensão de conceitos científicos na Cadeia Produtiva de Cana-de-açúcar e Derivados (CPCD), bem como para a disseminação destes conhecimentos. Com base nesta perspectiva foram aplicadas ferramentas lúdicas e atividades experimentais na educação básica e profissional de nível médio do município de Salinas, com o objetivo de analisarmos como favorecem o aprendizado de conceitos científicos, das disciplinas do ensino fundamental e médio, ligados à CPCD. Com uma pesquisa qualitativa com observação participante. Como resultado foi observado que o uso destas ferramentas de aporte pedagógico favoreceu não apenas o aprendizado, mas também a relação professor-aluno e a integração entre os grupos de aprendizado. O envolvimento com os jogos contribuiu para a formação de atitudes sociais favorecendo o respeito mútuo, cooperação, obediência a regras, senso de responsabilidade e justiça. O desenvolvimento destas atividades permitiu ainda diminuir as dificuldades relacionadas à falta de motivação docente e desinteresse dos discentes, já que estes passaram a ser mais questionadores, melhorando a relação docente-discente. Os resultados denotam “aparente quebra de paradigma” envolvendo o estudo científico da CPCD, destacando a cachaça como produto desta cadeia na região de Salinas. Finalmente, e corroborando o que a literatura tem descrito, os jogos e experimentações merecem um espaço e um tempo maior na prática pedagógica cotidiana dos professores, como ferramenta facilitadora do processo ensino-aprendizagem, utilizada em um tema focal contextualizado.Item Almanaque de Ciências da Professora Genna : o uso de histórias em quadrinhos no ensino de genética.(Editora UFOP, 2018) Oliveira, Luiza Gabriela de; Franco, Marco Antônio MeloItem Atenção básica e ensino de ciências : um jogo de trilha como recurso pedagógico para a promoção da saúde no ensino fundamental.(2017) Moreira, Edmara Rocha dos Santos; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Sol, Núncio Antônio AraújoO Sistema Único de Saúde (SUS) é o sistema público nacional de saúde gratuito que garante acesso integral, igualitário e universal a todo e qualquer cidadão brasileiro. Um de seus pilares é incentivar as ações de Atenção Básica (AB) para que a descentralização e capilaridade ocorram nas proximidades da residência de seus usuários, reduzindo, dessa forma, o número dos atendimentos hospitalares com demandas de cuidados fundamentais. Embora a AB seja de fundamental importância para a sociedade, o conhecimento desta enquanto um recurso universal instituído pelo SUS é restrito e pouco valorizado. Com base nesta perspectiva a proposta deste trabalho foi a de desenvolver um jogo de tabuleiro como ferramenta de apoio pedagógico ao ensino de ciências no que tange aos conhecimentos sobre a Atenção Básica. O jogo foi inspirado no clássico “cobras e escadas” que permite estabelecer uma competição saudável durante o jogo associado ao aprendizado e à difusão do conhecimento científico. Composto por 46 casas contém diversificados assuntos que envolvem atenção básica em formato de orientação, e em 7 casas o usuário deverá responder a questões temáticas para dar sequência ao jogo. Regras foram elaboradas para que a fluidez do jogo se constate e que o processo de aprendizagem inerente à proposta se concretize. Aplicado em uma turma de 9º ano de ensino fundamental em uma escola do distrito de Rodrigo Silva, Ouro Preto – MG, o jogo se mostrou eficiente na divulgação do conhecimento científico e esclarecimentos de dúvidas pertinentes ao assunto educação básica, com base no retorno dado pelos alunos após aplicação, caracterizando-se como um elo importante entre assistência em saúde e educação. O envolvimento dos alunos e a interação destes para com a pesquisadora evidenciou a importância de metodologias alternativas no processo ensino aprendizagem.Item Atendimento educacional especializado : o que pensam professores sobre sua atuação e formação.(2019) Franco, Marco Antônio Melo; Ribeiro, Cristiane Dias; Almeida, Fabiana Nascimento deO desafio colocado para a atuação do professor no atendimento educacional especializado (AEE) nos levou a investigar o que pensam professores de AEE acerca da formação docente, particularmente, a formação para atuar no AEE. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido com professores de salas multifuncionais (AEE) de escolas públicas do município de Ouro Preto. O Estudo evidencia que embora existam politicas nacionais para a inclusão em educação, nem sempre os municípios desenvolvem essas políticas a contento. Revela que o investimento público na formação do professor tem sido mínimo obrigando o sujeito professor a buscar a sua formação de forma individual e solitária. Podemos dizer que, com muito esforço, esse professor se faz profissional, nesse campo, tecendo remendos na sua formação.Item Atendimento educacional especializado : revisando as práticas.(2020) Franco, Marco Antônio Melo; Magalhães, Priscilla de Almeida Fontana; Oliveira, Gláucia Cristina Moreira deAs políticas para educação especial na perspectiva da inclusão em educação avançaram muito com a política de 2008. O presente artigo buscou investigar as produções científicas sobre as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas por professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), publicadas entre os anos de 2010 a 2018, no banco de dados de periódicos CAPES. Foram encontrados 47 artigos relacionados à temática. Desses artigos apenas seis discutem, de forma mais específica, as práticas pedagógicas. Identificamos que embora a educação inclusiva e as políticas vêm sendo discutidas, há algumas décadas, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados e vencidos, particularmente, na constituição de práticas pedagógicas mais inclusivas.Item Concepções e práticas pedagógicas de alfabetização : um estudo com professores de crianças com paralisia cerebral.(2018) Ribeiro, Joana Vicente; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Rodrigues, Sônia MariaO aumento da presença de crianças público-alvo da educação especial no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas nos processos de ensino-aprendizagem, especificamente quando se trata da alfabetização - no caso deste estudo, a criança com paralisia cerebral. O estudo aqui apresentado busca investigar como os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental I têm desenvolvido práticas pedagógicas inclusivas no campo da leitura e da escrita de crianças com paralisia cerebral. Para realizar a pesquisa, a perspectiva metodológica adotada foi a abordagem qualitativa. Participaram do estudo 4 professoras ligadas diretamente ao processo de ensino-aprendizagem, mais especificamente à alfabetização, de 3 crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, com idade entre 7 e 11 anos, regularmente matriculados no Ensino Fundamental I da rede municipal da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as docentes e observações em salas de aula. Os dados foram analisados em duas etapas: a primeira diz respeito às entrevistas e a segunda à apresentação dos dados coletados nas observações, os quais buscamos dialogar com as respostas das entrevistas. Em relação à primeira etapa, a análise dos dados revelou inconsistência na concepção conceitual, por parte das professoras, acerca da inclusão e da alfabetização, implicando na elaboração de práticas pouco calcadas em domínios teóricos. A segunda etapa revelou que as ações realizadas pelas docentes no campo da leitura e da escrita com as crianças com paralisia cerebral estão distantes de serem ações inclusivas de fato. Relacionando as entrevistas e as observações, foi possível identificar que o pouco domínio teórico dificulta a reflexão acerca dos casos e, por conseguinte, a elaboração de práticas mais inclusivas.Item O congado na experiência escolar da APAE de Ouro Preto : um estudo de caso sobre a cultura congadeira no contexto da educação especial.(2017) Silva, Fabiana Siqueira; Fonseca, Marcus Vinícius; Fonseca, Marcus Vinícius; Franco, Marco Antônio Melo; Alves, Vânia de Fátima NoronhaO Congado é uma tradição cultural afro-brasileira que agencia as práticas da negritude, preserva suas origens e rememora suas histórias e costumes. Ouro Preto se revela como um local que preserva essa manifestação e ressalta a importância dessa prática enquanto expressão cultural vivenciada na cidade. Diante de toda ambiência da cultura congadeira manifestada em Ouro Preto, me deparei com uma experiência singular, uma guarda de Congado inserida em um contexto educacional, mais precisamente em uma instituição que oferece a modalidade de educação especial, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ouro Preto, prática instaurada na entidade desde o ano de 2002. A presente investigação teve como objetivo principal compreender e analisar quais os desdobramentos dessa manifestação nas práticas escolares da APAE-OP. O procedimento metodológico adotado na pesquisa foi o estudo de caso, constituído por diferentes instrumentos investigativos: análise documental, observação das atividades do Congado, entrevistas com diferentes sujeitos que permeiam a experiência e grupo focal realizado com os alunos da APAE-OP que integram a Guarda de Congado de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora das Graças. Por meio desse percurso metodológico, desvendamos diversas facetas dessa experiência, assim como os atores principais que fundamentam sua existência, e entendemos quais os desdobramentos do Congado e do ensino da cultura afro-brasileira na APAE-OP. Os resultados da pesquisa mostraram como o Congado foi inserido na APAE-OP, apesar de ter sido implantado no período relativo à discussão da aprovação e implantação da Lei n.º 10.639/2003, esta experiência está vinculada a dinâmica do Congado na cidade de Ouro Preto, sendo uma professora a principal percussora dessa prática na instituição. O referido grupo se revelou de grande importância nas manifestações do Congado na cidade, se tornando uma guarda que segue e preserva todos os preceitos dessa cultura. Essa valorização também está presente na APAE-OP, no entanto não houve apropriação pedagógica da cultura congadeira em seu espaço escolar. Os saberes vinculados ao Congado não são tratados como conhecimento, nem são firmados como conteúdo curricular da instituição. Entretanto essa guarda de Congado revelou-se singular pela maneira em que foi instituída, pelos seus desdobramentos em relação a prática religiosa. Soma-se também as inúmeras possibilidades que essa prática pode mobilizar, seja como instrumento para o ensino da cultura e da história africana e afro-brasileira, como outras propostas pedagógicas.Item As diferentes linguagens e a aquisição do sistema de escrita : um olhar sobre a prática de professoras alfabetizadoras.(2020) Gonçalves, Janaina Oliveira; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Rodrigues, Paula Cristina de Almeida; Silva, Márcia Maria eO estudo apresenta discussões e articulações entre práticas pedagógicas, alfabetização e linguagens. Considerando esses aspectos, a investigação buscou identificar as diferentes linguagens presentes nas práticas pedagógicas, durante o processo de alfabetização com as crianças de 6 anos. O campo de pesquisa envolveu duas turmas de 1º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola da Rede Municipal de Itabirito, Minas Gerais. A abordagem metodológica da pesquisa foi qualitativa e os instrumentos utilizados para as coletas de dados foram entrevistas semiestruturadas com as docentes, observação da prática de professoras, anotações no diário de campo e gravações audiovisuais. Ao discutirmos sobre as práticas, buscamos embasamentos em Franco (2010, 2015, 2016, 2017) e Zaballa (1998). Autores como Soares (2003, 2013, 2017), Morais (2006, 2012, 2015), Mortatti (1999, 2016), Ferreiro e Ana Teberosky (1999), entre outros, sustentam a fundamentação a respeito das práticas em alfabetização. Na perspectiva de Loris Malaguzzi apud Edwards C.; Gandini, L.; Forman, G. (2016) e autores como Colello (2018, 2019), Fiorin (2017) e outros, buscamos as contribuições sobre as linguagens. Para as análises, foi realizada a transcrição dos dados das entrevistas, assistidas as gravações das aulas e anotados os momentos importantes das práticas das professoras, nas quais foram identificadas as diferentes linguagens presentes no processo de alfabetização. Dentre os principais resultados encontrados, verificou-se que as práticas das professoras se baseiam em suas concepções de aprendizagem e que os discursos das docentes revelam o quanto há dicotomia em relação à teoria e à prática. Foram identificadas práticas mecânicas, sendo realizadas pelas professoras alfabetizadoras, ainda numa perspectiva dos métodos tradicionais para a aprendizagem da língua escrita. Quanto à presença das diferentes linguagens, notou-se que elas aparecem nas práticas docentes no processo de alfabetização; contudo, acontecem de forma secundária, como um suporte. Diante dos resultados encontrados, considera-se que as práticas docentes evidenciam a presença das linguagens, mas ocorrem de forma intuitiva, sem a dimensão de uma prática pedagógica, no sentido de práxis.Item O discurso médico e a prática pedagógica no ensino da criança com paralisia cerebral : a importância de se retomar o diálogo entre saúde e educação para a constituição de novas práticas.(2012) Franco, Marco Antônio MeloNeste texto, procura-se fazer uma abordagem das concepções e práticas de professores no ensino de crianças com paralisia cerebral. Considera-se que tais práticas são fortemente subjetivadas por discursos médicos que circulam na sociedade, seja por meio de laudos, seja pela mídia. Além disso, trazem-se questionamentos sobre o distanciamento que se tem atualmente entre os campos da pedagogia, saúde e neurobiologia. Acredita-se que para a inclusão da criança com deficiência e para a elaboração de práticas pedagógicas que possam responder às demandas atuais de inclusão, torna-se necessário rever a formação do educador e retomar o diálogo com áreas da saúde e da neurobiologia.Item Discursos, interlocuções e prática pedagógica no ensino da criança com paralisia cerebral.(2015) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor Bezerra; Carvalho, Alysson MassoteO estudo investigou como a interlocução entre os campos da Saúde e da Educação podem influenciar na elaboração e reelaboração de práticas pedagógicas no ensino da criança com paralisia cerebral. Trata-se de um estudo qualitativo realizado ao longo do período de um ano letivo. Participaram oito crianças com paralisia cerebral, com idades entre 6 e 12 anos, inseridas no Ensino Fundamental I em escolas regulares e 17 educadores. Foram realizadas entrevista semiestruturadas, com os educadores, no início e final do ano letivo e acompanhamento escolar em períodos bimestrais ou trimestrais. Como resultados, identificou-se que os educadores desconheciam as causas e repercussões da paralisia cerebral na vida acadêmica dos alunos; as práticas pedagógicas eram intuitivas sem direcionamento específico conforme cada comprometimento. Foi observado que a partir das interlocuções, entre os campos de conhecimento envolvidos, as práticas pedagógicas foram reelaboradas, favorecendo a aprendizagem dos alunos.Item Do teatro ao processo pedagógico : possíveis interlocuções entre o processo colaborativo e as práticas pedagógicas na educação especial na APAE de Ouro Preto.(2018) Fonseca, Eutiquio Fernandes da; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Castro, Maria Tereza; Neves, Libéria RodriguesA pesquisa buscou investigar e compreender as influências do processo colaborativo de criação teatral na constituição de práticas pedagógicas de professores no ensino de crianças com deficiência, em uma escola de educação especial no município de Ouro Preto – MG. Nos baseamos teoricamente em pesquisadores do Teatro, da Educação e da Sociologia para tratar do processo colaborativo, da pedagogia do teatro, cultura e escola e educação especial. Para realização da pesquisa adotamos a abordagem qualitativa e o estudo de caso. Como instrumentos para coleta dos dados utilizamos a entrevista semiestruturada e algumas situações de observação. A análise dos dados se baseia, quase em sua totalidade, nos resultados das entrevista revelando assim, o que pensam as professoras entrevistadas sobre a relação entre o teatro colaborativo e o desenvolvimento de suas práticas pedagógicas na APAE. Como resultados foi possível identificar que as professoras, quando falam sobre a educação de pessoas com deficiência, trazem em seu discurso a questão da diferença. Em relação ao processo colaborativo, de acordo com os depoimentos das professoras, foi possível identificar que embora não haja um domínio conceitual do termo as suas técnicas são reconhecidas e são um diferencial em relação ao currículo padrão. Sobre as práticas, foram relatadas o uso de técnicas e aspectos inerentes ao processo de teatro colaborativo em sala de aula, em atividades extracurriculares e em eventos da instituição. É possível considerar que, se por um lado, não haja, por parte das professoras, um domínio conceitual sobre o teatro colaborativo, por outro é possível inferir que as ações desenvolvidas pelo Cia da Gente no interior da APAE deixa suas marcas. Vários aspectos característicos do processo aparecem nas falas das professoras evidenciando que esses aspectos, de alguma forma, são utilizados em outros momentos pedagógicos, para além do teatro.Item Educação matemática : concepções de professores de matemática de Ouro Preto e Mariana (MG) sobre a Educação Inclusiva.(2022) Baltazar, Edvane de Oliveira; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Franco, Marco Antônio Melo; Kawasaki, Teresinha FumiA formação e atuação de professores na perpectiva da Educação Inclusiva têm sido uma temática presente nos estudos na área educacional. Essa tendência perpassa as várias áreas do conhecimento, incluindo a Educação Matemática Inclusiva. Esta pesquisa se baseia na análise das concepções de professores de Matemática sobre os desafios e as possibilidades de atuação docente diante das demandas de inclusão escolar de pessoas com deficiência, no ensino regular. O estudo teve como fundamentação teórica as contribuições de Mantoan (2003; 2005; 2006; 2010; 2011; 2020), Nogueira (2020), Fiorentini (2004; 2012; 2013), Rodrigues (2010), Gatti (2017), Moreira e Manrique (2019), além de outros pesquisadores que se debruçam sobre as temáticas da perspectiva da Educação Inclusiva, Educação Matemática Inclusiva e Formação de Professores de Matemática. Para a realização deste estudo, nos apoiamos na metodologia de abordagem qualitativa e utilizamos dois instrumentos para coleta de dados: a entrevista semiestruturada e o questionário de perfil dos participantes. Participaram do estudo cinco professores(as) de Matemática das cidades de Ouro Preto e Mariana (MG). As entrevistas semiestruturadas foram realizadas remotamente devido às orientações sanitárias da época. As informações oriundas do questionário e entrevistas semiestruturadas dos(as) participantes do estudo foram transcritas e organizadas à luz da análise interpretativa, que versa sobre a interpretação dos excertos dos professores e do contexto bibliográfico da temática. A partir da análise dos dados coletados junto aos professores participantes, foi possível identificar que as concepções deles acerca da inclusão escolar perpassa principalmente pela insegurança para ensinar alunos com deficiência e um déficit de disciplinas sobre a temática na sua formação. Por fim, entendemos a complexidade inerente aos estudos acerca da inclusão escolar e a construção da perspectiva da Educação Inclusiva no âmbito nacional, as políticas públicas e educacionais para promoverem o acesso a todas as pessoas ao sistema de ensino público brasileiro.Item O ensino de verminoses para alunos cegos do ensino fundamental com a utilização de materiais didáticos tridimensionais.(2017) Matozinhos, Camila Ribeiro de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Dickman, Adriana Gomes; Silva, Fábio Augusto Rodrigues eNeste trabalho, objetivou-se analisar as implicações do uso didático de materiais tridimensionais no ensino de Ciências sobre o conteúdo de verminoses para alunos com deficiência visual. Abordaram-se as parasitoses ascaridíase (lombriga), teníase (solitária) e esquistossomose (barriga d’água), que fazem parte do currículo do ensino de Ciências no ensino fundamental final, além de serem as principais doenças abordadas nos livros didáticos do 8º ano. Dividiu-se a pesquisa em quatro etapas: i) construção do material; ii) avaliação do material; iii) aplicação do material; e iv) análise de dados. Em relação ao material produzido, confeccionaram-se os vermes em tecido, apresentando diferentes texturas, para facilitar a diferenciação dos modelos, previamente testados por um deficiente visual, professor de uma instituição escolar. O processo de validação foi um marco fundamental, pois o professor verificou, cuidadosamente, a aplicabilidade dos modelos e sugeriu como esses poderiam ser trabalhados. Construíram-se em dois tamanhos, uma próxima do tamanho natural e outra maior, com o intuito principal de proporcionar aos alunos o conhecimento do formato dos vermes. Optou-se por três modelos de cada morfologia dos vermes, que variam em suas fases. Apenas os ovos da tênia possuem mais unidades, sendo um total de dezoito. Além dos materiais didáticos tridimensionais, construiu-se um manual sobre as verminoses abordadas, que visou proporcionar orientações simples e claras ao professor, sobre o manuseio e a aplicação dos materiais desenvolvidos. No manual, há informações sobre as doenças supracitadas, no que se refere à descrição da morfologia do verme e ao modo como esse material pode ser utilizado durante as aulas pelo professor. Aplicaram-se os modelos em aulas de Ciências para alunos com deficiência visual do 8º ano do ensino fundamental, de uma escola especial de Belo Horizonte, MG. Adotou-se a abordagem metodológica qualitativa interpretativa, pois consideramos as impressões dos participantes perante os materiais didáticos tridimensionais. Inicialmente, discutiram-se as concepções da professora acerca do trabalho com o deficiente visual, entre educação especial e inclusão, a partir dos dados da primeira entrevista, percebemos a dificuldade de lidar com a diferença e com intuito de sanar isso a docente utiliza de diversas metodologias, visto que ela possui uma carência em sua formação continuada. Em seguida, observaram-se as filmagens dos momentos da sala de aula e o uso do material tridimensional, e notamos como a docente transgrediu a abordagem do conteúdo e despertou o interesse dos alunos com os materiais. Por fim, discutiram-se as impressões da professora e dos alunos, a partir do resultado das entrevistas finais, em que a professora explicou a mudança da sequência de aplicação e os alunos demonstraram nunca ter imaginado os vermes daquela forma. Concluiu-se que o material contribuiu para o processo de ensino-aprendizagem, porque tornou concreto o ensino do conceito abstrato de verme. O estudo criou margens para outros docentes investirem nesse tipo de recurso didático, não apenas para deficientes visuais, mas para outros perfis de alunos.Item O ensino do sistema de escrita alfabética para surdos : questões metodológicas.(2020) Santana, Marcelo Dias de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Rahme, Mônica Maria FaridA educação de surdos no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino de língua escrita para os alunos surdos na fase de alfabetização. Este estudo busca investigar as bases teórico-metodológicas adotadas, pelo professor, no processo de ensino da língua portuguesa para os alunos surdos e como essas bases se materializam na prática do professor em sala de aula em escolas comuns. Além disso, o estudo discute as demandas educacionais dos alunos surdos no Brasil assim como, as especificidades desse público em relação aos alunos ouvintes envolvendo a aprendizagem de leitura e de escrita da língua portuguesa. A pesquisa considerou como perspectiva metodológica a abordagem qualitativa. Participou do estudo uma professora ligada diretamente ao processo de ensino de língua portuguesa para crianças surdas regularmente matriculadas na rede municipal da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os principais instrumentos de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada e a observação em salas de aula. Os dados coletados foram analisados considerando duas questões específicas para a compreensão das etapas: a primeira etapa, analisar as concepções que o professor tem sobre o ensino de língua escrita para surdos, dialogando com as respostas apresentadas na entrevista. A segunda etapa identificar as metodologias utilizadas no ensino da língua escrita. Após a análise, foi identificada uma inconsistência conceitual por parte da professora acerca do processo de ensino de língua escrita que refletia em ações de ensino sem planejamento e práticas sem prévia elaboração. Os resultados também revelaram que as estratégias utilizadas pela professora evidenciam que a perspectiva de ensino da língua escrita para surdos tem forte base nos modelos de ensino para alunos ouvintes. Observou-se ainda que a presença de uma profissional surda nas salas de aula contribuiu para o trabalho docente. Por fim, a análise das metodologias tradicionais do ensino da língua escrita para surdos e as transcrições das atividades para compreender as práticas desenvolvidas em sala de aula contribuíram para o melhor entendimento de como se diferenciam as práticas pedagógicas no ensino da língua escrita para surdos e para ouvintes.Item O ensino e a aprendizagem da criança com paralisia cerebral : ações pedagógicas possíveis no processo de alfabetização.(2015) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor BezerraEste estudo teve por objetivo investigar e analisar a interlocução entre os saberes de profissionais da reabilitação e de educadores na construção e elaboração de estratégias pedagógicas no ensino da criança com paralisia cerebral. A abordagem metodológica foi qualitativa com um modelo de investigação do tipo estudo de caso. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com uma professora do ensino fundamental I, no início e final do ano letivo e encontros bimestrais entre profissionais da saúde (reabilitação) e educação (professora). Foram ainda utilizados os dados registrados nos prontuários da criança atendida pela Rede Sarah de Hospitais. Os dados foram analisados considerando: os conhecimentos e práticas pedagógicas da professora no início e final do ano letivo sobre inclusão e paralisia cerebral, os resultados do processo de interlocução entre os campos da saúde e da educação, e a prática pedagógica da professora. Como resultados identificamos as mudanças conceituais da professora em relação ao processo de inclusão e sobre a paralisia cerebral. Identificamos alterações na prática pedagógica e a construção de novas estratégias a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo das interlocuções.Item O ensino superior perante as demandas da educação inclusiva : o que pensam os gestores da Universidade Federal de Ouro Preto.(2018) Franco, Marco Antônio Melo; Silva, Marcilene Magalhães da; Ferreira, Carla Mercês da Rocha JatobáA crescente demanda no campo da educação inclusiva, que vem se tornando pauta na Educação Superior, tem, de alguma maneira, contribuído para o repensar dessa etapa de formação. Faz-se necessária a tomada de posição das instituições no sentido de diminuir as barreiras que dificultam o pleno exercício do direito dos cidadãos que, agora, nela adentram. Para tanto, investigamos como os gestores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) concebem três conceitos que entendemos fundamentais para a implementação de políticas inclusivas, sendo eles: inclusão, interculturalidade e inovação pedagógica. Por meio da aplicação de questionários, realizamos a coleta de dados nos diferentes níveis de gestão da universidade. Do total de 120 questionários aplicados 38 foram respondidos. Foi possível observar que os gestores possuíam um maior conhecimento sobre o tema da inclusão, o que não se estendeu aos outros dois conceitos. Podemos considerar que as respostas apontam para a necessidade de construir um campo de estudos e debates acerca dos conceitos investigados, no intuito de promover a formação no âmbito da instituição e, assim, garantir que a educação inclusiva seja central nas ações da Ufop.Item A escolarização de surdos e o Congresso de Milão : eclosão da normalização para oralidade.(2017) Dores, Clarissa Fernandes das; Mendes, Cláudio Lúcio; Mendes, Cláudio Lúcio; Franco, Marco Antônio Melo; Gareêz, Regiane Lucas de OliveiraEsta pesquisa visou problematizar a emergência de algumas das estratégias, das práticas e alguns dos procedimentos que estruturaram a educação de surdos com base na oralidade, em especial a partir do século XIX. Trabalhamos com fontes documentais, tendo como objeto bruto de análise os documentos/monumentos do Congresso de Milão e de Paris. As discussões do Congresso de Milão – evento no qual se defendeu o oralismo para a educação de surdos – e desdobradas no Congresso Internacional para o Estudo das Questões de Educação e de Assistência de Surdos Mudos (conhecido como o Congresso de Paris) impactaram a escolarização dos surdos e as práticas que constituem as subjetividades surdas ao longo da história da educação de surdos no mundo e no Brasil. Este trabalho de cunho documental utilizou como referencial teórico metodológico os estudos Foucaultianos em Educação, articulando-os com o campo da Educação de surdos e sua abordagem em relação à surdez. De modo mais específico, destacamos das noções foucaultianas os princípios conceituais de subjetivação e relações de poder, além das discussões sobre o exame, a confissão e a anormalidade. Refletimos sobre a realidade da sociedade normalizadora na construção de diferentes perspectivas, visões e métodos empregados no processo de entendimento do que é o surdo e como esse foi sendo classificado e subjetivado, além de apresentar a questão da linguagem falada como central, tanto para a subjetivação do surdo como para sua escolarização. Também foi descrito, analiticamente, como nos Congressos de Milão e de Paris foram propostas estratégias e práticas para a educação, que se fizeram presentes na escolarização dos surdos ao longo do século XX e, de uma maneira ou de outra, ainda repercutem significativamente nos dias de hoje.Item Estratégias de aprendizagem e reprovação : uma análise sobre o ensino superior.(2018) Maria, Lidiane Silva; Matos, Daniel Abud Seabra; Franco, Marco Antônio Melo; Costa, Elis Regina da; Matos, Daniel Abud SeabraAs estratégias de aprendizagem são procedimentos formulados pelos alunos com o objetivo de atingir uma meta de aprendizagem. Nesse trabalho, elas foram classificadas como estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva, de autorregulação dos recursos internos e contextuais e de autorregulação social. Os objetivos dessa pesquisa foram: analisar as estratégias de aprendizagem utilizadas por alunos do Ensino Superior; identificar e comparar as estratégias utilizadas por estudantes com taxas baixas e altas de reprovação, analisar o modo como as estratégias de aprendizagem se associam às variáveis reprovação, sexo, idade, curso e área de conhecimento e analisar o modo como a reprovação se associa às variáveis sexo e nível socioeconômico. Utilizamos métodos quantitativos. Aplicamos a Escala de Estratégias de Aprendizagem para Estudantes Universitários (EEA-U), de Santos e Boruchovicht (2015). Para analisar os dados, utilizamos estatística descritiva, testes de comparação de médias (Teste T ou Teste Wilcoxon), análise de variância (ANOVA) e análise correlacional. Estudantes que encontravam-se matriculados a partir do 6º período, de 10 cursos de graduação presenciais (N = 273; 105 homens e 168 mulheres; idade M = 25,11 anos; DP = 5,28) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) participaram da pesquisa, realizada em 2018. Dentre os principais resultados, destacamos: a) na amostra como um todo as estratégias mais utilizadas foram as de autorregulação dos recursos internos e contextuais, seguidas das estratégias de autorregulação cognitiva e metacoginitiva e, por último, as de autorregulação social; b) mulheres utilizam mais as estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva e de autorregulaçao social do que os homens; c) as estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva foram mais utilizadas nos cursos de Nutrição, Pedagogia e Engenharia Metalúrgica, enquanto as estratégias de autorregulação dos recursos internos e contextuais foram mais utilizadas nos cursos de Engenharia Civil e de Engenharia Metalúrgica e as estratégias de autorregulação social foram mais utilizadas nos cursos de Farmácia e Engenharia Civil; d) nas áreas de conhecimento, houve diferença estatisticamente significativa no uso das estratégias de autorregulação social, sendo a área das Ciências da Saúde a que mais fez uso dessas estratégias; e) encontramos uma correlação estatisticamente significativa (negativa e fraca) entre o Fator 3: Autorregulação social e a idade dos estudantes (r = -0,210). Ou seja: à medida que aumenta a idade dos estudantes, diminui o uso de estratégias de autorregulação social; f) não encontramos diferença estatisticamente significativa entre as estratégias de aprendizagem de alunos com taxas baixas e altas de reprovação, contrariando o esperado; g) não encontramos associação significativa entre nível socioeconômico (medido indiretamente pela forma de ingresso e por bolsas) e reprovação no Ensino Superior. Da mesma forma, não encontramos correlações significativas entre o número de reprovações e nenhum dos fatores de estratégias de aprendizagem e entre o número de reprovações e a idade dos alunos. A única associação estatisticamente significativa foi entre reprovação e sexo dos estudantes, em que o tamanho do efeito foi pequeno (r = 0,22). Tomados em conjunto, esses resultados sugerem que não existe um padrão nas reprovações, uma vez que variáveis preditoras importantes parecem não ter efeito. Por fim, essa pesquisa contribuiu com a construção do conhecimento sobre as estratégias de aprendizagem e reprovação no Ensino Superior, temáticas cujos conhecimentos construídos até o momento são provenientes de um número reduzido de investigações.
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