Navegando por Autor "Duarte, Fábio Bonfim"
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Item Caso e concordância em Língua de Sinais Brasileira : investigando verbos de concordância regular e verbos de concordância reversa.(2014) Souza, Guilherme Lourenço de; Duarte, Fábio BonfimEste artigo tem como objetivo propor uma derivação sintática para a concordância verbal em Língua de Sinais Brasileira. Em especial, analisaremos os verbos com concordância regular e com concordância reversa. Seguindo os desenvolvimentos recentes da Teoria Gerativa concernentes ao assunto (CHOMSKY, 2000, 2001; MYIAGAWA, 2010; WOOLFORD, 2006; BAKER, 2008; BITTNER AND HALE, 1996; entre outros), propomos que as sentenças com verbo de concordância regular apresentam um padrão nominativo de concordância, em que o sujeito recebe Caso nominativo e o objeto recebe Caso acusativo. Já as sentenças com verbo de concordância reversa apresentam um padrão ergativo de concordância, em que o sujeito recebe Caso ergativo inerente e o objeto recebe Caso nominativo.Item O quimbundo nas Américas : tecendo um fio diaspórico da presença das línguas africanas no Brasil.(2019) Simões, Diogo Souto; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Duarte, Fábio Bonfim; Gonçalves, Clézio RobertoO objeto desta pesquisa é o texto jesuítico O Gentio de Angola Sufficientemente instruido nos myſterios de noſſa ſancta Fé, o qual se insere na diáspora dos povos africanos falantes de línguas do grupo banto sequestrados do continente africano e trazidos ao Brasil durante o tráfico de escravizados. Este catecismo foi utilizado nas duas margens do Atlântico por missionários jesuítas e capuchinhos como recurso instrumental na evangelização/colonização dos escravizados que falavam ou pelo menos compreendiam o quimbundo. A partir do questionamento: é possível estabelecer um fio diaspórico da presença das línguas africanas no Brasil, em especial do quimbundo? O objetivo geral foi estabelecer um fio diaspórico da presença das línguas africanas no Brasil, em especial do quimbundo, do qual são decorrentes os objetivos específicos de estabelecer a relação entre a campanha da Companhia de Jesus e o lugar da língua nela e de tratar da chegada das línguas africanas ao Brasil, especialmente o quimbundo. A metodologia de pesquisa seguida foi a da revisão bibliográfica e de fontes documentais. A análise do referido catecismo permitiu evidenciar que a prática da catequese em quimbundo e que a presença de missionários angolanos residentes e atuantes no Brasil no século XVII não eram incomuns, o que contribui para realçar a importância que o domínio das línguas africanas exerce no projeto colonial.