O quimbundo nas Américas : tecendo um fio diaspórico da presença das línguas africanas no Brasil.
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Data
2019
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Resumo
O objeto desta pesquisa é o texto jesuítico O Gentio de Angola Sufficientemente instruido nos
myſterios de noſſa ſancta Fé, o qual se insere na diáspora dos povos africanos falantes de
línguas do grupo banto sequestrados do continente africano e trazidos ao Brasil durante o
tráfico de escravizados. Este catecismo foi utilizado nas duas margens do Atlântico por
missionários jesuítas e capuchinhos como recurso instrumental na evangelização/colonização
dos escravizados que falavam ou pelo menos compreendiam o quimbundo. A partir do
questionamento: é possível estabelecer um fio diaspórico da presença das línguas africanas no
Brasil, em especial do quimbundo? O objetivo geral foi estabelecer um fio diaspórico da
presença das línguas africanas no Brasil, em especial do quimbundo, do qual são decorrentes
os objetivos específicos de estabelecer a relação entre a campanha da Companhia de Jesus e o
lugar da língua nela e de tratar da chegada das línguas africanas ao Brasil, especialmente o
quimbundo. A metodologia de pesquisa seguida foi a da revisão bibliográfica e de fontes
documentais. A análise do referido catecismo permitiu evidenciar que a prática da catequese
em quimbundo e que a presença de missionários angolanos residentes e atuantes no Brasil no
século XVII não eram incomuns, o que contribui para realçar a importância que o domínio
das línguas africanas exerce no projeto colonial.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Língua quimbundo, Línguas africanas, Jesuítas, Diáspora africana
Citação
SIMÕES, Diogo Souto. O quimbundo nas Américas: tecendo um fio diaspórico da presença das línguas africanas no Brasil. 2019. 105 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019.