Navegando por Autor "Cruz, Tamara Coelho"
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Item Influence of climatic variables on the number of cases of visceral leishmaniasis in an endemic urban area.(2022) Duarte, Rafael Vieira; Monteiro, Josefa Clara Lafuente; Cruz, Tamara Coelho; Ribeiro, Lucas Moreira; Morais, Maria Helena Franco; Carneiro, Mariângela; Reis, Alexandre Barbosa; Ribeiro, Sérvio Pontes; Vital, Wendel CouraBackground Visceral leishmaniasis (VL) is a neglected tropical disease endemic in several countries, with as much as 97% of cases in the Americas attributable to Brazil. Despite considerable investment in disease control, Belo Horizonte is one of the Brazilian municipalities with the highest mortality rates. The present study aimed to investigate the association between climatic variables and the increase in the number of VL cases in Belo Horizonte. Methods The study analyzed 1,897 laboratory-confirmed cases of VL registered by the municipality’s Epidemiological Surveillance from 1994 to 2019. The climatic variables were obtained from the National Institute of Meteorology. Results The first reported VL case was detected in 1994, and since then, the disease has spread throughout the municipality. The disease was most common in the very young age groups, 1 to 4 years, and older groups, 40 to 49 years old. Approximately 63% of detected cases were men. A peak number of cases were observed in 2004, 2006, 2008 and 2017. Total precipitation was significantly associated with the number of VL cases, with more cases depending on rainfall (P=0.006), thus confirming that climate contributes to the disease spread. Conclusions These results demonstrate the need for the actions of the Visceral Leishmaniasis Surveillance and Control Program to be reinforced in years with above-average rainfall, a situation that is increasingly more frequent in Southeastern Brazil due to global climate change.Item Mudanças climáticas e a expansão da dengue em uma área urbana endêmica da doença.(2021) Cruz, Tamara Coelho; Vital, Wendel Coura; Ribeiro, Sérvio Pontes; Vital, Wendel Coura; Ribeiro, Sérvio Pontes; Carneiro, Mariângela; Amaral, Michelle Cristine Pedrosa Cortez doA dengue é uma das arboviroses mais importantes no mundo, visto que atualmente cerca de 2,5 bilhões de pessoas correm o risco de se infectarem, principalmente em países tropicais, em que as condições ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação do principal vetor, o Aedes aegypti. Assim, a compreensão dos fatores abióticos que interferem na expansão da dengue é de fundamental importância para direcionar as ações do Programa de Controle, visando reduzir a incidência e a mortalidade pela doença. Desta forma, o presente trabalho avaliou os impactos das mudanças climáticas na expansão da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais, uma área urbana endêmica da doença. Foi avaliada a distribuição espacial da doença no período de 1996 a 2017, além da influência de variáveis climáticas no número de casos da dengue no município neste período. Foi utilizado o banco de dados com os casos notificados e confirmados laboratorialmente de dengue, registrados na Vigilância Epidemiológica do município. As variáveis explicativas climáticas foram obtidas no Instituto Nacional de Meteorologia. Foram confeccionados mapas coma distribuição dos casos e incidência suavizada da doença no município entre os anos de 1996 a 2017. Foi observado quatro picos epidêmicos da doença no período avaliado, sendo eles em 1998, 2010, 2013 e 2016 com respectivamente 86793, 51681, 96172 e 155819 casos de dengue e incidência de 4086,02 por 100.000 habitantes em 1998, 2175,90 em 2010, 3879,21 em 2013 e 6199,40 no ano de 2016. A partir da segunda década do estudo (2006) a frequência das epidemias de dengue aumentou, passando a ocorrer em intervalos de 3 anos (2010, 2013 e 2016), sendo que anteriormente ocorria em intervalos de 12 anos. A elevação da temperatura máxima do período seco resultou em aumento significativo no número de casos e, sendo essa variável crescente ao longo do tempo, o que possivelmente influenciou no aumento da frequência de anos epidêmicos. Os surtos epidêmicos tenderam a acontecer quando a temperatura máxima do período seco foi superior a 26°C. A diminuição e o aumento do número de casos nos anos seguintes foram acompanhados de uma diminuição ou aumento também da temperatura máxima do período seco. Assim, o monitoramento destas temperaturas pela vigilância epidemiológica, pode direcionar os esforços para ações de prevenção e controle da doença.