Navegando por Autor "Andrade, Francisco Eduardo de"
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Item Os beneméritos de Santa Efigênia : pardos no Rosário do Alto da Cruz de Vila Rica, 1733-1832.(2022) Freitas, Andressa Antunes de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Soares, Mariza de Carvalho; Pires, Maria do CarmoEsta dissertação trata da evolução do culto dedicado a Santa Efigênia como invocação anexa da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos do Alto da Cruz de Vila Rica. Nosso objetivo é analisar o envolvimento de uma categoria específica de irmãos, pardos, que atuaram com frequência nos juizados desta Santa. Para isso, estudamos alguns dos documentos produzidos pela confraria, que contribuem para a construção de um panorama sobre a composição social da irmandade, além de documentos referentes à tesouraria. O investimento material nas celebrações promovidas pela irmandade, sobretudo aquela dedicada à Santa Efigênia, revelam que o sodalício do Alto da Cruz elegeu esta invocação como símbolo principal de sua sociabilidade. Neste processo, os irmãos pardos, aos quais nos referimos como beneméritos, tiveram atuação importante. Consolidou-se, assim, uma trajetória de busca por autonomia e mobilidade social, característica desta irmandade, e que teve em Santa Efigênia sua representação principal.Item O caminho das pedras : o contrato de diamantes de Felisberto Caldeira Brant (1749-1752) e a crise de 1753.(2018) Silva, Camila Pelinsari; Carrara, Ângelo Alves; Carrara, Ângelo Alves; Andrade, Francisco Eduardo de; Almeida, Carla Maria Carvalho de; Araújo, Luiz Antônio Silva; Roberto, Alexandra MariaEsta tese pretende elucidar de que forma o terceiro contratos de diamantes (1749-1753), comandado por Felisberto Caldeira Brant, tomou parte na configuração de uma crise generalizada do negócio dos diamantes em 1753 e que levou, através de medidas arquitetadas pelo secretário de Estado Sebastião José de Carvalho e Melo, à reestruturação dos contratos de diamantes e do acesso ao mesmo a grupos controlados pelo ministro. Para tanto, é nosso objetivo empreender o estudo de diversas peculiaridades dos contratos de diamantes, nomeadamente sua legislação e funcionamento. Além disso, buscamos investigar as características de Felisberto Caldeira Brant, de que maneira este indivíduo chegou ao contrato e como ele o conduziu. Conforme iremos demonstrar, as relações de Caldeira Brant com representantes do poder real foram definidoras na história de seu contrato, em que se destaca o conflito com o intendente Sancho de Andrade Castro e Lanções. Após uma contenda que trouxe à tona irregularidades cometidas na gestão de seu contrato, Felisberto conheceu sua derrocada final a partir de 1753, quando uma crise no negócio dos diamantes, em parte provocada pelos seus crimes, teve início. Felisberto foi levado preso a Lisboa em 1754, mas ainda em 1753 uma grande reestruturação dos contratos de diamantes começou a tomar forma pelas mãos de Sebastião José de Carvalho e Melo. Também se insere entre nossos objetivos compreender a natureza dessa reestruturação e de que forma ela se circunscreve na senda de outras atitudes tomadas pelo futuro marquês nesta época.Item Casa de vereança de Mariana : 300 anos de história da Câmara Municipal.(Editora UFOP, 2012) Chaves, Cláudia Maria das Graças; Pires, Maria do Carmo; Magalhães, Sônia Maria de; Maia, Moacir Rodrigo de Castro; Antunes, Álvaro de Araújo; Andrade, Pablo de Oliveira; Souza, Maria José Ferro; Gonçalves, Maria Tereza; Squarsado, Raquel Corrêa; Carvalho, Pedro Eduardo Andrade; Martins, Lídia Gonçalves; Andrade, Francisco Eduardo de; Barbosa, Daniel Henrique Diniz; Venâncio, Renato PintoItem Cativeiros e enredos de libertação dos devotos de cor nas Minas da América portuguesa.(2018) Andrade, Francisco Eduardo deNeste artigo, abordaram-se as trajetórias dos africanos, crioulos e mestiços, constitutivas do quadro religioso e político das Minas Gerais setecentistas, que conceberam enredos de liberdade nas específicas experiências do cativeiro. Tais enredos, ou práticas, estratégias e narrativas dos sujeitos, apesar de serem expressões pessoais, manifestaram os tratos, redes e associações dos sujeitos das comunidades escravistas resultantes da diáspora africana. Daí pode-se apreender a dinâmica do escravismo, cujos agentes redimensionaram os percursos sociais legítimos dos africanos e dos afrodescendentes, favorecidos no contexto colonialista pombalino. As práticas religiosas da catolicidade na América, o eixo da análise, forneceram uma chave para a compreensão mais acurada dessas diversas performances dos escravizados, dos libertos e das pessoas livres de cor na construção social de liberdades.Item Com luz de ferreiro : práticas do ofício nas Minas do ferro escravistas, século XIX.(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Britto, Maura Silveira Gonçalves de; Andrade, Francisco Eduardo deA presente pesquisa busca analisar a prática do ofício de ferreiro entre escravos e libertos nas Minas do ferro Oitocentista. As características demográficas e socioeconômicas serão também discutidas aqui. Interessa-nos desvendar o universo prático desses artífices de cor ligados ao ferro: suas características, suas peculiaridades em relação aos demais cativos artesãos identificados na área. Como se dava o processo de aprendizagem do ofício, as técnicas utilizadas, o mercado a que atendiam. Da mesma forma, compreender as relações que estabeleceram entre si, entre outros escravos e libertos, e entre os senhores brancos no âmbito dessa sociedade escravista.Item A conversão do sertão : capelas e a governamentalidade nas Minas Gerais.(2007) Andrade, Francisco Eduardo deO artigo trata da instituição das capelas no território das Minas Gerais, considerando a sua significação política e a sua relação com o enquadramento social da população. Procura-se avaliar essa prática de poder, desde a fundação pelos patronos coloniais até o reconhecimento eclesiástico e régio. Observando-se os laços políticos na segunda metade do século XVIII, verifica-se ainda que as capelas, mecanismos de poder senhorial e de normalização dos súditos, tinham um papel fundamental na governamentalidade do Estado, especialmente nas fronteiras.Item Das minas e metaes : a administração dos quintos do ouro na América portuguesa (1603-1817).(2022) Neves, Pollyanna Precioso; Silveira, Marco Antônio; Silveira, Marco Antônio; Andrade, Francisco Eduardo de; Carrara, Ângelo Alves; Costa, Bruno Aidar; Faria, Simone Cristina deO direito real à argentaria em Portugal tratou da prerrogativa que o rei tinha de cobrar em seus domínios a quinta parte de toda riqueza mineral e metalífera extraída. A história da administração fiscal responsável pelo recolhimento do direito real do quinto do ouro na América portuguesa foi marcada pelo destaque dado às mudanças de métodos e estratégias no modo de gerir a arrecadação da parte devida ao rei. Através dos regimentos e de algumas leis minerais emitidos entre os anos de 1603 e 1817, procuramos analisar em que medida fatores externos e internos à Colônia influíram em sua elaboração, assim como compreender quais foram as modificações e permanências na sua administração. Para tanto, além da análise pormenorizada desses códigos minerais e das discussões que se deram no contexto de suas implementações, também foram elaborados organogramas para cada forma administrativa, contendo os cargos previstos e as relações de hierarquia estabelecidas entre eles. Disso resultou a percepção de que em diversos momentos as tensões oriundas da realidade colonial refletiram nas modificações de tais leis e regimentos, atuando sobre aspectos como a necessidade de estimular missões descobridoras de metais e pedra preciosas, o esforço para tentar conter os descaminhos do ouro, a busca pela gerência dos assuntos minerais através de pessoas peritas na atividade, a tentativa de adaptação à organização do espaço por meio da repartição e distribuição das datas minerais, bem como o cuidado que o poder real teve no que diz respeito às insatisfações dos povos das regiões mineradoras com o intuito de evitar desassossegos advindos das mudanças dos métodos de cobranças.Item De cofre não tem mais que o nome : a Provedoria das Fazendas dos Defuntos e Ausentes no Brasil Colonial (séculos XVI-XVIII).(2018) Costa, Wellington Júnio Guimarães da; Silveira, Marco Antônio; Silveira, Marco Antônio; Antunes, Álvaro de Araújo; Andrade, Francisco Eduardo de; Wehling, ArnoEsta tese de doutoramento se propõe a analisar a Provedoria das Fazendas dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos no Brasil colonial. Isso envolve diretamente o papel desempenhado por tal instituição tanto no cumprimento quanto na administração das disposições testamentárias, fossem aquelas referentes aos legados pios ou as concernentes à transmissão dos espólios para os herdeiros. Pretende-se avaliar os significados sociais, econômicos e espirituais da Provedoria, bem como o que ela representou em termos de política e administração do governo português em terras brasílicas. Essa empreitada envolve também a compreensão de outros aspectos relacionados à dinâmica do dito juízo, tais como as práticas institucionais dos seus membros no exercício cotidiano de suas atribuições, as relações dos diversos oficiais com os grupos de poderes locais e com outras autoridades reinóis, os desvios de conduta e os conflitos entre a norma e a prática.Item Os devotos de Mercês dos Perdões : o jogo de identidades e a liberdade civil, Minas Gerais, 1750 -1847.(2017) Souza, Ana Alvarenga de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Villalta, Luiz Carlos; Amantino, Márcio SueliOs discursos reivindicatórios de liberdades que buscaram forjar o enquadramento social das populações escravizadas, libertas e livres na América portuguesa estiveram relacionados à capacidade de organização política desses indivíduos. A dinâmica do escravismo corroborou para que nos séculos XVII e XVIII os espaços sociais ocupados por essa camada se alargassem. Assim, diferentes grupos étnicos começaram a se organizar em sodalícios próprios, forjando identidades sociais e, além disso, os homens de cor passaram a atuar nas corporações militares. A presente dissertação investiga os mecanismos forjados pela comunidade crioula vilarriquenha, visando o afastamento de uma posição marginal, resultante das clivagens sociais promovidas pela escravidão mineira. Os homens crioulos ao longo da segunda metade dos setecentos e das primeiras décadas dos oitocentos, procuraram acumular recursos simbólicos para serem reconhecidos publicamente como iguais aos considerados cidadãos daquela sociedade. Para tanto se reuniram em torno da devoção a Virgem das Mercês que segundo a tradição católica detinha a graça de libertar cativos, dessa forma, se integraram no seio da cristandade por meio de uma identidade social sob o signo da liberdade. Diante da conquista desse espaço e agenciados por essa confraria passaram a pressionar as autoridades locais e régias visando liberdades civis. Neste sentido, procuraram se distinguir dos africanos; acionaram o Conselho Ultramarino, solicitando prerrogativas e direitos; buscaram elevar o sodalício crioulo à categoria de Ordem Terceira; e pleitearam judicialmente pela autonomia na condução de sua entidade religiosa. Destacamos que essa luta políticosocial empreendida pelos confrades crioulos foi reconhecida por alguns inconfidentes, que chegaram até mesmo a propor a libertação desses indivíduos.Item Do necessário para a comodidade dos povos : urbanização e civilidade no território sul-mineiro – Baependi (1754-1856).(2020) Azevedo, Maria Cristina Neves de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Carrara, Ângelo Alves; Meneses, José Newton Coelho; Araújo, Patrícia Vargas Lopes deTendo como referência as reflexões em torno do processo de povoamento da América portuguesa, a partir da fundação de capelas e o estabelecimento de pontos de apoio à interiorização da colônia, a proposta que se apresenta tem como recorte cronológico o período entre a fundação do arraial, em 1754, e a criação da cidade, em 1856. A longevidade do topônimo, na história da formação territorial de Minas Gerais, era contrastante com a lentidão da implantação e organização de um espaço urbano em Baependi. A pesquisa em documentação da administração secular e eclesiástica colonial permitiu a identificação de um ritmo próprio alinhado aos diferentes movimentos internos – demográficos e econômicos – no contexto de afirmação do território e sociedade de Minas Gerais como também, em escala local, ao processo da própria sociedade que se fixou no território da Freguesia, e Termo de Baependi. Diminuindo a escala do território para o lugar, buscamos acompanhar as iniciativas dos oficiais da câmara e demais moradores da vila, no sentido de equipar a sede com artefatos voltados para a comodidade, o decoro, a conveniência e o benefício dos povos. Consideramos que a construção e instalação de estruturas voltadas ao abastecimento de água para a população é relevante para a reflexão sobre o conceito de urbano e civilidade na experiência colonial e imperial.Item Dos mantimentos às bateias mais ricas que há nas Minas : distinção do gosto na urbe setecentista, Minas Gerais.(2019) Andrade, Francisco Eduardo deO estudo buscou investigar as práticas de alimentação dos moradores do território minerário, a partir dos condicionantes sociais, culturais e econômicos. Observamos que a agricultura de subsistência (roças), já associada aos descobertos de ouro (e de diamantes) nas fronteiras, foi reconfigurada na economia colonial-atlântica de abastecimento das povoações urbanas. Além da crescente produção agropastoril, houve uma significativa diversificação dos gêneros comercializados. Contudo, o quadro básico nutricional dos moradores livres pobres e dos cativos pouco mudou ao longo do século XVIII. Mesmo assim, não foi desprezível, em uma história mobilizada pelo imaginário e pelos desejos, a disposição dos moradores pobres, ou dos trabalhadores africanos e afrodescendentes, para lograr uma variedade do gosto, que se apresentava nos comestíveis, açucarados ou não, das quitandas, das vendas / cozinhas clandestinas e das comemorações festivas.Item Estilo de minerar ouro nas Minas Gerais escravistas, século XVIII.(2013) Andrade, Francisco Eduardo de; Rezende, Dejanira Ferreira deA historiografia sobre as minas apega-se às determinações econômicas e técnicas da atividade mineradora, na América portuguesa. Buscamos, no entanto, relacionar técnica e direito (legal e costumeiro), salientando que este fundamenta a dinâmica ou evolução das práticas minerárias. Abordamos, ainda, as relações de trabalho constituídas nas unidades de extração aurífera: das diversas formas de associação às faisqueiras.Item A estrutura fundiária da freguesia de São João Batista nos registros paroquiais de terras (1855-1865).(2023) Santos, Rhayane Cristine dos; Carrara, Ângelo Alves; Carrara, Ângelo Alves; Andrade, Mateus Rezende de; Andrade, Francisco Eduardo deEsta pesquisa tem por objeto o processo de ocupação da terra na freguesia de São João Batista no Vale do Jequitinhonha, durante a segunda metade do século XIX (1855-1865). Para além dos elementos jurídicos que envolvem este estudo, a ênfase será dada à prática concreta que os moradores desta freguesia estabeleceram com suas respectivas unidades de produção. Nesse sentido, devem ser consideradas como instituições tanto a legislação como os usos e costumes adotados. Entre as fontes que alicerçam esta pesquisa, estão os Registros Paroquiais de Terras, a legislação e os documentos da Câmara Municipal, bem como a cartografia histórica. A metodologia adotada envolve a análise quantitativa e qualitativa, mas em especial o geoprocessamento aplicado à História Agrária.Item Forjas e espaços de liberdade nas minas do ferro : comunidade e sociabilidade entre trabalhadores afrodescendentes e africanos, Termo de Itabira, 1808-1888.(2023) Britto, Maura Silveira Gonçalves de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Araújo, Patrícia Vargas Lopes de; Reginaldo, Lucilene; Libby, Douglas Cole; Oliveira, Paulo Roberto deEsse trabalho aborda as relações estabelecidas entre afrodescendentes e africanos que se envolveram com as atividades de produção e transformação do ferro nas Minas do ferro, sobretudo nas localidades do termo da vila de Itabira do Mato Dentro, entre 1808 e 1888. Analisa a natureza dos arranjos de trabalho firmados entre tais escravizados, libertos e livres no âmbito de uma sociedade em que as atividades agropecuárias, minerárias (de ouro e de ferro) e de transformação articulam-se ao processo de reordenamento econômico da Província de Minas Gerais, ao longo do século XIX. Busca-se compreender o universo dos trabalhos com o ferro e como o ofício de ferreiro permitira a esses sujeitos ampliar espaços de autonomia, estabelecer laços conjugais e de sociabilidade em outras esferas do convívio local, no espaço urbano da Vila de Itabira. A transmissão dos saberes, atrelada aos aspectos de vizinhança, às experiencias urbanas e à convivência confraternal do Rosário, apresenta outros elementos à vivência e agência desses cativos em outros espaços de sociabilidade, para além do mundo do trabalho. Através de algumas trajetórias analisadas nessa pesquisa, fora possível observar o papel da comunidade em seu processo de libertação, de forma que o saber fazer do labor do ferro, na Vila de Itabira Oitocentista, forja outras formas de existir e viver, entre a escravidão e a liberdade.Item Fronteira e instituição de capelas nas Minas, América Portuguesa.(2011) Andrade, Francisco Eduardo deAs oportunidades políticas e econômicas promovidas por capelanias na fronteira das Minas Gerais eram disputadas pelos senhores, como se depreende da conturbada história da criação da freguesia de São Bento do Tamanduá. Um grupo de amigos e parentes, com intentos econômicos, constituiu a capela no sertão do oeste, rota para Goiás. Gaspar Gondim foi o seu pároco encomendado. Ele aliou-se aos interessados no negócio desta rota e tornou-se um ativo defensor do poder da sua freguesia. O partido de Gondim resistiu fortemente a qualquer perda da primazia sustentada por meio da administração da capela. Instituição de poder nessas Minas, inculcando sujeição e civilidade, a capela também funcionou como a primeira instância para confronto dos poderosos.Item Os frutos da terra das Minas e os direitos do Rei.(2005) Andrade, Francisco Eduardo deItem A história sertanista da Casa de Pedra de Amarantina, nas Minas Gerais : patrimônio e identidades locais [Dossiê Extensão].(2017) Vieira, Pollianna Gerçossimo; Andrade, Francisco Eduardo deIntegrando-se à extensão da Universidade Federal de Ouro Preto em 2014, o projeto de extensão Construindo a História Sertanista da Casa de Pedra de Amarantina, Ouro Preto nas Minas promoveu um trabalho coletivo de educação patrimonial, no distrito de Amarantina (Ouro Preto), e refletiu sobre uma política patrimonial articulada aos valores locais. Tratou-se de identificar e compreender um símbolo patrimonial da localidade, a Casa de Pedra ou Casa Setecentista, tombada pelo IPHAN em 1963, observando as expressões culturais, tempos de continuidade/descontinuidade do lugar, que, como camadas, pareciam sedimentar a Casa. Apresentamos um trabalho historiográfico crítico, ponto de partida para a revisão da gênese/quadro de tombamento da Casa de Pedra, e supomos que esse percurso seria fundamental à (re) incorporação social do bem tombado. No trabalho coletivo (oficinas), confrontamos as conceituações fundamentais das ações, abordando o contexto histórico da Casa. Assim, escavamos a sedimentação do bem tombado, patrimonializado em decorrência de uma história bandeirista, e apontamos o horizonte dos diversos usos locais (além daquele do Patrimônio Histórico).Item Os indígenas nas minas do ouro : conversão, cativeiro e administração dos trabalhadores (1690-1736).(2023) Santos, Fiama Ribeiro dos; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Gandelman, Luciana Mendes; Paiva, Adriano ToledoEsta pesquisa tem como objetivo principal propor a análise sobre como os indígenas estavam inseridos nas Minas Gerais em sua fase inicial, através das relações de trabalho. Para analisarmos o contexto em que se insere a figura indígena nas Minas Gerais e analisar como foi essa chegada desses agentes no local. O recorte espacial é espaço onde inicia-se as Minas Gerais. O estudo indicado tem início no ano 1690, devido as primeiras notícias de descoberta do ouro e irá até o ano de 1736 onde ocorre uma mudança significativa no Regimento das Minas. O referencial teórico desta pesquisa conta com autores que pertencem a historiográfica mais clássica, no que diz respeito a tentativa de entender o espaço colonial e os grupos ali inseridos. Articulamos a História das Minas Gerais e a Indígena para conhecermos os índios que foram agentes importantes nas minas de ouro do local e das suas fronteiras. Como resultado, evidenciamos a presença indígena durante os primórdios das Minas Gerais, indo totalmente ao contrário da historiografia que relata a dizimação deste indígena. Este trabalho irá contra ao apagamento que é direcionado aos indígenas, o qual foi atuante e tem total relevância no processo de construção das Minas Gerais dos Setecentos, por sinal, onde a mestiçagem prevalece como uma característica importante deste território.Item Joaquim Felício dos Santos : republicanismo e cultura historiográfica (1869-1871).(2014) Novaes, Eder Liz; Andrade, Francisco Eduardo de; Silva, Wlamir José da; Queler, Jefferson JoséEsta dissertação tem como objetivo oferecer uma nova perspectiva sobre os projetos políticos do bacharel, professor, político e jornalista Joaquim Felício dos Santos (1828-1895). Trata-se de esmiuçar as bases narrativas que configuram seu liberalismo e posteriormente republicanismo político nas páginas do Jequitinhonha, jornal que fundou em 1860 na cidade de Diamantina. Esta é a primeira abordagem no sentido de compreender como o autor constrói discursivamente seu projeto de oposição ao Segundo Reinado de D. Pedro II. A pesquisa visa compreender como Santos constrói seu posicionamento po-lítico com base em sua produção histórica e ficcional. Buscamos demonstrar como o autor paulatinamente edifica seu projeto político no sentido do liberalismo cons-titucional para um republicanismo revolucionário. Pretendemos entender quem é o autor Joaquim Felício dos Santos no momento em que as Memórias do Distrito Diamantino foram gestadas, quais são as bases que compõe seu ideário político liberal, para em seguida apresentarmos o processo de confecção de sua tese histó-rica diretamente relacionada com sua visão política do presente, o que em termos informativos é fundamental para definirmos sua comunidade discursiva de Santos e a forma como opera historiograficamente. Também pretendemos mapear suas principais ideias e autores com os quais dialoga e que ajudaram a compor a tese das Memórias do Distrito Diamantino. Por fim tratamos do processo de radicalização de seu liberalismo a favor do republicanismo revolucionário, o que é feito de forma velada na primeira fase do jornal (1860-1864) e realizada de forma aberta na se-gunda,principalmente com obras ficcionais, e que podemos identificar com o exercício literário das Páginas da História do Brazil nos anos 2000 (18681871).Item Minas do sul : visão corográfica e política regional no século XIX.(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Castro, Pérola Maria Goldfeder e; Andrade, Francisco Eduardo deNo Brasil, o processo de independência política, ocorrido na primeira metade do século XIX, expandiu a noção de espaço entre as elites provinciais, alterando nelas a maneira de ver o mundo e de nele se posicionarem politicamente. Nesse sentido, o propósito mais amplo dessa dissertação é compreender o fenômeno do regionalismo sul-mineiro por meio da consideração de questões relativas a visão corográfica, identidades regionais, projetos políticos e representações espaciais. Primeiramente, analisamos o processo de construção do Estado nacional brasileiro sob a perspectiva de conservação de seu maior atributo: a unidade. Para isso, tratamos dos fundamentos da visão corográfica a partir da análise de obras fundamentais para a representação do territorio nacional. Ademais, presumimos que as corografias do século XIX desenvolveram-se de acordo com um paradigma de representação compósito: a erudição, representada pelas pesquisas arquivísticas e bibliográficas, e a empiria, resultado de viagens, expedições científicas, além de técnicas de reconhecimento e gestão do espaço. Em seguida, partimos da premissa da totalidade de Minas como desafio corográfico-administrativo para observarmos como os políticos e intelectuais do Oitocentos lidaram com a representação de três características básicas do território mineiro: extensão, centralidade e diversidade. Enquanto, no plano corográfico, o enfoque municipal mostrava-se uma alternativa para o problema, no plano parlamentar, eram discutidos projetos de divisão da província mineira e provincialização de sua região sul. Por fim, contemplamos a imagem de Minas do Sul pelo prisma da elite política e intelectual campanhense, analisando periódicos cujos programas se pautavam pelos projetos de criação dessa nova província. Nossa hipótese é a de que essa idéia originou-se de uma tradição geopolítica da municipalidade campanhense, tradição essa que balizou as relações de Campanha com outras cidades do sul de Minas, determinando, em nível regional, o apoio ou a oposição ao projeto de criação da província de Minas do Sul.
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