Cativeiros e enredos de libertação dos devotos de cor nas Minas da América portuguesa.

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2018

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Resumo

Neste artigo, abordaram-se as trajetórias dos africanos, crioulos e mestiços, constitutivas do quadro religioso e político das Minas Gerais setecentistas, que conceberam enredos de liberdade nas específicas experiências do cativeiro. Tais enredos, ou práticas, estratégias e narrativas dos sujeitos, apesar de serem expressões pessoais, manifestaram os tratos, redes e associações dos sujeitos das comunidades escravistas resultantes da diáspora africana. Daí pode-se apreender a dinâmica do escravismo, cujos agentes redimensionaram os percursos sociais legítimos dos africanos e dos afrodescendentes, favorecidos no contexto colonialista pombalino. As práticas religiosas da catolicidade na América, o eixo da análise, forneceram uma chave para a compreensão mais acurada dessas diversas performances dos escravizados, dos libertos e das pessoas livres de cor na construção social de liberdades.

Descrição

Palavras-chave

Escravidão, Práticas religiosas, Comunidade, Liberdade

Citação

ANDRADE, F. E. Cativeiros e enredos de libertação dos devotos de cor nas Minas da América portuguesa. Revista Brasileira de História das Religiões, v. 10, p. 149-175, 2018. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RbhrAnpuh/article/view/35356/21506>. Acesso em: 23 mar. 2018.

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