Navegando por Autor "Andrade, Amanda Cristina de Souza"
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Item Associations of the perceived neighborhood environment and screen time in adolescents living in a medium-sized city in Brazil : a cross-sectional study.(2019) Parajára, Magda do Carmo; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Xavier, Cesar Coelho; Proietti, Fernando Augusto; Meireles, Adriana LúciaIndividual attributes have been investigated to explain sedentary behavior. However, few studies have evaluated this association at the neighborhood level. This study aimed to determine the association between screen time (ST) among adolescents and perceived neighborhood characteristics. This cross-sectional study was conducted using a multistage household survey in Vespasiano, Brazil, in 2015–2016. Logistic regression analyses were performed to assess the associations between the adolescent self-reported ST (television, computer, and video game > 2 h/day) and neighborhood characteristics (green space, sidewalk maintenance, street lighting, social disorder, safety during the day, and risk of violence) reported by an adult. Four hundred and twenty-three adolescents aged 11–17 participated in the study. ST was reported by 74.0% of the adolescents. After adjustment for confounder variables, neighborhood characteristics did not remain associated with ST. The results evidence no associations between ST among adolescents and perceived neighborhood environment and indicate the need for future studies of this relation.Item Autoavaliação da saúde em adultos urbanos, percepção do ambiente físico e social e relato de comorbidades : Estudo Saúde em Beagá.(2015) Meireles, Adriana Lúcia; Xavier, César Coelho; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Friche, Amélia Augusta de Lima; Proietti, Fernando Augusto; Caiaffa, Waleska TeixeiraEste estudo avalia a prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim e investiga sua associação com características individuais e da percepção do ambiente em indivíduos com e sem o relato de morbidades. Inquérito domiciliar com 4.048 adultos de dois distritos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Realizou-se análise de regressão de Poisson com variância robusta estratificada pela presença de morbidade referida. Prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim igual a 29,9%, sendo 42,6% nos indivíduos com morbidade referida e 13,1% nos adultos sem morbidade referida. Todos os domí- nios avaliados foram associados à autoavaliação da saúde nos indivíduos com morbidade referida. No grupo sem morbidade referida, associaram-se à autoavaliação da saúde: ambiente social, sociodemográfico, estilo de vida e saúde psicológica. Problemas percebidos no ambiente de moradia foram associados à autoavaliação da saúde ruim em ambos os grupos, mesmo após ajustamento hierarquizado. Os resultados sugerem a importância da investigação da autoavaliação da saúde de forma estratificada pela presença e ausência de morbidades referidas, e reforçam a necessidade da inclusão de variáveis do ambiente físico e social dos indivíduos.Item Comportamento sedentário de adolescentes da região metropolitana de Belo Horizonte e sua associação com características individuais e da vizinhança - Estudo Saúde Urbana em Vespasiano.(2019) Parajára, Magda do Carmo; Meireles, Adriana Lúcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Meireles, Adriana Lúcia; Mendes, Larissa Loures; Machado, Elaine LeandroIntrodução: O ritmo acelerado de urbanização tem ocasionado mudanças no modo de vida das pessoas e, consequentemente, nas condições de saúde das populações e seus determinantes. Assume-se que, além das características individuais, também as características do local de residência, ou seja, do ambiente físico e social da vizinhança, contribuem no entendimento de hábitos que interferem na saúde, a exemplo, o comportamento sedentário. O comportamento sedentário contempla atividades com gasto energético ≤ 1,5 equivalentes metabólicos, realizadas quando o indivíduo está acordado em postura sentada ou reclinada. Objetivos: Avaliar a associação entre comportamento sedentário em adolescentes (11 a 17 anos) vivendo em uma área urbana e características individuais e relacionadas à percepção do ambiente físico e social da vizinhança. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, aninhado ao “Estudo Saúde Urbana em Vespasiano”, inquérito domiciliar de base populacional realizado no município de Vespasiano, Minas Gerais, em 2015-2016. Foi feita amostragem probabilística, contemplando três estágios de seleção: setores censitários; domicílios; e cotas proporcionais para a população adulta. No domicílio do adulto entrevistado, todos os adolescentes foram convidados para participar da pesquisa. O desfecho, comportamento sedentário, foi autorrelatado pelo adolescente e mensurado por meio do tempo de exposição a telas (televisão, computador e vídeo game) superior a duas horas por dia. A associação do comportamento sedentário com variáveis da percepção do adulto sobre o ambiente físico e social da vizinhança, características sociodemográficas, estilo de vida, comportamentos de risco e saúde foi estimada pela regressão de Poisson com variância robusta. Quatro modelos distintos foram propostos para entender a influência das variáveis da vizinhança. Resultados: Participaram do estudo 374 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 11 a 17 anos. A prevalência de comportamento sedentário foi 74,6%. Maior tempo de tela foi associado à presença de árvores que deixam o ambiente agradável, mesmo após o ajuste pelas características individuais (RP = 1,10; IC90%: 1,01-1,21). A combinação da ausência de árvores que deixam o ambiente agradável e ausência de segurança para caminhar durante o dia associou-se à exposição maior que duas horas por dia de comportamento sedentário, mesmo após ajuste das características individuais (RP = 1,13; IC90%: 1,01-1,27). Os domínios sociodemográfico, estilo de vida e comportamentos de risco foram associados com maior tempo de tela. Conclusão: O estudo evidenciou elevada prevalência de tempo de tela entre os adolescentes e que características individuais e da vizinhança foram associadas. Esses resultados sugerem que tanto ações no nível individual quanto do contexto, ou seja, do ambiente físico e social da vizinhança, devem ser consideradas no estudo sobre comportamento sedentário entre adolescentes de áreas urbanas.Item COVID-Inconfidentes - SARS-CoV-2 seroprevalence in two Brazilian urban areas in the fourth quarter 2020 : study protocol and initial results.(2023) Meireles, Adriana Lúcia; Lourenção, Luciano Garcia; Menezes Junior, Luiz Antonio Alves de; Coletro, Hillary Nascimento; Justiniano, Irene Carolina Sousa; Moura, Samara Silva de; Diniz, Amanda Popolino; Sabião, Thaís da Silva; Rocha, Ana Maria Sampaio; Batista, Aline Priscila; Lage, Nara Nunes; Simões, Bárbara dos Santos; Santos, Carolina Ali; Mendonça, Raquel de Deus; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Barbosa, Keila Furbino; Masioli, Cássio Zumerle; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Menezes, Mariana Carvalho de; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Roever, Leonardo; Caiaffa, Waleska Teixeira; Coelho, George Luiz Lins MachadoObjective: To describe study protocol and initial results of research project COVID-Inconfidentes. Method: This paper described the methodological procedures adopted and the prevalence of the SARS-CoV-2 infection in the population. A household survey was conducted between October and December 2020, in two historic cities of Brazil's mining region. Anti-SARS-CoV-2 antibody was detected using the Wondfo® rapid test. The face-to- face interview consisted of administration of a questionnaire containing registration data, sociodemographic and economic variables, living habits, general health condition, mental health, sleep habits, and eating and nutrition. Results: We evaluated 1,762 residents, of which 764 (43.4 %) were in Mariana and 998 (56.6 %) in Ouro Preto. For both cities, 51.9 % of the interviewees were female, with a predominance of the age range 35 to 59 years old (47.2 %). The prevalence of the SARS-CoV-2 infection was 5.5 % in both cities, 6.2 % in Ouro Preto, and 4.7 % in Mariana (p-value > 0.05). Conclusion: The study was effective to estimate the seroprevalence of infection by the virus and its findings will enable further analyses of the health conditions of the population related to social isolation and the risk of infection with SARS-CoV-2.Item Determinants of poor sleep quality in adults during the coronavirus disease pandemic : COVID-Inconfidentes, a population-based study.(2022) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Lourenção, Luciano Garcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Coelho, George Luiz Lins Machado; Meireles, Adriana LúciaBACKGROUND: The coronavirus disease (COVID-19) pandemic has adversely affected the health of the global population, with sleep quality being one of the affected parameters. OBJECTIVES: To evaluate sleep quality and its associated factors in adults during the COVID-19 pandemic in Brazil. DESIGN AND SETTING: A population-based cross-sectional serological survey of 1,762 adults in the Iron Quadrangle region of Brazil. METHODS: The Pittsburgh Sleep Quality Index was used to assess sleep quality. Sociodemographic variables, health conditions, health-related behaviors, anxiety, vitamin D levels, weight gain/loss, and pandemic characteristics were assessed using a structured questionnaire. Univariate and multivariate analyses using Poisson regression with robust variance were performed to identify factors associated with sleep quality. RESULTS: More than half of the participants reported poor sleep quality (52.5%). Multivariate analysis revealed that the factors associated with poor sleep quality included living alone (prevalence ratio [PR] = 1.34; 95% confidence interval [CI]: 1.04–1.73), anxiety disorder (PR = 1.32; 95% CI: 1.08–1.62), 5.0% weight loss (PR = 1.21; 95% CI: 1.02–1.44), 5.0% weight gain (PR = 1.27; 95% CI: 1.03–1.55), vitamin D deficiency (PR = 1.16; 95% CI: 1.01–1.35), and COVID-19 symptoms (PR = 1.29; 95% CI: 1.10–1.52). CONCLUSIONS: Our study revealed that more than half of the participants experienced poor sleep quality during the COVID-19 pandemic. Factors associated with poor sleep quality included vitamin D deficiency and weight changes related to the pandemic.Item Food consumption according to the level of processing and sleep quality during the COVID-19 pandemic.(2022) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Coletro, Hillary Nascimento; Mendonça, Raquel de Deus; Menezes, Mariana Carvalho de; Coelho, George Luiz Lins Machado; Meireles, Adriana LúciaBackground and aims: Consumption of ultra-processed foods is negatively associated with health out- comes, however, the contribution to sleep quality is limited. Therefore, the objective of this study was to evaluate the association between food intake by frequency and degree of processing and sleep quality in adults during the covid-19 pandemic. Methods: Population-based survey of adults from October to December 2020 in the Iron Quadrangle region, Brazil. The exposure variable was a food intake score that considered the frequency of con- sumption and food processing degree. The total score ranged from 0 (best) to 48 points (worst food quality), categorized into quartiles. Furthermore, we also evaluated whether individuals replaced their lunch and/or dinner based mostly on fresh/minimally processed foods for ultra-processed foods, for five or more days in the week. The outcome variable was sleep quality assessed with the Pittsburgh Sleep Quality Index. We constructed a contrasting directed acyclic graph (DAG) model to estimate the adjusted odds ratio of the association between score eating and sleep, by logistic regression. Results: Most of the 1762 individuals evaluated had poor sleep quality (52.5%). The minimum and maximum food scores were 0 and 30 points (mean 9.16; 95% CI 8.50, 9.81). The higher values of the score corresponded to lower consumption of fresh and minimally processed foods and higher consumption of ultraprocessed foods. In multivariate analysis, individuals in the third food consumption score had 71% greater odds of poor sleep quality (OR 1⁄4 1.71; 95% CI: 1.03, 2.85) and in the fourth quartile 144% greater odds (OR 1⁄4 2.44; 95% CI: 1.32, 2.44). Besides, replacing the dinner meal with ultra-processed foods five days or more in the week was also associated with poor sleep quality (OR 1⁄4 2.01; 95%CI: 1.14, 3.57). Conclusion: Higher consumption of ultra-processed foods concomitant with lower consumption of fresh and minimally processed foods is associated with a higher chance of poor sleep quality.Item Influence of sunlight on the association between 25-hydroxyvitamin D levels and sleep quality in Brazilian adults : a population-based study.(2023) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Sabião, Thaís da Silva; Moura, Samara Silva de; Batista, Aline Priscila; Menezes, Mariana Carvalho de; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Coelho, George Luiz Lins Machado; Meireles, Adriana LúciaObjectives: This study aimed to evaluate the association of vitamin D with sleep quality during the COVID-19 pandemic and the influence of daily sunlight on this association. Methods: This cross-sectional, population-based study among adults stratified by multistage probability cluster sampling was conducted from October to December 2020 in the Iron Quadrangle region of Brazil. The outcome was sleep quality, evaluated by the Pittsburgh Sleep Quality Index. Vitamin D (25-hydroxyvitamin D) concentrations were determined by indirect electrochemiluminescence and a deficiency was classified as 25 (OH)D < 20 ng/mL. To assess sunlight, the average daily sunlight exposure was calculated and was classified as insufficient when less than 30 min/d. Multivariate logistic analysis was used to estimate the association between vitamin D and sleep quality. A directed acyclic graph was used to select minimal and sufficient sets of adjustment variables for confounding from the backdoor criterion. Results: In a total of 1709 individuals evaluated, the prevalence of vitamin D deficiency was 19.8% (95% CI, 15.5 24.9%), and the prevalence of poor sleep quality was 52.5% (95% CI, 48.6 56.4%). In multivariate analysis, vitamin D was not associated with poor sleep quality in individuals with sufficient sunlight. Moreover, in individuals with insufficient sunlight, vitamin D deficiency was associated with poor sleep quality (odds ratio [OR], 2.02; 95% CI, 1.10 3.71). Furthermore, each 1-ng/mL increase in vitamin D levels reduced the chance of poor sleep quality by 4.2% (OR, 0.96; 95% CI, 0.92 0.99). Conclusions: Vitamin D deficiency was associated with poor sleep quality in individuals with insufficient exposure to sunlight.Item Qualidade do sono durante a pandemia e suas interfaces com o consumo alimentar, comportamento sedentário e vitamina D.(2022) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Meireles, Adriana Lúcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Meireles, Adriana Lúcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Rodrigues, Paulo Rogério Melo; Caiaffa, Waleska Teixeira; Vieira, Renata Adrielle Lima; Amaral, Joana Ferreira doIntrodução: O sono é um comportamento natural e imprescindível, ocupa cerca de um terço de nossas vidas e é fundamental para o nosso bem-estar físico, mental e emocional. A qualidade do sono e os problemas relacionados afetam praticamente todas as áreas da saúde e a maioria desses problemas pode ser tratada ou prevenida de forma eficaz, a partir do diagnóstico correto e da identificação e prevenção dos fatores de risco relacionados. O estudo do sono é recente na literatura e ainda é pouco claro o papel de certos determinantes, como o consumo alimentar, o comportamento sedentário e a vitamina D. Objetivos: Avaliar a qualidade do sono da população adulta da região dos Inconfidentes (MG) durante a pandemia da covid-19 e sua associação com o consumo alimentar, comportamento sedentário e vitamina D sérica. Metodologia: Foi realizado um inquérito soroepidemiológico transversal de base populacional com coleta de dados domiciliar em dois municípios da região dos Inconfidentes (Ouro Preto e Mariana), entre outubro e dezembro de 2020. Por meio de uma entrevista face a face foram avaliadas questões sociodemográficas, de comportamentos e condições de saúde. A qualidade do sono foi medida pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e classificada como sono de boa qualidade (0-5 pontos) ou de má qualidade (> 5 pontos). Também foi realizada a coleta de sangue para a determinação de vitamina D sérica. Em todos objetivos propostos, a variável desfecho foi a má qualidade do sono. No primeiro objetivo, avaliou-se a qualidade do sono e sua associação com fatores sociodemográficos, condições de saúde e aspectos relacionados a pandemia da covid-19. No segundo objetivo, que foi avaliar a associação do consumo alimentar com a qualidade do sono, a variável exposição foi uma pontuação de ingestão de alimentos que considerou a frequência de consumo e a extensão e propósito do processamento de alimentos. A pontuação total variou de 0 (melhor) a 48 pontos (pior qualidade da alimentação), categorizados em quartis. Além disso, foi avaliado se os indivíduos substituíram seu almoço e/ou jantar por alimentos ultraprocessados por cinco, ou mais dias na semana. O terceiro objetivo foi avaliar a associação do comportamento sedentário isolado e em conjunto com a prática de atividade física na qualidade do sono. A variável exposição foi o comportamento sedentário, medido a partir do autorrelato do tempo total sentado em horas por dia, e o efeito da razão entre o tempo gasto em atividade física no lazer moderada a vigorosa pelo tempo em comportamento sedentário. Indivíduos com nove horas ou mais de tempo total sentado foram classificados com comportamento sedentário elevado. E o último objetivo foi 5 avaliar a associação entre a vitamina D com a qualidade do sono, estratificado pela exposição a luz solar diária. A vitamina D (25(OH)D) foi determinada por eletroquimioluminescência indireta, e classificada como deficiência, valores de 25(OH)D < 20 ng/mL numa população saudável e 25(OH)D < 30 ng/mL para grupos em risco de deficiência de vitamina D (idade ≥ 60 anos, indivíduos com obesidade, cor de pele parda ou preta, com câncer, diabetes ou doenças renais crônicas). A exposição a luz solar diária foi classificada como "insuficiente" quando menor que 30 minutos por dia. As associações foram estimadas a partir de análise logística univariada e multivariada. Gráficos acíclicos direcionados (DAG) foram elaborados para auxiliar na seleção de conjuntos mínimos e suficientes de variáveis de ajuste para confundimento a serem incluídas nos modelos multivariados, a partir do critério da porta de trás (backdoor). Resultados: Foram avaliados 1.762 indivíduos, 998 do município de Ouro Preto (56,6%) e 764 de Mariana (43,4%). Em relação às características sociodemográficas dos participantes do estudo, 51,9% eram do sexo feminino, 47,2% da faixa etária de 35 a 59 anos, 53,2% indivíduos solteiros, 67,9% pretos ou pardos, 31,2% tinham até 8 anos de estudo e 41,1% possuíam renda familiar de até 2 salários mínimos. O IQSP teve uma pontuação média de 6,32 pontos (IC95% 6,03-6,62) e a prevalência de má qualidade do sono (IQSP > 5) foi observada em 52,5% (IC95% 48,6-56,4) do total da amostra. Em relação ao primeiro objetivo, as variáveis associadas a má qualidade do sono foram: ter uma perda de peso de 5,0% (OR:1,66; IC95%: 1,01-2,76) ou ganho de peso de 5,0% (OR:1,90; IC95%: 1,08-3,34), ter sintomas da covid-19 (OR:1,94; IC95%: 1,25-3,01), ter sintomas de ansiedade (OR:2,22; IC95%: 1,20-4,14) e viver sozinho (OR:2,36; IC95%: 1,11-5,00). Quanto ao segundo objetivo, observou-se que indivíduos no quartil 3 e 4, caracterizados por maior consumo de alimentos ultraprocessados e menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados, tiveram maiores chances de má qualidade do sono (Q3=OR: 1,71; IC95%: 1,03-2,85; Q4=OR: 2,44; IC95%: 1,32-2,44) comparados aos indivíduos do primeiro quartil, caracterizados por maior consumo alimentos in natura/minimamente processados e menor consumo de alimentos ultraprocessados. Em relação ao comportamento sedentário (terceiro objetivo), na análise multivariada os indivíduos com comportamento sedentário de 9 horas ou mais por dia, tinham mais de chances de ter má qualidade do sono (OR: 1,81; IC95%: 1,10-2,97). E nos indivíduos com comportamento sedentário ≥ 9h, a prática de um minuto de atividade física moderada a vigorosa por hora de comportamento sedentário reduziu a chance de ter má qualidade do sono (OR: 0,83; IC95%: 0,70-0,96). Por fim, em relação ao quarto objetivo, encontramos que a prevalência de 6 deficiência de vitamina D foi de 32,2% (IC95%: 26,9-38,0), e na análise multivariada, a deficiência de vitamina D foi associada a má qualidade do sono apenas em indivíduos com exposição a luz solar insuficiente (< 30 minutos/dia) (OR: 2,08; IC95%: 1,16-3,72). Além disso, em indivíduos com exposição a luz solar insuficiente, cada aumento de 1 ng/mL nos níveis de vitamina D reduziu em 4,2% a chance de ter má qualidade de sono (OR: 0,96; IC95%: 0,93-0,99). Conclusão: Este estudo revelou que mais da metade dos indivíduos tinham má qualidade do sono durante a pandemia da covid-19, e que a perda ou ganho de peso, sintomas da covid-19, viver sozinho, ou ter sintomas de ansiedade foram associados a má qualidade do sono. Além disso, o maior consumo de alimentos ultraprocessados concomitantemente com menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados, o comportamento sedentário elevado e a deficiência de vitamina D em indivíduos que tinham exposição a luz solar insuficiente foram associados a má qualidade do sono. Dessa forma, este estudo fornece subsídios para a elucidação de alguns determinantes do sono, permitindo a formulação de políticas, programas e ações, apoiando a gestão em saúde e contribuindo para a promoção da qualidade do sono.Item Sedentary behavior is associated with poor sleep quality during the COVID-19 pandemic, and physical activity mitigates its adverse effects.(2023) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Moura, Samara Silva de; Miranda, Amanda Gonçalves; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Coelho, George Luiz Lins Machado; Meireles, Adriana LúciaBackground We aimed to evaluate the association of sedentary behavior (SB) and moderate to vigorous leisure-time physical activity (MVPA) with sleep quality during the COVID-19 pandemic. Methods Cross-sectional, population-based study in adults, conducted from October to December 2020 in the Iron Quadrangle region, Brazil. The outcome was sleep quality, evaluated with the Pittsburgh Sleep Quality Index. SB was assessed by self-report of total sitting time, before and during the pandemic. Individuals with ≥9 h of total sitting time were classified as SB. In addition, the ratio of time spent in MVPA to time in SB was analyzed. A contrasted directed acyclic graph (DAG) model was constructed to adjust logistic regression models. Results A total of 1629 individuals were evaluated, the prevalence of SB before the pandemic was 11.3% (95%CI: 8.6–14.8), and during the pandemic 15.2% (95%CI: 12.1–18.9). In multivariate analysis, the chance of poor sleep quality was 77% higher in subjects with SB≥9 h per day (OR: 1.77; 95% CI: 1.02–2.97). Furthermore, a one-hour increase in SB during the pandemic, increased the chance of poor sleep quality by 8% (OR: 1.08; 95%CI 1.01–1.15). In the analysis of the ratio of MVPA per SB in individuals with SB≥9 h, practicing 1 min of MVPA per hour of SB reduces the chance of poor sleep quality by 19% (OR: 0.84; 95%CI: 0.73–0.98). Conclusion SB during the pandemic was a factor associated with poor sleep quality, and the practice of MVPA can reduce the effects of SB.Item Self-rated health among urban adolescents : the roles of age, gender, and their associated factors.(2015) Meireles, Adriana Lúcia; Xavier, César Coelho; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Proietti, Fernando Augusto; Caiaffa, Waleska TeixeiraHealth status is often analyzed in population surveys. Self-rated health (SRH) is a singleitem summary measure of the perception of one’s health. In Brazil, studies on the SRH of adolescents remain scarce, especially those aiming to understand the domains that compose this construct. Therefore, the aim of this study is to determine the prevalence of poor SRH and its associated factors among 11- to 13-year-olds and 14- to 17-year-olds living in a large urban center in Brazil. This cross-sectional study was conducted using a household survey across Belo Horizonte that included 1,042 adolescents. Stratified logistic regression models were used for each age group to assess the associations between worse SRH and the following variables: socio-demographic, social and family support, lifestyles, psychological health, and anthropometry. Approximately 11% (95% CIs = 8.7–13.6) of the studied adolescents rated their health as poor, and SHR decreased with age among males and females. This trend was more pronounced among girls (from 6.9% among 11- to 13-yearold girls to 16.9% among 14- to 17-year-old girls) than boys (from 8.3% among 11- to 13- year-old boys to 11% among 14- to 17-year-old boys). Worse SRH was associated with family support (as assessed by the absence of parent-adolescent conversations; odds ratio [OR] = 3.5 among 11- to 13-year-olds), family structure (OR = 2.8 among 14- to 17-yearolds), and argument reporting (OR = 8.2 among 14- to 17-year-olds). Among older adolescents, the consumption of fruit fewer than five times per week (OR = 2.4), life dissatisfaction (OR = 2.8), underweight status (OR = 6.7), and overweight status (OR = 2.7) were associated with poor SRH. As adolescents age, their universe expands from their relationship with their parents to include more complex issues, such as their lifestyles and life satisfaction. Therefore, these results suggest the importance of evaluating SRH across adolescent age groups and demonstrate the influence of the family environment (in addition to other factors) on negative health assessments, particularly among 14- to 17-year-olds.Item Taxa de mortalidade por câncer infanto-juvenil e sua relação com a densidade de cultivo agrícola em Minas Gerais : um estudo ecológico.(2018) Rodrigues, Erica Costa; Meireles, Adriana Lúcia; Tavares, Ricardo; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Pessoa, Milene Cristine; Meireles, Adriana LúciaExistem evidencias científicas que a população rural residente em áreas próximas a determinadas culturas agrícolas está exposta a agrotóxicos derivados dessas culturas. Estudos demostram que exposição a agrotóxicos está relacionada ao desenvolvimento de câncer na infância, principalmente leucemias e câncer do sistema nervoso central. No Brasil os tipos de canceres mais comuns na infância são as leucemias, câncer do SNC e linfomas que representa a 1ª causa de morte por doenças na faixa etária de 1 a 19 anos. O objetivo do estudo foi descrever a taxa de óbitos por câncer na infância e adolescência e analisar a distribuição espacial da taxa em relação à densidade de área plantada das principais culturas agrícolas do estado de Minas Gerais no período de 2011 a 2015. Tratou-se de estudo ecológico em que os dados de câncer foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e os dados de área plantada foram obtidos por meio do levantamento da Produção Agrícola Municipal (IBGE). Esses dados foram analisados no software IBM SPSS Statistic 20 na fase descritiva. Para análise espacial exploratória utilizou-se os mapas temáticos e o Índice de Moran Global e Local para verificação de autocorrelação espacial, no software R version 64. 3.4.1 Nessa pesquisa observou-se que as mortes por leucemias, linfomas e câncer do sistema nervoso central e periférico representaram juntas 61,5% de todas as mortes por câncer infanto-juvenil no período 2011 a 2015. A taxa média de mortalidade ajustada por idade para esses tipos de câncer ao final do período foi de 22,71 óbitos por milhão em 2015. A sobreposição das duas variáveis evidenciou que a microrregião de Patrocínio e Ituiutaba (Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba), Campo Belo (Oeste de Minas), Manhuaçu (Zona da Mata) como regiões em que a convergência de dados da taxa média de mortalidade ajustada por idade por câncer infanto-juvenil e densidade de cultivo agrícola ocorreram no quintil mais alto. Mais estudos em nível individual são necessários para compreensão da hipótese levantada por esse estudo.Item The mediating role of sun exposure on the association between sedentary behavior and sleep quality : a population-based crosssectional study.(2023) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Moura, Samara Silva de; Miranda, Amanda Gonçalves; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Coelho, George Luiz Lins Machado; Meireles, Adriana Lúcia