Silva, Gisele Rodrigues daReis, Júlia Stephania dos2022-04-192022-04-192021REIS, Júlia Stephania dos. Nanopartículas constituídas de poli(ε-caprolactona) e butirato de sódio revestidas por quitosana: desenvolvimento, caracterização e estudos de tolerância ocular. 2021. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14871Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.No processo de angiogênese patológica, como nas doenças Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e Retinopatia Diabética (RD), o corpo perde sua capacidade de manter o equilíbrio dos mediadores angiogênicos, como por exemplo o fator de crescimento endotelial (VEGF), que pode ocasionar no aumento da permeabilidade vascular, comprometendo a integridade da retina, e gradualmente, a visão. Nesse sentido, compostos capazes de inibir ou retardar o crescimento anômalo de novos vasos sanguíneos é de grande interesse haja visto que não há muitas opções terapêuticas disponíveis para inibir a angiogênese. Para este propósito, o butirato de sódio (NaB), um ácido graxo de cadeira curta naturalmente produzido no cólon humano, poderia se tornar uma nova alternativa terapêutica, uma vez que é ele capaz de modular moléculas associadas a neovascularização. Entretanto, este princípio ativo deve ser inserido em formulações para ser veiculado. Portanto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver nanopartículas contendo NaB feitas de poli(εcaprolactona) (PCL), um polímero biodegradável e biocompatível, e revestido por quitosana (CS), um polissacarídeo capaz de modular a biodisponibilidade de fármacos, destinadas ao tratamento da neovascularização em doenças que acometem o segmento posterior do olho. As nanopartículas foram desenvolvidas por meio do delineamento fatorial 23 com réplicas no ponto central; caracterizadas e apresentaram diâmetro de 311 ± 3,10 nm, IPD de 0,208 ± 0,007, potencial zeta de +56,3 ± 2,62 mV e eficiência de encapsulação de 92,37%. A tolerância ocular foi avaliada por meio do teste da membrana corio-alantoide do embrião de galinha (teste HET-CAM) e as nanopartículas mostraram-se bem toleradas frente a CAM. Estes sistemas revestidos permitiram a viabilidade das células do epitélio pigmentar da retina (ARPE-19), após 48 horas de exposição. Em conclusão, as nanopartículas foram desenvolvidas, caracterizadas e mostraram-se bem toleradas frente à CAM e as células oculares. Sugere-se que estes sistemas possam ser utilizados para inibir a neovascularização em doenças como a DMRI e RD, as quais há um processo angiogênico patológico, e se tornarem uma nova alternativa terapêutica.pt-BRabertohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/NanopartículasNeovascularizaçãoRetinaQuitosanaButiratosNanopartículas constituídas de poli(ε-caprolactona) e butirato de sódio revestidas por quitosana : desenvolvimento, caracterização e estudos de tolerância ocular.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 14/04//2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.