Coelho, George Luiz Lins MachadoNascimento Neto, Raimundo Marques doBatista, Aline Priscila2015-12-112015-12-112015BATISTA, Aline Priscila. Hipovitaminose D associa-se a adiposidade visceral, níveis elevados de lipoproteína de baixa densidade e triglicérides em trabalhadores de turno alternante da microrregião dos Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil. 2015. 104 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2015http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5961Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.Introdução : O termo vitamina D compreende um grupo de moléculas secoesteroídes, atuando classicamente no metabolismo ósseo e na homeostase do cálcio. Seres humanos obtém a vitamina D pela fotoativação na pele através da exposição aos raios solares ultravioleta B e pela ingestão na dieta. O calcidiol [25(OH)D] é o marcador bioquímico que melhor reflete o status da vitamina D, e o metabólito ativo, o calcitriol [1,25-(OH)2D], é o que age como um hormônio esteroide. Estudos sugerem que exista uma forte associação de baixos níveis de vitamina D com a doença cardiovascular e com seus fatores de risco. A hipovitaminose D (25(OH)D < 30 ng/mL) é um recente problema de saúde pública, que vem atingindo diferentes populações. Objetivo: Investigar se a hipovitaminose D é um mecanismo adicional para explicar os distúrbios no perfil lipídico e excesso adiposidade abdominal apresentados por trabalhadores de turno alternante de uma mineradora da região dos Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil. Metodologia : Estudo transversal foi conduzido em uma amostra de 391 indivíduos adultos do sexo masculino, de 20 a 57 anos, em regime de turnos alternantes que apresentavam, pelo menos, um critério de risco para doenças cardiovasculares. Foram obtidas variáveis demográficas, comportamentais, clínicas, antropométricas e de composição corporal. Uma amostra de sangue foi obtida para dosagem de 25(OH)D, paratormônio molécula intacta, cálcio, fósforo, perfil lipídico, glicemia, insulinemia, proteína C reativa e adipocinas. Resultados: A média de idade dos 391 participantes do estudo foi de 36,1 ± 7,3. O percentual de hipovitaminose D e de dislipidemia foi de 73% e 74,2%, respectivamente. A gordura visceral em excesso se mostrou significativa no grupo hipovitaminose D, com OR de 2,3 (IC 95%: 1,3-4,0). Dislipidêmicos apresentaram níveis de 25(OH)D significativamente menor (OR = 2.7, IC95% = 1.6-4,3) do que os indivíduos com níveis normais de colesterol total e frações e triglicérides. Após ajuste por idade e sazonalidade, os níveis de vitamina D tiveram uma associação inversa significativa e dose dependente com lipoproteína de baixa densidade (OR: 5,9), triglicérides (OR: 2,4) e gordura visceral (OR: 2,3). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adiposidade visceral em excesso é um forte preditor da hipovitaminose D e associada a hipertriglicemia aumenta o risco de hipovitaminose D. Adicionalmente nossos resultados sugerem que a hipovitaminose D possa por sua vez ser um forte contribuinte para o fenótipo lipídico aterogênico da Síndrome Metabólica.pt-BRVitamina DGorduraTriglicéridesServiços de saude ocupacionalTrabalhadoresHipovitaminose D associa-se a adiposidade visceral, níveis elevados de lipoproteína de baixa densidade e triglicérides em trabalhadores de turno alternante da microrregião dos Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 10/12/2015 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.